terça-feira, 27 de maio de 2014

CONFIRA AS REGRAS DA FIFA PARA OS JOGOS DA COPA

Quem for assistir aos jogos da Copa do Mundo, que começa no dia 12 de junho, deve ficar atento a uma série de regras de conduta impostas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa).

Mané Garrincha é aprovado em teste no último evento antes da Copa(Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Torcedor é revistado antes de entrar no Estádio Mané Garrincha, em Brasília Fabio Rodrigues Pozzebom/Arquivo Agência Brasil

Antes de entrar nos estádios, o torcedor vai passar por uma revista, para impedir a entrada de armas, garrafas, copos, jarras, latas ou caixas térmicas. Comida e bebida de qualquer tipo só podem ser compradas dentro do estádio e não será permitido fumar em todas as áreas. A série de regras de conduta da Fifa para o torcedor da Copa pode ser consultada na internet.

De acordo com a Fifa, o torcedor só entrará no estádio com ingressos adquiridos por meio de canais oficiais. Qualquer ingresso obtido por outro meio, com cambistas ou por leilões de internet, por exemplo, será automaticamente considerado nulo e inválido.

Além do ingresso serão cobrados, se solicitados, documentos de identidade, carteirinha de estudante e atestado médico – no caso de pessoas com deficiência, para comprovar o direito ao benefício. O ingresso deve ter sido emitido no nome da pessoa que vai assistir ao jogo.

Também é proibido levar materiais que apoiem causas racistas ou xenófobas, cartazes ou bandeiras maiores do que 2 metros por 1,5 metro, latas de spray de gás, substâncias corrosivas, inflamáveis, tintas, escadas, bancos ou cadeiras dobráveis. O torcedor também não poderá entrar nas arenas com  fogos de artifício, sinalizadores, bombas, megafones.

Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Estádio Nacional Mané Garrincha Marcello CasalJr./Arquivo Agência Brasil

Nas arenas, será proibida a entrada com qualquer instrumento que produza volume excessivo, tais como megafones, sirenes, vuvuzelas e, inclusive, a caxirola –  apresentada pelo músico baiano Carlinhos Brown como uma espécie de “vuvuzela” brasileira e que contou com o apoio do governo federal.

Também é proibida a entrada com sacolas grandes, mochilas, malas e bolsas esportivas. Grandes quantidades de papel e de pó, como farinha e substâncias similares, também estão na mira da Fifa.

A federação recomenda que os torcedores fiquem atentos ao assento indicado no ingresso, pois não poderão trocar de lugar, nem ficar de pé nas cadeiras. Não serão tolerados xingamentos racistas, xenofóbicos ou que estimulem qualquer tipo de discriminação. Promover mensagem política, ideológica ou de qualquer causa de caridade também é proibido.

Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil

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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Ouro Preto não tem teatro, mas tem “atores” dignos de Hollywood no executivo municipal

Mal assentou-se de volta a cadeira do executivo, após ficar afastado por exatos 69 dias, tendo se licenciado por razões pessoais, o prefeito de Ouro Preto do Oeste, Alex Testoni (PSD), retornou ao cargo envolto a uma meia dúzias de novos requerimentos que agitaram a mesa de prootocolos do Ministério Público do município, coincidindo com sua retomada ao cargo.

Informações precisas, dão conta inclusive de que uma “vigília” de boas vindas teria sido montada à frente da prefeitura, para acompanhar de perto a movimentada reaparição do prefeito e seus assessores mais fiéis.

Para prefeita interina que saiu, Joselita Araújo (PMDB), muito pouco restou para realizar durante estes últimos 60 dias de inércia à frente do cargo, a mesma ficou totalmente inviabilizada de todas as formas por diversos setores da administração m unicipal, que não permitiam que a mesma mocesse uma palha em favor de seu mandato provisório.

Impedida de atuar de forma eficiente, informações internas de funcionários, relatam que o setor de obras e pavimentação foi o que mais ficou engessado, por ordem direta do prefeito, tendo também setores fundamentais como a educação, saúde e segurança suas manutenções altamente comprometidas, registrando um aumento do índice de arrombamentos a residências e assaltos a população em torno de toda região.

Para justificar a sua volta, o prefeito promoveu um verdadeiro espetáculo de populismo protagonizado nas dependências da Câmara Municipal, um dia após o incontrooverso arquivamento de uma denúncia levantada pelo vereador petista Dr. Deraldo, em que pedia a abertura de uma CPI contra o prefeito.

Na sessão de votação, apenas 3 dos 9 vereadores apoiaram a sustenção da abertura da CPI, entre eles seu autor, que foram atropelados pelos seus pares que nem sequer discutiram a propoositura.

Já no dia da retomada, também na Câmara municipal, um pequena multidão de pessoas que nunca se viu nas sessões ordinárias, algumas pertencentes ao quadro de funcionários das empresas da família do prefeito e outra metade de funcionários comissionados na prefeitura, compareceram com faixas, palmas e gritos de apoio que se fossem mais ensaiados seriam imediatamente convidados a participar do Domingão do Faustão com cachê garantido por uma temporada.

Para cada 10 palavras pronunciadas uma salva de palmas era oferecida, a quem chegasse ao “evento” e fosse de fora da cidade pensaria com certeza que algum episódio da novela “O Bem Amado” estava sendo gravada naquele recinto, até mesmo o personagem principal, mereceu ter seus 15 minutos de fama reconhecidos pela Academia em detrimento de um Oscar de melhor ator.

Com ameaças constantes de desandar o discurso e desaguar em choro, o “Odorico Paraguassú” de Ouro Preto do Oeste, pedia a todo instânte que o povo lhe poupasse de tanta emoção, tendo até mesmo se utilizado de um versículo bíblico para alfinetar seus adversários que, segundo ele, são “forças do mal” que perseguem a ele e sua família em sua luta incessante pela salvação messianica de sua cidade a quem o próprio Deus lhe encomendou. Dorme com essa…

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Momentos decisivos para a revelação do maior escândalo político e econômico que "nunca houve antes na história desde país"

Recebi esta informação de um advogado de minha extrema confiança, o qual tem profunda relação com setores investigatórios do governo federal.

Qualquer semelhança com as denuncias apresentadas todos os dias na internet não são mera coincidência, sabe-se que tão logo o PT perca o governo uma grande força tarefa deverá apresentar tais provas como forma de confirmar aquilo que milhares de membros do judiciário e das hostes policiais já sabem, mas, tem medo de sofrerem perseguição e penalizações sumárias.

PF ameaça investigar patrimônio de US$ 4,77 bilhões de pessoa muito próxima a Lula da Silva

Uma das cinco “tendências” na Polícia Federal é armar uma desagradável surpresa para uma pessoa muito próxima do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos próximos meses. A equipe de um delegado pertencente a uma banda anti-governista da PF, com atuação consistente em combate à corrupção e lavagem de dinheiro, ameaça abrir um procedimento investigatório, que pode ocorrer até mesmo antes do final do ano, encerrada as apurações das urnas, para acompanhar suspeitas de crimes na evolução patrimonial incompatível com a renda declarada à Receita Federal pelo personagem ligadíssimo a Lula. A fortuna familiar do investigável é estimada em US$ 4 bilhões 770 milhões de dólares.
Lesão Capital
O patrimônio é impressionante - Usando “laranjas” (familiares, amigos pessoais e empresários parceiros), o alvo da PF é, ocultamente, um dos maiores pecuaristas do Brasil. Em três fazendas – em São José do Rio Preto e Botucatu (SP) e no Mato Grosso, em sociedade com um famoso cantor romântico) , o investigável cuida de 4 milhões e 800 mil cabeças de gado. Também ostenta dois jatos (cada um avaliado em US$ 8 milhões). As aeronaves operaram em nome de empreiteiras amigas, para chamar menos a atenção, como se isso fosse possível, pelas tantas viagens que faz pelo Brasil e para paraísos fiscais, principalmente o Panamá.
O próspero negociante, em que a PF está de olho, tem participações em seis grandes hotéis (três no Distrito Federal, dois em Recife e um resort na Bahia). O agora alvo da PF – e provavelmente da Receita e da Justiça Federal – fez muitos investimentos em imóveis, o que chama a atenção e acaba facilmente rastreado. Tem um prédio avaliado em US$ 12 milhões e um terreno gigantesco, em áreas valorizadas na Zona Sul de São Paulo. Empenhou muita grana na construção de lucrativos mini-shoppings, onde fatura alto com aluguéis. Também injetou dinheiro em uma incorporadora e numa empreiteira que atua na região do Grande ABC.
Em tempos de problemas na Petrobras, chama atenção que o investigável seja detentos de lotes de 650 mil ações preferenciais da estatal de economia mista – em baixa no mercado. Além de muitas ações da Vale e Usiminas, o investidor também tem 10% de participação em uma grande companhia aérea e 20% de uma poderosa empresa de telecomunicações. Também tem ações de um grande grupo universitário em São Paulo, e uma lucrativa participação na Ambev. Em função da criação bovina, é acionista minoritário de vários frigoríficos.
O empreendedor pródigo, conseguiu uma representação para negociar jatos da Embraer na França, no Canadá e nos EUA. Além das aplicações na hotelaria nacional, junto com outro brasileiro, controla um hotel na França. Para facilitar os negócios, tem um apartamento em seu nome em Paris, a partir de onde opera suas contas correntes na Europa. O empresário brasileiro transita facilmente pela Itália, onde tem cidadania. Em sociedade com os Irmãos Castro, recebe dividendos, em dólares, de hotéis em Cuba. Sempre que pode, viaja para lá junto com Lula.
No rastro da Operação "Lava Jato", o estouro deste escândalo, caso realmente se confirme, tende a superar, em impacto político negativo para o PT, o Mensalão (que rendeu condenações para apenas 24 dos 40 denunciados, sendo 13 milagrosamente absolvidos, poupando, principalmente, Lula da Silva). Também deve causar mais estrago que outras broncas que também chegaram próximas, mas ainda não afetaram Lula, como a Operação "Porto Seguro" – que rende um processo, que corre em estranho sigilo, contra a ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa Noronha, amiga a apadrinhada e ex-assessora de confiança do ex-Presidente.
As cúpulas do PSDB e DEM sabem de quem é o alvo da provável investigação que vai abalar o corrupto modelo "Capito-comunista" da República Sindicalista do Brasil. A eleição presidencial deste ano promete ser um abatedouro de políticos – principalmente do lado governista da pocilga. Existem dossiês em profusão para alimentar a guerra suja pela sucessão de Dilma Rousseff. A ordem, dos investidores de fora, que gastaram centenas de milhares de dólares em espionagem, é destronar o PT do Palácio do Planalto.
No marketing policial, a ação programada para ser deflagrada a qualquer momento pode ser batizada de “Operação Famíglia” – numa alusão direta a como a máfia italiana costuma ser conhecida, além do termo “Cosa Nostra”. Grandes lobistas de Brasília já comentavam, na noite de ontem, do alto risco político desta operação. 
O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, comandado pelo General de Exército José Elito, já sabe deste risco explosivo. A Presidenta Dilma e o "Presidentro" Lula, meio brigados por causa das confusões na Petrobras, também sabem do perigo à vista. A petralhada está mais aloprada que nunca.

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: