quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

MP volta a investigar Romoaldo Jr. por venda de terreno a 15 mil reais, quando foi prefeito de Alta Floresta

Uma nova acusação feita pelo Ministério Público de Alta Floresta, coloca em foco novamente os atos do deputado Romoaldo Junior, durante sua gestão no município, no período de 2001 à 2004.

O Ministério Público acusa novamente deputado pela venda irregular de imóvel público.

A nova peça processual movida pela 2ª Promotoria de Justiça de Alta Floresta, na pessoa da Promotora Carina Sfredo Dal Molin, acusa o atual deputado do estado de Mato Grosso, Romoaldo Aloisio Boraczynski Junior (MDB), de ter se valido do cargo de prefeito do município para promover a venda de um imóvel de 450 Mt2, pelo valor de R$ 15.00,00, em seu último ano de mandato, em 2004.

O Ministério Público aponta que o terreno foi “barganhado”, por meio de Concorrência Pública, apesar disso, nenhum documento referente ao processo de doação ou venda foi localizado no acervo de documentos do município, tendo sido encontrado apenas o “Edital de licitação, a minuta do contrato e Publicação de Aviso da Concorrência nº 001/2014, não sendo constatado em anexo a proposta de pagamento da aquisição do imóvel pelos interessados, como por exemplo o valor da entrada e o Parcelamento do Saldo”, diz trecho da fundamentação que embasou a instauração do inquérito”.

Também não foi encontrado no edital do processo o lote ao qual pertence o imóvel e, além disso, não foi possível localizar comprovantes de depósito bancário nos anos de 2004 e 2005 que fossem referentes à venda do imóvel.

Por não lograr êxito nas buscas dos documentos solicitados a Procuradoria Geral do Município, a Promotora de Justiça, Carina Sfredo Dal Molin, determinou mais 15 dias para que tais documentos sobre o caso atípico sejam localizados, bem como uma cópia legível do processo licitatório que resultou na venda do lote, já que a documentação encaminhada estava ilegível; informações sobre a validade do contrato firmado para a venda do imóvel; outros documentos referentes ao processo, principalmente do que se refere à informação de que o lote não existia na licitação.

A época da negociação, Ney Garcia Teles, era o secretário de finanças do município, e também participou da transação, e ambos, Romoaldo e Ney, foram recentemente condenados pelo pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso justamente pela alienação de um lote urbano em favor do empresário Paulo César Moretti, no ano de 2001, início de mandato.

Ambos foram condenados a 02 anos e 03 meses de reclusão em regime semi aberto, e a inabilitação de exercer cargo ou função pública, sendo esta a terceira condenação do ex-prefeito de Alta Floresta aplicada pela justiça de Mato Grosso nos últimos seis meses.

O deputado já havia sido condenado a devolver valores ao erário público municipal, por desvio de dinheiro público quando da não execução de um refeitório em escola pública do município e por desvio de verbas do setor de transporte escolar, na zona rural de Alta Floresta.

O QUE DIZ O DEPUTADO

Em contato telefônico com o deputado Romoaldo Junior, o mesmo afirmou que “faria tudo de novo“, pois não enxerga ilegalidades nos atos de sua gestão, em período algum. O deputado aproveitou também para alfinetar o MP quanto ao atraso nas investigações, que estão sendo promovidas “20 anos após o ocorrido”, e que, como gestor, para qualquer um, seria “humanamente impossível” acompanhar a venda e desafetação de cerca de 1.300 lotes que foram repassados na época.

Na conta do deputado, o Ministério Público o acusa de ter tratado pelo menos 20 terrenos do município sem o devido processo licitatório, porém, como justificativa, alega que tudo faz parte de um rito administrativo natural onde nenhum prefeito do país tem o hábito de promover licitação nesses casos, e que o próprio Ministério Público na época foi convocado a acompanhar os leilões dos imóveis, tendo parte dos processos de doação aprovados pela Câmara Municipal de Alta Floresta.

O deputado concluiu dizendo que respeita o papel do Ministério Público, por ser um órgão fiscalizador, mas, que se sente seguro pois tudo o que fez está correto e certo, dentro da concepção de seu mandato que, segundo ele, promoveu “magníficas obras” no município, como a doação das áreas verdes para a população, a venda dos terrenos mais nobres, a Praça do avião, o Fórum, a Promotoria, “aonde a Promotora tá lá hoje trabalhando”, a feira livre e compra de maquinários.

“Eu tenho certeza de que não houve irregularidades, respeito o trabalho do MP… e faria tudo novamente, do jeito que tá aí”

 

MP volta a investigar Romoaldo Jr. por venda de terreno a 15 mil reais, quando foi prefeito de Alta Floresta

Uma nova acusação feita pelo Ministério Público de Alta Floresta, coloca em foco novamente os atos do deputado Romoaldo Junior, durante sua gestão no município, no período de 2001 à 2004.

O Ministério Público acusa novamente deputado pela venda irregular de imóvel público.

A nova peça processual movida pela 2ª Promotoria de Justiça de Alta Floresta, na pessoa da Promotora Carina Sfredo Dal Molin, acusa o atual deputado do estado de Mato Grosso, Romoaldo Aloisio Boraczynski Junior (MDB), de ter se valido do cargo de prefeito do município para promover a venda de um imóvel de 450 Mt2, pelo valor de R$ 15.00,00, em seu último ano de mandato, em 2004.

O Ministério Público aponta que o terreno foi “barganhado”, por meio de Concorrência Pública, apesar disso, nenhum documento referente ao processo de doação ou venda foi localizado no acervo de documentos do município, tendo sido encontrado apenas o “Edital de licitação, a minuta do contrato e Publicação de Aviso da Concorrência nº 001/2014, não sendo constatado em anexo a proposta de pagamento da aquisição do imóvel pelos interessados, como por exemplo o valor da entrada e o Parcelamento do Saldo”, diz trecho da fundamentação que embasou a instauração do inquérito”.

Também não foi encontrado no edital do processo o lote ao qual pertence o imóvel e, além disso, não foi possível localizar comprovantes de depósito bancário nos anos de 2004 e 2005 que fossem referentes à venda do imóvel.

Por não lograr êxito nas buscas dos documentos solicitados a Procuradoria Geral do Município, a Promotora de Justiça, Carina Sfredo Dal Molin, determinou mais 15 dias para que tais documentos sobre o caso atípico sejam localizados, bem como uma cópia legível do processo licitatório que resultou na venda do lote, já que a documentação encaminhada estava ilegível; informações sobre a validade do contrato firmado para a venda do imóvel; outros documentos referentes ao processo, principalmente do que se refere à informação de que o lote não existia na licitação.

A época da negociação, Ney Garcia Teles, era o secretário de finanças do município, e também participou da transação, e ambos, Romoaldo e Ney, foram recentemente condenados pelo pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso justamente pela alienação de um lote urbano em favor do empresário Paulo César Moretti, no ano de 2001, início de mandato.

Ambos foram condenados a 02 anos e 03 meses de reclusão em regime semi aberto, e a inabilitação de exercer cargo ou função pública, sendo esta a terceira condenação do ex-prefeito de Alta Floresta aplicada pela justiça de Mato Grosso nos últimos seis meses.

O deputado já havia sido condenado a devolver valores ao erário público municipal, por desvio de dinheiro público quando da não execução de um refeitório em escola pública do município e por desvio de verbas do setor de transporte escolar, na zona rural de Alta Floresta.

O QUE DIZ O DEPUTADO

Em contato telefônico com o deputado Romoaldo Junior, o mesmo afirmou que “faria tudo de novo“, pois não enxerga ilegalidades nos atos de sua gestão, em período algum. O deputado aproveitou também para alfinetar o MP quanto ao atraso nas investigações, que estão sendo promovidas “20 anos após o ocorrido”, e que, como gestor, para qualquer um, seria “humanamente impossível” acompanhar a venda e desafetação de cerca de 1.300 lotes que foram repassados na época.

Na conta do deputado, o Ministério Público o acusa de ter tratado pelo menos 20 terrenos do município sem o devido processo licitatório, porém, como justificativa, alega que tudo faz parte de um rito administrativo natural onde nenhum prefeito do país tem o hábito de promover licitação nesses casos, e que o próprio Ministério Público na época foi convocado a acompanhar os leilões dos imóveis, tendo parte dos processos de doação aprovados pela Câmara Municipal de Alta Floresta.

O deputado concluiu dizendo que respeita o papel do Ministério Público, por ser um órgão fiscalizador, mas, que se sente seguro pois tudo o que fez está correto e certo, dentro da concepção de seu mandato que, segundo ele, promoveu “magníficas obras” no município, como a doação das áreas verdes para a população, a venda dos terrenos mais nobres, a Praça do avião, o Fórum, a Promotoria, “aonde a Promotora tá lá hoje trabalhando”, a feira livre e compra de maquinários.

“Eu tenho certeza de que não houve irregularidades, respeito o trabalho do MP… e faria tudo novamente, do jeito que tá aí”

 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Pais rebatem Nota de Esclarecimento de empresária e vítima do acidente p...

Pais rebatem Nota de Esclarecimento de empresária e vítima do acidente passa por cirurgia de alto risco

Em entrevista gravada, os pais da jovem que se encontra hospitalizada se mostram indignados pela Nota emitida pela empresária e afirmam que as declarações não condizem com a verdade dos fatos.

Família da vítima diz que empresária mente ao declarar que ofereceu ajuda.

A jovem Yane Suenia, de 20 anos, que se envolveu em uma acidente com a empresária Abgail Carlini, ocorrido no último dia 08 de Fevereiro (Sábado), teve que ser submetida na manhã de hoje (26/02), a uma complexa cirurgia no centro Hospital Regional de Albert Sabin, em Alta Floresta, sendo que esta é a primeira cirurgia, após ficar 18 dias em estado de observação preparando-se para uma série de cirurgias reparadoras e estéticas que terá que passar para que seu corpo volte a ficar, a longo prazo, o mais próximo da normalidade possível.

A jovem entrou no centro cirúrgico por volta das 8:00 hs da manhã e saiu às 13:30 hs da tarde, sendo ao todo cinco horas e meia de operação, que segundo os pais foi muito bem sucedida e a equipe médica executou um trabalho de extrema competência.

Segundo os pais a jovem sofreu intervenção cirúrgica para reparar os ossos da bacia, dos dois lados, dos dois femurs e do braço, que seriam os traumas mais graves provocados pelo acidente.

Após a publicação de uma Nota de Esclarecimento emitida e enviada pela própria empresária, Abgail Carlini, em várias redes sociais e a nossa redação, os pais da vítima que se encontra impossibilitada de falar, se manifestaram por meio de um entrevista exclusiva, concedida ao portal MatoGrossoAoVivo no último Sábado (22/02).

Em tom de revolta, tanto o pai como a mãe da jovem desmentiram as afirmações da empresária e contaram a sua versão da reunião ocorrida nas dependências da Delegacia de Polícia de Alta Floresta, quatro dias após o acidente, sob acompanhamento do Delegado Vinícius Nazário, citado na Nota de Esclarecimento emitida pela empresária, como sendo a testemunha chave do que foi ali conversado.

Nas duas versões, tanto o lado da vítima quanto da empresária alegam a parte oposta está faltando com a verdade, porém, o pai da vítima diz ter como “provar” que tudo o que foi dito na ocasião da reunião é exatamente o contrário do que a empresária declara em sua Nota à sociedade.

ASSISTAM A ENTREVISTA DOS PAIS DA VÍTIMA YANE SUENIA CONCEDIDA AO MATOGROSSOAOVIVO:

 

 

Pais rebatem Nota de Esclarecimento de empresária e vítima do acidente passa por cirurgia de alto risco

Em entrevista gravada, os pais da jovem que se encontra hospitalizada se mostram indignados pela Nota emitida pela empresária e afirmam que as declarações não condizem com a verdade dos fatos.

Família da vítima diz que empresária mente ao declarar que ofereceu ajuda.

A jovem Yane Suenia, de 20 anos, que se envolveu em uma acidente com a empresária Abgail Carlini, ocorrido no último dia 08 de Fevereiro (Sábado), teve que ser submetida na manhã de hoje (26/02), a uma complexa cirurgia no centro Hospital Regional de Albert Sabin, em Alta Floresta, sendo que esta é a primeira cirurgia, após ficar 18 dias em estado de observação preparando-se para uma série de cirurgias reparadoras e estéticas que terá que passar para que seu corpo volte a ficar, a longo prazo, o mais próximo da normalidade possível.

A jovem entrou no centro cirúrgico por volta das 8:00 hs da manhã e saiu às 13:30 hs da tarde, sendo ao todo cinco horas e meia de operação, que segundo os pais foi muito bem sucedida e a equipe médica executou um trabalho de extrema competência.

Segundo os pais a jovem sofreu intervenção cirúrgica para reparar os ossos da bacia, dos dois lados, dos dois femurs e do braço, que seriam os traumas mais graves provocados pelo acidente.

Após a publicação de uma Nota de Esclarecimento emitida e enviada pela própria empresária, Abgail Carlini, em várias redes sociais e a nossa redação, os pais da vítima que se encontra impossibilitada de falar, se manifestaram por meio de um entrevista exclusiva, concedida ao portal MatoGrossoAoVivo no último Sábado (22/02).

Em tom de revolta, tanto o pai como a mãe da jovem desmentiram as afirmações da empresária e contaram a sua versão da reunião ocorrida nas dependências da Delegacia de Polícia de Alta Floresta, quatro dias após o acidente, sob acompanhamento do Delegado Vinícius Nazário, citado na Nota de Esclarecimento emitida pela empresária, como sendo a testemunha chave do que foi ali conversado.

Nas duas versões, tanto o lado da vítima quanto da empresária alegam a parte oposta está faltando com a verdade, porém, o pai da vítima diz ter como “provar” que tudo o que foi dito na ocasião da reunião é exatamente o contrário do que a empresária declara em sua Nota à sociedade.

ASSISTAM A ENTREVISTA DOS PAIS DA VÍTIMA YANE SUENIA CONCEDIDA AO MATOGROSSOAOVIVO:

 

 

Pais rebatem Nota de Esclarecimento de empresária e vítima do acidente p...

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Reforma elétrica na Câmara Municipal de Alta Floresta causa transtorno e risco a saúde dos servidores e munícipes

A obra já deveria ter sido executada durante o período de recesso, porém, por falta de planejamento e previsibilidade da presidência só tiveram início em Fevereiro.

Servidores e cidadãos são obrigados a caminhar em meio aos entulhos da obra elétrica.

É comum no plenário da Câmara Municipal de Alta Floresta, alguns vereadores, entre eles o presidente da casa, Emerson Machado (MDB), encher o peito e acusar a Prefeitura Municipal de não conduzir o município como deveria por pura falta de planejamento administrativo, mas, ao que parece, na prática os mesmos não aplicam a mesma teoria ao setor público que administram.

Estivemos nas dependências da Câmara Municipal de Alta Floresta em busca de respostas para o atraso nas obras de eletrificação extemporâneas que estão sendo executadas no interior do prédio, porém, não conseguimos acesso a secretaria da presidência que se encontrava completamente “apagada” e sem servidores para atender.

Antes de visitar a Câmara in loco, tentamos contato pelo telefone institucional: 3521 5030, porém, o mesmo não é atendido por ninguém devido a ausência de pessoal nos setor.

Conversamos no estacionamento da Câmara com um servidor lotado na presidência, que nos informou que o atraso se deu devido aos trâmites entre a empresa executora e a Câmara Municipal, que tinha até 60 dias para realizar as reformas, que poderia ter feito durante o período de recesso, mas, não se sabe por que não o fez.

O início do ano legislativo, no calendário do município deveria ter sido em 04/02 (Terça-feira), mas, foi adiado pela presidência em razão justamente da reforma interna que prédio estava passando e foi realizada no último dia 07/02 (Sexta-feira), com parte do prédio isolado para o acesso público no corredor de acesso que existe entre o plenário e o setor administrativo juntamente com os gabinetes.

Ao final da sessão ordinária desse dia 11/02 (Terça-feira), segunda do ano de 2020, o presidente da casa, Emerson Sais Machado (MDB), noticiou aos demais vereadores que a próxima sessão ordinária, que deveria ser realizada na próxima Terça-feira (18/02), também será adiada para Sexta-feira (21/02).

Provavelmente por estar em ano eleitoral, o presidente da casa, que tem pretensões eleitorais ao cargo de executivo municipal, pretenda entregar as reformas com ares de grandes feitos em sua administração, mas, com essa patinada no planejamento do prazo da execução da obra com certeza a única coisa que vai conseguir com mais essa “trapalhada administrativa” é desgastar ainda mais a sua imagem política, já tão polemizada com episódios desastrosos cometidos no ano de 2019.

Entre obras e atrasos, provocados, segundo funcionário da casa, pela empresa executora, os nobres vereadores, que já se folgaram e regalaram em exatos 45 dias de recesso parlamentar (férias), ganham mais alguns dias sem atividades no prédio as custas do suado dinheiro do contribuinte do município, sendo que a obra poderia ter sido executada nesse período em que o prédio esteve sem funcionamento.

E meio a toda essa balbúrdia, funcionários da casa, durante a sessão estão tendo que trabalhar com o uso de máscaras com filtro protetores devido a intensa nuvem de poeira tóxica que está sendo produzida pelo trabalhadores da empresa executora da obra, além de diversos setores do legislativo paralisados sem atendimento efetivo ao público.

A presidência da Câmara Municipal de Vereadores, não emitiu até o presente momento aos munícipes nenhum comunicado oficial, datando o início e o fim da reforma ou justificando os fatores excepcionais que levaram ao atraso e o transtorno causado pela obra extemporânea sendo visível o risco eminente de prejuízos a saúde dos funcionários da casa, bem como ao público em geral que está tendo livre acesso sem ser devidamente avisado que orgão público está em obras, como regem as normas do setor de construção civil.

No site oficial da Câmara Municipal de Alta Floresta, também não houve qualquer preocupação da presidência em alertar a população sobre a intervenção estrutural os perigos que uma obra pode ocasionar a visitantes desavisados, se limitando apenas a publicar “sínteses” das sessões realizadas, como que se nada de mais estivesse acontecendo no prédio, que deveria manter o máximo de segurança e salubridade tanto para o servidores quanto para os cidadãos do município.

Solicitamos por meio de e-mail, na tarde de ontem, tanto ao setor jurídico, na pessoa do advogado, Carlos Eduardo Marcatto e ao mesmo funcionário da presidência que nos informou sobre as razões do atraso, mas, passadas 24 horas não recebemos qualquer satisfação do legislativo municipal.

Reforma elétrica na Câmara Municipal de Alta Floresta causa transtorno e risco a saúde dos servidores e munícipes

A obra já deveria ter sido executada durante o período de recesso, porém, por falta de planejamento e previsibilidade da presidência só tiveram início em Fevereiro.

Servidores e cidadãos são obrigados a caminhar em meio aos entulhos da obra elétrica.

É comum no plenário da Câmara Municipal de Alta Floresta, alguns vereadores, entre eles o presidente da casa, Emerson Machado (MDB), encher o peito e acusar a Prefeitura Municipal de não conduzir o município como deveria por pura falta de planejamento administrativo, mas, ao que parece, na prática os mesmos não aplicam a mesma teoria ao setor público que administram.

Estivemos nas dependências da Câmara Municipal de Alta Floresta em busca de respostas para o atraso nas obras de eletrificação extemporâneas que estão sendo executadas no interior do prédio, porém, não conseguimos acesso a secretaria da presidência que se encontrava completamente “apagada” e sem servidores para atender.

Antes de visitar a Câmara in loco, tentamos contato pelo telefone institucional: 3521 5030, porém, o mesmo não é atendido por ninguém devido a ausência de pessoal nos setor.

Conversamos no estacionamento da Câmara com um servidor lotado na presidência, que nos informou que o atraso se deu devido aos trâmites entre a empresa executora e a Câmara Municipal, que tinha até 60 dias para realizar as reformas, que poderia ter feito durante o período de recesso, mas, não se sabe por que não o fez.

O início do ano legislativo, no calendário do município deveria ter sido em 04/02 (Terça-feira), mas, foi adiado pela presidência em razão justamente da reforma interna que prédio estava passando e foi realizada no último dia 07/02 (Sexta-feira), com parte do prédio isolado para o acesso público no corredor de acesso que existe entre o plenário e o setor administrativo juntamente com os gabinetes.

Ao final da sessão ordinária desse dia 11/02 (Terça-feira), segunda do ano de 2020, o presidente da casa, Emerson Sais Machado (MDB), noticiou aos demais vereadores que a próxima sessão ordinária, que deveria ser realizada na próxima Terça-feira (18/02), também será adiada para Sexta-feira (21/02).

Provavelmente por estar em ano eleitoral, o presidente da casa, que tem pretensões eleitorais ao cargo de executivo municipal, pretenda entregar as reformas com ares de grandes feitos em sua administração, mas, com essa patinada no planejamento do prazo da execução da obra com certeza a única coisa que vai conseguir com mais essa “trapalhada administrativa” é desgastar ainda mais a sua imagem política, já tão polemizada com episódios desastrosos cometidos no ano de 2019.

Entre obras e atrasos, provocados, segundo funcionário da casa, pela empresa executora, os nobres vereadores, que já se folgaram e regalaram em exatos 45 dias de recesso parlamentar (férias), ganham mais alguns dias sem atividades no prédio as custas do suado dinheiro do contribuinte do município, sendo que a obra poderia ter sido executada nesse período em que o prédio esteve sem funcionamento.

E meio a toda essa balbúrdia, funcionários da casa, durante a sessão estão tendo que trabalhar com o uso de máscaras com filtro protetores devido a intensa nuvem de poeira tóxica que está sendo produzida pelo trabalhadores da empresa executora da obra, além de diversos setores do legislativo paralisados sem atendimento efetivo ao público.

A presidência da Câmara Municipal de Vereadores, não emitiu até o presente momento aos munícipes nenhum comunicado oficial, datando o início e o fim da reforma ou justificando os fatores excepcionais que levaram ao atraso e o transtorno causado pela obra extemporânea sendo visível o risco eminente de prejuízos a saúde dos funcionários da casa, bem como ao público em geral que está tendo livre acesso sem ser devidamente avisado que orgão público está em obras, como regem as normas do setor de construção civil.

No site oficial da Câmara Municipal de Alta Floresta, também não houve qualquer preocupação da presidência em alertar a população sobre a intervenção estrutural os perigos que uma obra pode ocasionar a visitantes desavisados, se limitando apenas a publicar “sínteses” das sessões realizadas, como que se nada de mais estivesse acontecendo no prédio, que deveria manter o máximo de segurança e salubridade tanto para o servidores quanto para os cidadãos do município.

Solicitamos por meio de e-mail, na tarde de ontem, tanto ao setor jurídico, na pessoa do advogado, Carlos Eduardo Marcatto e ao mesmo funcionário da presidência que nos informou sobre as razões do atraso, mas, passadas 24 horas não recebemos qualquer satisfação do legislativo municipal.

Reforma elétrica na Câmara de Alta Floresta causa transtorno e risco a s...

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Mesmo sob assédio institucional, servidor de Alta Floresta denuncia estado dos pneus da frota municipal

Em seu último dia de função no pátio da secretaria de Obras do município, o servidor conseguiu registrar o estado precário e deplorável dos pneus da frota de caminhões que circulam pelo município.

Chega a ser criminoso o estado em que se encontram alguns pneus dos veículos do município.

O servidor Anderson Ribeiro Rohling, lotado na secretaria de Infra-estrutura, na função de Serviços Gerais, que foi recentemente forçado a assumir o posto de “varredor de rua”, na equipe de limpeza do município, por ordem do secretário municipal de Obras, Eloi Luis de Almeida, que por meio de ofício determinou que o mesmo fosse transferido para o setor de gestão do município, não se deixou intimidar pela inesperada surpresa a que foi submetido quando em retorno de suas férias anuais, recebendo a notícia de que teria que prestar serviços em outra secretaria da qual nunca fez parte.

Em um novo “vídeo denúncia”, registrado pelo servidor dentro do pátio da Secretaria Municipal de Infra-estrutura de Alta Floresta, o mesmo conseguiu flagrar praticamente toda frota de caminhões que compõem o município com os pneus, em alguns casos, completamente “carecas”, sem qualquer condições de trafegabilidade e uso nas atividades diárias a que são expostos, pelas ruas e avenidas da cidade.

No vídeo, é possível perceber a fragilidade e os riscos de um estouro eminente dos pneus em uso pelos veículos de grande porte, que por natureza própria são de uso em cargas pesadas, elevando ainda mais o grau de periculosidade da utilização dos mesmo, colocando em risco de vida os funcionários e motoristas, quanto a população que pode ser envolvida a qualquer momento em acidente de trânsito, provocado pela precariedade dos já inutilizáveis pneus em uso.

Durante a gravação, o servidor cita a presença no pátio da secretaria de Obras, do caminhão Mercedez Benz, cor amarelo, placa JYX 1556, de propriedade do vereador presidente da Câmara Municipal, Emerson Sais Machado (MDB), partido do prefeito municipal, Asiel Bezerra de Araújo (MDB), que recebeu em Novembro de 2019, 7 (sete) pneus novinhos, ao custos de mais de R$ 8.000,00 (Oito mil reais), tendo sido repassados para secretaria de Obras por meio de dotação da secretaria de Educação, que segundo o secretário de obras foi gentilmente cedido pela secretária por questões de cordialidade institucional, pois nenhuma outra justificativa foi apresentada até a presente data, ou se quer a licitação oficial da secretaria para a destinação dos pneus novos no caminhão do presidente da Câmara de Alta Floresta.

Na época da “doação”, o vereador Emerson Machado, veio a público através da imprensa dizer que o caminhão ficaria a disposição da prefeitura até o final do ano (2019), mas, percebe-se que o mesmo continua no pátio da secretaria de Infra-estrutura até o dia de hoje, se está em uso pouco se sabe, só se sabe mesmo que é o único veículo dentro do pátio com pneus pagos com dinheiro do contribuinte alta-florestense em perfeito estado de conservação e usabilidade.

Em sua narrativa, no início do flagrante do estado deplorável dos pneus da secretaria de Obras, o servidor Anderson Rohling, chega a ser interpelado por outro servidor que não aparece nas imagens, mas, que o repreende para que deixe de filmar, o Anderson, tá filmando de novo? Deixa disso!!, numa clara demonstração de que certos servidores não se incomodam com a precariedade da coisa pública, quando estes deveriam ser os primeiros a fiscalizar o patrimônio municipal,  conforme rege o estatuto do servidor público de Alta Floresta.

ASSISTA O VÍDEO COM MAIS UM FLAGRANTE REGISTRADO PELO SERVIDOR:

DOCUMENTO ASSINADO PELO SECRETÁRIO DE OBRAS TRANSFERINDO O SERVIDOR:

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Mesmo sob assédio institucional, servidor de Alta Floresta denuncia estado dos pneus da frota municipal

Em seu último dia de função no pátio da secretaria de Obras do município, o servidor conseguiu registrar o estado precário e deplorável dos pneus da frota de caminhões que circulam pelo município.

Chega a ser criminoso o estado em que se encontram alguns pneus dos veículos do município.

O servidor Anderson Ribeiro Rohling, lotado na secretaria de Infra-estrutura, na função de Serviços Gerais, que foi recentemente forçado a assumir o posto de “varredor de rua”, na equipe de limpeza do município, por ordem do secretário municipal de Obras, Eloi Luis de Almeida, que por meio de ofício determinou que o mesmo fosse transferido para o setor de gestão do município, não se deixou intimidar pela inesperada surpresa a que foi submetido quando em retorno de suas férias anuais, recebendo a notícia de que teria que prestar serviços em outra secretaria da qual nunca fez parte.

Em um novo “vídeo denúncia”, registrado pelo servidor dentro do pátio da Secretaria Municipal de Infra-estrutura de Alta Floresta, o mesmo conseguiu flagrar praticamente toda frota de caminhões que compõem o município com os pneus, em alguns casos, completamente “carecas”, sem qualquer condições de trafegabilidade e uso nas atividades diárias a que são expostos, pelas ruas e avenidas da cidade.

No vídeo, é possível perceber a fragilidade e os riscos de um estouro eminente dos pneus em uso pelos veículos de grande porte, que por natureza própria são de uso em cargas pesadas, elevando ainda mais o grau de periculosidade da utilização dos mesmo, colocando em risco de vida os funcionários e motoristas, quanto a população que pode ser envolvida a qualquer momento em acidente de trânsito, provocado pela precariedade dos já inutilizáveis pneus em uso.

Durante a gravação, o servidor cita a presença no pátio da secretaria de Obras, do caminhão Mercedez Benz, cor amarelo, placa JYX 1556, de propriedade do vereador presidente da Câmara Municipal, Emerson Sais Machado (MDB), partido do prefeito municipal, Asiel Bezerra de Araújo (MDB), que recebeu em Novembro de 2019, 7 (sete) pneus novinhos, ao custos de mais de R$ 8.000,00 (Oito mil reais), tendo sido repassados para secretaria de Obras por meio de dotação da secretaria de Educação, que segundo o secretário de obras foi gentilmente cedido pela secretária por questões de cordialidade institucional, pois nenhuma outra justificativa foi apresentada até a presente data, ou se quer a licitação oficial da secretaria para a destinação dos pneus novos no caminhão do presidente da Câmara de Alta Floresta.

Na época da “doação”, o vereador Emerson Machado, veio a público através da imprensa dizer que o caminhão ficaria a disposição da prefeitura até o final do ano (2019), mas, percebe-se que o mesmo continua no pátio da secretaria de Infra-estrutura até o dia de hoje, se está em uso pouco se sabe, só se sabe mesmo que é o único veículo dentro do pátio com pneus pagos com dinheiro do contribuinte alta-florestense em perfeito estado de conservação e usabilidade.

Em sua narrativa, no início do flagrante do estado deplorável dos pneus da secretaria de Obras, o servidor Anderson Rohling, chega a ser interpelado por outro servidor que não aparece nas imagens, mas, que o repreende para que deixe de filmar, o Anderson, tá filmando de novo? Deixa disso!!, numa clara demonstração de que certos servidores não se incomodam com a precariedade da coisa pública, quando estes deveriam ser os primeiros a fiscalizar o patrimônio municipal,  conforme rege o estatuto do servidor público de Alta Floresta.

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DOCUMENTO ASSINADO PELO SECRETÁRIO DE OBRAS TRANSFERINDO O SERVIDOR:

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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Após 45 dias de recesso, vereadores de Alta Floresta retomam atividades nesta Sexta (07/01), em pleno ano eleitoral

Apesar de a última sessão ordinária do ano de 2019 ter sido no dia 20/12, o presidente da Câmara realizou outras quatro sessões extraordinárias, duas antes do fim de ano e duas em janeiro de 2020.

Durante o período de recesso, pouco se viu ou ouviu falar dos vereadores do município.

Vale lembrar que, das quatro sessões extraordinárias ocorridas após o início do recesso parlamentar não foram transmitidas pelos canais oficiais da Câmara Municipal (Youtube e Rádio Câmara), aliás esta última está paralisada há meses, duas delas eram para atender ao pedido da impopular da prefeitura municipal de doação do terreno a empresa de móveis Decomar, que naufragou junto com a estutícia dos pretendentes, e as outras duas foram para realizar os aumentos dos funcionários públicos municipais, coisa que com certeza só interessava aos servidores e aos vereadores que necessitam do apoio e voto do funcionalismo público para as próximas eleições.

As “férias estendidas” dos vereadores de Alta Floresta, se deu por causa de reformas internas no prédio da Câmara Municipal, que não conseguiram ser concluídas no período de 45 dias do recesso, entre estas, estão “obras de reforma das instalações elétricas no edifício sede do Poder Legislativo, que ocasionaram extraordinária e momentânea insuficiência de meios técnicos e operacionais para implementação dos atos administrativos”, conforme publicação do site oficial da Câmara Municipal esta semana.

O adiamento circunstancial se deu por decisão da presidência na forma de uma portaria (Portaria nº 007/2020, do dia 03 de fevereiro.), do presidente da Câmara Municipal, Emerson Sais Machado (MDB), que utilizou o Regimento Interno e a Lei Orgânica do município, para promover ponto facultativo, por mais 3 dias, aos vereadores, bem como todos os funcionários a estes subordinados.

O atraso, que foi chamado de “excepcionalidade”, transferiu a sessão que deveria ser na última Terça-feira (04/02), para esta Sexta-feira (07/02), a partir das 09:00hs, tudo em nome da incomoda e oportuna obra nas instalações elétricas da casa de leis que em 45 dias não conseguiram ser concluídas.

O que se sabe, é que agora em pleno ano eleitoral em que serão votados os candidatos as vagas do executivo e legislativo municipal em todo país, nossos nobres edis tiveram tempo de sobra as custas do bolsos dos eleitores e contribuintes para voltar revigorados e repaginados para encarar mais uma disputa no pleito eleitoral.

Não foi a toa que, em meio a esta onda de preocupação com suas carreiras políticas, decidiram realizar a votação dos aumentos dos funcionalismo público municipal, prefeito e secretários, porém, se abstiveram de exercer o mesmo aumento para os próprios salários, seria um lampejo de consciência ou apenas a boa e velha astúcia política?

Dentre todos os 13 vereadores de Alta Floresta, não há um se quer que não soubesse que seria um verdadeiro tiro no pé, em pleno planejamento de campanha para reeleição, não seria agora que se revestiriam de moralidade e cometeriam tamanho suicídio político.

Bom demais pra ser verdade, ainda mais com tantas mazelas e escândalos revelados no último ano de 2019, aonde alguns vereadores protagonizaram situações vexatórias que despertaram a mais profunda indignação no eleitorado alta-florestense, das quais arrisco-me a dizer que por muitas décadas ainda serão lembrados pelas ruas do município, ainda mais por aqueles eleitores que não deixam no 0800, as oportunidades que deram a certos representantes, mas, que por estes foram traídos.

 

 

Após 45 dias de recesso, vereadores de Alta Floresta retomam atividades nesta Sexta (07/01), em pleno ano eleitoral

Apesar de a última sessão ordinária do ano de 2019 ter sido no dia 20/12, o presidente da Câmara realizou outras quatro sessões extraordinárias, duas antes do fim de ano e duas em janeiro de 2020.

Durante o período de recesso, pouco se viu ou ouviu falar dos vereadores do município.

Vale lembrar que, das quatro sessões extraordinárias ocorridas após o início do recesso parlamentar não foram transmitidas pelos canais oficiais da Câmara Municipal (Youtube e Rádio Câmara), aliás esta última está paralisada há meses, duas delas eram para atender ao pedido da impopular da prefeitura municipal de doação do terreno a empresa de móveis Decomar, que naufragou junto com a estutícia dos pretendentes, e as outras duas foram para realizar os aumentos dos funcionários públicos municipais, coisa que com certeza só interessava aos servidores e aos vereadores que necessitam do apoio e voto do funcionalismo público para as próximas eleições.

As “férias estendidas” dos vereadores de Alta Floresta, se deu por causa de reformas internas no prédio da Câmara Municipal, que não conseguiram ser concluídas no período de 45 dias do recesso, entre estas, estão “obras de reforma das instalações elétricas no edifício sede do Poder Legislativo, que ocasionaram extraordinária e momentânea insuficiência de meios técnicos e operacionais para implementação dos atos administrativos”, conforme publicação do site oficial da Câmara Municipal esta semana.

O adiamento circunstancial se deu por decisão da presidência na forma de uma portaria (Portaria nº 007/2020, do dia 03 de fevereiro.), do presidente da Câmara Municipal, Emerson Sais Machado (MDB), que utilizou o Regimento Interno e a Lei Orgânica do município, para promover ponto facultativo, por mais 3 dias, aos vereadores, bem como todos os funcionários a estes subordinados.

O atraso, que foi chamado de “excepcionalidade”, transferiu a sessão que deveria ser na última Terça-feira (04/02), para esta Sexta-feira (07/02), a partir das 09:00hs, tudo em nome da incomoda e oportuna obra nas instalações elétricas da casa de leis que em 45 dias não conseguiram ser concluídas.

O que se sabe, é que agora em pleno ano eleitoral em que serão votados os candidatos as vagas do executivo e legislativo municipal em todo país, nossos nobres edis tiveram tempo de sobra as custas do bolsos dos eleitores e contribuintes para voltar revigorados e repaginados para encarar mais uma disputa no pleito eleitoral.

Não foi a toa que, em meio a esta onda de preocupação com suas carreiras políticas, decidiram realizar a votação dos aumentos dos funcionalismo público municipal, prefeito e secretários, porém, se abstiveram de exercer o mesmo aumento para os próprios salários, seria um lampejo de consciência ou apenas a boa e velha astúcia política?

Dentre todos os 13 vereadores de Alta Floresta, não há um se quer que não soubesse que seria um verdadeiro tiro no pé, em pleno planejamento de campanha para reeleição, não seria agora que se revestiriam de moralidade e cometeriam tamanho suicídio político.

Bom demais pra ser verdade, ainda mais com tantas mazelas e escândalos revelados no último ano de 2019, aonde alguns vereadores protagonizaram situações vexatórias que despertaram a mais profunda indignação no eleitorado alta-florestense, das quais arrisco-me a dizer que por muitas décadas ainda serão lembrados pelas ruas do município, ainda mais por aqueles eleitores que não deixam no 0800, as oportunidades que deram a certos representantes, mas, que por estes foram traídos.

 

 

Após 45 dias de recesso, vereadores de Alta Floresta retomam atividades nesta Sexta (07/01), em pleno ano eleitoral

Apesar de a última sessão ordinária do ano de 2019 ter sido no dia 20/12, o presidente da Câmara realizou outras quatro sessões extraordinárias, duas antes do fim de ano e duas em janeiro de 2020.

Durante o período de recesso, pouco se viu ou ouviu falar dos vereadores do município.

Vale lembrar que, das quatro sessões extraordinárias ocorridas após o início do recesso parlamentar não foram transmitidas pelos canais oficiais da Câmara Municipal (Youtube e Rádio Câmara), aliás esta última está paralisada há meses, duas delas eram para atender ao pedido da impopular da prefeitura municipal de doação do terreno a empresa de móveis Decomar, que naufragou junto com a estutícia dos pretendentes, e as outras duas foram para realizar os aumentos dos funcionários públicos municipais, coisa que com certeza só interessava aos servidores e aos vereadores que necessitam do apoio e voto do funcionalismo público para as próximas eleições.

As “férias estendidas” dos vereadores de Alta Floresta, se deu por causa de reformas internas no prédio da Câmara Municipal, que não conseguiram ser concluídas no período de 45 dias do recesso, entre estas, estão “obras de reforma das instalações elétricas no edifício sede do Poder Legislativo, que ocasionaram extraordinária e momentânea insuficiência de meios técnicos e operacionais para implementação dos atos administrativos”, conforme publicação do site oficial da Câmara Municipal esta semana.

O adiamento circunstancial se deu por decisão da presidência na forma de uma portaria (Portaria nº 007/2020, do dia 03 de fevereiro.), do presidente da Câmara Municipal, Emerson Sais Machado (MDB), que utilizou o Regimento Interno e a Lei Orgânica do município, para promover ponto facultativo, por mais 3 dias, aos vereadores, bem como todos os funcionários a estes subordinados.

O atraso, que foi chamado de “excepcionalidade”, transferiu a sessão que deveria ser na última Terça-feira (04/02), para esta Sexta-feira (07/02), a partir das 09:00hs, tudo em nome da incomoda e oportuna obra nas instalações elétricas da casa de leis que em 45 dias não conseguiram ser concluídas.

O que se sabe, é que agora em pleno ano eleitoral em que serão votados os candidatos as vagas do executivo e legislativo municipal em todo país, nossos nobres edis tiveram tempo de sobra as custas do bolsos dos eleitores e contribuintes para voltar revigorados e repaginados para encarar mais uma disputa no pleito eleitoral.

Não foi a toa que, em meio a esta onda de preocupação com suas carreiras políticas, decidiram realizar a votação dos aumentos dos funcionalismo público municipal, prefeito e secretários, porém, se abstiveram de exercer o mesmo aumento para os próprios salários, seria um lampejo de consciência ou apenas a boa e velha astúcia política?

Dentre todos os 13 vereadores de Alta Floresta, não há um se quer que não soubesse que seria um verdadeiro tiro no pé, em pleno planejamento de campanha para reeleição, não seria agora que se revestiriam de moralidade e cometeriam tamanho suicídio político.

Bom demais pra ser verdade, ainda mais com tantas mazelas e escândalos revelados no último ano de 2019, aonde alguns vereadores protagonizaram situações vexatórias que despertaram a mais profunda indignação no eleitorado alta-florestense, das quais arrisco-me a dizer que por muitas décadas ainda serão lembrados pelas ruas do município, ainda mais por aqueles eleitores que não deixam no 0800, as oportunidades que deram a certos representantes, mas, que por estes foram traídos.

 

 

Servidor de Alta Floresta que denunciou pneus sem licitação em caminhão do presidente da Câmara é colocado pra "varrer ruas"

A denúncia partiu de dois servidores que ficaram indignados com o favorecimento do veículo que estava cedido ao município por meio de contrato entre a prefeitura e o vereador.

Anderson se diz alvo de represálias por parte do secretário de obras após denúncias.

O servidor Anderson Ribeiro Rohling, lotado na Secretaria de Obras do município de Alta Floresta (Eloi Luiz de Almeida), desde o primeiro dia de atividade no município, em Abril de 2013 (6 anos e 10 meses), quando assumiu a função de auxiliar de serviços gerais, por meio de concurso público, foi sumariamente repassado a Secretaria Municipal de Gestão, Finanças e Planejamento, conduzida por Elza Maria Lopes, no setor de limpeza do município, para cumprir a função de varredor de rua.

Após as denúncias de favorecimento na manutenção e obtenção de peças e pneus novos no caminhão do presidente da Câmara de Alta Floresta, Emerson Sais Machado (MDB), que prometeu na época que estaria até processando o servidor pelas denuncias, o servidor é removido das funções e transferido de secretaria sumariamente.

Na época, o mesmo veio a público e disse que não tinha medo dos processos, porém, tinha medo de ser retaliado e perseguido dentro da administração pública municipal, pois tinha conhecimento da grande influência do vereador dentro de algumas secretarias no município.

Antes mesmo de ser transferido de secretaria, logo depois da gravação do vídeo em forma de denúncia, o servidor já tinha sido retirado da função de motorista de caminhão e operador de máquinas, no setor de obras, na região da Pista do cabeça e outras comunidades, aonde foi colocado na função de braçal e posteriormente, segundo o servidor, em conversa com o secretário de obras, Eloi luiz de Almeida, foi forçado a tirar em férias em Dezembro, mesmo contra vontade.

Ainda em férias, o servidor foi informado por terceiros, que estaria sendo transferido, sem qualquer justificativa, após seis anos no setor de obras, para o setor de administração municipal, apesar de duvidar, ao retornar das férias forçadas, o servidor já tinha sido colocado a disposição da Secretaria de Gestão, para prestar serviços de limpeza das avenidas, assentamento de lages em calçadas e meio fios.

O servidor, alega que tem um problema grave de coluna há anos e por isso mesmo não ocupava cargos de serviços pesados na própria secretaria de obras, onde assumiu em 2013, e agora busca por meios de exames atualizados comprovar se sua nova função causará algum impacto em sua enfermidade, que já era de conhecimento do secretário de obras, mas, mesmo assim foi encaminhado a nova função.

Inconformado com a mudança brusca em suas atividades laborais, que nunca foram anteriormente questionadas pelo setor de obras, o servidor gravou novo vídeo em protesto ao que está sendo sujeito, em visível estado de constrangimento público, dando confirmação ao seus receios de que após a gravação do vídeo denúncia sofreria perseguições daqueles que foram denunciados, nesse caso o secretário de obras e o vereador Emerson Machado.

O servidor afirmou a nossa reportagem que não há vergonha alguma em atuar no novo cargo, porém, acredita que só está lá por “pura vingança”.

Em uma frase contundente, o servidor abre o novo vídeo com as seguintes palavras: “Pela primeira vez eu vejo uma promessa se cumprindo dentro da prefeitura de Alta Floresta”, pois para o servidor, a sua transferência não passa de uma represália aos seus atos de denunciar o que ele chama de “coisas erradas”, que vem acontecendo dentro do setor de obras no município.

No vídeo novo gravado pelo servidor, feito in loco, durante período em que estava realizando limpeza de ruas com a equipe da prefeitura, o servidor assevera ao final que mesmo após ter sido alvo de tamanha perseguição, não irá se intimidar ou impedi-lo de gravar, filmar ou fotografar e continuar denunciando aquilo que o mesmo considera “certo ou errado” na administração pública em Alta Floresta.

ASSISTA O VÍDEO DO SERVIDOR FALANDO SOBRE SUA TRANSFERÊNCIA PARA LIMPEZA DE RUAS:

NOMEAÇÃO DO SERVIDOR EM FEVEREIRO DE 2013:

RELEMBRE A ENTREVISTA DO SERVIDOR SOBRE A DENÚNCIA DO CAMINHÃO, CONCEDIDA EM 05 DE OUTUBRO DE 2019:

 

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: