Biografia



Especializado em jornalismo político e investigativo, radicado em Porto Velho/RO, construiu a carreira trabalhando para sites, jornais e emissoras de TV do Estado de Mato Grosso. Criador do Grupo Gazeta Amazônica de Comunicação - (Jornal Eletrônico) www.gazetaderondonia.com.br um dos sites, um dos mais respeitados da área em Rondônia.



Danny Bueno de Moraes
Jornalista brasileiro, natural de Maringá - Paraná, em 24/12/1970, Certificado em curso técnico em comunicação social pela UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso (Programa Unestado).
Atualmente morando há 8 anos em Porto Velho/Rondônia, passou grande parte de sua vida profissional no Mato Grosso, a princípio no município de Alta Floresta, local onde sua família foi fundadora daquele município, e posteriormente em Cuiabá até o ano de 2005.

Atuou como âncora jornalístico da extinta TV Manchete - (Programa "Alta Floresta em Manchete")

Desde os 17 anos de idade já atuava em programa de televisão direcionado para público jovem através da Rede Bandeirantes de televisão, denominado "Movimento Jovem" (1987).

Atuou também como âncora jornalistico Rede Record - Centro Norte/MT.

Atuou como assessor de comunicação nas campanhas do Deputado Federal Rogério Silva (PMDB), e na e na equipe de marketing da primeira campanha do ex-governador Estado do Mato Grosso, Blairo Maggi.

Fundou e dirige desde 2005 o ''Grupo Gazeta Amazônica de Comunicação'', com sede atualmente em Porto Velho/RO, que foi originalmente criado no município de Ouro Preto do Oeste, através do site Gazeta Amazônica que foi posteriormente transformado em Gazeta de Rondônia.

Membro e dirigente atuante do Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral - MCCE/RO, tendo participado ativamente da criação e coleta de assinaturas para criação da Lei 9840 - ( atual "Lei da Ficha Limpa"), onde permanece na presidência do 1º Comitê de Porto Velho até a presente data.

Fez parte do Projeto inicial - '''Revista Painel Político''', inciado em 2011 com objetivo de preencher a lacuna de um periódico sobre economia, negócios e política em todo o Estado.

Trabalhou pelos principais veículos de comunicação eletrônica de Rondônia entre eles: Rondoniaovivo.com / Rondoniadinamica.com.br / Painelpolitico.com.

Demais Projetos:

'''Fundador dos websites de jornalismo e utilidade pública:'''
[http://www.gazetaderondonia.com.br www.gazetaderondonia.com.br] (2005) | [http://www.dannybueno.blogspot.com www.dannybueno.com] (2005) |
[http://www.mercadousado.com.br] (2006)
[http://www.cidade24horas.com.br] (2008)


Filiação:
Pai: '''Rosilto Correia de Moraes''' | Mãe: '''Anely Bueno de Moraes'''

Descendentes:
Filhos: Tâmara Passos Bueno Andrade de Moraes | Vittório Emanuel Passos Bueno Andrade de Moraes  | Vitória Emanuela Bertolani Peres Bueno de Moraes (Esposa: ''Vadete Nogaroto'')

FONTE: http://www.portaldosjornalistas.com.br/perfil.aspx?id=13086

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: