quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Ata documentada é a prova inconteste de que governo se omite de assumir erro na mudança da Praça de pedágio

O documento, obtido com exclusividade pela nossa redação, assinado por todas as autoridades e representantes do governo estadual foi elaborado e documento minutos após a realização da audiência pública ocorrida em Alta Floresta.

Durante todo o processo de discussão sobre a nova localização da Praça de pedágio a ser construída no município de Alta Floresta, o governo do Estado tratou de se esquivar da responsabilidade e de dar uma solução ao erro grosseiro, causado após a audiência pública.

O parágrafo “Questionamentos”, na página 07, do documento produzido pelo Estado de Mato Grosso, intitulado Ata da Audiência 001/2019, Processo 448361/2017,  assinada pelo Secretário Adjunto de Engenharia da Secretaria de Estado de Infra-Estrutura – SINFRA, Sr. Rogério Ribeiro Árias, no item 04, se encontra de forma inquestionável que a resposta a pergunta do vereador Demilson Siqueira, quanto a localização exata da obra na MT 208:

“A praça de pedágio será instalada a 23 Km de alta floresta para não penalizar os moradores que residem próximo ao município de Alta Floresta”.

O governo estadual alega apenas que o contrato teria sido firmado com o governo anterior (Pedro Taques), e que por isso só poderia fazer algo dentro das possibilidades jurídicas e contratuais, “o que eu puder fazer eu vou fazer.. eu não vou fazer o que eu não puder fazer”, foi exatamente o que disse o secretário estadual de Infra-Estrutura, Marcelo de Oliveira, que ao ser cobrado sobre a possibilidade da mudança, se limitou apenas a dizer apenas isso, sem manifestar maior interesse pela causa dos produtores que o questionavam.

A mesma coisa foi demonstrada pelo vice-governador, Otaviano Pivetta, que segundo deputado Romoaldo Junior, é o responsável pelo setor de transporte no Estado, dentro do governo Mauro Mendes, ao se ver rodeado por jornalistas que esperavam uma resposta contundente na forma de uma solução viável para a questão e só ouviram promessas evasivas, e como bom político, se reservou ao direito de sair rapidamente do cerco da imprensa, mas, não sem antes usar dos velhos jargões de que tudo seria resolvido, “na semana que vem”, para o bem maior do povo de Alta Floresta, depois disto nunca mais mandou recado. 

Pois bem, na política, assim como na vida pessoal, a regra da obrigatoriedade de se cumprir os compromissos assumidos, ainda mais se for em público é uma questão de demonstrar seriedade, honestidade e honrar a própria calça que veste, pra isso existe até um velho ditado político que diz: “casou-se com a viúva, assuma os filhos”.

É claro que o próprio governo pode fazer uso desta frase e tentar se defender alegando que nesse caso o que resta a fazer é cumprir o contrato estabelecido entre a empresa e o governo anterior, lavaria suas mãos e empurraria a culpa pra cima daqueles que o antecederam, porém, ao fazer isso estaria assinando seu atestado de total incompetência administrava e governamental.

Pois bem, se foi o governo quem errou, não importa a sigla partidária a que este pertença, após estabelecer a distância acordada com o povo, em audiência pública legitimada, filmada, fotografada, documentada, assinada e sacramentada, tendo em mãos o tempo todo esse documento para balizar suas contratações, por que é que pratica a omissão de reconhecer que errou, e que seu erro sacrificará aqueles que simplesmente acreditam estar sendo governados por pessoas de bem?

Enquanto isso, a empresa se aproveita da omissão tácita do governo estadual e usa de artimanhas para empurrar os moradores do município com conversas fiadas, como a exemplo do início das obras na MT 208, que foi flagrado por um grupo de moradores que teve que impedir o avanço das máquinas colocando os veículos e a própria vida em risco, barrando as atividades dos funcionários que insistiam em continuar.

Como justificativa a empresa para o início das obras no local errado, segundo a audiência pública, a empresa simplesmente declarou em tom de anedota que houve uma “falha de comunicação”. 

Na sequência, agora já em tom de total desrespeito e visível deboche da cara dos moradores, agendou uma reunião com mais de 15 dias antecedência para definir de uma vez aonde será construída a Praça de pedágio, e na véspera do compromisso desmarcou alegando problemas de saúde de terceiros.

Ou seja, percebe-se que tanto a empresa, quanto o governo do Estado de Mato Grosso está brincando com a cara da população e com isso provocando uma situação de extrema instabilidade emocional, política e social na região norte.

Agora a pergunta que se faz e será que há ainda alguma centelha de boa fé por parte do governo, que seria sim nesse caso, o maior e único responsável pelo erro cometido em provar para a população de Alta Floresta e toda região norte de Mato Grosso, que votou expressivamente nesta legenda nas últimas eleições, para reconhecer  suas responsabilidades e corrigir aquilo deve ser corrigido?

VEJA A ÍNTEGRA DA ATA ASSINADA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA REALIZADA EM ALTA FLORESTA:

(Na página 7, está o trecho aonde o representante do Estado confirma a localização exata da obra).

1ª ATA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA ALTA FLORESTA

VÍDEO DAS PROMESSAS VAZIAS DIRIGIDAS PELO VICE GOVERNADOR A POPULAÇÃO:

VÍDEO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA REALIZADA EM 2017 EM ALTA FLORESTA:

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Ata documentada é a prova inconteste de que governo se omite de assumir erro na mudança da Praça de pedágio

O documento, obtido com exclusividade pela nossa redação, assinado por todas as autoridades e representantes do governo estadual foi elaborado e documento minutos após a realização da audiência pública ocorrida em Alta Floresta.

Durante todo o processo de discussão sobre a nova localização da Praça de pedágio a ser construída no município de Alta Floresta, o governo do Estado tratou de se esquivar da responsabilidade e de dar uma solução ao erro grosseiro, causado após a audiência pública.

O parágrafo “Questionamentos”, na página 07, do documento produzido pelo Estado de Mato Grosso, intitulado Ata da Audiência 001/2019, Processo 448361/2017,  assinada pelo Secretário Adjunto de Engenharia da Secretaria de Estado de Infra-Estrutura – SINFRA, Sr. Rogério Ribeiro Árias, no item 04, se encontra de forma inquestionável que a resposta a pergunta do vereador Demilson Siqueira, quanto a localização exata da obra na MT 208:

“A praça de pedágio será instalada a 23 Km de alta floresta para não penalizar os moradores que residem próximo ao município de Alta Floresta”.

O governo estadual alega apenas que o contrato teria sido firmado com o governo anterior (Pedro Taques), e que por isso só poderia fazer algo dentro das possibilidades jurídicas e contratuais, “o que eu puder fazer eu vou fazer.. eu não vou fazer o que eu não puder fazer”, foi exatamente o que disse o secretário estadual de Infra-Estrutura, Marcelo de Oliveira, que ao ser cobrado sobre a possibilidade da mudança, se limitou apenas a dizer apenas isso, sem manifestar maior interesse pela causa dos produtores que o questionavam.

A mesma coisa foi demonstrada pelo vice-governador, Otaviano Pivetta, que segundo deputado Romoaldo Junior, é o responsável pelo setor de transporte no Estado, dentro do governo Mauro Mendes, ao se ver rodeado por jornalistas que esperavam uma resposta contundente na forma de uma solução viável para a questão e só ouviram promessas evasivas, e como bom político, se reservou ao direito de sair rapidamente do cerco da imprensa, mas, não sem antes usar dos velhos jargões de que tudo seria resolvido, “na semana que vem”, para o bem maior do povo de Alta Floresta, depois disto nunca mais mandou recado. 

Pois bem, na política, assim como na vida pessoal, a regra da obrigatoriedade de se cumprir os compromissos assumidos, ainda mais se for em público é uma questão de demonstrar seriedade, honestidade e honrar a própria calça que veste, pra isso existe até um velho ditado político que diz: “casou-se com a viúva, assuma os filhos”.

É claro que o próprio governo pode fazer uso desta frase e tentar se defender alegando que nesse caso o que resta a fazer é cumprir o contrato estabelecido entre a empresa e o governo anterior, lavaria suas mãos e empurraria a culpa pra cima daqueles que o antecederam, porém, ao fazer isso estaria assinando seu atestado de total incompetência administrava e governamental.

Pois bem, se foi o governo quem errou, não importa a sigla partidária a que este pertença, após estabelecer a distância acordada com o povo, em audiência pública legitimada, filmada, fotografada, documentada, assinada e sacramentada, tendo em mãos o tempo todo esse documento para balizar suas contratações, por que é que pratica a omissão de reconhecer que errou, e que seu erro sacrificará aqueles que simplesmente acreditam estar sendo governados por pessoas de bem?

Enquanto isso, a empresa se aproveita da omissão tácita do governo estadual e usa de artimanhas para empurrar os moradores do município com conversas fiadas, como a exemplo do início das obras na MT 208, que foi flagrado por um grupo de moradores que teve que impedir o avanço das máquinas colocando os veículos e a própria vida em risco, barrando as atividades dos funcionários que insistiam em continuar.

Como justificativa a empresa para o início das obras no local errado, segundo a audiência pública, a empresa simplesmente declarou em tom de anedota que houve uma “falha de comunicação”. 

Na sequência, agora já em tom de total desrespeito e visível deboche da cara dos moradores, agendou uma reunião com mais de 15 dias antecedência para definir de uma vez aonde será construída a Praça de pedágio, e na véspera do compromisso desmarcou alegando problemas de saúde de terceiros.

Ou seja, percebe-se que tanto a empresa, quanto o governo do Estado de Mato Grosso está brincando com a cara da população e com isso provocando uma situação de extrema instabilidade emocional, política e social na região norte.

Agora a pergunta que se faz e será que há ainda alguma centelha de boa fé por parte do governo, que seria sim nesse caso, o maior e único responsável pelo erro cometido em provar para a população de Alta Floresta e toda região norte de Mato Grosso, que votou expressivamente nesta legenda nas últimas eleições, para reconhecer  suas responsabilidades e corrigir aquilo deve ser corrigido?

VEJA A ÍNTEGRA DA ATA ASSINADA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA REALIZADA EM ALTA FLORESTA:

(Na página 7, está o trecho aonde o representante do Estado confirma a localização exata da obra).

1ª ATA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA ALTA FLORESTA

VÍDEO DAS PROMESSAS VAZIAS DIRIGIDAS PELO VICE GOVERNADOR A POPULAÇÃO:

VÍDEO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA REALIZADA EM 2017 EM ALTA FLORESTA:

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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Câmara de Alta Floresta prepara votação para aumento de vagas de 13 para 15 vereadores nas eleições de 2020

Está prevista para antes do término do ano a votação que irá elevar o número de vagas do Poder Legislativo do município antes do recesso de fim de ano.

Já há consenso entre os vereadores de que o aumento é inevitável.

Conforme noticiado aqui no site MatoGrossoAoVivo, devido ao aumento populacional do município, a lei federal prevê que haja o aumento no número de vagas dos representantes do Poder Legislativo nos municípios.

Segundo fontes, nossa redação apurou que há a intenção, por parte da mesa diretora da Câmara Municipal de Alta Floresta, de apresentar o projeto que garanta o aumento no número de cadeiras no parlamento mirim, já que restam apenas três sessões antes do término do ano legislativo, sendo que a última sessão está prevista para o dia 15 de Dezembro (Data fixa do calendário legislativo), mas, que pode ser estendida conforme decisão da mesa diretora).

Há quem diga que talvez a votação aconteça na sessão de amanhã mesmo, Terça (26/11), já que a matéria é tema pacificado entre os vereadores que concordam que deve ser mantido entendimento da legislação federal, conforme texto da Emenda Constitucional nº 58, de 23 de Setembro de 2009.

A última contagem do número de moradores de Alta Floresta se deu em 2010, quando na época o Censo avaliou que havia cerca de 49.164 habitantes, mas, de lá pra cá, segundo informações do IBGE, esse número aumentou para 51.782 moradores.

Com o aumento no número de vagas, sobe a expectativa dos concorrentes nas próximas Eleições de 2020, bem como a fatia na disputados partidos que pretendem fazer ampla maioria na Câmara Municipal, como é o caso do MDB, que estima-se que conseguirá aumentar com suas alianças políticas entre partidos, de 4 para 5 ou até mesmo 6 vereadores na legenda emedebista, dependendo do número de votos dos candidatos.

Caso não seja votada esse ano ainda, a Câmara tem total autonomia, independente de aprovação na Assembléia Legislativa que também tem um projeto tramitando, para votar o aumento, mas, para valer para as próxima eleições teria que ser aprovado 30 dias antes das convenções partidárias no ano que vem.

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Já há consenso entre os vereadores de que o aumento é inevitável.

Conforme noticiado aqui no site MatoGrossoAoVivo, devido ao aumento populacional do município, a lei federal prevê que haja o aumento no número de vagas dos representantes do Poder Legislativo nos municípios.

Segundo fontes, nossa redação apurou que há a intenção, por parte da mesa diretora da Câmara Municipal de Alta Floresta, de apresentar o projeto que garanta o aumento no número de cadeiras no parlamento mirim, já que restam apenas três sessões antes do término do ano legislativo, sendo que a última sessão está prevista para o dia 15 de Dezembro (Data fixa do calendário legislativo), mas, que pode ser estendida conforme decisão da mesa diretora).

Há quem diga que talvez a votação aconteça na sessão de amanhã mesmo, Terça (26/11), já que a matéria é tema pacificado entre os vereadores que concordam que deve ser mantido entendimento da legislação federal, conforme texto da Emenda Constitucional nº 58, de 23 de Setembro de 2009.

A última contagem do número de moradores de Alta Floresta se deu em 2010, quando na época o Censo avaliou que havia cerca de 49.164 habitantes, mas, de lá pra cá, segundo informações do IBGE, esse número aumentou para 51.782 moradores.

Com o aumento no número de vagas, sobe a expectativa dos concorrentes nas próximas Eleições de 2020, bem como a fatia na disputados partidos que pretendem fazer ampla maioria na Câmara Municipal, como é o caso do MDB, que estima-se que conseguirá aumentar com suas alianças políticas entre partidos, de 4 para 5 ou até mesmo 6 vereadores na legenda emedebista, dependendo do número de votos dos candidatos.

Caso não seja votada esse ano ainda, a Câmara tem total autonomia, independente de aprovação na Assembléia Legislativa que também tem um projeto tramitando, para votar o aumento, mas, para valer para as próxima eleições teria que ser aprovado 30 dias antes das convenções partidárias no ano que vem.

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Está prevista para antes do término do ano a votação que irá elevar o número de vagas do Poder Legislativo do município antes do recesso de fim de ano.

Já há consenso entre os vereadores de que o aumento é inevitável.

Conforme noticiado aqui no site MatoGrossoAoVivo, devido ao aumento populacional do município, a lei federal prevê que haja o aumento no número de vagas dos representantes do Poder Legislativo nos municípios.

Segundo fontes, nossa redação apurou que há a intenção, por parte da mesa diretora da Câmara Municipal de Alta Floresta, de apresentar o projeto que garanta o aumento no número de cadeiras no parlamento mirim, já que restam apenas três sessões antes do término do ano legislativo, sendo que a última sessão está prevista para o dia 15 de Dezembro (Data fixa do calendário legislativo), mas, que pode ser estendida conforme decisão da mesa diretora).

Há quem diga que talvez a votação aconteça na sessão de amanhã mesmo, Terça (26/11), já que a matéria é tema pacificado entre os vereadores que concordam que deve ser mantido entendimento da legislação federal, conforme texto da Emenda Constitucional nº 58, de 23 de Setembro de 2009.

A última contagem do número de moradores de Alta Floresta se deu em 2010, quando na época o Censo avaliou que havia cerca de 49.164 habitantes, mas, de lá pra cá, segundo informações do IBGE, esse número aumentou para 51.782 moradores.

Com o aumento no número de vagas, sobe a expectativa dos concorrentes nas próximas Eleições de 2020, bem como a fatia na disputados partidos que pretendem fazer ampla maioria na Câmara Municipal, como é o caso do MDB, que estima-se que conseguirá aumentar com suas alianças políticas entre partidos, de 4 para 5 ou até mesmo 6 vereadores na legenda emedebista, dependendo do número de votos dos candidatos.

Caso não seja votada esse ano ainda, a Câmara tem total autonomia, independente de aprovação na Assembléia Legislativa que também tem um projeto tramitando, para votar o aumento, mas, para valer para as próxima eleições teria que ser aprovado 30 dias antes das convenções partidárias no ano que vem.

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sábado, 23 de novembro de 2019

Empresa da Praça do Pedágio de Alta Floresta descumpre compromisso em cima da hora alegando "problemas de saúde"

Segundo informações da promotoria de justiça, que estava a frente no contato com a empresa, um parente do responsável teve “problemas de saúde” que impediu o comparecimento ao compromisso marcado há mais de 15 dias.

Apesar do banho de água fria de última hora promovido pelo diretor da Concessionária Via Brasil, que havia firmado compromisso junto a Promotoria de Justiça de Alta Floresta, em comparecer junto ao Movimento de Moradores que está cobrando a alteração do local da Praça de pedágio, o integrantes realizaram uma carreata gigantesca que percorreu as principais ruas e avenidas do município, e a medida que os carros avançavam, mais e mais veículos se somavam aos integrantes do Movimento.

COMPROMISSO DESMARCADO EM CIMA DA HORA

A expectativa era enorme de que uma decisão favorável aos reclames da população fosse assumida pela empresa na pessoa de seu representante legal, mas, por volta das 21:30 hs da noite de Quinta feira (21/11 – véspera da reunião), chegou a informação, por meio do Promotor de Justiça do município, Dr. Luciano Martins, que em contato com o vereador Mequiel Zacarias, de que o mesmo estaria impedido de comparecer em razão de problemas de saúde com membros de sua família.

A reunião havia sido agendada pela própria empresa, desde o último dia 10/11 (Domingo à tarde), quando moradores surpreenderam máquinas de empresa Via Brasil trabalhando no local aonde a prefeitura de Alta Floresta havia embargado o Alvará a obra, em razão de uma petição popular apresentada por moradores do município via Câmara de Vereadores.

Durante os últimos dias o Movimento popular dos moradores, que adotou o nome de Movimento Pedágio a 23 KM, ganhou forças e se aliou a diversas entidades de classes e ao comércio em geral somando forças com a população, que manifestou apoio as lideranças do movimento em recentes pedágios realizados no centro da cidade para comunicar  a carreata em manifesto, que seria realizada no dia da reunião com a empresa.

ÁUDIO PRODUZIDO PELO MOVIMENTO PARA CONVOCAR A POPULAÇÃO:

MENSAGENS CONTRÁRIAS AO PEDÁGIO NO LOCAL ATUAL FORAM ESPALHADAS:

A própria Câmara de Vereadores de Alta Floresta, chegou a entrar com um requerimento, que foi recebido a justiça no último dia 19/11, pelo juíz de direito, João Thiago de França Guerra, junto a CONASA INFRAESTRTUTURA S.A., o Estado de Mato Grosso e a Agência Estadual de Regulação de Serviços Público Delegados – AGERMT.

Com o intuito de obrigar os órgãos estaduais responsáveis, a esclarecer quanto as afirmações emitidas em 2017, durante a primeira audiência pública produzida pelo governo do Estado para apresentar o cronograma da obra da Praça de pedágio, bem como sua localização exata.

Pois caso o Estado tenha omitido qualquer alteração do município e sua população deverá fazer a devida retratação pública e justificar quanto a necessidade de tal alteração na localização da obra.

Apesar da empresa ter desmarcado em cima da hora a tão esperada reunião, o movimento não se abalou e deu continuidade na carreata, mas, considerou de extrema falta de organização por parte da empresa, não dispor de nenhum outro membro da diretoria para tratar do assunto, deixando no ar uma dúvida quanto as reais intenções da empresa em atender ou mesmo conversar com a população sobre a possibilidade de ser alterada a localização da obra da Praça do pedágio.

Para alguns membros do movimento, a desculpa pela ausência na reunião não convenceu pelo espaço de tempo mais do que suficiente que a empresa teve indicar outro membro de sua diretoria pra comparecer ao compromisso.

Segundo a mensagem do Promotor de Justiça, Luciano Martins, descreve ao vereador, a empresa ficará de remarcar ou reagendar uma nova data, ainda na próxima semana, e que a obra seguirá paralisada até que ocorra a reunião e seja definido junto a população aonde será construída a Praça de pedágio da MT 208.

ASSISTA AO VÍDEO DA CARREATA POSTADO PELO MANIFESTANTES:

Empresa da Praça do Pedágio de Alta Floresta descumpre compromisso em cima da hora alegando "problemas de saúde"

Segundo informações da promotoria de justiça, que estava a frente no contato com a empresa, um parente do responsável teve “problemas de saúde” que impediu o comparecimento ao compromisso marcado há mais de 15 dias.

Apesar do banho de água fria de última hora promovido pelo diretor da Concessionária Via Brasil, que havia firmado compromisso junto a Promotoria de Justiça de Alta Floresta, em comparecer junto ao Movimento de Moradores que está cobrando a alteração do local da Praça de pedágio, o integrantes realizaram uma carreata gigantesca que percorreu as principais ruas e avenidas do município, e a medida que os carros avançavam, mais e mais veículos se somavam aos integrantes do Movimento.

COMPROMISSO DESMARCADO EM CIMA DA HORA

A expectativa era enorme de que uma decisão favorável aos reclames da população fosse assumida pela empresa na pessoa de seu representante legal, mas, por volta das 21:30 hs da noite de Quinta feira (21/11 – véspera da reunião), chegou a informação, por meio do Promotor de Justiça do município, Dr. Luciano Martins, que em contato com o vereador Mequiel Zacarias, de que o mesmo estaria impedido de comparecer em razão de problemas de saúde com membros de sua família.

A reunião havia sido agendada pela própria empresa, desde o último dia 10/11 (Domingo à tarde), quando moradores surpreenderam máquinas de empresa Via Brasil trabalhando no local aonde a prefeitura de Alta Floresta havia embargado o Alvará a obra, em razão de uma petição popular apresentada por moradores do município via Câmara de Vereadores.

Durante os últimos dias o Movimento popular dos moradores, que adotou o nome de Movimento Pedágio a 23 KM, ganhou forças e se aliou a diversas entidades de classes e ao comércio em geral somando forças com a população, que manifestou apoio as lideranças do movimento em recentes pedágios realizados no centro da cidade para comunicar  a carreata em manifesto, que seria realizada no dia da reunião com a empresa.

ÁUDIO PRODUZIDO PELO MOVIMENTO PARA CONVOCAR A POPULAÇÃO:

MENSAGENS CONTRÁRIAS AO PEDÁGIO NO LOCAL ATUAL FORAM ESPALHADAS:

A própria Câmara de Vereadores de Alta Floresta, chegou a entrar com um requerimento, que foi recebido a justiça no último dia 19/11, pelo juíz de direito, João Thiago de França Guerra, junto a CONASA INFRAESTRTUTURA S.A., o Estado de Mato Grosso e a Agência Estadual de Regulação de Serviços Público Delegados – AGERMT.

Com o intuito de obrigar os órgãos estaduais responsáveis, a esclarecer quanto as afirmações emitidas em 2017, durante a primeira audiência pública produzida pelo governo do Estado para apresentar o cronograma da obra da Praça de pedágio, bem como sua localização exata.

Pois caso o Estado tenha omitido qualquer alteração do município e sua população deverá fazer a devida retratação pública e justificar quanto a necessidade de tal alteração na localização da obra.

Apesar da empresa ter desmarcado em cima da hora a tão esperada reunião, o movimento não se abalou e deu continuidade na carreata, mas, considerou de extrema falta de organização por parte da empresa, não dispor de nenhum outro membro da diretoria para tratar do assunto, deixando no ar uma dúvida quanto as reais intenções da empresa em atender ou mesmo conversar com a população sobre a possibilidade de ser alterada a localização da obra da Praça do pedágio.

Para alguns membros do movimento, a desculpa pela ausência na reunião não convenceu pelo espaço de tempo mais do que suficiente que a empresa teve indicar outro membro de sua diretoria pra comparecer ao compromisso.

Segundo a mensagem do Promotor de Justiça, Luciano Martins, descreve ao vereador, a empresa ficará de remarcar ou reagendar uma nova data, ainda na próxima semana, e que a obra seguirá paralisada até que ocorra a reunião e seja definido junto a população aonde será construída a Praça de pedágio da MT 208.

ASSISTA AO VÍDEO DA CARREATA POSTADO PELO MANIFESTANTES:

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: