quarta-feira, 16 de outubro de 2019

PRAÇA DO PEDÁGIO | Vereadores de Alta Floresta se dizem "enganados" por deputados, Governo do Estado e SINFRA

Para os vereadores, audiência pública realizada na Câmara Municipal pelo vice governador e deputados da Assembleia não passou de um “circo armado” para enrolar a população.

Deputados, secretário de Estado e vice-Governador, prometeram e nada fizeram diante do apelo maciço da população em Setembro deste ano

Em recente audiência pública que aconteceu no mês de Setembro, com a presença do vice-Governador do estado, Otaviano Pivetta (PDT),  o secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, juntamente com os deputados Romoaldo Junior (MDB), Ondanir Bortolini (PSD – “Nininho”) e Dilmar Dal Bosco (DEM), que sentaram-se na mesa diretora da Câmara Municipal e exigiram, apesar de ser apresentado evento como audiência pública, que a ninguém fosse dada a palavra, e que apenas os componentes da mesa é que poderiam exercer o direito de falar.

 Na ocasião, alguns vereadores, entre eles Dida Pires (PPS), Eliza Gomes(PDT) e Mequiel Zacarias (PT), conseguiram fazer uso da palavra em nome dos anseios do público presente e colocaram todos os pontos pertinentes para a implantação da Praça de Pedágio, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) a uma distância que não prejudique os moradores do município e a zona rural produtiva.

Passados os prazos para que as mudanças acontecessem e com o início das obras por parte da empresa a 13 quilômetros do local acordado e discutido na audiência pública, os vereadores de Alta Floresta perceberam que a audiência em si não passou de uma “bravata política”, dos deputados que aqui vieram e do próprio vice-Governador, que ao ser abordado pela imprensa saiu correndo dos microfones e não sabia nem o que é que estava fazendo por aqui, ou seja, uma “encenação circense” para ludibriar tanto a classe política local como a população, e ganhar tempo para que a empresa pudesse iniciar os trabalhos da forma que bem desejasse.

Com a crescente manifestação dos produtores da zona rural, empresarial, através da própria Câmara dos Dirigentes Logistas – CDL, que serão os maiores afetados pela construção de um pedágio dentro dos limites de circulação interna do município, os vereadores resolveram entrar com uma pedido de embargo das obras, que já foram iniciadas, por meio da Prefeitura municipal, que seria a única com autoridade para paralisar judicialmente a construção e chamar os responsáveis e o governo estadual para esclarecer sobre os acordos anteriores que foram apresentados na época em que foi liberada a concessão da construção da Praça de Pedágio.

ENTENDA O CASO

Em uma audiência de apresentação, realizada no dia 26 de outubro de 2017, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL, de Alta Floresta, registrado em Ata, de nº 001/2017 da audiência pública que tratou do processo 448361/2017 cujo objeto tratava-se do Programa de concessão da prestação dos serviços públicos de conservação, recuperação, manutenção, implantação de melhorias e operação rodoviária do trecho de Alta Floresta, a praça de pedágio deverá ser instalada a 23 quilômetros de Alta Floresta justamente para não penalizar os moradores que residem próximo ao município.

Participaram daquela audiência 72 pessoas, entre prefeitos, secretários, vereadores e lideranças dos municípios de Alta Floresta, Carlinda e região, aonde na ocasião o representante da empresa, Camilo Fraga, representante do SINFRA, na presença de todos, garantiu ,com todas as palavras, que a construção da Praça de pedágio se daria a 23 quilômetros da entrada de Alta Floresta, afastada da área de expansão urbana, que vai até a 3ª leste, e ainda argumentou, em palavras que essa distância seria necessária: “justamente para não penalizar os produtores”.

ASSISTA AO VÍDEO DE 2017 COM O COMPROMISSO DA SINFRA E DO GOVERNO COM A LOCALIZAÇÃO DA PRAÇA:

Já na tarde do dia 16/09/2019 (Segunda), na Câmara Municipal de Vereadores, a comitiva relâmpago do vice- governador, Otaviano Pivetta, que não deixou ninguém falar nada foi cobrada novamente pelos produtores rurais, liderados pelo Sindicato Rural, com apoio dos vereadores municipais, Prefeitura e Câmara de Dirigentes Lojistas de Alta Floresta (CDL).

E ouviram do vice-Governador e dos deputados que a construção da praça de pedágio seria na distância estabelecida em audiência pública que Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística realizou em 2017 em Alta Floresta, mas, como ninguém assinou nada até hoje pra garantir isso, a praça está sendo construída pelo Consórcio Via Brasil a 13 quilômetros de Alta Floresta e não a 23 quilômetros conforme havia sido definido na consulta pública, e mesmos políticos que aqui estiveram, segundo o vereador Cidão, nem atender o telefone mais atendem.

“Vamos sair daqui com esse compromisso, eu e o Marcelo, de analisar os projetos existentes da MT-206, MT-208, MT-160, a MT-419, a MT-325, e nós vamos dentro de muitos poucos dias fazer um cronograma de chamamento público, para começar a provocar os atores locais com as suas associações, suas organizações, municípios, prefeitos, para serem parceiros do Estado para nós construirmos essa saída que vai libertar toda essa região para o desenvolvimento. Vocês podem sonhar sim, porque esta região tem todos os fatores, o que está faltando aqui é a infraestrutura mínima necessária e esse governo junto com vocês vai trabalhar para viabilizar esse eixo de integração Oeste/Leste”, afirmou o vice-Governador.

A reunião contou ainda com a presença maciça de produtores, empresários, dos vereadores de Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Nova Monte Verde e Paranaíta, além do prefeito Asiel Bezerra de Alta Floresta, Adalto Zago de Apiacás, Carmelinda Leal Martines de Carlinda e Beatriz de Fátima Sueck Lemes de Nova Monte Verde.

Caso venha a ser instalada a 13 quilômetros de Alta Floresta, a Praça de pedágio causará enorme prejuízos a um grande números de moradores da zona rural, das vicinais 3ª Leste, 4ª Leste e Ramal do Mogno, que ficariam separados pela cobrança da travessia diária pelo pedágio, mesmo sendo moradores no município e com propriedades que ficariam em desigualdade no trânsito interno dos limites do município.

CAIU A FICHA

Revoltados, com as atitudes “enganosas” do vice-Governador, secretários e deputados do Estado, bem como cansados de esperar pelo que sabe-se que não vai acontecer, o vereadores do município de Alta Floresta apresentaram nesta terça (15/10), na sessão ordinária da Câmara Municipal, um Requerimento, de número 070/2019, em regime de “urgência especial”, que solicita ao prefeito Asiel Bezerra que promova imediato embargo administrativo determinando a paralisação da obra da Praça de pedágio na MT 208.

Além disso os vereadores pedem que o prefeito tome as medidas judiciais cabíveis e urgentes para que sejam honrados o compromisso original para com a sociedade de Alta Floresta, considerando as inúmeras discussões e a preocupação latente dos moradores da zona rural do setor leste, que serão o principais afetados pela obra que a princípio não apresentava prejuízos moradores em trânsito nos limites do município.

Para se ter noção dos valores, segundo o vereador Marcos Menin (DEM), o valor inicial de cada veículo pequeno será de R$ 7,90 por travessia, sendo que além dos produtores, alunos, professores e funcionários de empresas e fazendas necessitam voltar para suas casa na cidade todos os dias.

Sem citar o nome,  alguns vereadores deixaram claro mandaram um recado alto e claro ao deputado estadual Romoaldo Junior (MDB), que segundo o vereador Cidão do Boa Nova, virou as costas para o município na hora que mais precisa, por ter levado uma “lição de moral” nas urnas, por suas atitudes de abandono e a descaso para com o município.

OUÇA OS DISCURSOS REVOLTOSOS DOS VEREADORES SOBRE A NOVELA DA PRAÇA DE PEDÁGIO:

PRAÇA DO PEDÁGIO | Vereadores de Alta Floresta se dizem "enganados" por deputados, Governo do Estado e SINFRA

Para os vereadores, audiência pública realizada na Câmara Municipal pelo vice governador e deputados da Assembleia não passou de um “circo armado” para enrolar a população.

Deputados, secretário de Estado e vice-Governador, prometeram e nada fizeram diante do apelo maciço da população em Setembro deste ano

Em recente audiência pública que aconteceu no mês de Setembro, com a presença do vice-Governador do estado, Otaviano Pivetta (PDT),  o secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, juntamente com os deputados Romoaldo Junior (MDB), Ondanir Bortolini (PSD – “Nininho”) e Dilmar Dal Bosco (DEM), que sentaram-se na mesa diretora da Câmara Municipal e exigiram, apesar de ser apresentado evento como audiência pública, que a ninguém fosse dada a palavra, e que apenas os componentes da mesa é que poderiam exercer o direito de falar.

 Na ocasião, alguns vereadores, entre eles Dida Pires (PPS), Eliza Gomes(PDT) e Mequiel Zacarias (PT), conseguiram fazer uso da palavra em nome dos anseios do público presente e colocaram todos os pontos pertinentes para a implantação da Praça de Pedágio, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) a uma distância que não prejudique os moradores do município e a zona rural produtiva.

Passados os prazos para que as mudanças acontecessem e com o início das obras por parte da empresa a 13 quilômetros do local acordado e discutido na audiência pública, os vereadores de Alta Floresta perceberam que a audiência em si não passou de uma “bravata política”, dos deputados que aqui vieram e do próprio vice-Governador, que ao ser abordado pela imprensa saiu correndo dos microfones e não sabia nem o que é que estava fazendo por aqui, ou seja, uma “encenação circense” para ludibriar tanto a classe política local como a população, e ganhar tempo para que a empresa pudesse iniciar os trabalhos da forma que bem desejasse.

Com a crescente manifestação dos produtores da zona rural, empresarial, através da própria Câmara dos Dirigentes Logistas – CDL, que serão os maiores afetados pela construção de um pedágio dentro dos limites de circulação interna do município, os vereadores resolveram entrar com uma pedido de embargo das obras, que já foram iniciadas, por meio da Prefeitura municipal, que seria a única com autoridade para paralisar judicialmente a construção e chamar os responsáveis e o governo estadual para esclarecer sobre os acordos anteriores que foram apresentados na época em que foi liberada a concessão da construção da Praça de Pedágio.

ENTENDA O CASO

Em uma audiência de apresentação, realizada no dia 26 de outubro de 2017, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL, de Alta Floresta, registrado em Ata, de nº 001/2017 da audiência pública que tratou do processo 448361/2017 cujo objeto tratava-se do Programa de concessão da prestação dos serviços públicos de conservação, recuperação, manutenção, implantação de melhorias e operação rodoviária do trecho de Alta Floresta, a praça de pedágio deverá ser instalada a 23 quilômetros de Alta Floresta justamente para não penalizar os moradores que residem próximo ao município.

Participaram daquela audiência 72 pessoas, entre prefeitos, secretários, vereadores e lideranças dos municípios de Alta Floresta, Carlinda e região, aonde na ocasião o representante da empresa, Camilo Fraga, representante do SINFRA, na presença de todos, garantiu ,com todas as palavras, que a construção da Praça de pedágio se daria a 23 quilômetros da entrada de Alta Floresta, afastada da área de expansão urbana, que vai até a 3ª leste, e ainda argumentou, em palavras que essa distância seria necessária: “justamente para não penalizar os produtores”.

ASSISTA AO VÍDEO DE 2017 COM O COMPROMISSO DA SINFRA E DO GOVERNO COM A LOCALIZAÇÃO DA PRAÇA:

Já na tarde do dia 16/09/2019 (Segunda), na Câmara Municipal de Vereadores, a comitiva relâmpago do vice- governador, Otaviano Pivetta, que não deixou ninguém falar nada foi cobrada novamente pelos produtores rurais, liderados pelo Sindicato Rural, com apoio dos vereadores municipais, Prefeitura e Câmara de Dirigentes Lojistas de Alta Floresta (CDL).

E ouviram do vice-Governador e dos deputados que a construção da praça de pedágio seria na distância estabelecida em audiência pública que Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística realizou em 2017 em Alta Floresta, mas, como ninguém assinou nada até hoje pra garantir isso, a praça está sendo construída pelo Consórcio Via Brasil a 13 quilômetros de Alta Floresta e não a 23 quilômetros conforme havia sido definido na consulta pública, e mesmos políticos que aqui estiveram, segundo o vereador Cidão, nem atender o telefone mais atendem.

“Vamos sair daqui com esse compromisso, eu e o Marcelo, de analisar os projetos existentes da MT-206, MT-208, MT-160, a MT-419, a MT-325, e nós vamos dentro de muitos poucos dias fazer um cronograma de chamamento público, para começar a provocar os atores locais com as suas associações, suas organizações, municípios, prefeitos, para serem parceiros do Estado para nós construirmos essa saída que vai libertar toda essa região para o desenvolvimento. Vocês podem sonhar sim, porque esta região tem todos os fatores, o que está faltando aqui é a infraestrutura mínima necessária e esse governo junto com vocês vai trabalhar para viabilizar esse eixo de integração Oeste/Leste”, afirmou o vice-Governador.

A reunião contou ainda com a presença maciça de produtores, empresários, dos vereadores de Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Nova Monte Verde e Paranaíta, além do prefeito Asiel Bezerra de Alta Floresta, Adalto Zago de Apiacás, Carmelinda Leal Martines de Carlinda e Beatriz de Fátima Sueck Lemes de Nova Monte Verde.

Caso venha a ser instalada a 13 quilômetros de Alta Floresta, a Praça de pedágio causará enorme prejuízos a um grande números de moradores da zona rural, das vicinais 3ª Leste, 4ª Leste e Ramal do Mogno, que ficariam separados pela cobrança da travessia diária pelo pedágio, mesmo sendo moradores no município e com propriedades que ficariam em desigualdade no trânsito interno dos limites do município.

CAIU A FICHA

Revoltados, com as atitudes “enganosas” do vice-Governador, secretários e deputados do Estado, bem como cansados de esperar pelo que sabe-se que não vai acontecer, o vereadores do município de Alta Floresta apresentaram nesta terça (15/10), na sessão ordinária da Câmara Municipal, um Requerimento, de número 070/2019, em regime de “urgência especial”, que solicita ao prefeito Asiel Bezerra que promova imediato embargo administrativo determinando a paralisação da obra da Praça de pedágio na MT 208.

Além disso os vereadores pedem que o prefeito tome as medidas judiciais cabíveis e urgentes para que sejam honrados o compromisso original para com a sociedade de Alta Floresta, considerando as inúmeras discussões e a preocupação latente dos moradores da zona rural do setor leste, que serão o principais afetados pela obra que a princípio não apresentava prejuízos moradores em trânsito nos limites do município.

Para se ter noção dos valores, segundo o vereador Marcos Menin (DEM), o valor inicial de cada veículo pequeno será de R$ 7,90 por travessia, sendo que além dos produtores, alunos, professores e funcionários de empresas e fazendas necessitam voltar para suas casa na cidade todos os dias.

Sem citar o nome,  alguns vereadores deixaram claro mandaram um recado alto e claro ao deputado estadual Romoaldo Junior (MDB), que segundo o vereador Cidão do Boa Nova, virou as costas para o município na hora que mais precisa, por ter levado uma “lição de moral” nas urnas, por suas atitudes de abandono e a descaso para com o município.

OUÇA OS DISCURSOS REVOLTOSOS DOS VEREADORES SOBRE A NOVELA DA PRAÇA DE PEDÁGIO:

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

"FODA-SE" | Produtor da Expo Alta Floresta revoltado com falta de apoio ao evento ofende classe empresarial e "AQUELES"

O que poderia ter tido um final pra lá de “Feliz”, após todos os percalços e dificuldades, acabou sendo manchado em um discurso infeliz e desnecessário, pelo próprio produtor do evento.

Quando se apresentou a sociedade AltaFlorestense Ricardo Camilo foi recebido com todo carinho e respeito por diversas autoridades

Ricardo Lemes Camilo, responsável principal e produtor do evento Expo Alta Floresta, que já chegou a ser preso em flagrante, em 2013, por agressão a própria esposa, conforme informações do site Gazeta MT, numa atitude de visível descontrole emocional fez questão de enviar um “recado” para “aqueles” que não quiseram “somar” com seu evento através um xingamento pra lá de desrespeitoso e imerecido para com a classe empresarial e o setor produtivo do município.

Ao fazer uso da palavra no último dia do seu evento, diante de um público estimado de 15 mil pessoas, o empresário acusou “aqueles”, sem explicitar quem, da classe empresarial e do agronegócio, de tentarem atrapalhar seu projeto e ou viraram “as costas” para ele quanto a execução da festa.

“O locutor é meu amigo e ele sabe, que não sou de meia palavras, e que gosto de falar, tem muito empresário que virou as costas, fechou as portas e não acreditaram no nosso projeto… eu quero dizer pra vocês FODA-SE!!! Para cada um de vocês, não precisamos de vocês para fazer nada, não dependemos de vocês para fazer nada, dependemos é do povo, o povo que fez essa festa e acreditou, não acreditaram, mas o povo tá aqui, FODA-SE vocês!!! Ano que vem quem quiser ajudar e entrar no grupo… e ajuda beleza, mas se não quiser, o povo vai estar aqui, por que não precisamos de vocês, então pra vocês… se quiserem ir participar, são bem vindos, mas, se não quiserem, novamente: FO…DA…SE!!!”, esbravejou no microfone o produtor Ricardo Camilo.

As declarações foram imediatamente rechaçadas nas redes sociais por membros da classe empresarial que jamais esperavam ouvir tamanha afronta a dignidade daqueles que são os maiores responsáveis pela existência de Alta Floresta.

Apesar da divisão de opiniões ganhar corpo, a medida em que eram discutidas as declarações vingativas do empresário, grande parte do setor comercial do município se sentiu atingido pelas palavras de baixíssimo calão,e indignas de quem recebeu tanta credibilidade para provar que era capaz, e provou, só que preferiu cuspir no prato que comeu, depois de ter se lambuzado aos 45 do segundo tempo.

Segundo declarações de membros da equipe do empresário, como a Promoter Flávia Bulhões, em conversas com pessoas que simpatizaram om a atitude do empresário, o rompante de fúria apresentado no discurso do empresário se deu por causa de “sacanagens, sabotagens e até roubos” ocorridos ao longo dos 5 meses de preparação do evento, e ainda reforçou o xingamento, endossando o ato de que ela chamou de “desabafo”, do empresário.

O Empresário do setor produtivo Vander Sagin, foi um dos primeiro a condenar as palavras de extrema agressividade e hostilidade para com o comércio e o agronegócio do município, em um debate com a principal responsável pelo evento no município, ele fez questão de dizer que as declarações do empresário Ricardo Camilo foram pra lá de infelizes, principalmente por ter generalizado todos os setores comerciais da cidade.

 

 

AGRESSÕES, VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E EVENTOS TRÁGICOS

O caso da agressão física praticada contra a própria esposa, aconteceu no dia 04 de Julho de 2013, e o agressor, Ricardo Camilo teve a prisão em flagrante decretada pelo crime de injúria, lesão corporal com incidência da Lei Maria da Penha. Ele pagou fiança e deve respondeu aos crimes em liberdade.

O ocorrido, se deu durante a realização de um show da dupla sertaneja Jorge e Mateus, do qual também era promotor. Ele teria agredido fisicamente a sua esposa, causando-lhe ferimentos nos lábios, no interior do Parque de Exposições, na cidade de Tangará da Serra.

Outro episódio marcante que envolveu o empresário em 2010, foi a queda da estrutura de um Camarote Vip, em um show da dupla sertaneja Henrique e Diego, na cidade de Rondonópolis, no Parque de Exposições “Wilmar Peres de Farias”, na noite de quinta-feira (9/12), conforme a TV Aquari – Record de Rondonópolis.

As pessoas que estavam no local do acidente caíram da estrutura metálica que ruiu de uma altura de cerca de 2 metros. Pelo menos 15 pessoas teriam sido diretamente atingidas na queda, mas apenas oito se feriram sem muita gravidade.

VEJA O VÍDEO COM AS OFENSAS PROFERIDAS PELO EMPRESÁRIO NA EXPO-ALTA-FLORESTA:

"FODA-SE" | Produtor da Expo Alta Floresta revoltado com falta de apoio ao evento ofende classe empresarial e "AQUELES"

O que poderia ter tido um final pra lá de “Feliz”, após todos os percalços e dificuldades, acabou sendo manchado em um discurso infeliz e desnecessário, pelo próprio produtor do evento.

Quando se apresentou a sociedade AltaFlorestense Ricardo Camilo foi recebido com todo carinho e respeito por diversas autoridades

Ricardo Lemes Camilo, responsável principal e produtor do evento Expo Alta Floresta, que já chegou a ser preso em flagrante, em 2013, por agressão a própria esposa, conforme informações do site Gazeta MT, numa atitude de visível descontrole emocional fez questão de enviar um “recado” para “aqueles” que não quiseram “somar” com seu evento através um xingamento pra lá de desrespeitoso e imerecido para com a classe empresarial e o setor produtivo do município.

Ao fazer uso da palavra no último dia do seu evento, diante de um público estimado de 15 mil pessoas, o empresário acusou “aqueles”, sem explicitar quem, da classe empresarial e do agronegócio, de tentarem atrapalhar seu projeto e ou viraram “as costas” para ele quanto a execução da festa.

“O locutor é meu amigo e ele sabe, que não sou de meia palavras, e que gosto de falar, tem muito empresário que virou as costas, fechou as portas e não acreditaram no nosso projeto… eu quero dizer pra vocês FODA-SE!!! Para cada um de vocês, não precisamos de vocês para fazer nada, não dependemos de vocês para fazer nada, dependemos é do povo, o povo que fez essa festa e acreditou, não acreditaram, mas o povo tá aqui, FODA-SE vocês!!! Ano que vem quem quiser ajudar e entrar no grupo… e ajuda beleza, mas se não quiser, o povo vai estar aqui, por que não precisamos de vocês, então pra vocês… se quiserem ir participar, são bem vindos, mas, se não quiserem, novamente: FO…DA…SE!!!”, esbravejou no microfone o produtor Ricardo Camilo.

As declarações foram imediatamente rechaçadas nas redes sociais por membros da classe empresarial que jamais esperavam ouvir tamanha afronta a dignidade daqueles que são os maiores responsáveis pela existência de Alta Floresta.

Apesar da divisão de opiniões ganhar corpo, a medida em que eram discutidas as declarações vingativas do empresário, grande parte do setor comercial do município se sentiu atingido pelas palavras de baixíssimo calão,e indignas de quem recebeu tanta credibilidade para provar que era capaz, e provou, só que preferiu cuspir no prato que comeu, depois de ter se lambuzado aos 45 do segundo tempo.

Segundo declarações de membros da equipe do empresário, como a Promoter Flávia Bulhões, em conversas com pessoas que simpatizaram om a atitude do empresário, o rompante de fúria apresentado no discurso do empresário se deu por causa de “sacanagens, sabotagens e até roubos” ocorridos ao longo dos 5 meses de preparação do evento, e ainda reforçou o xingamento, endossando o ato de que ela chamou de “desabafo”, do empresário.

O Empresário do setor produtivo Vander Sagin, foi um dos primeiro a condenar as palavras de extrema agressividade e hostilidade para com o comércio e o agronegócio do município, em um debate com a principal responsável pelo evento no município, ele fez questão de dizer que as declarações do empresário Ricardo Camilo foram pra lá de infelizes, principalmente por ter generalizado todos os setores comerciais da cidade.

 

 

AGRESSÕES, VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E EVENTOS TRÁGICOS

O caso da agressão física praticada contra a própria esposa, aconteceu no dia 04 de Julho de 2013, e o agressor, Ricardo Camilo teve a prisão em flagrante decretada pelo crime de injúria, lesão corporal com incidência da Lei Maria da Penha. Ele pagou fiança e deve respondeu aos crimes em liberdade.

O ocorrido, se deu durante a realização de um show da dupla sertaneja Jorge e Mateus, do qual também era promotor. Ele teria agredido fisicamente a sua esposa, causando-lhe ferimentos nos lábios, no interior do Parque de Exposições, na cidade de Tangará da Serra.

Outro episódio marcante que envolveu o empresário em 2010, foi a queda da estrutura de um Camarote Vip, em um show da dupla sertaneja Henrique e Diego, na cidade de Rondonópolis, no Parque de Exposições “Wilmar Peres de Farias”, na noite de quinta-feira (9/12), conforme a TV Aquari – Record de Rondonópolis.

As pessoas que estavam no local do acidente caíram da estrutura metálica que ruiu de uma altura de cerca de 2 metros. Pelo menos 15 pessoas teriam sido diretamente atingidas na queda, mas apenas oito se feriram sem muita gravidade.

VEJA O VÍDEO COM AS OFENSAS PROFERIDAS PELO EMPRESÁRIO NA EXPO-ALTA-FLORESTA:

"FODA-SE" | Produtor da Expo Alta Floresta revoltado com falta de apoio ao evento ofende classe empresarial e "AQUELES"

O que poderia ter tido um final pra lá de “Feliz”, após todos os percalços e dificuldades, acabou sendo manchado em um discurso infeliz e desnecessário, pelo próprio produtor do evento.

Quando se apresentou a sociedade AltaFlorestense Ricardo Camilo foi recebido com todo carinho e respeito por diversas autoridades

Ricardo Lemes Camilo, responsável principal e produtor do evento Expo Alta Floresta, que já chegou a ser preso em flagrante, em 2013, por agressão a própria esposa, conforme informações do site Gazeta MT, numa atitude de visível descontrole emocional fez questão de enviar um “recado” para “aqueles” que não quiseram “somar” com seu evento através um xingamento pra lá de desrespeitoso e imerecido para com a classe empresarial e o setor produtivo do município.

Ao fazer uso da palavra no último dia do seu evento, diante de um público estimado de 15 mil pessoas, o empresário acusou “aqueles”, sem explicitar quem, da classe empresarial e do agronegócio, de tentarem atrapalhar seu projeto e ou viraram “as costas” para ele quanto a execução da festa.

“O locutor é meu amigo e ele sabe, que não sou de meia palavras, e que gosto de falar, tem muito empresário que virou as costas, fechou as portas e não acreditaram no nosso projeto… eu quero dizer pra vocês FODA-SE!!! Para cada um de vocês, não precisamos de vocês para fazer nada, não dependemos de vocês para fazer nada, dependemos é do povo, o povo que fez essa festa e acreditou, não acreditaram, mas o povo tá aqui, FODA-SE vocês!!! Ano que vem quem quiser ajudar e entrar no grupo… e ajuda beleza, mas se não quiser, o povo vai estar aqui, por que não precisamos de vocês, então pra vocês… se quiserem ir participar, são bem vindos, mas, se não quiserem, novamente: FO…DA…SE!!!”, esbravejou no microfone o produtor Ricardo Camilo.

As declarações foram imediatamente rechaçadas nas redes sociais por membros da classe empresarial que jamais esperavam ouvir tamanha afronta a dignidade daqueles que são os maiores responsáveis pela existência de Alta Floresta.

Apesar da divisão de opiniões ganhar corpo, a medida em que eram discutidas as declarações vingativas do empresário, grande parte do setor comercial do município se sentiu atingido pelas palavras de baixíssimo calão,e indignas de quem recebeu tanta credibilidade para provar que era capaz, e provou, só que preferiu cuspir no prato que comeu, depois de ter se lambuzado aos 45 do segundo tempo.

Segundo declarações de membros da equipe do empresário, como a Promoter Flávia Bulhões, em conversas com pessoas que simpatizaram om a atitude do empresário, o rompante de fúria apresentado no discurso do empresário se deu por causa de “sacanagens, sabotagens e até roubos” ocorridos ao longo dos 5 meses de preparação do evento, e ainda reforçou o xingamento, endossando o ato de que ela chamou de “desabafo”, do empresário.

O Empresário do setor produtivo Vander Sagin, foi um dos primeiro a condenar as palavras de extrema agressividade e hostilidade para com o comércio e o agronegócio do município, em um debate com a principal responsável pelo evento no município, ele fez questão de dizer que as declarações do empresário Ricardo Camilo foram pra lá de infelizes, principalmente por ter generalizado todos os setores comerciais da cidade.

 

 

AGRESSÕES, VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E EVENTOS TRÁGICOS

O caso da agressão física praticada contra a própria esposa, aconteceu no dia 04 de Julho de 2013, e o agressor, Ricardo Camilo teve a prisão em flagrante decretada pelo crime de injúria, lesão corporal com incidência da Lei Maria da Penha. Ele pagou fiança e deve respondeu aos crimes em liberdade.

O ocorrido, se deu durante a realização de um show da dupla sertaneja Jorge e Mateus, do qual também era promotor. Ele teria agredido fisicamente a sua esposa, causando-lhe ferimentos nos lábios, no interior do Parque de Exposições, na cidade de Tangará da Serra.

Outro episódio marcante que envolveu o empresário em 2010, foi a queda da estrutura de um Camarote Vip, em um show da dupla sertaneja Henrique e Diego, na cidade de Rondonópolis, no Parque de Exposições “Wilmar Peres de Farias”, na noite de quinta-feira (9/12), conforme a TV Aquari – Record de Rondonópolis.

As pessoas que estavam no local do acidente caíram da estrutura metálica que ruiu de uma altura de cerca de 2 metros. Pelo menos 15 pessoas teriam sido diretamente atingidas na queda, mas apenas oito se feriram sem muita gravidade.

VEJA O VÍDEO COM AS OFENSAS PROFERIDAS PELO EMPRESÁRIO NA EXPO-ALTA-FLORESTA:

Mato Grosso Ao Vivo - Notícias & Atualidades

Capivaras de Cuiabá são filmadas atravessando avenida na faixa de pedestres

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

EXPO ALTA FLORESTA | Atrasos, filas gigantes e risco de acidentes são algumas da reclamações no primeiro dia do evento

Apesar de ter gerado enorme expectativa na população com a promessa de um “mega evento” estrutural e organizacional, para o primeiro dia, a impressão do público presente não foi das melhores.

A estrutura apresentada não impressionou o público presente que esperou por 6 meses pela preparação do evento.

Mesmo com a brilhante participação do cantor Wesley Safadão, que começou a cantar a partir da meia noite, terminando minutos antes das duas da madrugada, um horário considerado bem prejudicial para eventos no meio da semana, principalmente para quem tem que trabalhar no dia seguinte, a maioria do público presente ao evento percebeu uma certa falta de organização e pouco antes das 23:00hs já havia registros de diversas reclamações nos grupos de Whatsapp, que criticavam as filas quilométricas de carros na MT 208 e do público ao portão de entrada ao evento.

O Rodeio com montarias que estava previsto para as 21:00 horas só começou após as 23:00, e mesmo assim, foram cerca de 18 montarias apresentadas, um número considerado baixíssimo para um evento de cunho sertanejo de grande porte.

Com pouco mais de 35 barracas de lona improvisadas, que pouco podem suportar ou mesmo proteger o grande público em casos de um grande temporal, que nesta época são comuns de acontecer, além disso, a aparência do evento estava mais para uma Festa Rave de custo moderado, diante do público recebido, do que para uma exposição história, ao nível das que já foram produzidas no passado do município.

RISCO DE ACIDENTES

Houve registro de pelo menos dois acidentes pequenos acidentes, envolvendo uma SW4 e uma moto, e outro envolvendo um Corolla, que foi abandonado as margens da rodovia, sem maiores prejuízos e tudo ficou resolvido sem a necessidade do envolvimento da polícia, mesmo por que, se fosse o caso, no perímetro da MT aonde se estendeu a fila gigantesca de carros não houve registro de qualquer patrulhamento ostensivo para garantir a segurança e evitar acidentes de maiores proporções.

Nesses tipo de eventos, sempre haverão de registros de direção perigosa, causados por condutores embriagados que logicamente sairão com os ânimos exaltados e total imprudência e impaciência para retornar pra casa, e nesses casos , devido a localização e a falta de monitoramento policial e fiscalização de trânsito precária, o risco de que a festa, da forma como está sendo conduzida, venha se tornar uma triste experiência, são altíssimas.

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RECLAMAÇÕES ANTES DO EVENTO

Em alguns grupos de Whatsapp, antes mesmo do início das atrações, que na verdade se resumem a rodeios e os shows do dia, já estavam se espalhavam críticas e “memes” de gozação, algumas delas comparando o que foi anunciado e o que realmente entregue ao público ontem, quanto a estrutura e a falta de compromisso da organização do evento com os horários estabelecidos, apesar do grande público presente, muitos deles advindos de outros municípios, os que compraram cartelas para concorrer ao Bingo, tiveram que aguardar após o show principal, que terminou perto das 02:00hs, com o público esgotado e cansado para só então ser realizado o sorteio dos prêmios do dia, que foi terminar após as 03:00hs da madrugada.

IMAGENS  E VÍDEO ESPALHADAS NAS REDES SOCIAIS

EXPO ALTA FLORESTA | Atrasos, filas gigantes e risco de acidentes são algumas da reclamações no primeiro dia do evento

Apesar de ter gerado enorme expectativa na população com a promessa de um “mega evento” estrutural e organizacional, para o primeiro dia, a impressão do público presente não foi das melhores.

A estrutura apresentada não impressionou o público presente que esperou por 6 meses pela preparação do evento.

Mesmo com a brilhante participação do cantor Wesley Safadão, que começou a cantar a partir da meia noite, terminando minutos antes das duas da madrugada, um horário considerado bem prejudicial para eventos no meio da semana, principalmente para quem tem que trabalhar no dia seguinte, a maioria do público presente ao evento percebeu uma certa falta de organização e pouco antes das 23:00hs já havia registros de diversas reclamações nos grupos de Whatsapp, que criticavam as filas quilométricas de carros na MT 208 e do público ao portão de entrada ao evento.

O Rodeio com montarias que estava previsto para as 21:00 horas só começou após as 23:00, e mesmo assim, foram cerca de 18 montarias apresentadas, um número considerado baixíssimo para um evento de cunho sertanejo de grande porte.

Com pouco mais de 35 barracas de lona improvisadas, que pouco podem suportar ou mesmo proteger o grande público em casos de um grande temporal, que nesta época são comuns de acontecer, além disso, a aparência do evento estava mais para uma Festa Rave de custo moderado, diante do público recebido, do que para uma exposição história, ao nível das que já foram produzidas no passado do município.

RISCO DE ACIDENTES

Houve registro de pelo menos dois acidentes pequenos acidentes, envolvendo uma SW4 e uma moto, e outro envolvendo um Corolla, que foi abandonado as margens da rodovia, sem maiores prejuízos e tudo ficou resolvido sem a necessidade do envolvimento da polícia, mesmo por que, se fosse o caso, no perímetro da MT aonde se estendeu a fila gigantesca de carros não houve registro de qualquer patrulhamento ostensivo para garantir a segurança e evitar acidentes de maiores proporções.

Nesses tipo de eventos, sempre haverão de registros de direção perigosa, causados por condutores embriagados que logicamente sairão com os ânimos exaltados e total imprudência e impaciência para retornar pra casa, e nesses casos , devido a localização e a falta de monitoramento policial e fiscalização de trânsito precária, o risco de que a festa, da forma como está sendo conduzida, venha se tornar uma triste experiência, são altíssimas.

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RECLAMAÇÕES ANTES DO EVENTO

Em alguns grupos de Whatsapp, antes mesmo do início das atrações, que na verdade se resumem a rodeios e os shows do dia, já estavam se espalhavam críticas e “memes” de gozação, algumas delas comparando o que foi anunciado e o que realmente entregue ao público ontem, quanto a estrutura e a falta de compromisso da organização do evento com os horários estabelecidos, apesar do grande público presente, muitos deles advindos de outros municípios, os que compraram cartelas para concorrer ao Bingo, tiveram que aguardar após o show principal, que terminou perto das 02:00hs, com o público esgotado e cansado para só então ser realizado o sorteio dos prêmios do dia, que foi terminar após as 03:00hs da madrugada.

IMAGENS  E VÍDEO ESPALHADAS NAS REDES SOCIAIS

EXPO ALTA FLORESTA | Atrasos, filas gigantes e risco de acidentes são algumas da reclamações no primeiro dia do evento

Apesar de ter gerado enorme expectativa na população com a promessa de um “mega evento” estrutural e organizacional, para o primeiro dia, a impressão do público presente não foi das melhores.

A estrutura apresentada não impressionou o público presente que esperou por 6 meses pela preparação do evento.

Mesmo com a brilhante participação do cantor Wesley Safadão, que começou a cantar a partir da meia noite, terminando minutos antes das duas da madrugada, um horário considerado bem prejudicial para eventos no meio da semana, principalmente para quem tem que trabalhar no dia seguinte, a maioria do público presente ao evento percebeu uma certa falta de organização e pouco antes das 23:00hs já havia registros de diversas reclamações nos grupos de Whatsapp, que criticavam as filas quilométricas de carros na MT 208 e do público ao portão de entrada ao evento.

O Rodeio com montarias que estava previsto para as 21:00 horas só começou após as 23:00, e mesmo assim, foram cerca de 18 montarias apresentadas, um número considerado baixíssimo para um evento de cunho sertanejo de grande porte.

Com pouco mais de 35 barracas de lona improvisadas, que pouco podem suportar ou mesmo proteger o grande público em casos de um grande temporal, que nesta época são comuns de acontecer, além disso, a aparência do evento estava mais para uma Festa Rave de custo moderado, diante do público recebido, do que para uma exposição história, ao nível das que já foram produzidas no passado do município.

RISCO DE ACIDENTES

Houve registro de pelo menos dois acidentes pequenos acidentes, envolvendo uma SW4 e uma moto, e outro envolvendo um Corolla, que foi abandonado as margens da rodovia, sem maiores prejuízos e tudo ficou resolvido sem a necessidade do envolvimento da polícia, mesmo por que, se fosse o caso, no perímetro da MT aonde se estendeu a fila gigantesca de carros não houve registro de qualquer patrulhamento ostensivo para garantir a segurança e evitar acidentes de maiores proporções.

Nesses tipo de eventos, sempre haverão de registros de direção perigosa, causados por condutores embriagados que logicamente sairão com os ânimos exaltados e total imprudência e impaciência para retornar pra casa, e nesses casos , devido a localização e a falta de monitoramento policial e fiscalização de trânsito precária, o risco de que a festa, da forma como está sendo conduzida, venha se tornar uma triste experiência, são altíssimas.

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Em alguns grupos de Whatsapp, antes mesmo do início das atrações, que na verdade se resumem a rodeios e os shows do dia, já estavam se espalhavam críticas e “memes” de gozação, algumas delas comparando o que foi anunciado e o que realmente entregue ao público ontem, quanto a estrutura e a falta de compromisso da organização do evento com os horários estabelecidos, apesar do grande público presente, muitos deles advindos de outros municípios, os que compraram cartelas para concorrer ao Bingo, tiveram que aguardar após o show principal, que terminou perto das 02:00hs, com o público esgotado e cansado para só então ser realizado o sorteio dos prêmios do dia, que foi terminar após as 03:00hs da madrugada.

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: