domingo, 27 de fevereiro de 2011

O que fazer com os "assassinos" de Cristal?

Em sua primeira fala, após ocorrer o acidente com a sua filha a mãe de Cristal, disse que se sentia "um lixo", a menina que foi retirada do fundo do Rio Morto, no Estado de Rio de Janeiro, após sofrer um violento acidente na companhia de um cidadão visivelmente alcolizado que dirigia em alta velocidade na contra mão.

Moacir, o motorista irresponsável fez de tudo após o acidente para se passar de vítima como se merecesse ser tratado como um inocente, além de gritar e esbravejar contra os policiais, bombeiros e a imprensa que conseguiu registrar todos os fatos.





A pequena  e indefesa Cristal, que por ironia do destino recebeu o nome de uma das cervejas mais vendidas do país, não resistiu as sequelas dos vinte e poucos minutos submersa em águas profundas e escuras de um rio que para dramatizar ainda mais a história trás o nome da morte.

O pai da menina que até um mês atrás não a aceitava como filha, pois recusou-se a registrá-la e foi obrigado a se submeter à um exame de DNA para que a menina tivesse o direito ao recebimento de uma mísera pensão alimentícia.

Se ficarmos por aqui, e deixarmos de fora os tios, avós, amigos e conhecidos que assistiram as últimas vinte e quatro horas de vida da pequena Cristal, já teriamos elementos suficientes para elencar pelo menos três responsáveis diretos pela morte de mais um menor de idade, como muitos que vem morrendo dia após dia, como ovelhas para um matadouro imoladas pela degradante cultura de associar o alcoolismo a um estado de êxtase, felicidade e prosperidade social.

Nas novelas das quatro grande emissoras de televisão, nas revistas, nos jornais, na internet e nas rádios o que se prega é a vida irresponsável e promíscua que qualquer um pode obter ao abrir um pequena latinha de cerveja, a falsa impressão de que a indústria do alcoolismo tenta passar de que se preocupa ou a população ou que concorda com que a mesma deva ser conscientizada é visível nos espaços de tempo dedicados ao comercial e ao inexpressível alerta ao final de uma propaganda que tem fortes fatores hipnóticos.

Por fim,  temos que nos questionar do por que nos calamos e fingimos não ver o tamanho do mal que estamos submetendo diariamente as nossas crianças ao concordar com essa política eonômica que condiciona subliminarmente a opinião pública através da massacrante poder da mídia.

Sinceramente, acho que não temos direito algum de ficarmos indignados com a mãe, o motorista ou o pai da desprotegida Cristal, pois ao longo da sua curta vida, nenhum de nós fizemos qualquer coisa para evitar ou impedir que ela fosse jogada no mais negro e profundo oceano da nossa inconsequente e incoveniente cumplicidade.

Quem são os verdadeiros responsáveis por essas mortes?

Morreu a menina Cristal vitima do acidente com motorista bêbado


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Após lutar por dois dias a menina não resistiu e veio a falecer.
No velório, parentes e amigos manifetstaram a sua dor e revolta pelas circunstâncias da tragédia.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Para Confúcio, se Obama vier a Rondônia será o início de uma Nova Era ao planeta terra

Conforme o segundo portal de comunicação oficial do governo de Rondônia (DECOM):

"Além de contemplar fatos marcantes, que ligam o Estado à nação norte-americana, a visita de Obama à Rondônia significaria ainda o início de uma nova era nas relações institucionais do estado".
 Ao descrever a histórica visita do presidente americano Theodore Rossevelt a Rondônia em 1913, que naquela época fez uma parada na região amazônica para contemplar a saga dos pioneiros que faziam brotar no coração da selva uma estrada de ferro financiada por investidores daquele país e de quebra teve que prestigiar a não menos histórica figura do Marechal Cândido Rondon, o departamento de comunicação do governo do Estado viaja no tempo e na maionese ao acreditar que um mero convite diplomático conseguirá atrair a presença do atual presidente da nação norte americana.

Mas, para não ficar na saudade, a equipe do blog fez a questão de emitir uma reprodução de como seria a marcante visita do homem mais poderoso do planeta terra aqui nas terras de Rondon onde emanam hidroelétricas, ongs e políticos sensacionalistas.

Barack Obama: 44º Presidente dos EUA

Barack Hussein Obama II, nascido em 4 de agosto de 1961, é o 44 presidente eleito dos Estados Unidos da América. A ilustração que mostra a caricatura da sequência de presidentes é de patrickmoberg.com.


Protógenes vai se casar com neta de banqueiro

Famoso por prender o banqueiro Daniel Dantas, deputado do PC do B teme repercussão de romance. "É a união da rainha com o plebeu."

 O delegado e deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), chefe da Operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, deve ser casar com Roberta Luchsinger, grávida de gêmeos, herdeira do banco Credit Suisse. Ela é neta do banqueiro Peter Paul Arnold Luchsinger, que já teria abençoado a união. Em processo de separação de sua primeira mulher, Queiroz conheceu a noiva durante sua campanha eleitoral.

Secretário do PSDB propõe que alunos aprendam pôquer nas escolas

FONTE: Isto é
“O secretário municipal de Esportes e Lazer de São Paulo, Walter Feldman, defende a tese de que as escolas deveriam incluir aulas de jogo de pôquer em seus currículos como “esporte que desenvolve a habilidade mental”. Disse ele no evento Latin American Poker Tour, em São Paulo: “Imaginem quantos atletas profissionais de pôquer não poderiam aparecer por aqui.”

PERGUNTA DO BLOG:
Você concorda com a posição do Secretário? O pôquer é um bom jogo para trabalhar com alunos em sala de aula?

VISÃO DOS LEITORES
 
Por Adriana
Caro DB, o pôquer na sua essência é um jogo de estratégia, que trabalha a inteligência emocional, e com o raciocínio rápido dos jogadores. Dentro do linux educacional que é um programa desenvolvido pelo MEC, com cunho educacional, encontramos o pôquer instaldo, se o próprio MEC coloca o jogo no seu programa e por que ele pode ser aproveitado de forma pedagógica.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Quem quer ser um jornalista?

Segundo o Supremo Tribunal Federal, qualquer um, não é? Pois bem!

O jornalista da BBC Assad El Sawey afirmou ter sido espancado com barras de aço pela polícia secreta egípcia ao cobrir uma manifestação que reuniu cerca de 15 mil pessoas no Cairo, no Egito.
Ele disse que policiais à paisana o detiveram mesmo depois de ele ter se identificado como repórter. 
"Quando me prenderam, começaram a me bater com barras de aço, do tipo que se usa aqui para abater animais", afirmou.

O repórter, que sofreu ferimentos na cabeça, disse ainda ter sido alvo de pancadas com cassetetes elétricos.
"Um grande número de jornalistas estrangeiros estava lá e todos foram levados em boleias de caminhão." Viu como é fácil ser jornalista? 
Imaginem se um tal profissional tivesse uns trocentos processos nas costas movidos pelo Hosnir Mubarak?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Aos babacas de plantão

Sempre tem e sempre terá uns babacas de plantão tentando intimidar e ameaçar covardemente a imprensa, mas para nós jornalista, tomamos tais ameaças como um termômetro de que nossas atitudes e atividades estão no caminho certo da decência e da moralidade verdadeira.

Quando quiserem enviar alguma ameaça ou manifestar a suas frustrações de babaca a serviço de pessoas inescrupulosas, ao menos se dê a dignidade de colocar pelo menos um nome de guerra ou apelido para podermos esculachá-los melhor.

No mais, sigo confiante em meu Deus, e sei que posso andar tranquilamente pelas ruas sem me preocupar com a justiça divina e social de meu país, porém  vocês, os babacas de plantão, tem que sempre dar benção como escravos aos seus famijerados propiretários.

Outra coisa, quem arrota é por que tem comida nos estômago, e não é para os cachorros adestrados que comem os farelos que caem da mesa dos seus donos, por tanto se não tiver o que dizer, fique em silêncio que sua média com o seu dono vai ficar mais alta, babaca.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Estamos de volta aos braços de Ouro Preto do Oeste

Fico muito feliz em estar novamente em contato com o muitos amigos e leitores, através do OPORTALRO.COM, amigos esses que nos conhecem dos dias de luta e de muito mais alegria dos que desprazeres nesta cidade que adotamos como a nossa segunda cidade natal.

Ouro Preto é de todos nós, e não de um grupo financeiro que gosta que digam ser eles os donos da cidade, e essa sempre foi a a minha grande luta, dar voz aos que se sentem silenciados pela opressão de barões do poder e forças ocultas que nada mais são do que ervas daninhas a serem arrancadas pelas mãos do Criador assim que a justiça divina dicida agir.

Ouro Preto é o berço político, social e democrático deste indecifrável Estado, e por isso mesmo não poderia deixar de ser tão disputada como é, as suas muitas histórias se confundem com a vida de cada morador de Rondônia, onde todos sabem, assim como eu, que não se pode contar a história de Rondônia sem incluir os intrigantes fatos que ocorrem até hoje em Ouro Preto do Oeste.

Ouro Preto das festa apoteóticas, Ouro Preto das cavalgadas, Ouro Preto  da praça mais linda do Brasil, Ouro Preto dos crimes insolúveis, Ouro Preto com seus morros vigiando a sua história, Ouro Preto celeiro da bacia leiteira que até bem pouco tempo amamentou gerações de rondonienses e, por fim, Ouro Preto que infelizmente ainda não saiu da ditadura, uso de todo seu poder para silenciar a imprensa e quando não consegue mata seus jornalistas (José Carlos Mesquita - In Memorian).
Por favor, não me interpretem mal, a minha intenção é destacar os pontos positivos e também os negativos desta amada cidade, que apesar de suas mazelas nunca sai deo coroção de quem a conhece.

Em Ouro Preto nasceu minha filha, e isso fortaleceu ainda mais o meu apego a esta cidader, dei a ela o nome de Vitória Emanuela, que quer dizer "A vitória de Deus conosco", e inspirado nesta fé desejo um dia ainda ver Ouro Preto livre de seus problemas e principalmente dos causadores desses problemas.

Agradeço a oportunidade de voltar a falar com meus amigos ouropretenses através do OPORTALRO.COM, ao grande Amigo, Rodrigo (Guerreiro) Motta, a quem tive a honra de iniciá-lo do mundo da comunicação e que por isso mesmo tenho a certeza que saberá honrar os preciosos ensinamentos e aplicá-los durante a nossa ausência, isso mesmo ausência temporária, pois quem sabe muito em breve venhamos a reencontrar os velhos amigos e matar a saudade dessa gente tão amada.
Asta la vista Hermanos!!!

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: