quinta-feira, 31 de julho de 2008

Candidato a prefeito usa caminhão da própria empresa para fazer mudança de eleitor.

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No fim da noite de ontem a nossa equipe flagrou na esquina da Avenida dos Seringueiros,um caminhão marca Wolksvagem, modelo 13.150, com placa NCB 0309 de Ouro Preto do Oeste, de propriedade da empresa Dom Bosco – Shopping da Construção, da qual o deputado estadual Alex Testoni (PTN), e também candidato a prefeito no município tem participação societária na empresa.
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O flagrante foi registrado pelas nossas câmeras que também gravaram a conversa com os beneficiados pela mudança, que se negaram terminantemente a fornecer seus nomes, bem como a origem da procedência da mudança, alegando a princípio que seu caminhão particular estaria carregado para empresa, e por isso teve o caminhão da mesma emprestada para sua mudança.
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Durante a conversa a estória foi mudando a partir do momento que o cidadão tentava explicar as razões da utilização do caminhão, chegando a contradizer-se e dizer que o caminhão fretado já não era mais seu e sim de outro “rapaz”.

Durante a tentativa de entrevistar o cidadão o mesmo expressou uma enorme confusão na exposição dos fatos, demonstrando claramente o seu nervosismo diante das perguntas que eram apresentadas, chegando a apresentar ameaças e garantir que nunca conheceu o candidato Alex Testoni (PTN), apesar disso, o mesmo se desmentiu ao final da entrevista afirmando que, “eu moro aqui há 33 anos, eu sou fundador desta m... aqui e não preciso de político pra sobreviver... e que conhece o deputado desde quando nasceu...”

Tamanha foi o descontrole do cidadão que o mesmo, nem percebeu o adesivo aplicado a porta do caminhão que denunciava ainda mais a irregularidade eleitoral e tentou perseguir a nossa equipe e só foi contido coma chegada de um funcionário de nome Cleir, que trabalha na gerência do Posto Dom Bosco, que tentou desconversar para que o mesmo acalma-se.

Apesar de garantir que não estaria fazendo nada de errado pelo fato de estar usufruindo de um caminhão de uma empresa que não tem por hábito o transporte de mudanças domésticas e nem exerce a atividade de transportadora em sua relação de atividades, principalmente fora do horário regular de funcionamento comercial, o cidadão mostrava-se visivelmente transtornado com a presença de nossa reportagem.

Na tentativa de buscar saber sobre a realidade dos fatos por parte do candidato, ficamos sabendo que o mesmo encontrava-se em uma reunião aberta nas dependências da ACIOP (Associação Comercial e Industrial de Ouro Preto do Oeste), porém, antes mesmo que pudéssemos dirigir as nossas indagações para o candidato Alex Testoni (PTN) fomos literalmente impedidos de trabalhar, cercados e retirados a força do auditório por seus seguranças que e pelo próprio presidente da ACIOP, Zenildo Tavares, que também faz parte da equipe de coordenação do candidato Alex Testoni (PTN), o que no mínimo levanta um questionamento ético e moral para um dirigente de uma entidade comercial que se diz democrática, mas que expulsa pessoalmente a imprensa com palavrões, tentativa de destruir o equipamento de trabalho e ameaças, principalmente no que tange o estatuto da entidade, sabemos que a mesma não seria o local mais apropriado para reuniões secretas de grupos partidários, já que a proposta é a livre expressão da democracia, agravando-se ainda o fato de que o mesmo tem benefícios econômicos em seus serviços prestados pela sua empresa, tornando mais do que conveniente que o então presidente da ACIOP venha defender os interesses de seu candidato se possível chegando as vias de fato.

Conveniências a parte, ficou latente a evasão do candidato em tentar responder sobre o favorecimento de um eleitor pelo uso de um de seus caminhões para realizar a mudança de seus móveis pessoais, que não foram comprados em sua empresa, diga-se de passagem, e a manifestação reprovável de hostilidade contra a liberdade de imprensa por parte de sua assessoria e de seus “cães de guarda”, algo que não fica nem um pouco adequado para um presidente de uma entidade tão representativa como a ACIOP, que representa o direito de ir e vir de todos os cidadãos de bem de nossa sociedade que precisam sim ter acesso a todas as informações sobre os candidatos que disputam os cargos eletivos, para melhor poder escolher qual seja a opção menos danosa ao futuro de nossa cidade, aliás, um candidato que se vale de tanta blindagem é no mínimo alguém que não tem a menor intenção de se aproximar do povo que pode elegê-lo, será que é isso que o povo aprovará no dia 5 de Outubro.

domingo, 20 de julho de 2008

VÍCIOS DO PODER - Servidores de Rondônia questionam mudança no teto salarial criada por Alex Testoni.


CONSULTOR JURÍDICO
16/07/2008 - 07:52
A Confederação dos Servidores Públicos do Brasil está questionando, no Supremo Tribunal Federal, a Emenda à Constituição de Rondônia 55/07, que alterou o teto único do funcionalismo público naquele estado.

Na Ação Direta de Inconstitucionalidade, a Confederação alega que o dispositivo impugnado foi aprovado na Assembléia Legislativa de Rondônia sem que tivesse sido observado o número mínimo de um terço dos membros da casa parlamentar, o que afronta o artigo 60, inciso I, da Constituição Federal.

Para a Confederação, a norma é de reprodução obrigatória nas constituições estaduais. No texto da Constituição de Rondônia, não é diferente.

A Confederação também alega afronta ao artigo 1º, parágrafo único, da Constituição Federal, que determina: “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
Segundo a entidade, no documento de apresentação da proposta de EC, não foram identificados os signatários do texto.
Esse fato, segundo a entidade, vedou o controle popular dos atos de seus representantes.

Segundo a Confederação, a proposta de emenda constitucional que originou a EC 55 foi assinada apenas por seu autor, deputado estadual Alex Textoni (PTN), além de outros seis deputados, quando eram necessárias, no mínimo, oito assinaturas para completar um terço.

Além disso, sustenta que há divergência entre as assinaturas dos parlamentares e há a suspeita de que até não-deputados tenham assinado o documento.

A Confederação afirma que a votação da proposta ocorreu em dois turnos no mesmo dia com uma diferença de tempo de um minuto entre a primeira e a segunda votação, bem ao contrário do que refere o Regimento Interno do Senado Federal que, no título IX, Capítulo I, artigo 362, afirma que “o interstício entre o primeiro e o segundo turnos será de, no mínimo, cinco dias úteis”. A mesma regra deve ser obedecida nos Legislativos estaduais.

A Confederação observa que a jurisprudência do STF “é pacífica quanto ao fato de inexistir convalidação de vício de iniciativa, por se ter levado ao mundo jurídico a norma que, no seu nascituro, tinha seu projeto inicial maculado”.

Revista Consultor Jurídico

domingo, 6 de julho de 2008

sexta-feira, 20 de junho de 2008

ESSE É O CARA!

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Essa á mais uma prova de que pra quem quer trabalhar não existe tempo ruim, os vagabundos que me desculpem, sou do time do Aristeu.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Depois da Mulher Melância, O Homem Melância.

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Sabe aquela síndrome que atinge a todos os que desejam se manifestar perante os seus semelhantes? Ou seja, como já dizia aquele velho ditado, quer se aparecer? Coloque uma melância na cabeça...

Pois é, um amigo meu, aqui de Ouro Preto do Oeste levou essa idéia ao pé da letra, não que ele seja exibido ou doido por atenção, muito pelo contrário, é respeitado e muito querido em nossa sociedade, porém, algum "amigo da onça" colocou na cabeça do meu prezado amigo que o pitoresco acessório lhe caía bem e olha só no que deu.

Tá certo que em Ouro Preto do Oeste o não uso de capacetes está obrigando o policiamento a coibir severamente os que insistem em desobedecer as leis de trânsito, mas tenho certeza de que a polícia ficará sensibilizada com o excesso de originalidade do meu amigo e dará um prazo maior para ele adquirir um capacete menos pertubador da ordem pública, eu hein, se a moda pega, vai ter deputado por ai usando boné cheio de laranjas.
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PS:
(Brincadeiras a parte, apresento-lhes o Carlinhos, um amigo e irmão que respeito muito e que todos sabem da enorme idôneidade com que o mesmo conduz a sua vida juntamente com sua esposa Lucilene e seus dois filhos, Vitor e Bianca, fica aqui o meu abraço para esse cara que eu admiro muito e tenho grande apreço, mesmo quando ele está voando por ai com o seu frutífero capacete).

domingo, 18 de maio de 2008

Papagaio faz a obra, mas periquito é quem leva a fama...


Como é bom fazer cortesia com o boné dos outros, que o diga o deputado Alex Testoni (PTN), que anda espalhando no estado inteiro que vai trazer um curtume para Ouro Preto do Oeste e que tem até um papel assinado, como termo de compromisso, por parte dos proprietários da empresa que irá investir mais de 10 milhões de reais em nosso município,

Esquece-se o deputado esse tipo de tráfego de influência é tipificado como criminoso em nossa legislação eleitoral, fazendo com que o governador Ivo Cassol (Sem Partido), desse um puxão de orelhas daqueles, arrancando-lhe o microfone das mãos, durante a inauguração da fábrica da fábrica de calçados Altes, isso sem falar no fato de que os verdadeiros responsáveis pela vinda do curtume Nossa Senhora Aparecida foram a Câmara Municipal e o fio de bigode branco do prefeito Bráz Resende (PMDB).

Agora, pra acabar de arrebentar com os créditos de quem realmente merece, o deputado Alex Testoni (PTN), faz comboio pelo estado para divulgar pelas rádios o lançamento de um loteamento de 400 casas populares subsidiadas pela Caixa Econômica Federal a R$ 7.000,00 cada, mas a proposta é apresentada como se ele e o governador Ivo Cassol (Sem Partido), fossem os únicos pais da criança, está certo que ele se lembra, de vez em quando, de citar o nome do governo federal que é do PT, quase que murmurando.

A grande verdade é que, como é de seu costume nos carros do Programa “Luz Para Todos”, o qual está sendo conduzido pela empresa Dom Bosco,a anos pertencente ao conhecidíssimo Alex da Dom Bosco, o qual projeta amplamente esse nome das suas empresas e padrinho políticos, em pleno período eleitoral, acima do nome do governo federal, que entra com 2,8 milhões para a construção das casas, e mais 90 mil reais da Ceron, que também é autarquia federal, mas fica com a imagem ofuscada pelos holofotes sobre o governo estadual entra com apenas 400 mil, o que significa uma baba perto do montante de investimento.

Vamos aos números, só a senadora Fátima Cleide (PT) já atraiu sozinha para o município mais de 457 mil nos últimos 2 anos, através de esforços e viagens da executiva municipal nas pessoas do vereador Almir Barbosa (PT), da advogada Sônia Arrabal, Manoel Antônio Nobre (Balé).

E assim caminham os poderes em nosso estado, não que haja consonância, ou que eu defenda a partido A ou B, apenas chamo atenção para a forma depreciativa como são colocados de lado os devidos reconhecimentos do governo Lula, que mesmo com toda a dificuldade em manter sintonia com as cores partidárias, está sempre disponibilizando recursos expressivos para o benefício da maioria, mesmo tendo seu nome abafado em benefício de uma minoria politiqueira.


Dados extraídos da Controladoria Geral da União: (Basta pesquisar)
http://www.cgu.gov.br/convenios/index1.asp

É sempre assim, em tempos de eleição, ganha quem consegue esconder melhor a verdade por trás dos interesses próprios.

(VEJAM A MATÉRIA COMPLETA NO SITE GAZETA AMAZÔNICA).

Morre filho do governador do Distrito Federal.


Um dos filhos adotivos do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), morreu na manhã deste domingo (18) em um acidente de carro na DF-140, entre as cidades de São Sebastião (DF) e Unaí (MG), em frente ao condomínio Santa Mônica.

Marcelo Vicente Martins de Macenas, de 24 anos, que estudava para ser padre, capotou com o veículo. A polícia aguarda resultado da perícia para apontar as causas do acidente. Segundo Silvain Fonseca, diretor de fiscalização do Departamento de Trânsito do DF (Detran), "o motorista pode ter dormido ao volante enquanto dirigia, mas só a perícia pode apontar as causas do acidente".

O governador cancelou a agenda deste domingo e está em casa com a família. Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Saída de Marina reduz credibilidade ambiental do Brasil


A JUSTIÇA TARDA MAS NÃO FALHA!


Ainda fora do país para não exibir as marcas do último 3 Round em que seus advogados, pagos com dinheiro público, tombaram diante mais uma das suas causas perdidas a favor do deputado, o Sr. Alex Testoni provavelmente deve insistir mais uma vez, dessa vez ao Supremo, na petulante proposta de promover a Censura Prévia e a Lei da Mordaça à imprensa de Rondônia, em pleno século 21, demonstrando assim o enorme e amadorístico despreparo e falta de esclarecimento jurídico de sua equipe ante os princípios básicos do estado democrático de direito, conquistado a duras penas por cidadãos brasileiros, homens que não se acovardam de nada, que deram e dão as suas vidas para exorcisar de nossa política pessoas de caráter duvidosos que sempre insistiram em promover o monopólio da verdade através de manipulação de massas e ditaduras totalitaristas infelizmente investidas por força de mandatos eletivos.

Porém, o mesmo voto que elege um cidadão dessa estirpe à um mandato, é o voto que tem o direito de fiscalizar, cobrar, avaliar e criticar com rigor quando todas as palavras que foram ditas ao longo de uma campanha eleitoral sejam cumpridas e honradas pelo simples fato de terem sido pronunciadas.

Senão, ao nos conformarmos com as promessas descumpridas estaremos seria melhor que tivéssemos votado em branco ou nulo, pois a culpa seria única e exclusiva do eleito, que mesmo assim tem por obrigação assumida em seu juramento de posse o dever de zelar pelos interesses dos cidadãos rondonienses.

O povo, por sua vez, tem que estirpar a trava dos olhos de uma vez por todas, e entender que os políticos eleitos são na realidade apenas funcionários públicos, empregado do povo, escolhidos pelo povo, e pagos pelo dinheiro do povo, para trabalhar,gerenciar e prestar contas das demandas de capital que o estado arrecada, sem que essa obrigação seja distorçida ou mal interpretada por esses representantes.

É de doer o coração quando um cidadão rico e poderoso como o deputado Alex Testoni, que jamais vai conseguiu convencer ninguém que entrou na política por amor a Rondônia, a qual nunca foi colocada acima de seus interesses quando começou a vida sonegando impostos e endeusando o seu dinheiro, como ele mesmo declarou em gravações feitas em sua campanha, entra para a política e continua mantendo a postura de mega empresário a frente dos negócios, de nariz empinado que trata a todos, como serviçais, quando na realidade o empregado é o próprio que quer ser tratado como Rei.

Mas, assim como a democracia venceu a tirania, assim como a luz sempre vence as trevas, aos poucos o Brasil toma consciência que exemplos de autoritarismos reprováveis como esse, estão sendo extintos pela luz da ilustríssima Justiça Brasileira, que as vezes parece que vai cambalear, mas, levanta-se triunfante e pagina a Constituição Federal, com suas páginas banhadas com o sangue de heróis imortais, e as esfrega nas fuças de pessoas sem escrúpulos.

No mais, gostaria muito de pedir que as férias do deputado sejam as mais longas possíveis, e que se puder dê uma passadinha lá pela China, onde a censura e a mais sórdida expressão de repressão humana, política e social persistem em permanecer em pé, mesmo sabendo que os seus filhos mais preciosos já plantaram com suas vidas a semente da liberdade de consciência.

Ah sim, a tira colo leve também o senador Expedito Jr. que fez questão de tentar criar aquele projeto de lei nº 398/2007, mais uma idéia esdrúxula, absurda e retrógrada de querer antecipar uma condenação penal através de aparato policial, sem que a parte acusada se manifeste em ampla defesa de seus direitos.

Quem sabe lá vocês serão recebidos como mensageiros celestes.

Eu hein, nem aqui e nem na China !!!


quarta-feira, 14 de maio de 2008

MORAES: SOBRENOME DE MORAL


Cara, eu nem me toquei que o sobrenome do Roberto Kuppê era Moraes, fiquei muito lisjongeado por ter mais um primo etimológico, o que só vem confirmar a boa fama das famílias com sobrenome Moraes.

Um pouco confesso que foi por pura distração mental, pois deveria ter desconfiado pelo nome dado ao seu Instituto Matheus Moraes, em homenagem ao irmão já falecido.

O mais apreciável no caráter deste colega de profissão é que conforme testemunhos e a própria conduta perante a sociedade, o dinheiro não o influenciou a ponto de esquecer as suas origens e principalmente em realizar os sonhos de menino sofrido que tanto aprendeu com os exemplos da vida pobre que ficou no passado.
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Na lotérica de Ouro Preto a história do jornalista de rondônia que ficou milionário é contada em um mural que serve de esperança para todos os rondonienses apostadores daquele município e que sonham com um futuro melhor, uma tosca homenagem ao filho desta terra que teve a coragem de revelar a sua cara após ter o prêmio máximo de uma loteria e que principalmente nunca abriu mão de se orgulhar por ter nascido aqui.

Mas, para os poucos que tem acesso a saber sobre a origem do sobrenome Moraes, que muito tem haver com a história do nosso país, relacionando com o imigrantes oriundos da europa dos século 19, vai aqui uma parte dessa história ao longo dos séculos:

Origem
A origem do sobrenome é controversa. Há estudos de genealogia e onomástica ligando sua origem à localidade de Morais (Trás-os-Montes, Portugal), enquanto outros o ligam à localidade de Morales, na Espanha. Para estes últimos, trata-se de um sobrenome que encontra sua origem nos visigodos, que por sua vez advêm dos povos godos.

Grafia
De acordo com a norma ortográfica vigente a grafia corre(c)ta é Morais, todavia no Brasil a forma antiga e Moraes é bastante freqüente. Em espanhol, utiliza-se a forma Morales, havendo dúvida quanto à origem comum do sobrenome nos dois idiomas.

Significado
Em ambos os casos, as hipóteses apontam para a designação da localidade de origem do portador do sobrenome. Por sua vez, a origem do nome da localidade proviria do nome da árvore amoreira.
HISTÓRICO: DESCENDENTES DA FAMÍLIA MORAES PROVENIENTES DE PORTUGAL E ESPANHA
Danny Bueno De Moraes.

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: