quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Qual será a escolha da ex-pré-candidata a prefeita, psicóloga Dayana do PSC, dentre os atuais candidatos.

Psicóloga Dayana atuou como pré-candidata a prefeita pelo PSC neste ano de 2020, após uma rasteira que levou da Presidente do PSC de Alta Floresta, vésperas da Coligação entre PSC e PSDB.

Em entrevista exclusiva a psicóloga traça um perfil de um candidato ideal.

Após o episódio, a mesma ficou de analisar e estudar quem será seu candidato para Prefeito nesta próxima eleição. 

Em entrevista ao Jornal O Diário e Portal Mato Grosso ao Vivo, Dayana se posiciona:

Ao seu olhar, qual seria o perfil ideal para um bom desempenho ao cargo de prefeito para Alta Floresta?

“Estive conhecendo e dialogando com  alguns dos candidatos ao pleito e outros nomes relacionados. Conversei pessoalmente com Chico Gamba, Luís Araújo, Rogério Collichio , Dep. Romualdo, Robson Silva e Delegado Vinícius, dentre outros.”

Pretendo utilizar de meus conhecimentos profissionais para esta escolha. Como sou especialista em Desenvolvimento Humano, Planejamento Estratégico de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas por Competências e Coaching – atuo nesta área a mais 20 anos, pretendo analisar como se estivesse selecionando um Gerente para uma grande empresa – esta é minha responsabilidade enquanto eleitora.

Entendo que para ser um Líder em Gestão Púbica –  de um Município, principalmente em se tratando de Alta Floresta, penso que precisamos de uma pessoa com um perfil que preencha os seguintes requisitos:

·         Conhecimento base de Gestão Pública e seus Subsistemas – Saúde, Educação, Infraestrutura, Agronegócio, Comércio, Turismo, Planejamento, Administração, Planejamento Estratégico e outros;

·         Conhecimento base de Gestão de Pessoas e seus subsistemas;

·         Habilidades Comportamentais de: Liderança, Senso de Justiça, Pro atividade, Raciocínio, Empatia e senso de Humanidade, Honestidade, Humildade, desejo de servir, Auto responsável pelos seus atos e palavras, Automotivação, Abnegação, Capacidade de Posicionamento, Comunicação Assertiva e Coragem acima de tudo.

·         O mais importante, ser uma pessoa que queira verdadeiramente construir uma linda História para nossa Cidade.

·         Que conquiste os votos por suas competências e não através de recursos financeiros.

E você, já tem uma ideia definida que se encaixa neste perfil?

“Então, para conquistarmos uma cidade que possa nos garantir recursos e serviços de qualidade, na saúde, educação, infraestrutura, desenvolvimento do comércio, turismo e agronegócio, precisamos de um Líder certo?”

“Estou Conhecendo e estudando o Perfil dos  Candidatos, suas propostas de campanha, histórico e habilidades técnicas  / comportamentais.”

“Irei exercer meu papel de eleitora e definir meu voto ao melhor Talento para realidade de nossa cidade e nossa gente. Pretendo decidir nos próximos dias.”

Psicóloga Dayana finalizou dizendo:

“O maior responsável em decidir quem vai gerenciar a Gestão de Nossa cidade somos nós!!!

Convido vocês a fazer a nossa parte… Deus nos abençoe!!!”

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: