quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Justiça Eleitoral manda retirar postagem ilegal publicada por candidato Robson Silva

A decisão partiu da 24ª Zona Eleitoral, por ordem do Juiz eleitoral Antônio Fábio Marquezini, que determinou ao candidato que retirasse do ar alusões que associavam a UNEMAT, na forma de símbolos, imagens ou frases.

A Justiça reconheceu que o candidato estava contrariando a legislação eleitoral

A campanha do candidato Robson Silva, foi desautorizada pela Justiça Eleitoral a fazer uso das imagens e menções em suas páginas de redes sociais sobre a participação de uma reunião promovida pela UNEMAT, que se denominava  “Roda de Conversa”, ainda que o mesmo estivesse incluído como convidado a debater suas propostas junto aos demais candidatos ao cargo de prefeito do município de Alta Floresta.

Na decisão, expedida e assinada, no último dia 27/10 (Terça), pelo Juíz eleitoral, Antônio Fábio Marquezini, deferiu o pedido de liminar interposto pela Coligação ” UM NOVO TEMPO”, encabeçada pelo candidato Delegado Vinícius Nazário, representada pelo Podemos, Republicanos e PSL, que acusou o candidato da Coligação “ALTA FLORESTA RUMO AO FUTURO”, Robson Silva que está a frente da coligação entre os partidos MDB, PTB, PSB e Democratas.

 O Juíz Antônio Fábio Marquezini, é também encarregado de julgar as demandas de crimes eleitorais e atividades irregulares do pleito de 2020 em Alta Floresta, e o magistrado concluiu que as alusões ao evento feriram de pronto o Artigo 40, da Lei das eleições, aonde é vedados aos candidatos em campanha, de fazerem uso de qualquer tipo de propaganda eleitoral aonde sejam apresentados símbolos, imagens e ou frases de referências a órgãos públicos, de caráter nacional, estadual ou municipal.

Para efeito de multa, caso o candidato insistisse em permanecer com a postagem ou fazer a transmissão do evento em qualquer uma de suas páginas sociais, teria que pagar o valor de R$ 10.000 (Dez mil reais), ao dia de descumprimento da decisão.

Após ser comunicado da decisão, o candidato retirou as postagens de suas páginas e evento foi assistido apenas pelo canal oficial da UNEMAT.

SEGUE ABAIXO A DECISÃO EMITIDA PELA JUSTIÇA ELEITORAL DE ALTA FLORESTA:

Decisão retirada de materia fake

Justiça Eleitoral manda retirar postagem ilegal publicada por candidato Robson Silva

A decisão partiu da 24ª Zona Eleitoral, por ordem do Juiz eleitoral Antônio Fábio Marquezini, que determinou ao candidato que retirasse do ar alusões que associavam a UNEMAT, na forma de símbolos, imagens ou frases.

A Justiça reconheceu que o candidato estava contrariando a legislação eleitoral

A campanha do candidato Robson Silva, foi desautorizada pela Justiça Eleitoral a fazer uso das imagens e menções em suas páginas de redes sociais sobre a participação de uma reunião promovida pela UNEMAT, que se denominava  “Roda de Conversa”, ainda que o mesmo estivesse incluído como convidado a debater suas propostas junto aos demais candidatos ao cargo de prefeito do município de Alta Floresta.

Na decisão, expedida e assinada, no último dia 27/10 (Terça), pelo Juíz eleitoral, Antônio Fábio Marquezini, deferiu o pedido de liminar interposto pela Coligação ” UM NOVO TEMPO”, encabeçada pelo candidato Delegado Vinícius Nazário, representada pelo Podemos, Republicanos e PSL, que acusou o candidato da Coligação “ALTA FLORESTA RUMO AO FUTURO”, Robson Silva que está a frente da coligação entre os partidos MDB, PTB, PSB e Democratas.

 O Juíz Antônio Fábio Marquezini, é também encarregado de julgar as demandas de crimes eleitorais e atividades irregulares do pleito de 2020 em Alta Floresta, e o magistrado concluiu que as alusões ao evento feriram de pronto o Artigo 40, da Lei das eleições, aonde é vedados aos candidatos em campanha, de fazerem uso de qualquer tipo de propaganda eleitoral aonde sejam apresentados símbolos, imagens e ou frases de referências a órgãos públicos, de caráter nacional, estadual ou municipal.

Para efeito de multa, caso o candidato insistisse em permanecer com a postagem ou fazer a transmissão do evento em qualquer uma de suas páginas sociais, teria que pagar o valor de R$ 10.000 (Dez mil reais), ao dia de descumprimento da decisão.

Após ser comunicado da decisão, o candidato retirou as postagens de suas páginas e evento foi assistido apenas pelo canal oficial da UNEMAT.

SEGUE ABAIXO A DECISÃO EMITIDA PELA JUSTIÇA ELEITORAL DE ALTA FLORESTA:

Decisão retirada de materia fake

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Música "presente" de campanha é cópia autorizada de canção de cidade natal de candidato de Alta Floresta

Você votaria em candidato que não teve ética com a própria cidade em que nasceu?

O candidato nunca fez menção de que música era de sua cidade natal

Em tempos de “Fakenews”, é muito importante estarmos atentos para a manipulação de obras originais que muitas vezes tem por objetivo alcançar o bem, mas, nas mãos erradas podem induzir as pessoas a acreditarem que estão comprando gato por lebre.

Você já ouviu falar naquela expressão: “Fazer cortesia com o chapéu dos outros?” ou ainda “Fazer filho na mulher dos outros?”

Pois é, foi isso que o candidato do MDB de Alta Floresta, empresário Robson Silva, que é natural de Ubá-MG, fez já no lançamento oficial de sua campanha para conquistar a vaga da prefeitura municipal.

Em uma postagem de um vídeo clipe oficial da campanha, na página oficial de candidato, no último dia 07 de Outubro (Quarta), com ares de comemoração, o candidato apresentou a população uma canção, sem apresentar a fonte ou os autores, que segundo ele, se tratava de um “presente” para todos alta-florestenses, como forma de agradecimento para a cidade aonde escolheu “morar, educar os filhos e constituir família”.

E ainda pediu aos seus seguidores que comentassem o que acharam da canção, que veio timbrada com o número da CNPJ, o nome da coligação e o slogan da campanha, conforme ordena a legislação eleitoral.

No vídeo, são mostradas ainda, imagens dos principais pontos turísticos do município, escolas, universidades igrejas, bancos, prédios públicos e prédios e marcas de empresas privadas, (não se sabe se, com ou sem, autorização do uso das imagens).

Na letra, repleta de poesia e uma bela e harmoniosa melodia, a canção que diz: “Alta Floresta, Cidade Carinho”, uma expressão sem dúvida “fofa” para se agraciar um município de tantas riquezas e pessoas tão valorosas.

Porém, a questão é, que tudo isso seria uma memorável homenagem a nossa linda cidade e marcaria a história do município pelo resto da vida, se tudo não passasse de uma cópia fiel, porém inglória, de uma canção produzida em 2007, em parceria com a prefeitura do município de Ubá, a 280 km de Belo Horizonte, em Minas Gerais, que teve por propósito comemorar os 150 anos de emancipação política e administrativa daquele município, em 2007, ou seja, há 13 anos atrás.

Na verdade, a cópia da canção, que foi devidamente autorizada pelos seus autores e compositores Bruno Rooke e Bráulio Hilário, segundo Bruno (Rooke) Barletta, e não se sabe a que custo, e teve pouquíssimas alterações estratégicas, aonde foram alterados o nome do município, o números de habitantes e algumas atividades comerciais e econômicas, para fazer casar com a nossa realidade local.

Em conversa com um dos autores, Bruno (Rooke) Barletta, o mesmo confirmou que a canção foi “cedida” ao candidato, após serem procurados por um dos irmãos do candidato, que solicitou a utilização da canção, que ficaria igualmente como tema da cidade de Alta Floresta.

O compositor, não quis esclarecer quanto as condições e se a canção foi negociada com o irmão do candidato, o qual ele disse não se lembrar do nome, mas, que após uma breve “conversação” tudo já estava devidamente autorizado para a utilização da música, segundo ele, sem qualquer critério de impedimento legal.

Pois bem, acontece que entramos em contato com a prefeitura de Ubá, por meio do Senhor Marcos Roberto, gerente de cultura da Secretaria Municipal de Cultura, que tem a frente da pasta o secretário Paulo Roberto de Faria Silva, que ficaram horrorizados com tamanha falta de ética por parte dos autores da música, pois a mesma foi encomendada e produzida em 2007, a pedido da prefeitura de Ubá, para servir de alusão aos 150 de história do município, além disso, mais de 45 músicos e profissionais, envolvidos em uma mega produção que contou até com um coral de cantores que foram contratados e pagos pela prefeitura de Ubá, para a produção de vídeo clipe e enredo comemorativo exclusivamente para essa finalidade.

Na verdade, segundo o departamento de cultura de Ubá, a canção, a partir da sua criação, passou a ser literalmente um patrimônio cultural da cidade Ubá, cantada diariamente por milhares de moradores, e não poderia jamais ser repassada para qualquer outra finalidade que não fosse a homenagem original para a qual foi criada.

Além da prefeitura, entramos em contato com a Associação Comercial e Industrial de Ubá – ACIUBÁ, para saber se os mesmos também tinham conhecimento dessa cessão de direitos do uso da canção do município mineiro, e a presidente da entidade, Senhora Izabel Vieira, ficou igualmente decepcionada com a “traição” dos músicos ubaenses que ao que tudo indicam terão muito que se explicar para toda população daquele município.

A situação por lá, certamente não vai ficar muito boa pro lado dos autores da obra, mas, por aqui, em Alta Floresta, devemos nos perguntar até onde vai a o respeito e a consideração de um candidato para com seus eleitores, que bem ou mal, foram enganados pela omissão proposital da verdadeira origem da canção que estavam recebendo de “presente de agradecimento”, provavelmente por que achou que ninguém jamais se importaria em descobrir e revelar a verdade.

Resta saber se, burlar os princípios da ética e da moralidade serão uma tônica do governo Robson Silva, caso venha a se eleger a prefeito do município de Alta Floresta, a resposta está nas mãos dos quase 40 mil eleitores do município que darão seu veredito no próximo dia 15 de Novembro nas urnas.

(( O QUE DIZ O CANDIDATO CITADO ))

Entramos em contato com a assessoria direta do candidato Robson Silba, porém, não obtivemos nenhuma resposta até o fechamento da matéria. 

PÁGINA DO CANDIDATO LANÇANDO A MÚSICA:

ASSISTA O VÍDEO ORIGINAL DA CANÇÃO PRODUZIDO EM 2007:

ASSISTA O VÍDEO DA CANÇÃO ALTERADA PARA A CAMPANHA DO CANDIDATO:

ENTREVISTA COM OS AUTORES DA CANÇÃO EM DEZEMBRO DE 2019:

VÍDEO COMEMORATIVO DE 163 ANOS DA CIDADE DE UBÁ, EXIBIDO EM 4 DE JULHO DE 2020:

ATUALIZAÇÃO DA MATÉRIA (11:42)

Após a publicação, a assessoria da campanha do candidato enviou um documento assinado por um dos autores da canção “Cidade Carinho”, como forma de comprovar a cessão do direito de utilização da música, porém, a autorização não visa atender a campanha do candidato, conforme está sendo utilizada, mas, sim de forma genérica, para ser exibida em rádios, tvs e internet.

DOCUMENTO ENVIADO PELA ASSESSORIA DO CANDIDATO ROBSON SILVA:

BRUNO DECLARAÇÃO

Música "presente" de campanha é cópia autorizada de canção de cidade natal de candidato de Alta Floresta

Você votaria em candidato que não teve ética com a própria cidade em que nasceu?

O candidato nunca fez menção de que música era de sua cidade natal

Em tempos de “Fakenews”, é muito importante estarmos atentos para a manipulação de obras originais que muitas vezes tem por objetivo alcançar o bem, mas, nas mãos erradas podem induzir as pessoas a acreditarem que estão comprando gato por lebre.

Você já ouviu falar naquela expressão: “Fazer cortesia com o chapéu dos outros?” ou ainda “Fazer filho na mulher dos outros?”

Pois é, foi isso que o candidato do MDB de Alta Floresta, empresário Robson Silva, que é natural de Ubá-MG, fez já no lançamento oficial de sua campanha para conquistar a vaga da prefeitura municipal.

Em uma postagem de um vídeo clipe oficial da campanha, na página oficial de candidato, no último dia 07 de Outubro (Quarta), com ares de comemoração, o candidato apresentou a população uma canção, sem apresentar a fonte ou os autores, que segundo ele, se tratava de um “presente” para todos alta-florestenses, como forma de agradecimento para a cidade aonde escolheu “morar, educar os filhos e constituir família”.

E ainda pediu aos seus seguidores que comentassem o que acharam da canção, que veio timbrada com o número da CNPJ, o nome da coligação e o slogan da campanha, conforme ordena a legislação eleitoral.

No vídeo, são mostradas ainda, imagens dos principais pontos turísticos do município, escolas, universidades igrejas, bancos, prédios públicos e prédios e marcas de empresas privadas, (não se sabe se, com ou sem, autorização do uso das imagens).

Na letra, repleta de poesia e uma bela e harmoniosa melodia, a canção que diz: “Alta Floresta, Cidade Carinho”, uma expressão sem dúvida “fofa” para se agraciar um município de tantas riquezas e pessoas tão valorosas.

Porém, a questão é, que tudo isso seria uma memorável homenagem a nossa linda cidade e marcaria a história do município pelo resto da vida, se tudo não passasse de uma cópia fiel, porém inglória, de uma canção produzida em 2007, em parceria com a prefeitura do município de Ubá, a 280 km de Belo Horizonte, em Minas Gerais, que teve por propósito comemorar os 150 anos de emancipação política e administrativa daquele município, em 2007, ou seja, há 13 anos atrás.

Na verdade, a cópia da canção, que foi devidamente autorizada pelos seus autores e compositores Bruno Rooke e Bráulio Hilário, segundo Bruno (Rooke) Barletta, e não se sabe a que custo, e teve pouquíssimas alterações estratégicas, aonde foram alterados o nome do município, o números de habitantes e algumas atividades comerciais e econômicas, para fazer casar com a nossa realidade local.

Em conversa com um dos autores, Bruno (Rooke) Barletta, o mesmo confirmou que a canção foi “cedida” ao candidato, após serem procurados por um dos irmãos do candidato, que solicitou a utilização da canção, que ficaria igualmente como tema da cidade de Alta Floresta.

O compositor, não quis esclarecer quanto as condições e se a canção foi negociada com o irmão do candidato, o qual ele disse não se lembrar do nome, mas, que após uma breve “conversação” tudo já estava devidamente autorizado para a utilização da música, segundo ele, sem qualquer critério de impedimento legal.

Pois bem, acontece que entramos em contato com a prefeitura de Ubá, por meio do Senhor Marcos Roberto, gerente de cultura da Secretaria Municipal de Cultura, que tem a frente da pasta o secretário Paulo Roberto de Faria Silva, que ficaram horrorizados com tamanha falta de ética por parte dos autores da música, pois a mesma foi encomendada e produzida em 2007, a pedido da prefeitura de Ubá, para servir de alusão aos 150 de história do município, além disso, mais de 45 músicos e profissionais, envolvidos em uma mega produção que contou até com um coral de cantores que foram contratados e pagos pela prefeitura de Ubá, para a produção de vídeo clipe e enredo comemorativo exclusivamente para essa finalidade.

Na verdade, segundo o departamento de cultura de Ubá, a canção, a partir da sua criação, passou a ser literalmente um patrimônio cultural da cidade Ubá, cantada diariamente por milhares de moradores, e não poderia jamais ser repassada para qualquer outra finalidade que não fosse a homenagem original para a qual foi criada.

Além da prefeitura, entramos em contato com a Associação Comercial e Industrial de Ubá – ACIUBÁ, para saber se os mesmos também tinham conhecimento dessa cessão de direitos do uso da canção do município mineiro, e a presidente da entidade, Senhora Izabel Vieira, ficou igualmente decepcionada com a “traição” dos músicos ubaenses que ao que tudo indicam terão muito que se explicar para toda população daquele município.

A situação por lá, certamente não vai ficar muito boa pro lado dos autores da obra, mas, por aqui, em Alta Floresta, devemos nos perguntar até onde vai a o respeito e a consideração de um candidato para com seus eleitores, que bem ou mal, foram enganados pela omissão proposital da verdadeira origem da canção que estavam recebendo de “presente de agradecimento”, provavelmente por que achou que ninguém jamais se importaria em descobrir e revelar a verdade.

Resta saber se, burlar os princípios da ética e da moralidade serão uma tônica do governo Robson Silva, caso venha a se eleger a prefeito do município de Alta Floresta, a resposta está nas mãos dos quase 40 mil eleitores do município que darão seu veredito no próximo dia 15 de Novembro nas urnas.

(( O QUE DIZ O CANDIDATO CITADO ))

Entramos em contato com a assessoria direta do candidato Robson Silba, porém, não obtivemos nenhuma resposta até o fechamento da matéria. 

PÁGINA DO CANDIDATO LANÇANDO A MÚSICA:

ASSISTA O VÍDEO ORIGINAL DA CANÇÃO PRODUZIDO EM 2007:

ASSISTA O VÍDEO DA CANÇÃO ALTERADA PARA A CAMPANHA DO CANDIDATO:

ENTREVISTA COM OS AUTORES DA CANÇÃO EM DEZEMBRO DE 2019:

VÍDEO COMEMORATIVO DE 163 ANOS DA CIDADE DE UBÁ, EXIBIDO EM 4 DE JULHO DE 2020:

ATUALIZAÇÃO DA MATÉRIA (11:42)

Após a publicação, a assessoria da campanha do candidato enviou um documento assinado por um dos autores da canção “Cidade Carinho”, como forma de comprovar a cessão do direito de utilização da música, porém, a autorização não visa atender a campanha do candidato, conforme está sendo utilizada, mas, sim de forma genérica, para ser exibida em rádios, tvs e internet.

DOCUMENTO ENVIADO PELA ASSESSORIA DO CANDIDATO ROBSON SILVA:

BRUNO DECLARAÇÃO

Música "presente" de campanha é cópia autorizada de canção de cidade natal de candidato de Alta Floresta

Você votaria em candidato que não teve ética com a própria cidade em que nasceu?

O candidato nunca fez menção de que música era de sua cidade natal

Em tempos de “Fakenews”, é muito importante estarmos atentos para a manipulação de obras originais que muitas vezes tem por objetivo alcançar o bem, mas, nas mãos erradas podem induzir as pessoas a acreditarem que estão comprando gato por lebre.

Você já ouviu falar naquela expressão: “Fazer cortesia com o chapéu dos outros?” ou ainda “Fazer filho na mulher dos outros?”

Pois é, foi isso que o candidato do MDB de Alta Floresta, empresário Robson Silva, que é natural de Ubá-MG, fez já no lançamento oficial de sua campanha para conquistar a vaga da prefeitura municipal.

Em uma postagem de um vídeo clipe oficial da campanha, na página oficial de candidato, no último dia 07 de Outubro (Quarta), com ares de comemoração, o candidato apresentou a população uma canção, sem apresentar a fonte ou os autores, que segundo ele, se tratava de um “presente” para todos alta-florestenses, como forma de agradecimento para a cidade aonde escolheu “morar, educar os filhos e constituir família”.

E ainda pediu aos seus seguidores que comentassem o que acharam da canção, que veio timbrada com o número da CNPJ, o nome da coligação e o slogan da campanha, conforme ordena a legislação eleitoral.

No vídeo, são mostradas ainda, imagens dos principais pontos turísticos do município, escolas, universidades igrejas, bancos, prédios públicos e prédios e marcas de empresas privadas, (não se sabe se, com ou sem, autorização do uso das imagens).

Na letra, repleta de poesia e uma bela e harmoniosa melodia, a canção que diz: “Alta Floresta, Cidade Carinho”, uma expressão sem dúvida “fofa” para se agraciar um município de tantas riquezas e pessoas tão valorosas.

Porém, a questão é, que tudo isso seria uma memorável homenagem a nossa linda cidade e marcaria a história do município pelo resto da vida, se tudo não passasse de uma cópia fiel, porém inglória, de uma canção produzida em 2007, em parceria com a prefeitura do município de Ubá, a 280 km de Belo Horizonte, em Minas Gerais, que teve por propósito comemorar os 150 anos de emancipação política e administrativa daquele município, em 2007, ou seja, há 13 anos atrás.

Na verdade, a cópia da canção, que foi devidamente autorizada pelos seus autores e compositores Bruno Rooke e Bráulio Hilário, segundo Bruno (Rooke) Barletta, e não se sabe a que custo, e teve pouquíssimas alterações estratégicas, aonde foram alterados o nome do município, o números de habitantes e algumas atividades comerciais e econômicas, para fazer casar com a nossa realidade local.

Em conversa com um dos autores, Bruno (Rooke) Barletta, o mesmo confirmou que a canção foi “cedida” ao candidato, após serem procurados por um dos irmãos do candidato, que solicitou a utilização da canção, que ficaria igualmente como tema da cidade de Alta Floresta.

O compositor, não quis esclarecer quanto as condições e se a canção foi negociada com o irmão do candidato, o qual ele disse não se lembrar do nome, mas, que após uma breve “conversação” tudo já estava devidamente autorizado para a utilização da música, segundo ele, sem qualquer critério de impedimento legal.

Pois bem, acontece que entramos em contato com a prefeitura de Ubá, por meio do Senhor Marcos Roberto, gerente de cultura da Secretaria Municipal de Cultura, que tem a frente da pasta o secretário Paulo Roberto de Faria Silva, que ficaram horrorizados com tamanha falta de ética por parte dos autores da música, pois a mesma foi encomendada e produzida em 2007, a pedido da prefeitura de Ubá, para servir de alusão aos 150 de história do município, além disso, mais de 45 músicos e profissionais, envolvidos em uma mega produção que contou até com um coral de cantores que foram contratados e pagos pela prefeitura de Ubá, para a produção de vídeo clipe e enredo comemorativo exclusivamente para essa finalidade.

Na verdade, segundo o departamento de cultura de Ubá, a canção, a partir da sua criação, passou a ser literalmente um patrimônio cultural da cidade Ubá, cantada diariamente por milhares de moradores, e não poderia jamais ser repassada para qualquer outra finalidade que não fosse a homenagem original para a qual foi criada.

Além da prefeitura, entramos em contato com a Associação Comercial e Industrial de Ubá – ACIUBÁ, para saber se os mesmos também tinham conhecimento dessa cessão de direitos do uso da canção do município mineiro, e a presidente da entidade, Senhora Izabel Vieira, ficou igualmente decepcionada com a “traição” dos músicos ubaenses que ao que tudo indicam terão muito que se explicar para toda população daquele município.

A situação por lá, certamente não vai ficar muito boa pro lado dos autores da obra, mas, por aqui, em Alta Floresta, devemos nos perguntar até onde vai a o respeito e a consideração de um candidato para com seus eleitores, que bem ou mal, foram enganados pela omissão proposital da verdadeira origem da canção que estavam recebendo de “presente de agradecimento”, provavelmente por que achou que ninguém jamais se importaria em descobrir e revelar a verdade.

Resta saber se, burlar os princípios da ética e da moralidade serão uma tônica do governo Robson Silva, caso venha a se eleger a prefeito do município de Alta Floresta, a resposta está nas mãos dos quase 40 mil eleitores do município que darão seu veredito no próximo dia 15 de Novembro nas urnas.

(( O QUE DIZ O CANDIDATO CITADO ))

Entramos em contato com a assessoria direta do candidato Robson Silba, porém, não obtivemos nenhuma resposta até o fechamento da matéria. 

PÁGINA DO CANDIDATO LANÇANDO A MÚSICA:

ASSISTA O VÍDEO ORIGINAL DA CANÇÃO PRODUZIDO EM 2007:

ASSISTA O VÍDEO DA CANÇÃO ALTERADA PARA A CAMPANHA DO CANDIDATO:

ENTREVISTA COM OS AUTORES DA CANÇÃO EM DEZEMBRO DE 2019:

VÍDEO COMEMORATIVO DE 163 ANOS DA CIDADE DE UBÁ, EXIBIDO EM 4 DE JULHO DE 2020:

ATUALIZAÇÃO DA MATÉRIA (11:42)

Após a publicação, a assessoria da campanha do candidato enviou um documento assinado por um dos autores da canção “Cidade Carinho”, como forma de comprovar a cessão do direito de utilização da música, porém, a autorização não visa atender a campanha do candidato, conforme está sendo utilizada, mas, sim de forma genérica, para ser exibida em rádios, tvs e internet.

DOCUMENTO ENVIADO PELA ASSESSORIA DO CANDIDATO ROBSON SILVA:

BRUNO DECLARAÇÃO

Música "presente" de campanha é cópia autorizada de canção de cidade natal de candidato de Alta Floresta

Você votaria em candidato que não teve ética com a própria cidade em que nasceu?

O candidato nunca fez menção de que música era de sua cidade natal

Em tempos de “Fakenews”, é muito importante estarmos atentos para a manipulação de obras originais que muitas vezes tem por objetivo alcançar o bem, mas, nas mãos erradas podem induzir as pessoas a acreditarem que estão comprando gato por lebre.

Você já ouviu falar naquela expressão: “Fazer cortesia com o chapéu dos outros?” ou ainda “Fazer filho na mulher dos outros?”

Pois é, foi isso que o candidato do MDB de Alta Floresta, empresário Robson Silva, que é natural de Ubá-MG, fez já no lançamento oficial de sua campanha para conquistar a vaga da prefeitura municipal.

Em uma postagem de um vídeo clipe oficial da campanha, na página oficial de candidato, no último dia 07 de Outubro (Quarta), com ares de comemoração, o candidato apresentou a população uma canção, sem apresentar a fonte ou os autores, que segundo ele, se tratava de um “presente” para todos alta-florestenses, como forma de agradecimento para a cidade aonde escolheu “morar, educar os filhos e constituir família”.

E ainda pediu aos seus seguidores que comentassem o que acharam da canção, que veio timbrada com o número da CNPJ, o nome da coligação e o slogan da campanha, conforme ordena a legislação eleitoral.

No vídeo, são mostradas ainda, imagens dos principais pontos turísticos do município, escolas, universidades igrejas, bancos, prédios públicos e prédios e marcas de empresas privadas, (não se sabe se, com ou sem, autorização do uso das imagens).

Na letra, repleta de poesia e uma bela e harmoniosa melodia, a canção que diz: “Alta Floresta, Cidade Carinho”, uma expressão sem dúvida “fofa” para se agraciar um município de tantas riquezas e pessoas tão valorosas.

Porém, a questão é, que tudo isso seria uma memorável homenagem a nossa linda cidade e marcaria a história do município pelo resto da vida, se tudo não passasse de uma cópia fiel, porém inglória, de uma canção produzida em 2007, em parceria com a prefeitura do município de Ubá, a 280 km de Belo Horizonte, em Minas Gerais, que teve por propósito comemorar os 150 anos de emancipação política e administrativa daquele município, em 2007, ou seja, há 13 anos atrás.

Na verdade, a cópia da canção, que foi devidamente autorizada pelos seus autores e compositores Bruno Rooke e Bráulio Hilário, segundo Bruno (Rooke) Barletta, e não se sabe a que custo, e teve pouquíssimas alterações estratégicas, aonde foram alterados o nome do município, o números de habitantes e algumas atividades comerciais e econômicas, para fazer casar com a nossa realidade local.

Em conversa com um dos autores, Bruno (Rooke) Barletta, o mesmo confirmou que a canção foi “cedida” ao candidato, após serem procurados por um dos irmãos do candidato, que solicitou a utilização da canção, que ficaria igualmente como tema da cidade de Alta Floresta.

O compositor, não quis esclarecer quanto as condições e se a canção foi negociada com o irmão do candidato, o qual ele disse não se lembrar do nome, mas, que após uma breve “conversação” tudo já estava devidamente autorizado para a utilização da música, segundo ele, sem qualquer critério de impedimento legal.

Pois bem, acontece que entramos em contato com a prefeitura de Ubá, por meio do Senhor Marcos Roberto, gerente de cultura da Secretaria Municipal de Cultura, que tem a frente da pasta o secretário Paulo Roberto de Faria Silva, que ficaram horrorizados com tamanha falta de ética por parte dos autores da música, pois a mesma foi encomendada e produzida em 2007, a pedido da prefeitura de Ubá, para servir de alusão aos 150 de história do município, além disso, mais de 45 músicos e profissionais, envolvidos em uma mega produção que contou até com um coral de cantores que foram contratados e pagos pela prefeitura de Ubá, para a produção de vídeo clipe e enredo comemorativo exclusivamente para essa finalidade.

Na verdade, segundo o departamento de cultura de Ubá, a canção, a partir da sua criação, passou a ser literalmente um patrimônio cultural da cidade Ubá, cantada diariamente por milhares de moradores, e não poderia jamais ser repassada para qualquer outra finalidade que não fosse a homenagem original para a qual foi criada.

Além da prefeitura, entramos em contato com a Associação Comercial e Industrial de Ubá – ACIUBÁ, para saber se os mesmos também tinham conhecimento dessa cessão de direitos do uso da canção do município mineiro, e a presidente da entidade, Senhora Izabel Vieira, ficou igualmente decepcionada com a “traição” dos músicos ubaenses que ao que tudo indicam terão muito que se explicar para toda população daquele município.

A situação por lá, certamente não vai ficar muito boa pro lado dos autores da obra, mas, por aqui, em Alta Floresta, devemos nos perguntar até onde vai a o respeito e a consideração de um candidato para com seus eleitores, que bem ou mal, foram enganados pela omissão proposital da verdadeira origem da canção que estavam recebendo de “presente de agradecimento”, provavelmente por que achou que ninguém jamais se importaria em descobrir e revelar a verdade.

Resta saber se, burlar os princípios da ética e da moralidade serão uma tônica do governo Robson Silva, caso venha a se eleger a prefeito do município de Alta Floresta, a resposta está nas mãos dos quase 40 mil eleitores do município que darão seu veredito no próximo dia 15 de Novembro nas urnas.

(( O QUE DIZ O CANDIDATO CITADO ))

Entramos em contato com a assessoria direta do candidato Robson Silba, porém, não obtivemos nenhuma resposta até o fechamento da matéria. 

PÁGINA DO CANDIDATO LANÇANDO A MÚSICA:

ASSISTA O VÍDEO ORIGINAL DA CANÇÃO PRODUZIDO EM 2007:

ASSISTA O VÍDEO DA CANÇÃO ALTERADA PARA A CAMPANHA DO CANDIDATO:

ENTREVISTA COM OS AUTORES DA CANÇÃO EM DEZEMBRO DE 2019:

VÍDEO COMEMORATIVO DE 163 ANOS DA CIDADE DE UBÁ, EXIBIDO EM 4 DE JULHO DE 2020:

ATUALIZAÇÃO DA MATÉRIA (11:42)

Após a publicação, a assessoria da campanha do candidato enviou um documento assinado por um dos autores da canção “Cidade Carinho”, como forma de comprovar a cessão do direito de utilização da música, porém, a autorização não visa atender a campanha do candidato, conforme está sendo utilizada, mas, sim de forma genérica, para ser exibida em rádios, tvs e internet.

DOCUMENTO ENVIADO PELA ASSESSORIA DO CANDIDATO ROBSON SILVA:

BRUNO DECLARAÇÃO

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Qual será a escolha da ex-pré-candidata a prefeita, psicóloga Dayana do PSC, dentre os atuais candidatos.

Psicóloga Dayana atuou como pré-candidata a prefeita pelo PSC neste ano de 2020, após uma rasteira que levou da Presidente do PSC de Alta Floresta, vésperas da Coligação entre PSC e PSDB.

Em entrevista exclusiva a psicóloga traça um perfil de um candidato ideal.

Após o episódio, a mesma ficou de analisar e estudar quem será seu candidato para Prefeito nesta próxima eleição. 

Em entrevista ao Jornal O Diário e Portal Mato Grosso ao Vivo, Dayana se posiciona:

Ao seu olhar, qual seria o perfil ideal para um bom desempenho ao cargo de prefeito para Alta Floresta?

“Estive conhecendo e dialogando com  alguns dos candidatos ao pleito e outros nomes relacionados. Conversei pessoalmente com Chico Gamba, Luís Araújo, Rogério Collichio , Dep. Romualdo, Robson Silva e Delegado Vinícius, dentre outros.”

Pretendo utilizar de meus conhecimentos profissionais para esta escolha. Como sou especialista em Desenvolvimento Humano, Planejamento Estratégico de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas por Competências e Coaching – atuo nesta área a mais 20 anos, pretendo analisar como se estivesse selecionando um Gerente para uma grande empresa – esta é minha responsabilidade enquanto eleitora.

Entendo que para ser um Líder em Gestão Púbica –  de um Município, principalmente em se tratando de Alta Floresta, penso que precisamos de uma pessoa com um perfil que preencha os seguintes requisitos:

·         Conhecimento base de Gestão Pública e seus Subsistemas – Saúde, Educação, Infraestrutura, Agronegócio, Comércio, Turismo, Planejamento, Administração, Planejamento Estratégico e outros;

·         Conhecimento base de Gestão de Pessoas e seus subsistemas;

·         Habilidades Comportamentais de: Liderança, Senso de Justiça, Pro atividade, Raciocínio, Empatia e senso de Humanidade, Honestidade, Humildade, desejo de servir, Auto responsável pelos seus atos e palavras, Automotivação, Abnegação, Capacidade de Posicionamento, Comunicação Assertiva e Coragem acima de tudo.

·         O mais importante, ser uma pessoa que queira verdadeiramente construir uma linda História para nossa Cidade.

·         Que conquiste os votos por suas competências e não através de recursos financeiros.

E você, já tem uma ideia definida que se encaixa neste perfil?

“Então, para conquistarmos uma cidade que possa nos garantir recursos e serviços de qualidade, na saúde, educação, infraestrutura, desenvolvimento do comércio, turismo e agronegócio, precisamos de um Líder certo?”

“Estou Conhecendo e estudando o Perfil dos  Candidatos, suas propostas de campanha, histórico e habilidades técnicas  / comportamentais.”

“Irei exercer meu papel de eleitora e definir meu voto ao melhor Talento para realidade de nossa cidade e nossa gente. Pretendo decidir nos próximos dias.”

Psicóloga Dayana finalizou dizendo:

“O maior responsável em decidir quem vai gerenciar a Gestão de Nossa cidade somos nós!!!

Convido vocês a fazer a nossa parte… Deus nos abençoe!!!”

Qual será a escolha da ex-pré-candidata a prefeita, psicóloga Dayana do PSC, dentre os atuais candidatos.

Psicóloga Dayana atuou como pré-candidata a prefeita pelo PSC neste ano de 2020, após uma rasteira que levou da Presidente do PSC de Alta Floresta, vésperas da Coligação entre PSC e PSDB.

Em entrevista exclusiva a psicóloga traça um perfil de um candidato ideal.

Após o episódio, a mesma ficou de analisar e estudar quem será seu candidato para Prefeito nesta próxima eleição. 

Em entrevista ao Jornal O Diário e Portal Mato Grosso ao Vivo, Dayana se posiciona:

Ao seu olhar, qual seria o perfil ideal para um bom desempenho ao cargo de prefeito para Alta Floresta?

“Estive conhecendo e dialogando com  alguns dos candidatos ao pleito e outros nomes relacionados. Conversei pessoalmente com Chico Gamba, Luís Araújo, Rogério Collichio , Dep. Romualdo, Robson Silva e Delegado Vinícius, dentre outros.”

Pretendo utilizar de meus conhecimentos profissionais para esta escolha. Como sou especialista em Desenvolvimento Humano, Planejamento Estratégico de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas por Competências e Coaching – atuo nesta área a mais 20 anos, pretendo analisar como se estivesse selecionando um Gerente para uma grande empresa – esta é minha responsabilidade enquanto eleitora.

Entendo que para ser um Líder em Gestão Púbica –  de um Município, principalmente em se tratando de Alta Floresta, penso que precisamos de uma pessoa com um perfil que preencha os seguintes requisitos:

·         Conhecimento base de Gestão Pública e seus Subsistemas – Saúde, Educação, Infraestrutura, Agronegócio, Comércio, Turismo, Planejamento, Administração, Planejamento Estratégico e outros;

·         Conhecimento base de Gestão de Pessoas e seus subsistemas;

·         Habilidades Comportamentais de: Liderança, Senso de Justiça, Pro atividade, Raciocínio, Empatia e senso de Humanidade, Honestidade, Humildade, desejo de servir, Auto responsável pelos seus atos e palavras, Automotivação, Abnegação, Capacidade de Posicionamento, Comunicação Assertiva e Coragem acima de tudo.

·         O mais importante, ser uma pessoa que queira verdadeiramente construir uma linda História para nossa Cidade.

·         Que conquiste os votos por suas competências e não através de recursos financeiros.

E você, já tem uma ideia definida que se encaixa neste perfil?

“Então, para conquistarmos uma cidade que possa nos garantir recursos e serviços de qualidade, na saúde, educação, infraestrutura, desenvolvimento do comércio, turismo e agronegócio, precisamos de um Líder certo?”

“Estou Conhecendo e estudando o Perfil dos  Candidatos, suas propostas de campanha, histórico e habilidades técnicas  / comportamentais.”

“Irei exercer meu papel de eleitora e definir meu voto ao melhor Talento para realidade de nossa cidade e nossa gente. Pretendo decidir nos próximos dias.”

Psicóloga Dayana finalizou dizendo:

“O maior responsável em decidir quem vai gerenciar a Gestão de Nossa cidade somos nós!!!

Convido vocês a fazer a nossa parte… Deus nos abençoe!!!”

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Foto mostra servidores da Zona Eleitoral em Monte Verde apontando número de candidato

A foto intrigante, batida dentro do recinto do próprio cartório eleitoral do município de Nova Monte Verde, está dando o que falar e levantando dúvidas quanto a impessoalidade dos servidores que estavam justamente manuseando a urnas eletrônicas para as próximas eleições.

Na foto, um dos servidores fez questão de não participar do ato.

O fato ocorreu no último dia 11 de Outubro (Domingo), durante a revisão das urnas eletrônicas que foram enviadas para o município e serão utilizadas para o processo eleitoral do dia 15 de Novembro.

Na foto, aparecem a Coordenadora da 50ª Zona Eleitoral, e mais cinco homens com os dois dedos, um de cada mão, levantados na forma do número 11, que corresponde justamente ao número do candidato do Partido Progressista que concorrerá nas próximas eleições.

A foto, que já foi apontada pela própria assessoria de imprensa da justiça eleitoral, como “Fakenews”, antes mesma de ter sido publicada qualquer nota pela imprensa, foi tirada no interior do cartório eleitoral a portas fechadas e batida por alguém que tinha muita intimidade com o grupo em questão.

É possível ver ainda que os técnicos contratados pela Justiça Eleitoral e a servidora responsável estão com um dos computadores ligados com a logo da Justiça Eleitoral e cerca de mais de 20 urnas eletrônicas e ainda um cartaz da ouvidoria eleitoral ao fundo pendurado na parede.

Apenas uma das seis pessoas que aparecem na foto, de mãos abaixadas, não fez questão de participar da alusão ao número onze e não esboçava nenhuma alegria como os demais colegas pelo ato inusitado.

Candidato do Partido progressista – 11, a vice e candidatos a veredor fazendo o mesmo gesto dos servidores eleitorais.

(( O QUE DIZEM OS CITADOS ))

Segundo a servidora, que está coordenando os trabalhos da justiça eleitoral no município de Nova Monte Verde, a qual decidimos preservar o nome e a imagem, por questões conservação da honra pública, disse que a foto foi tirada como comemoração, do primeiro lugar alcançado junto aos demais cartórios eleitorais, por ser a primeira zona a concluir o sistema de apuração interna, porém não apresentou qualquer relatório oficial que comprove esta alegação.

Ao entrar em contato com a assessoria de imprensa da Justiça Eleitoral em Cuiabá, perguntamos se já foi enviada alguma outra foto comemorativa anteriormente, por outro grupo de trabalho em municípios do Estado, que tivessem tido a mesma ideia de levantar os dois dedos, lado a lado, em comemoração aos trabalhos concluídos, mas, a assessoria não soube dizer, mas, afirmou que a comemoração é pratica comum entre os grupos de trabalhos do TRE/MT, e que imagens destas manifestações são frequentes entre os grupos espalhados pelos municípios.

Solicitamos a assessoria de imprensa que nos fornecesse algum relatório interno que comprovasse a indicação de que aquela Zona Eleitoral realmente esteve rankeado em primeiro lugar no sistema do TRE, no dia e na hora em que a foto foi tirada, mas, segundo a assessoria, o sistema,que se chama Painel Judiciário RCAND, é inconstante e se atualiza de hora em hora, mas não guarda registro dos cartórios que chegaram a primeira colocação.

Segundo a assessoria de imprensa do TRE/MT, em conversa com a servidora a mesma afirmou que tudo não passou de uma brincadeira e que naquele momento teve a infeliz ideia de manifestar a vitória por meio do gesto, convidando os colegas a se manifestarem também.

A assessoria informou também que a foto teria sido postada em um rede social de um dos participantes da “brincadeira” e depois retirada, justamente por ter causado enorme polêmica entre os moradores do município.

Perguntado se a servidora que coordenado os trabalhos e os demais servidores votam no município, a assessoria de imprensa informou que não pertencem a aquele colégio eleitoral e também não teriam conhecimento dos nomes e dos números relativos aos candidatos que estão concorrendo as eleições, apenas estariam por um período de implantação do sistema naquela região para depois retornarem as suas bases.

Perguntado se a assessoria de imprensa tinha conhecimento que foi realizada uma reunião com os 3 candidatos dos partidos concorrentes nestas eleições, Progressista (11), cujo candidato é Edmilson Marino (Coligado ao partido da atual gestão municipal), o Partido Patriota (51), cujo candidato é Romilton Anacleto e o Partido Social Democrata – PSD (55), cuja candidata é Eliana Lauvers, e que esta reunião ocorreu antes da foto ser tirada nas dependências do cartório eleitoral, a assessoria de imprensa disse que não tinha conhecimento, mas, afirmou que decorar os nomes e números dos candidatos é um dilema para todos os servidores da justiça eleitoral, pois em meio a tantos candidatos isso acaba ficando “difícil”.

Foto mostra servidores da Zona Eleitoral em Monte Verde apontando número de candidato

A foto intrigante, batida dentro do recinto do próprio cartório eleitoral do município de Nova Monte Verde, está dando o que falar e levantando dúvidas quanto a impessoalidade dos servidores que estavam justamente manuseando a urnas eletrônicas para as próximas eleições.

Na foto, um dos servidores fez questão de não participar do ato.

O fato ocorreu no último dia 11 de Outubro (Domingo), durante a revisão das urnas eletrônicas que foram enviadas para o município e serão utilizadas para o processo eleitoral do dia 15 de Novembro.

Na foto, aparecem a Coordenadora da 50ª Zona Eleitoral, e mais cinco homens com os dois dedos, um de cada mão, levantados na forma do número 11, que corresponde justamente ao número do candidato do Partido Progressista que concorrerá nas próximas eleições.

A foto, que já foi apontada pela própria assessoria de imprensa da justiça eleitoral, como “Fakenews”, antes mesma de ter sido publicada qualquer nota pela imprensa, foi tirada no interior do cartório eleitoral a portas fechadas e batida por alguém que tinha muita intimidade com o grupo em questão.

É possível ver ainda que os técnicos contratados pela Justiça Eleitoral e a servidora responsável estão com um dos computadores ligados com a logo da Justiça Eleitoral e cerca de mais de 20 urnas eletrônicas e ainda um cartaz da ouvidoria eleitoral ao fundo pendurado na parede.

Apenas uma das seis pessoas que aparecem na foto, de mãos abaixadas, não fez questão de participar da alusão ao número onze e não esboçava nenhuma alegria como os demais colegas pelo ato inusitado.

Candidato do Partido progressista – 11, a vice e candidatos a veredor fazendo o mesmo gesto dos servidores eleitorais.

(( O QUE DIZEM OS CITADOS ))

Segundo a servidora, que está coordenando os trabalhos da justiça eleitoral no município de Nova Monte Verde, a qual decidimos preservar o nome e a imagem, por questões conservação da honra pública, disse que a foto foi tirada como comemoração, do primeiro lugar alcançado junto aos demais cartórios eleitorais, por ser a primeira zona a concluir o sistema de apuração interna, porém não apresentou qualquer relatório oficial que comprove esta alegação.

Ao entrar em contato com a assessoria de imprensa da Justiça Eleitoral em Cuiabá, perguntamos se já foi enviada alguma outra foto comemorativa anteriormente, por outro grupo de trabalho em municípios do Estado, que tivessem tido a mesma ideia de levantar os dois dedos, lado a lado, em comemoração aos trabalhos concluídos, mas, a assessoria não soube dizer, mas, afirmou que a comemoração é pratica comum entre os grupos de trabalhos do TRE/MT, e que imagens destas manifestações são frequentes entre os grupos espalhados pelos municípios.

Solicitamos a assessoria de imprensa que nos fornecesse algum relatório interno que comprovasse a indicação de que aquela Zona Eleitoral realmente esteve rankeado em primeiro lugar no sistema do TRE, no dia e na hora em que a foto foi tirada, mas, segundo a assessoria, o sistema,que se chama Painel Judiciário RCAND, é inconstante e se atualiza de hora em hora, mas não guarda registro dos cartórios que chegaram a primeira colocação.

Segundo a assessoria de imprensa do TRE/MT, em conversa com a servidora a mesma afirmou que tudo não passou de uma brincadeira e que naquele momento teve a infeliz ideia de manifestar a vitória por meio do gesto, convidando os colegas a se manifestarem também.

A assessoria informou também que a foto teria sido postada em um rede social de um dos participantes da “brincadeira” e depois retirada, justamente por ter causado enorme polêmica entre os moradores do município.

Perguntado se a servidora que coordenado os trabalhos e os demais servidores votam no município, a assessoria de imprensa informou que não pertencem a aquele colégio eleitoral e também não teriam conhecimento dos nomes e dos números relativos aos candidatos que estão concorrendo as eleições, apenas estariam por um período de implantação do sistema naquela região para depois retornarem as suas bases.

Perguntado se a assessoria de imprensa tinha conhecimento que foi realizada uma reunião com os 3 candidatos dos partidos concorrentes nestas eleições, Progressista (11), cujo candidato é Edmilson Marino (Coligado ao partido da atual gestão municipal), o Partido Patriota (51), cujo candidato é Romilton Anacleto e o Partido Social Democrata – PSD (55), cuja candidata é Eliana Lauvers, e que esta reunião ocorreu antes da foto ser tirada nas dependências do cartório eleitoral, a assessoria de imprensa disse que não tinha conhecimento, mas, afirmou que decorar os nomes e números dos candidatos é um dilema para todos os servidores da justiça eleitoral, pois em meio a tantos candidatos isso acaba ficando “difícil”.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Agentes de trânsito de Alta Floresta entregam Nota de Manifesto contra Messias Araújo

Entitulada: Nota em Defesa dos Agentes de Trânsito de Alta Floresta e Contra a Corrupção, o manifesto foi entregue nas mãos da Secretária Municipal de Administração.

O Processo Disciplinar Administrativo surgiu após denúncias apresentadas na Controladoria Geral do Município

Na tarde desta Terça-feira (06/10/20), cerca de 11 agentes de trânsito que compõem a equipe responsável por monitorar e fiscalizar a conduta dos cidadãos que possuem veículos no município, fizeram valer sua repugnação pelas constantes acusações, denúncias e processos de improbidade que apontam para o atual Chefe da Gestão de Trânsito e Segurança do município, Messias dos Santos Araújo.

Os 11 agentes do quadro funcional do município assinaram por unanimidade a Nota que foi entregue e protocolada pela própria Secretaria Municipal de Planejamento e Administração, Elza Maria Lopes.

O mesmo já responde por Processo Administrativo Disciplinar – PAD, 006/2020, junto a Controladoria Geral do Município e foi recentemente condenado pela justiça, por meio do processo nº 1001769.61.2019.11.0007, que corre na 2º Vara Criminal de Justiça, por prática de abusos e evidências de crimes cometidos na liberação de veículo do pátio do departamento de trânsito, sem que o mesmo estivesse com as documentações em condições de ser liberado.

Na Nota, em forma manifesto de toda uma categoria, os agente indicam duramente que não compactuam e a não admitem serem comandados por um servidor que não corresponde  aos princípios basilares que regem o serviço público, como a impessoalidade, moralidade, urbanidade que configuram conduta delituosa e utilização de cargo público para obter vantagens.

Além disso, os agentes lembram que após inúmeras aparições na imprensa, aonde o servidor é apresentado como um mal exemplo para toda categoria e com isso manchando a imagem de dezenas de profissionais que nunca esperavam ter suas prerrogativas colocadas em xeque por ações que evidenciam práticas criminosas, entendem que precisam se posicionar perante a sociedade afim de dar uma basta e apontar o verdadeiro responsável por essa conduta reprovável.

SEGUE ABAIXO A NOTA PROTOCOLADA NA SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO:

Manifesto contra messias

Agentes de trânsito de Alta Floresta entregam Nota de Manifesto contra Messias Araújo

Entitulada: Nota em Defesa dos Agentes de Trânsito de Alta Floresta e Contra a Corrupção, o manifesto foi entregue nas mãos da Secretária Municipal de Administração.

O Processo Disciplinar Administrativo surgiu após denúncias apresentadas na Controladoria Geral do Município

Na tarde desta Terça-feira (06/10/20), cerca de 11 agentes de trânsito que compõem a equipe responsável por monitorar e fiscalizar a conduta dos cidadãos que possuem veículos no município, fizeram valer sua repugnação pelas constantes acusações, denúncias e processos de improbidade que apontam para o atual Chefe da Gestão de Trânsito e Segurança do município, Messias dos Santos Araújo.

Os 11 agentes do quadro funcional do município assinaram por unanimidade a Nota que foi entregue e protocolada pela própria Secretaria Municipal de Planejamento e Administração, Elza Maria Lopes.

O mesmo já responde por Processo Administrativo Disciplinar – PAD, 006/2020, junto a Controladoria Geral do Município e foi recentemente condenado pela justiça, por meio do processo nº 1001769.61.2019.11.0007, que corre na 2º Vara Criminal de Justiça, por prática de abusos e evidências de crimes cometidos na liberação de veículo do pátio do departamento de trânsito, sem que o mesmo estivesse com as documentações em condições de ser liberado.

Na Nota, em forma manifesto de toda uma categoria, os agente indicam duramente que não compactuam e a não admitem serem comandados por um servidor que não corresponde  aos princípios basilares que regem o serviço público, como a impessoalidade, moralidade, urbanidade que configuram conduta delituosa e utilização de cargo público para obter vantagens.

Além disso, os agentes lembram que após inúmeras aparições na imprensa, aonde o servidor é apresentado como um mal exemplo para toda categoria e com isso manchando a imagem de dezenas de profissionais que nunca esperavam ter suas prerrogativas colocadas em xeque por ações que evidenciam práticas criminosas, entendem que precisam se posicionar perante a sociedade afim de dar uma basta e apontar o verdadeiro responsável por essa conduta reprovável.

SEGUE ABAIXO A NOTA PROTOCOLADA NA SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO:

Manifesto contra messias

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Candidato a vereador de Alta Floresta é preso por uso de drogas ilícitas

Apesar de não termos tido a confirmação do nome do pretenso vereador a uma das 13 cadeiras no legislativo municipal, foi detido, na tarde de terça feira (29/09), um dos 162 candidatos a vereador, por uso de drogas para consumo próprio.

QUEM SERÁ O CANDIDATO???

Segundo a Polícia Judiciária Civil não é permitido à divulgação do nome do mesmo. Apesar de ter sido flagranteado e conduzido à delegacia, o mesmo acabou por ser liberado após assinar um Termo Circunstanciado, que na verdade é um termo de compromisso e comparecer perante a justiça quando for designado.

Conforme consulta com alguns advogados e juristas, há divergências quanto à divulgação ou não de nomes de envolvidos em crimes menores, ainda que não se tenha tido a confirmação das suspeitas levantadas. Pois a lei de acesso de informação confronta a nova Lei de “abuso de autoridade” (Lei Nº 13. 869, de 5 de setembro de 2019), que impede a autoridade policial de repassar informações e características de suspeitos que possam ameaçar a segurança pública em geral. Mas, como agora a lei proíbe tudo e qualquer coisa quando o assunto é a divulgação de suspeitos e criminosos por parte da Polícia Civil, sob o risco de responderem administrativamente com a perda do cargo e processos por danos morais, pelo fornecimento de informações à imprensa.

O artigo 13 proíbe “constranger o preso ou detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade de resistência a exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública”.

Já o artigo 28 veda a “divulgação ou trecho de gravação com prova que se pretenda produzir, expondo a intimidade ou a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem do investigado ou acusado”. A pena para o agente que infringir os termos dos artigos é de um a quatro anos e multa.

Na mesma legislação, o artigo 38 impede “antecipar, por meio de comunicação, inclusive rede social, atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação”.

A lei trata ainda de outros assuntos do tema, como a entrada de autoridades em residências sem prévia autorização judicial ou fora dos procedimentos previstos em lei e a modificação de locais de crimes.

Durma-se com um barulho desses, será que os eleitores não tem o direito de saber qual é o verdadeiro perfil daqueles que estão pretendendo assumir cargos políticos no município???

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: