sábado, 26 de dezembro de 2009

PEDOFILIA NO GOOGLE: DIGITANDO "MENINA DE 13 ANOS" APARECEM ATALHOS PARA PÁGINAS DE SEXO COM CRIANÇAS

Senadores já estão cientes do fato
O site de buscas Google permite que o internauta encontre atalhos para páginas de pedofilia. A denúncia foi feita pelo jornal O Dia, do Rio de Janeiro, na edição de domingo passado e citada no Senado, nesta terça-feira, 9, pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO), relator da CPI da Pedofilia.

Ao digitar a frase “meninas de 13 anos” o Google oferece atalhos como “meninas de 13 anos transando”, “meninas de 13 anos nua” e “meninas de 13 anos fazendo sexo”.

Quer saber como fiscalizar seu candidato:

Enquanto o projeto não sai do papel e vira lei, o importante, diz o presidente da Associação Brasileira de Combate à Corrupção e a Impunidade, Caio Magri, é usar todos os recursos para levantar a ficha dos candidatos nas eleições de 2010

A campanha pela aprovação do projeto que exige ficha limpa para todos os postulantes a um cargo público não acabou. O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) já traça os planos para 2010.


A idéia é pressionar o Congresso Nacional a aprovar no próximo ano o projeto de lei de iniciativa popular. Mas como haverá eleição geral, em outubro, os integrantes da campanha alertam a população a ficar de olho no passado dos candidatos, utilizando-se de informações disponíveis especialmente na internet.


Enquanto o projeto não sai do papel e vira lei, o importante, diz o presidente da Associação Brasileira de Combate à Corrupção e a Impunidade, Caio Magri, é usar todos os recursos para levantar a ficha dos candidatos nas eleições de 2010.
“Um dos grandes problemas do eleitor hoje em dia é ter acesso simples e direto à informações sobre os candidatos a cargos eletivos, principalmente para a população de baixa renda, que não tem internet, mora na zona rural ou nas periferias das cidades. Mas que tem acesso a essas informações não pode ficar de braços cruzados”, defende.


Segundo ele, há um roteiro com três passos importantes para avaliar o candidato. O primeiro é saber se ele é transparente em relação a quem financia sua campanha durante o período eleitoral, e não somente depois, o que é uma obrigação exigida pela Justiça Eleitoral.


O segundo é tentar levantar o histórico da vida desse candidato, se ele tem processos, se já foi condenado. “Se estiver enrolado com a Justiça é mau sinal”, avalia Magri. O terceiro, diz ele, é saber se, no exercício de algum mandato, caso concorra à reeleição ou já tenha exercido cargo público, o candidato cumpriu as promessas feitas ao longo da campanha. “Antes de votar, pesquise seu candidato.


Entre nas páginas dos tribunais, veja se ele tem processos, saiba quem foram os doadores nas eleições passadas, caso ele esteja disputando a reeleição, pesquise nas páginas dos jornais se ele apareceu em alguma denúncia de corrupção. Fique de olho no passivo e no passado”, alerta.


Votação

Mesmo em campanha para esclarecer a população e diante das barreiras impostas pelos parlamentares ao projeto, Magri é otimista em relação ao projeto de ficha limpa. A proposta proíbe que condenados em primeira instância por improbidade administrativa ou na área criminal disputem as eleições antes da sentença final.


Segundo ele, também não foi fácil aprovar há dez anos a Lei nº 9.840, a primeira de iniciativa popular, que estabeleceu penas mais severas para a compra de voto. “A Lei nº 9.840 enfiamos goela abaixo, por isso é necessário que a gente mantenha a mobilização e principalmente a pressão sobre os deputados. A coleta de 1,5 milhão de assinaturas foi só o primeiro passo”, alertou.


O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que reúne cerca de 40 entidades — entre as quais a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) — reuniu inicialmente 1,3 milhão de assinaturas, o que representa 1% do eleitorado brasileiro, para apresentar o projeto. Mas a campanha ganhou força e superou em mais de 200 mil o número de apoios necessários. O Estado recordista em adesões foi Minas Gerais com 317.386, seguido de São Paulo com 213.460 e do Paraná com 182.705. Novas assinaturas foram entregues, além das que já tinham sido encaminhadas pelo movimento em setembro.


O objetivo da mobilização agora é pressionar os parlamentares a aprovar a proposta, tarefa nada fácil, já que cerca de 50% dos atuais congressistas estariam impedidos de concorrer se a Lei do Ficha Limpa já estivesse em vigor. Quem quiser, pode entrar em contato com os parlamentares, principalmente os líderes partidários, por e-mail, pedindo atenção ao projeto. A lista de contatos está disponível nos site da Câmara dos Deputados, onde a proposta está sendo analisada inicialmente.


O Congresso entrou em recesso esta semana sem ter pelo menos iniciado a discussão do projeto. O MCCE espera dialogar com os líderes para que o assunto entre na pauta e seja votado assim que o ano legislativo começar. A promessa do presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), é pôr o projeto em votação ainda em fevereiro.

"Antes de votar, pesquise seu candidato. Veja se ele tem processos. Fique de olho no passivo e no passado".
Caio Magri, presidente da Associação Brasileira de Combate à Corrupção e à Impunidade

Fontes de informação:

Dicas de sites para ficar de olho nos candidatos e nos administradores públicos:


http://www.lei9840.org.br
MCCE - MOVIMENTO DE COMBATE A CORRUPÇÃO ELEITORAL

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que reúne cerca de 40 entidades — entre as quais a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) — reuniu inicialmente 1,3 milhão de assinaturas, o que representa 1% do eleitorado brasileiro, para apresentar o projeto.

www.portaltransparencia.gov.br


Permite consultar todos os convênios firmados pelas prefeituras e governos estaduais com a União. A consulta pode ser feita pelo nome do município ou pelo ministério. É possível consultar também recursos repassados para organizações não governamentais

www.cgu.gov.br


Nesta página é possível consultar os relatórios das fiscalizações de municípios feitas por sorteio. Os relatórios analisam todos os repasses da União para os municípios e apontam as irregularidades encontradas.


www.tse.jus.br

Na página do Tribunal Superior Eleitoral, pode-se consultar a prestação de contas de todos os candidatos desde as eleições de 2000. A página traz também a declaração de bens dos candidatos.


www.transparencia.org.br


Mantida pela ONG Transparência Brasil, o site traz o histórico dos parlamentares brasileiros no Congresso, nas assembléias, nas câmaras de capitais e também dados sobre os governadores. Relaciona reportagens sobre escândalos de corrupção. Ajuda a avaliar editais de licitação, contém dicas para montar uma ONG de transparência e controle social nos municípios e relatórios feitos pela ONG sobre o trabalho dos legislativos.

www.tcu.gov.br

Pelo portal do Tribunal de Contas da União, é possível pesquisar todos os citados nos processos em tramitação. Pode-se verificar se autoridades ou empresas públicas são alvo de questionamentos e investigações sobre mau uso de recursos públicos.

www.contasabertas.uol.com.br

Faz o acompanhamento dos gastos públicos de todos os poderes da União. O portal oferece cursos online gratuitos sobre execução orçamentária e disponibiliza dados das transferências feitas pela União para estados, municípios, ONGs, fundações e autarquias.

www.sigabrasil.gov.br

É um sistema de informações que permite a qualquer indivíduo, por meio da internet, acesso amplo a diversas bases de dados sobre planos e orçamentos públicos federais. Reúne dados do Sistema de Administração Financeira Integrada (Siafi) e oferece uma ferramenta simples para elaboração de consultas.


http://vlex.com

Por meio desse site é possível localizar os acórdãos (decisões judiciais) relativos a processos já publicados em todas as instâncias da Justiça brasileira. É preciso apenas o nome completo da pessoa.

domingo, 20 de dezembro de 2009

As 10 palavras que marcaram a década


VOCÊ PODE ENTENDER UMA ÉPOCA pelas palavras que irrompem nas conversas e nos textos. Podem ser neologismos, podem ser palavras antigas que ganharam novo significado, podem ser gírias afinal consagradas. As palavras de um tempo giram em torno dos assuntos que mais mobilizaram as pessoas. A década de 2 000 foi dominada por alguns fenômenos. Um deles, o de maior impacto, foi a digitalização da sociedade: a internet tornou o mundo pequeno. Conectou gente de todas as partes e trouxe com sua expansão extraordinária e veloz um dilema para cada um de nós: como controlá-la em vez de sermos controlados por ela? A década viu também a exacerbação explosiva do radicalismo islâmico, e aí o marco mais doloroso foi o 11 de Setembro, o dia em 2001 em que foram destruídas por aviões sequestrados as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Manhattan.

Foi, também, o período em que o aquecimento global deixou de ser tema de ativistas, pejorativamente chamados por um bom tempo de ecochatos. Em qualquer roda de bar você encontra hoje gente charmosa, bonita, cosmopolita, de interesses variados, trocando boas práticas sobre como contribuir para o bem-estar do planeta e, portanto, de todos nós; mais ainda, das futuras gerações. Mesmo o uso de um papel higiênico mais verde tem sido considerado, bem como o de vibradores verdes.

Os anos 2000 assistiram também à crise econômica mais penosa desde a Grande Depressão de 29. Os cuidados com a saúde ganharam, igualmente, novo peso, e estamos falando aí de saúde física e também mental. O culto ao corpo e à juventude, tragicamente expresso na vida e morte de Michael Jackson, deixou também suas digitais. Da mistura de tudo isso, misturado, saíram os sons da década. Mais uma vez, registro o agradecimento às pessoas que ajudaram a buscar as palavras. E lembro que a série de listas inclui cinco temas centrais. Gente (o post já foi feito); palavras; fatos; destaques no universo da cultura; produtos ou objetos. Até o final do ano, o pacote estará completo.

1) Dar um google. Sem fazer isso várias vezes, todos os dias, você não vai longe. Ninguém vai. Na lista das pessoas mais influentes da década feita aqui no Diário, os fundadores do Google já tinham aparecido no topo. Os anos 2000 foram representados, acima de tudo, pelo Google. Amado, odiado, combatido, invejado, admirado, copiado, tudo isso em doses imensas, o Google é o símbolo máximo da vida moderna, no que ela tem de glória e de miséria. É mais fácil ficar um dia sem falar com a sua mãe ou com o seu filho do que sem usar a busca do Google.

2) Verde. Uma cor se tornou, mais que isso, uma idéia, um conceito, uma causa. Ser verde, hoje, é fazer tudo que estiver em suas mãos pelo meio-ambiente. Tão forte é o apelo que, recentemente, o movimento que lutou contra os resultados oficiais das eleições do Irã adotou essa cor. Assuntos antes restritos a especialistas começam a ser debatidos por transeuntes, da camada de ozônio às emissões de gás carbônico. O encontro de Copenhague, dentro deste contexto, ganhou uma cobertura à altura de uma final de Copa do Mundo.

3) Multitask. A sabedoria milenar diz que você só pode fazer bem uma coisa por vez. Na hora de comer, coma. Na hora de conversar, converse. Daí por diante. A tecnologia moderna desafiou um conceito em torno do qual filósofos de todas as escolas, ocidentais ou orientais, tinham convergido. Os jovens de hoje, e não só eles, fazem várias coisas ao mesmo tempo. Num caso extremo, um noivo tuitou o seu casamento diante de um padre, e o vídeo virou um sucesso instantâneo na internet. Se a multiplicidade de ações é bom ou ruim, é uma questão que fica talvez para a próxima década.

4) Jihad. Uma palavras árabe varreu o mundo, e ela chegou cheia de ódio e de sangue aos não-islâmicos. A Jihad, ou Guerra Santa, expôs o grau de insanidade a que pode chegar o fanatismo de quem acredita que sua causa é sagrada e, por isso, justifica qualquer violência. Milhões e milhões de pessoas no Ocidente que sequer sabiam quem é Alá conheceram o significado de jihad, e não se pode dizer que este tenha sido um ganho cultural agradável.

5) Vegan. Nunca os animais foram tão amplamente defendidos como nesta década. Algumas cenas foram memoráveis. O presidente Barack Obama foi repreendido por militantes da PETA, um grupo exaltado de militância pró-animais, ao abater com um golpe seco um mosquito que o incomodava numa entrevista. Paul McCartney enviou uma carta de reprovação ao líder budista Dalai Lama ao saber que ele apreciava um churrasquinho. Recentemente, os ativistas lançaram a campanha do Dia Sem Carne, na qual propõem aos carnívoros que dêem descanso uma vez por semana a vacas, frangos, porcos, gansos etc.

6) Sustentável. Outra palavra que tem sido usada numa escala tão elevada que corre o risco de chegar gasta aos anos 2010. Há uma conexão, aí, com a ecologia. Um crescimento sustentável é, teoricamente, aquele que não agride o ambiente. Algum tempo atrás, você empregava sustentável principalmente por motivos econômicos. No caso específico do Brasil, ali estava o dilema de crescer sem colocar em risco os fundamentos da economia, como a estabilidade. Se o vocábulo sustentável – com suas derivações como sustentabilidade — vai se sustentar no novo tempo é uma boa questão.

7) Depressão. O mundo globalizou-se nos anos 90, e agora na década de 2000 conheceu sua primeira grande crise econômica mundial. Como num dominó, uma queda puxou outra, e outra, e outra. Nunca ficara tão clara a interdependência entre os países. Tão forte tem sido o tranco, iniciado com o colapso do mercado imobiliário americano, que ressurgiu, para efeitos comparativos, o fantasma da Grande Recessão de 1929. Depressão, nestes dias, deixou de ter caráter unicamente médico, ainda que os antidepressivos não tenham perdido vitalidade nesta década. Longe disso, aliás.

8 ) Tsunami. Desastres naturais não são exatamente novidade, como mostram a barca de Noé bíblica e a Pompéia destruída por lavas vulcânicas. Inédita foi a força chocante das ondas gigantes e descontroladas que ceifaram vidas, arrasaram cidades e deixaram um rastro de pânico e perplexidade mesmo em quem as viu de longe pela televisão. É uma palavras que ganhou desdobramentos na vida moderna. Muitas coisas ao mesmo tempo enormes, potentes e negativas são designadas, mordazmente, como tsunami. Um presidente que tenha passado por um país ou um executivo que tenha sido alçado ao topo de uma empresa podem ser perfeitamente classificados como tsunamis se tiverem resultados parecidos com os de George W. Bush ou Fred Godwin, o banqueiro britânico que arrasou como um humo um banco portentoso e ainda saiu com uma pensão milionária.

9) Botox. O culto ao corpo, quando foi ao exagero, terminou quase sempre nas injeções de botox com as quais mulheres e homens enrugados tentam deter a natureza, que se traz experiência impinge também pregas no rosto. Muitas vezes os resultados são nulos ou cômicos, mas, segundo a psicologia moderna, o importante é que a auto-estima esteja num nível elevado, e se o botox contribuir para isso terá cumprido sua missão.

10) Piratear. Os meliantes petulantes da Somália trouxeram de volta imagens ancestrais que remetem ao Capitão Gancho, mas neste caso não se trata de pirataria nos mares, concreta, em que embarcações são tomadas e pilhadas, e sim virtual. Um olhar mais rigoroso vai dizer que, na Era Digital, praticamente todos os habitantes do planeta pirateiam em alguma escala — músicas e filmes sobretudo. A superpopulação de Capitães Ganchos da internet pode levar a um fato intrigante: se todos são piratas, pode ser que, num paradoxo, ninguém seja. É mais uma interrogação que fica para a próxima década.

(PAULO NOGUEIRA - REVISTA ÉPOCA)

A Vitória da fé perserverante no futuro da comunicação

O 6º Prêmio Sinjor ficou marcado pela homenagem mais do que merecida ao decano da comunicação rondoniense, Euro Tourinho (leia-se Alto Madeira), através das emocionantes palavras de seu amigo e funcionário há mais de 40 anos, Ciro Pinheiro, que descreveu com muita propriedade a valorosa contribuição do mitológico professor aos anais da história da imprensa, desde o seu surgimento nos idos tempos de Território da Federação até os dias de hoje.

Ao mesmo tempo ficou marcado por ter sido este o primeiro evento que reconheceu e premiou o valor web-jornalismo no universo da comunicação social em seu contexto virtual, que sem dúvidas alguma traz a informação de forma muito mais dinâmica e completa, com opções de ser assisitida, lida, ouvida e até mesmo interagida.

E principalmente, a feliz escolha de homenagear a pessoa de Euro Tourinho e ao mesmo tempo reconhecer a enexorável presença da internet no meio da comunicação mundial, na pessoa do jornalista Paulo Andreolli, que parte na próxima semana para fazer a cobertura do badalado Paris Dakar,torna esse 6º Prêmio Sinjor um evento pra lá de emblemático e digno de ser rememorado nos próximos anos que virão.

Não é nem preciso falar sobre o merecido trabalho que Andreolli desenvolve há mais de cinco anos em seu portal, mas o mais importante é saber que foi um prêmio justo à um daqueles muitos visionários que enchergaram na internet o futuro da comunicação em nossos dias quando todos ainda desconfiavam do seu alcance e visibilidade.

Hoje, o site Rondônia ao Vivo não precisa mais que seu idealizador percorra os corredores das instituições para ser lembrado, antes mesmo de dormir milhares de rondonienses navegam em suas páginas para saber qual é a notícia que vai agitar as suas vidas no próximo dia, e isso é que fez e faz com que a partir deste 6º Prêmio Sinjor o web-jornalismo nunca mais saia de nossas vidas.

E, assim caminha a humanidade, jamais me despediria sem antes reconhercer os demais colegas que árduamente atuam nos diversos setores da comunicação que também foram prestigiados através de seus reconhecidos trabalhos como colunistas, articulistas, fotógrafos, repórteres e telejornalismo.

Mesmo por que, estes são os precursores de tudo que o web-jornalismo se tornou hoje, por isso, parabéns aos organizadores, ao SINJOR, aos patrocinadores e principalmente aos inscritos que fizeram dessa festa uma das páginas mais importantes da história dos jornalistas em Rondônia, e espero que todos se sintam instigados a participar dos próximos que virão.

sábado, 19 de dezembro de 2009

FENAJ troca as bolas entre Estados na hora de divulgar o 6º Prêmio Sinjor de Jornalismo de Rondônia

Mais uma vez Rondônia é vítima de uma troca de referências ao divulgar alguma notícia pertinente aos eventos e notícias de nosso Estado, e dessa vez foia própria FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas quem cometeu um erro grosseiro.

Ao divulgar a premiação do SINJOR/RO que aconteceu no último dia 18, as 19:30 no auditório do SENAC em Porto Velho/RO, a entidade que nos representa trocou em três pontos da matéria o nome de Rondônia por Roraima e, acabou confundindo alguns observadores que teimaram em acreditar na grande falha cometida por aquela que representa todos os profissionais da comunicação nacional.
CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA:

E quando finalmente acerta o Estado, dá o endereço mas não diz em qual cidade o evento irá se realizar.

Agora você imagina, se já os competentes jornalista acadêmicamentes formados erram de forma tão desastrosa, imaginem os que nunca se preocuparam em adquirir qualquer formação.

Ou será mesmo que as nossas faculdades estão preocupadas apenas em faturar alto com os acadêmicos de jornalismo sem fornecer o devido grau de observação e pesquisa necessário que a classe profissional necessita?

Nenhuma universidade da face da terra é capaz de medir a capacidade intelectual de um indivíduo, independente do seu grau de instrução, cor, raça, cultura e ou credo.

A liberdade de manifestação de pensamento é o mais sagrado direito desde que a escrita e a vontade de aprender surgiram entre os homens.
O transtorno pode ser conferido através do link:
http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=2905

Durval teria entregue R$ 3 milhões a Arruda

Homem-bomba do escândalo da Operação Caixa de Pandora, o ex-secretario de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa prestou novo depoimento ao Ministério Público Federal onde explicou como funcionava o suposto esquema de propina no governo José Roberto Arruda. Segundo Durval, Arruda queria receber “R$ 4 milhões do setor de informática”, já no primeiro ano de governo. Achando a quantia “extorsiva”, Durval teria convencido o governador a receber menos, “somente R$ 3 milhões”. Segundo o iG, O pagamento da propina teria sido feito em dinheiro, em três parcelas entregues ao ex-auxiliar de Arruda José Humberto Pires.

Barbosa afirmou ao Ministério Público Federal que o esquema de arrecadação teria começado a funcionar em janeiro de 2007, logo que Arruda tomou posse.

Durval também contou ao MP que depois de um tempo de governo o governador Arruda teria nomeado o ex-chefe da Casa Civil José Geraldo Maciel como o responsável de distribuir dinheiro aos parlamentares distritais da base aliada do GDF.
Paulo Octávio teria recebido R$ 200 mil

No quarto volume do inquérito que apura o escândalo do "Panetonegate" no governo do DF, o qual o iG divulgou na noite de ontem, o homem-bomba Durval Barbosa revela ter entregue R$ 200 mil ao vice-governador Paulo Octávio (DEM), no Hotel Kubitschek Plaza, em Brasília, há um ano e meio. A grana seria referente a contratos com empresas de informática. Mas, ao contrário de outras acusações no escândalo, gravadas em video, Barbosa não tem gravações de PO recebendo a propina.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Bandeira dois em dezembro é mais uma forma de massacrar ao povo trabalhador.



Agradecemos ao desocupado vereador de Porto Velho, Cláudio de Carvalho (PT), que teve o trabalho de colocar o projeto proposto pela prefeitura que permite aos taxistas da capital cobrarem a Bandeira 2 no mês de dezembro em tempo integral.

O simples fato de que os taxistas não terem direito ao 13º salário não justifica empurrar pra cima dos cidadãos aquilo que a categooria passou o ano inteiro sem providenciar.

Ai, vem um politicuzinho qualquer que sabe muito bem como facilitar as coisas e abrir o caminho para o modo mais fácil de se enfiar goela abaixo aquilo que o povo não precisa e tudo fica melhor para os seus apadrinhados.

Ou seja, quer você pague todos os impostos pertinentes, quando o período é de véspera eleitoral, aqueles que podem atrair um boa quantidade de votos para os políticos são os únicos verdadeiramente lembrados, e o povo é que se lasque...

Mas, é sempre bom lembrar na hora do voto quem é quem na política, principalmente aqueles que estão se lixando para a população.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Alex Testoni diz que vai "envenenar" a vida de vereador se este não parar de fiscalizá-lo em obra com dinheiro público Federal.

Após dez meses sentado na cadeira, as coisas começam a esquentar na administração pública do prefeito de Ouro Preto do Oeste, Alex Testoni (PTN), e parece que tem muita coisa cabeluda em baixo do boné mais empinado de Rondônia.

Na manhã do último dia 17 de novembro (terça-feira), conforme nossas fontes oficiais confirmaram, deu entrada na sede da Delegacia da Polícia Federal de Ji-Paraná, uma ocorrência de ordem perturbadora que chama a atenção pelas fortes palavras e principalmente pela frase comprometedora do prefeito, ao demonstrar que está verdadeiramente preocupado com fato de estar sendo fiscalizado por vereador eleito pelo povo, Deraldo Pereira (PT), que não poderia esperar nada, além disso, de seu representante.


CONHEÇAM OS FATOS:

O motivo da ameaça.

Não é de hoje que o vereador vem alardeando o município sobre uma série de abusos e desmandos que o chefe do executivo vem cometendo de forma contumaz em desrespeito a coisa pública e a forma legal de se conduzir os projetos municipais.

Já da parte do prefeito, que conta com o apoio incondicional de sete dos nove vereadores na aprovação de suas propostas, conduzir o município como se fosse uma de suas empresas virou uma coisa corriqueira, que faz com que os moradores se sintam até confundidos quanto ao fato de estarem certos ou errados em desaprovar qualquer ato do executivo.
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O fato é que, o vereador Deraldo Pereira ao tentar exercer a função para a qual foi eleito se viu numa situação no mínimo constrangedora, que foge a toda compreensão da ética e da moralidade, pois quando um prefeito se sente ameaçado pelo trabalho honesto de um vereador que tem o papel de representar os votos que o elegeram, é por que algo de podre está sendo acobertado.

O golpe das casas populares.

Nesse caso, a podridão que se encontra nas vizinhanças da AGRISHOW NORTE de Ouro Preto do Oeste, que ninguém pode requerer qualquer documento, segundo o prefeito, pois senão ele será “prejudicado”, já nasceu com cheirando mal e com ares de discurso eleitoreiro, coisa que se confirma agora com as inúmeras irregularidades da obra e a revolta dos beneficiados que estão a ponto de explodir nesse verdadeiro barril de pólvoras.

Tudo começou nas vésperas da eleição para prefeitura, quando o então deputado Alex Testoni, vice–presidente da Assembléia, que mais tarde renunciaria para ser o candidato oficial a vaga chefe do executivo, lançou o projeto com fogos e artifícios acompanhado da caravana da ilusão que sempre vem encabeçada pelo governador Cassol, aliado de Testoni e também beneficiado em votos pelo programa apresentado.
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A princípio, o programa de construção das 400 casas, conforme matéria de uma página publicada no jornal Folha de Rondônia de 24 de fevereiro de 2008, que depois foram reduzidas para 200 casas, oferecidas no projeto do Conjunto Habitacional Dom Bosco, que faz alusão direta às empresas e postos de gasolina do prefeito Testoni dentro e fora do município, arrebanhou praticamente cinco mil inscrições de famílias carentes, inclusive de fora do município, que só tiveram seus nomes escolhidos após as eleições, as quais fora ”arranjadas”, conforme testemunhas, pelos então candidatos a vereadores Evaldo Pium (PTN), Gilvane Fernades (PTN), atual presidente da Câmara, e Rosária Helena (PPS), ambos do partido e da base aliada do prefeito os quais foram eleitos com ampla margem de votos, mas hoje, sequer cobram a entrega das casas à população, demonstrando a mais completa conivência com o golpe arquitetado para a captação ilícita de votos.

Acontece que, passadas as eleições, após um ano e nove meses para ser mais exato, o sonho dourados das famílias “sorteadas” para o recebimento das casas se tornou em um amargo pesadelo, ao passo que conforme o plano de execução e entrega das casas se daria em 50 unidades a cada 90 dias, mas ainda não foram entregues nem o primeiro lote de residências, que estão abandonadas as traças em meio a um matagal que cresce em torno da obra e dos materiais de construção depositados a céu aberto que correm o sério risco de se perderem pelo descaso e inoperância dos responsáveis.

As mesmas velhas promessas eleitorais.

Até ai tudo bem, nada fora normalidade dos casos de compra de votos através de promessas enganosas e nunca cumpridas, assim como o prefeito Alex Testoni se valeu para chegar a Assembléia com a promessa de geração de mais mil e quinhentos empregos através da sua fábrica de caçados e a garantia de que um frigorífico formado por um conglomerado de criadores, pequenos, médios e grandes, de Ouro Preto e região, e que hoje não passam de palavras produzidas na “fábrica de sonhos” da Família Testoni, que tem como objetivos lançar o irmão do prefeito, Jaques Testoni a deputado estadual para o ano que vem, quando provavelmente as obras das casas retomarão suas atividades para relacionar a entrega ao candidato da família.

Dinheiro Público Federal nas mãos de candidatos declarados.

Para completar, o grande golpe se deu mesmo foi em âmbito Federal, com a estranha aprovação imediata da Caixa Econômica, que entrou com 77,5% dos investimentos, no valor de R$ 1.396,600,00, mesmo sabendo que a AGRI-SHOW não era um organismo público para gerir o dinheiro federal, além de mais R$ 400 mil reais do governo do Estado, totalizando R$ 1.793,600,00, onde a entidade financeira do governo Federal, através de seu superintendente sacramentou o inicio do programa no mês de fevereiro de 2008, com a realização de uma grande festa nas dependências do parque de exposições AGRISHOW, que até hoje é o “responsável” pela manutenção do dinheiro destinado à obra via prefeitura e Governo Federal, mesmo não tendo habilitação legal para tal.

Já naquela época, o então candidato, Jaques Testoni, se beneficiava diretamente como candidato a prefeitura, tanto é que foi denunciado pelo MCCE - Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral de Rondônia, e teve que abandonar a sua candidatura em face de pesadas multas que inviabilizariam a sua imagem e pretensões, fazendo com o irmão Alex Testoni tomasse a frente da candidatura, mesmo tendo sido ele próprio o precursor de todo o programa de casas populares que seriam doadas à população mais carente.

Hoje, Jaques Testoni, é o candidato a uma das cadeiras da Assembléia Legislativa, conforme se vê em propagandas eleitorais antecipadas que circulam por todos os eventos e comemorações do município e tudo indica que será ele quem sairá de salvador da pátria na hora de concretizar a entrega do primeiro lote de 50 residências que não foram entregues até hoje, após um ano e seis meses de lançamento do programa de habitação, coisa que já era pra estar mais do que concluída.

Famílias têm que sacrificar o fim de semana para ver as promessas cumpridas

Para agravar ainda mais a situação, os proprietários das residências populares tem que trabalhar aos fins de semanas em processo de mutirão se quiserem ver algum avanço nas casas, pois só nos primeiros três meses o chefe do executivo providenciou alguns pedreiros e mestres de obras para orientar os proprietários dos imóveis.

Hoje,de lá pra cá, todas as unidades encontram-se em estado de mais completo desleixo, proporcionando toda a sorte de constrangimentos aos cidadãos, que são diariamente chacoteados pelos parentes e conhecidos por serem os proprietários das casas apelidadas de “Copa do Mundo”, aquelas que só são construídas de quatro em quatro anos , pois o desinteresse, a desinformação e a antipatia do prefeito municipal é aflorada toda vez que alguém procura saber sobre a finalização ou estado da obra.

Resta agora saber, quais vão ser as desculpas e providências que o prefeito Alex Testoni vai sacar de seu boné e principalmente se os vereadores do município em conjunto com as autoridades competentes terão autorização expressa do Alcaide, sem serem ameaçadas, com acesso livre aos processos e o canteiro da obra popular para tirar suas próprias conclusões.

Com a palavra o senhor prefeito, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal e o povo de Ouro Preto do Oeste.

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

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