segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Vereadores de Alta Floresta recuam e obrigam líder do prefeito a retirar projeto de doação de terreno a empresa

O proprietário da empresa tentou dar a última cartada com reunião a portas fechadas com os 13 vereadores do município.

Para evitar a derrota no placar de votação o projeto retornou a prefeitura que apresentará em momento mais “oportuno”.

Marcada para começar às 9:00hs da manhã, os vereadores estiveram reunidos com o proprietário da empresa, Leonardo Marcondes, na sala de reuniões da Câmara Municipal por cerca de mais de uma hora, na tentativa de convencer os votos contrários sobre a viabilidade de seu projeto. A demora causou um enorme desconforto e demonstrou extremo desrespeito ao público presente que compareceu no horário marcado pela presidência da casa.

Após longa espera do público, que compareceu em bom número, por se tratar de uma Segunda feira pela manhã, quando muitos tem dificuldades de comparecer devido as obrigações diárias comerciais e profissionais, a “sessão extraordinária” começou e logo foi interrompida por um intervalo regimental, que teve sua retomada apenas às 10:30 da manhã.

Com um clima tenso de cobranças no ar, a líder do prefeito Asiel Bezerra, vereadora Aparecida Sicuto (PSDB), cumpriu o que já havia ventilado nos bastidores para imprensa presente, ou seja, retirou o projeto da ordem do dia devido a enorme repercussão popular e com isso livrando os vereadores favoráveis do linchamento moral perante a população em plena véspera de ano eleitoral.

Na verdade, o que aconteceu foi nada mais, nada menos que um adiamento temporário, com riscos de voltar o projeto a qualquer momento para a pauta de votação na ordem do dia dos vereadores, tudo a depender da vontade do presidente da Câmara, que pode assim que receber novo pedido de apreciação da prefeitura reconvocar os vereadores para outra sessão extraordinária, ainda este ano, após o recesso até o dia 31 de Dezembro dentro de seus prerrogativas legislativas legais.

Resta agora, aguardar os próximos movimentos da prefeitura que optou por uma recolhida estratégica para não acabar o ano com a fama mais desgastada do que já está, mas, a população precisa estar de “orelha em pé” para não ser pega de surpresa, na surdina, como alguns outros projetos já foram manipulados no passado por essa atual administração, sem 0800 é lógico, pois, como já dizia Maquiavel antes mesmo de todos nós nascermos:

– “Os que vencem, não importa como vençam, nunca conquistam a vergonha”. – “Toda a ação é designada em termos do fim que procura atingir”.

OU

– “A ambição do homem é tão grande que, para satisfazer uma vontade presente, não pensa no mal que daí a algum tempo pode resultar dela”.

LÍDER DO PREFEITO RETIRA PROJETO APÓS ORIENTAÇÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARA:

Vereadores de Alta Floresta recuam e obrigam líder do prefeito a retirar projeto de doação de terreno a empresa

O proprietário da empresa tentou dar a última cartada com reunião a portas fechadas com os 13 vereadores do município.

Para evitar a derrota no placar de votação o projeto retornou a prefeitura que apresentará em momento mais “oportuno”.

Marcada para começar às 9:00hs da manhã, os vereadores estiveram reunidos com o proprietário da empresa, Leonardo Marcondes, na sala de reuniões da Câmara Municipal por cerca de mais de uma hora, na tentativa de convencer os votos contrários sobre a viabilidade de seu projeto. A demora causou um enorme desconforto e demonstrou extremo desrespeito ao público presente que compareceu no horário marcado pela presidência da casa.

Após longa espera do público, que compareceu em bom número, por se tratar de uma Segunda feira pela manhã, quando muitos tem dificuldades de comparecer devido as obrigações diárias comerciais e profissionais, a “sessão extraordinária” começou e logo foi interrompida por um intervalo regimental, que teve sua retomada apenas às 10:30 da manhã.

Com um clima tenso de cobranças no ar, a líder do prefeito Asiel Bezerra, vereadora Aparecida Sicuto (PSDB), cumpriu o que já havia ventilado nos bastidores para imprensa presente, ou seja, retirou o projeto da ordem do dia devido a enorme repercussão popular e com isso livrando os vereadores favoráveis do linchamento moral perante a população em plena véspera de ano eleitoral.

Na verdade, o que aconteceu foi nada mais, nada menos que um adiamento temporário, com riscos de voltar o projeto a qualquer momento para a pauta de votação na ordem do dia dos vereadores, tudo a depender da vontade do presidente da Câmara, que pode assim que receber novo pedido de apreciação da prefeitura reconvocar os vereadores para outra sessão extraordinária, ainda este ano, após o recesso até o dia 31 de Dezembro dentro de seus prerrogativas legislativas legais.

Resta agora, aguardar os próximos movimentos da prefeitura que optou por uma recolhida estratégica para não acabar o ano com a fama mais desgastada do que já está, mas, a população precisa estar de “orelha em pé” para não ser pega de surpresa, na surdina, como alguns outros projetos já foram manipulados no passado por essa atual administração, sem 0800 é lógico, pois, como já dizia Maquiavel antes mesmo de todos nós nascermos:

– “Os que vencem, não importa como vençam, nunca conquistam a vergonha”. – “Toda a ação é designada em termos do fim que procura atingir”.

OU

– “A ambição do homem é tão grande que, para satisfazer uma vontade presente, não pensa no mal que daí a algum tempo pode resultar dela”.

LÍDER DO PREFEITO RETIRA PROJETO APÓS ORIENTAÇÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARA:

domingo, 15 de dezembro de 2019

Projeto que prevê doação de terreno a empresa de Alta Floresta será rejeitado por unanimidade amanhã na Câmara

O projeto causou um verdadeiro furor na população de Alta Floresta que pretende invadir o plenário na manhã desta segunda feira (16/12), para olhar cara a cara cada vereador do município e ver qual deles terá a coragem de aprovar tamanha indecência.

O terreno localizado em plena avenida principal do Bairro Jardim Europa, tem enorme valor no mercado imobiliário.

ESSA PREFEITURA DE ALTA FLORESTA É UMA MÃE!!! (Guardem bem esse jargão).

O prefeito de Alta Floresta, Asiel Bezerra de Araújo (MDB), desta vez se superou em querer imitar um de seus antecessores, que no caso é o ex-prefeito e atual deputado estadual Romoaldo Junior (MDB), recém condenado em processo criminal, exatamente por praticar o mesmo estilo de doação irregular de terrenos do município.

Os vereadores do município de Alta Floresta, foram surpreendidos na tarde da última Sexta feira (13/12), com a convocação de sessão extra-ordinária na Câmara de Vereadores, nesta Segunda feira (16/12), às 9:00hs, por ordem do presidente da Câmara, Emerson Sais Machado (MDB), para atender ao “pedido” da prefeitura de aprovação de um projeto de doação de terreno a uma empresa de móveis, cujo teor não tem a menor razão de ser aprovado em regime de urgência, dada a falta de significância para o município diante de tantas outras mazelas que são ignoradas pela atual administração municipal, principalmente no que tange ao setores da saúde, obras e educação.

Desde que a notícia “vazou” e viralizou nas redes sociais, com imagens de documentações e ofícios do projeto a ser apresentado, a sociedade alta-florestense não fala em outra coisa nas últimas 48 horas, e já há grupos de Whatsapp se organizando para comparecer a Câmara Municipal de Alta Floresta, em protesto pela tentativa de favorecer  a uma empresa, em detrimento de tantas outras no município que por princípio de merecimento jamais foram lembradas com tamanha generosidade.

É claro que, os vereadores do município já sentiram a revolta geral sobre o caso que já está tomando proporções de manifestação popular, mas, pelo sim, pelo não, é muito importante que todos possam comparecer a Câmara de Vereadores Alta Floresta, amanhã, às 9:00hs, para mostrar aos nossos legisladores que o povo está cansado de tantas manobras imorais que tanto tem ocorrido na política do município.

Algo de muito podre, com certeza há por trás de tal projeto, pois para que o prefeito Asiel Bezerra venha a colocar a sua já tão desgastada moral política na reta, deve haver razões nada republicanas por trás de um projeto de tamanha ilegalidade e desigualdade, em franco desrespeito ao princípio da concorrência que rege a legislação municipal e federal.

É de se lamentar também que o presidente da Câmara Municipal, Emerson Machado, na condição de gestor da casa de leis, aceite de forma tão serviçal, e ainda atenda sem questionar tal projeto, em “regime de urgência”, em data igualmente inoportuna, em pleno final de ano, quando 99% dos órgãos públicos já estão em recesso e se afastando de suas atividades fiscalizadoras, para com isso empurrar goela abaixo da população um projeto que, se não tivesse sido revelado a população, acabaria por se tornar outro escândalo abafado de suas relações com o prefeito Asiel Bezerra, desde a história do 0800 e o caminhão “Carniça”, apelido dado “carinhosamente” pelos funcionários do setor de obras da prefeitura que o denunciaram por receber jogos de pneus e manutenção sem a comprovação de ato licitatório para tal.

Em resposta dada a questão, ao site Notícia Exata, o presidente da Câmara disse que está “analisando” o projeto e que não tem nenhum juízo formado ainda sobre a questão, e que entende que “pelo que eu vi é um projeto para ser montada uma fábrica para trazer geração de empregos e renda ao município”, ou seja, está em cima do muro e caso a repercussão não seja tão prejudicial assim a sua imagem política, quem sabe vota a favor. Mas, duvido muito que vá colocar a sua já combalida carreira política em risco por causa de uma única empresa. 

Diferentemente da postura do presidente da Câmara, todos os demais vereadores também confirmaram o que já disseram em outros canais de comunicação, ou seja, disseram que não tem a mínima intenção de votar a favor de uma proposta tão absurda em razão da falta de interesse público, de estudo de impacto de vizinhança na região da instalação da empresa o que na verdade deveria ter sido oferecido em um setor especificamente industrial, e não residencial e nobre como está sendo apresentado.

O custo do espaço, de 7.390 mt², “doado” a empresa, segundo laudos da própria equipe de arquitetura da prefeitura seria de R$ 1.921.400,00, porém, no mesmo bairro, com base nesta matemática, loteamentos criados com lotes de 200 mt², foram vendidos ao custo de R$ 80,000 cada, se o mesmo espaço fosse transformado em 37 lotes de 200 mt², o proprietário da área teria um imóvel valorizado em no mínimo R$ 2.960.000,00 de reais, uma soma de encher os olhos de qualquer empresário que saiba como supervalorizar seu patrimônio.

Vale informar, que o referido empresário, Leonardo Marcondes Rodrigues Farias, andou visitando de porta em porta, alguns vereadores para propor o convencimento de suas boas intenções para com a indústria oferecida, que segundo ele, detém um financiamento de banco, mas, acha muito caro os valores de imóveis no município.

No mais, vamos aguardar ansiosos para registrar o resultados de cada voto da “extraordinária sessão” que está marcada para amanhã, vai que algum vereador nos acuse de estar publicando “FAKENEWS”, estamos novamente noticiando com antecipação o que está para acontecer amanhã na sessão da Câmara Municipal, só que desta vez, não tem pra onde correr,  o povo vai saber de fato quem são os vereadores que estão de acordo com mais este desmando praticado pela administração do Dr. Asiel Bezerra e quem são os vereadores que terão vergonha na cara pra votar em favor da opinião pública.

LEIA ABAIXO O PROJETO CONFORME ENVIADO A CÂMARA PARA SER APROVADO EM REGIME DE URGÊNCIA:

projeto de doação do terreno a decomar

Projeto que prevê doação de terreno a empresa de Alta Floresta será rejeitado por unanimidade amanhã na Câmara

O projeto causou um verdadeiro furor na população de Alta Floresta que pretende invadir o plenário na manhã desta segunda feira (16/12), para olhar cara a cara cada vereador do município e ver qual deles terá a coragem de aprovar tamanha indecência.

O terreno localizado em plena avenida principal do Bairro Jardim Europa, tem enorme valor no mercado imobiliário.

ESSA PREFEITURA DE ALTA FLORESTA É UMA MÃE!!! (Guardem bem esse jargão).

O prefeito de Alta Floresta, Asiel Bezerra de Araújo (MDB), desta vez se superou em querer imitar um de seus antecessores, que no caso é o ex-prefeito e atual deputado estadual Romoaldo Junior (MDB), recém condenado em processo criminal, exatamente por praticar o mesmo estilo de doação irregular de terrenos do município.

Os vereadores do município de Alta Floresta, foram surpreendidos na tarde da última Sexta feira (13/12), com a convocação de sessão extra-ordinária na Câmara de Vereadores, nesta Segunda feira (16/12), às 9:00hs, por ordem do presidente da Câmara, Emerson Sais Machado (MDB), para atender ao “pedido” da prefeitura de aprovação de um projeto de doação de terreno a uma empresa de móveis, cujo teor não tem a menor razão de ser aprovado em regime de urgência, dada a falta de significância para o município diante de tantas outras mazelas que são ignoradas pela atual administração municipal, principalmente no que tange ao setores da saúde, obras e educação.

Desde que a notícia “vazou” e viralizou nas redes sociais, com imagens de documentações e ofícios do projeto a ser apresentado, a sociedade alta-florestense não fala em outra coisa nas últimas 48 horas, e já há grupos de Whatsapp se organizando para comparecer a Câmara Municipal de Alta Floresta, em protesto pela tentativa de favorecer  a uma empresa, em detrimento de tantas outras no município que por princípio de merecimento jamais foram lembradas com tamanha generosidade.

É claro que, os vereadores do município já sentiram a revolta geral sobre o caso que já está tomando proporções de manifestação popular, mas, pelo sim, pelo não, é muito importante que todos possam comparecer a Câmara de Vereadores Alta Floresta, amanhã, às 9:00hs, para mostrar aos nossos legisladores que o povo está cansado de tantas manobras imorais que tanto tem ocorrido na política do município.

Algo de muito podre, com certeza há por trás de tal projeto, pois para que o prefeito Asiel Bezerra venha a colocar a sua já tão desgastada moral política na reta, deve haver razões nada republicanas por trás de um projeto de tamanha ilegalidade e desigualdade, em franco desrespeito ao princípio da concorrência que rege a legislação municipal e federal.

É de se lamentar também que o presidente da Câmara Municipal, Emerson Machado, na condição de gestor da casa de leis, aceite de forma tão serviçal, e ainda atenda sem questionar tal projeto, em “regime de urgência”, em data igualmente inoportuna, em pleno final de ano, quando 99% dos órgãos públicos já estão em recesso e se afastando de suas atividades fiscalizadoras, para com isso empurrar goela abaixo da população um projeto que, se não tivesse sido revelado a população, acabaria por se tornar outro escândalo abafado de suas relações com o prefeito Asiel Bezerra, desde a história do 0800 e o caminhão “Carniça”, apelido dado “carinhosamente” pelos funcionários do setor de obras da prefeitura que o denunciaram por receber jogos de pneus e manutenção sem a comprovação de ato licitatório para tal.

Em resposta dada a questão, ao site Notícia Exata, o presidente da Câmara disse que está “analisando” o projeto e que não tem nenhum juízo formado ainda sobre a questão, e que entende que “pelo que eu vi é um projeto para ser montada uma fábrica para trazer geração de empregos e renda ao município”, ou seja, está em cima do muro e caso a repercussão não seja tão prejudicial assim a sua imagem política, quem sabe vota a favor. Mas, duvido muito que vá colocar a sua já combalida carreira política em risco por causa de uma única empresa. 

Diferentemente da postura do presidente da Câmara, todos os demais vereadores também confirmaram o que já disseram em outros canais de comunicação, ou seja, disseram que não tem a mínima intenção de votar a favor de uma proposta tão absurda em razão da falta de interesse público, de estudo de impacto de vizinhança na região da instalação da empresa o que na verdade deveria ter sido oferecido em um setor especificamente industrial, e não residencial e nobre como está sendo apresentado.

O custo do espaço, de 7.390 mt², “doado” a empresa, segundo laudos da própria equipe de arquitetura da prefeitura seria de R$ 1.921.400,00, porém, no mesmo bairro, com base nesta matemática, loteamentos criados com lotes de 200 mt², foram vendidos ao custo de R$ 80,000 cada, se o mesmo espaço fosse transformado em 37 lotes de 200 mt², o proprietário da área teria um imóvel valorizado em no mínimo R$ 2.960.000,00 de reais, uma soma de encher os olhos de qualquer empresário que saiba como supervalorizar seu patrimônio.

Vale informar, que o referido empresário, Leonardo Marcondes Rodrigues Farias, andou visitando de porta em porta, alguns vereadores para propor o convencimento de suas boas intenções para com a indústria oferecida, que segundo ele, detém um financiamento de banco, mas, acha muito caro os valores de imóveis no município.

No mais, vamos aguardar ansiosos para registrar o resultados de cada voto da “extraordinária sessão” que está marcada para amanhã, vai que algum vereador nos acuse de estar publicando “FAKENEWS”, estamos novamente noticiando com antecipação o que está para acontecer amanhã na sessão da Câmara Municipal, só que desta vez, não tem pra onde correr,  o povo vai saber de fato quem são os vereadores que estão de acordo com mais este desmando praticado pela administração do Dr. Asiel Bezerra e quem são os vereadores que terão vergonha na cara pra votar em favor da opinião pública.

LEIA ABAIXO O PROJETO CONFORME ENVIADO A CÂMARA PARA SER APROVADO EM REGIME DE URGÊNCIA:

projeto de doação do terreno a decomar

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Ata documentada é a prova inconteste de que governo se omite de assumir erro na mudança da Praça de pedágio

O documento, obtido com exclusividade pela nossa redação, assinado por todas as autoridades e representantes do governo estadual foi elaborado e documento minutos após a realização da audiência pública ocorrida em Alta Floresta.

Durante todo o processo de discussão sobre a nova localização da Praça de pedágio a ser construída no município de Alta Floresta, o governo do Estado tratou de se esquivar da responsabilidade e de dar uma solução ao erro grosseiro, causado após a audiência pública.

O parágrafo “Questionamentos”, na página 07, do documento produzido pelo Estado de Mato Grosso, intitulado Ata da Audiência 001/2019, Processo 448361/2017,  assinada pelo Secretário Adjunto de Engenharia da Secretaria de Estado de Infra-Estrutura – SINFRA, Sr. Rogério Ribeiro Árias, no item 04, se encontra de forma inquestionável que a resposta a pergunta do vereador Demilson Siqueira, quanto a localização exata da obra na MT 208:

“A praça de pedágio será instalada a 23 Km de alta floresta para não penalizar os moradores que residem próximo ao município de Alta Floresta”.

O governo estadual alega apenas que o contrato teria sido firmado com o governo anterior (Pedro Taques), e que por isso só poderia fazer algo dentro das possibilidades jurídicas e contratuais, “o que eu puder fazer eu vou fazer.. eu não vou fazer o que eu não puder fazer”, foi exatamente o que disse o secretário estadual de Infra-Estrutura, Marcelo de Oliveira, que ao ser cobrado sobre a possibilidade da mudança, se limitou apenas a dizer apenas isso, sem manifestar maior interesse pela causa dos produtores que o questionavam.

A mesma coisa foi demonstrada pelo vice-governador, Otaviano Pivetta, que segundo deputado Romoaldo Junior, é o responsável pelo setor de transporte no Estado, dentro do governo Mauro Mendes, ao se ver rodeado por jornalistas que esperavam uma resposta contundente na forma de uma solução viável para a questão e só ouviram promessas evasivas, e como bom político, se reservou ao direito de sair rapidamente do cerco da imprensa, mas, não sem antes usar dos velhos jargões de que tudo seria resolvido, “na semana que vem”, para o bem maior do povo de Alta Floresta, depois disto nunca mais mandou recado. 

Pois bem, na política, assim como na vida pessoal, a regra da obrigatoriedade de se cumprir os compromissos assumidos, ainda mais se for em público é uma questão de demonstrar seriedade, honestidade e honrar a própria calça que veste, pra isso existe até um velho ditado político que diz: “casou-se com a viúva, assuma os filhos”.

É claro que o próprio governo pode fazer uso desta frase e tentar se defender alegando que nesse caso o que resta a fazer é cumprir o contrato estabelecido entre a empresa e o governo anterior, lavaria suas mãos e empurraria a culpa pra cima daqueles que o antecederam, porém, ao fazer isso estaria assinando seu atestado de total incompetência administrava e governamental.

Pois bem, se foi o governo quem errou, não importa a sigla partidária a que este pertença, após estabelecer a distância acordada com o povo, em audiência pública legitimada, filmada, fotografada, documentada, assinada e sacramentada, tendo em mãos o tempo todo esse documento para balizar suas contratações, por que é que pratica a omissão de reconhecer que errou, e que seu erro sacrificará aqueles que simplesmente acreditam estar sendo governados por pessoas de bem?

Enquanto isso, a empresa se aproveita da omissão tácita do governo estadual e usa de artimanhas para empurrar os moradores do município com conversas fiadas, como a exemplo do início das obras na MT 208, que foi flagrado por um grupo de moradores que teve que impedir o avanço das máquinas colocando os veículos e a própria vida em risco, barrando as atividades dos funcionários que insistiam em continuar.

Como justificativa a empresa para o início das obras no local errado, segundo a audiência pública, a empresa simplesmente declarou em tom de anedota que houve uma “falha de comunicação”. 

Na sequência, agora já em tom de total desrespeito e visível deboche da cara dos moradores, agendou uma reunião com mais de 15 dias antecedência para definir de uma vez aonde será construída a Praça de pedágio, e na véspera do compromisso desmarcou alegando problemas de saúde de terceiros.

Ou seja, percebe-se que tanto a empresa, quanto o governo do Estado de Mato Grosso está brincando com a cara da população e com isso provocando uma situação de extrema instabilidade emocional, política e social na região norte.

Agora a pergunta que se faz e será que há ainda alguma centelha de boa fé por parte do governo, que seria sim nesse caso, o maior e único responsável pelo erro cometido em provar para a população de Alta Floresta e toda região norte de Mato Grosso, que votou expressivamente nesta legenda nas últimas eleições, para reconhecer  suas responsabilidades e corrigir aquilo deve ser corrigido?

VEJA A ÍNTEGRA DA ATA ASSINADA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA REALIZADA EM ALTA FLORESTA:

(Na página 7, está o trecho aonde o representante do Estado confirma a localização exata da obra).

1ª ATA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA ALTA FLORESTA

VÍDEO DAS PROMESSAS VAZIAS DIRIGIDAS PELO VICE GOVERNADOR A POPULAÇÃO:

VÍDEO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA REALIZADA EM 2017 EM ALTA FLORESTA:

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Ata documentada é a prova inconteste de que governo se omite de assumir erro na mudança da Praça de pedágio

O documento, obtido com exclusividade pela nossa redação, assinado por todas as autoridades e representantes do governo estadual foi elaborado e documento minutos após a realização da audiência pública ocorrida em Alta Floresta.

Durante todo o processo de discussão sobre a nova localização da Praça de pedágio a ser construída no município de Alta Floresta, o governo do Estado tratou de se esquivar da responsabilidade e de dar uma solução ao erro grosseiro, causado após a audiência pública.

O parágrafo “Questionamentos”, na página 07, do documento produzido pelo Estado de Mato Grosso, intitulado Ata da Audiência 001/2019, Processo 448361/2017,  assinada pelo Secretário Adjunto de Engenharia da Secretaria de Estado de Infra-Estrutura – SINFRA, Sr. Rogério Ribeiro Árias, no item 04, se encontra de forma inquestionável que a resposta a pergunta do vereador Demilson Siqueira, quanto a localização exata da obra na MT 208:

“A praça de pedágio será instalada a 23 Km de alta floresta para não penalizar os moradores que residem próximo ao município de Alta Floresta”.

O governo estadual alega apenas que o contrato teria sido firmado com o governo anterior (Pedro Taques), e que por isso só poderia fazer algo dentro das possibilidades jurídicas e contratuais, “o que eu puder fazer eu vou fazer.. eu não vou fazer o que eu não puder fazer”, foi exatamente o que disse o secretário estadual de Infra-Estrutura, Marcelo de Oliveira, que ao ser cobrado sobre a possibilidade da mudança, se limitou apenas a dizer apenas isso, sem manifestar maior interesse pela causa dos produtores que o questionavam.

A mesma coisa foi demonstrada pelo vice-governador, Otaviano Pivetta, que segundo deputado Romoaldo Junior, é o responsável pelo setor de transporte no Estado, dentro do governo Mauro Mendes, ao se ver rodeado por jornalistas que esperavam uma resposta contundente na forma de uma solução viável para a questão e só ouviram promessas evasivas, e como bom político, se reservou ao direito de sair rapidamente do cerco da imprensa, mas, não sem antes usar dos velhos jargões de que tudo seria resolvido, “na semana que vem”, para o bem maior do povo de Alta Floresta, depois disto nunca mais mandou recado. 

Pois bem, na política, assim como na vida pessoal, a regra da obrigatoriedade de se cumprir os compromissos assumidos, ainda mais se for em público é uma questão de demonstrar seriedade, honestidade e honrar a própria calça que veste, pra isso existe até um velho ditado político que diz: “casou-se com a viúva, assuma os filhos”.

É claro que o próprio governo pode fazer uso desta frase e tentar se defender alegando que nesse caso o que resta a fazer é cumprir o contrato estabelecido entre a empresa e o governo anterior, lavaria suas mãos e empurraria a culpa pra cima daqueles que o antecederam, porém, ao fazer isso estaria assinando seu atestado de total incompetência administrava e governamental.

Pois bem, se foi o governo quem errou, não importa a sigla partidária a que este pertença, após estabelecer a distância acordada com o povo, em audiência pública legitimada, filmada, fotografada, documentada, assinada e sacramentada, tendo em mãos o tempo todo esse documento para balizar suas contratações, por que é que pratica a omissão de reconhecer que errou, e que seu erro sacrificará aqueles que simplesmente acreditam estar sendo governados por pessoas de bem?

Enquanto isso, a empresa se aproveita da omissão tácita do governo estadual e usa de artimanhas para empurrar os moradores do município com conversas fiadas, como a exemplo do início das obras na MT 208, que foi flagrado por um grupo de moradores que teve que impedir o avanço das máquinas colocando os veículos e a própria vida em risco, barrando as atividades dos funcionários que insistiam em continuar.

Como justificativa a empresa para o início das obras no local errado, segundo a audiência pública, a empresa simplesmente declarou em tom de anedota que houve uma “falha de comunicação”. 

Na sequência, agora já em tom de total desrespeito e visível deboche da cara dos moradores, agendou uma reunião com mais de 15 dias antecedência para definir de uma vez aonde será construída a Praça de pedágio, e na véspera do compromisso desmarcou alegando problemas de saúde de terceiros.

Ou seja, percebe-se que tanto a empresa, quanto o governo do Estado de Mato Grosso está brincando com a cara da população e com isso provocando uma situação de extrema instabilidade emocional, política e social na região norte.

Agora a pergunta que se faz e será que há ainda alguma centelha de boa fé por parte do governo, que seria sim nesse caso, o maior e único responsável pelo erro cometido em provar para a população de Alta Floresta e toda região norte de Mato Grosso, que votou expressivamente nesta legenda nas últimas eleições, para reconhecer  suas responsabilidades e corrigir aquilo deve ser corrigido?

VEJA A ÍNTEGRA DA ATA ASSINADA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA REALIZADA EM ALTA FLORESTA:

(Na página 7, está o trecho aonde o representante do Estado confirma a localização exata da obra).

1ª ATA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA ALTA FLORESTA

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VÍDEO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA REALIZADA EM 2017 EM ALTA FLORESTA:

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: