A obra já deveria ter sido executada durante o período de recesso, porém, por falta de planejamento e previsibilidade da presidência só tiveram início em Fevereiro.
É comum no plenário da Câmara Municipal de Alta Floresta, alguns vereadores, entre eles o presidente da casa, Emerson Machado (MDB), encher o peito e acusar a Prefeitura Municipal de não conduzir o município como deveria por pura falta de planejamento administrativo, mas, ao que parece, na prática os mesmos não aplicam a mesma teoria ao setor público que administram. Estivemos nas dependências da Câmara Municipal de Alta Floresta em busca de respostas para o atraso nas obras de eletrificação extemporâneas que estão sendo executadas no interior do prédio, porém, não conseguimos acesso a secretaria da presidência que se encontrava completamente “apagada” e sem servidores para atender. Antes de visitar a Câmara in loco, tentamos contato pelo telefone institucional: 3521 5030, porém, o mesmo não é atendido por ninguém devido a ausência de pessoal nos setor. Conversamos no estacionamento da Câmara com um servidor lotado na presidência, que nos informou que o atraso se deu devido aos trâmites entre a empresa executora e a Câmara Municipal, que tinha até 60 dias para realizar as reformas, que poderia ter feito durante o período de recesso, mas, não se sabe por que não o fez. O início do ano legislativo, no calendário do município deveria ter sido em 04/02 (Terça-feira), mas, foi adiado pela presidência em razão justamente da reforma interna que prédio estava passando e foi realizada no último dia 07/02 (Sexta-feira), com parte do prédio isolado para o acesso público no corredor de acesso que existe entre o plenário e o setor administrativo juntamente com os gabinetes. Ao final da sessão ordinária desse dia 11/02 (Terça-feira), segunda do ano de 2020, o presidente da casa, Emerson Sais Machado (MDB), noticiou aos demais vereadores que a próxima sessão ordinária, que deveria ser realizada na próxima Terça-feira (18/02), também será adiada para Sexta-feira (21/02). Provavelmente por estar em ano eleitoral, o presidente da casa, que tem pretensões eleitorais ao cargo de executivo municipal, pretenda entregar as reformas com ares de grandes feitos em sua administração, mas, com essa patinada no planejamento do prazo da execução da obra com certeza a única coisa que vai conseguir com mais essa “trapalhada administrativa” é desgastar ainda mais a sua imagem política, já tão polemizada com episódios desastrosos cometidos no ano de 2019. Entre obras e atrasos, provocados, segundo funcionário da casa, pela empresa executora, os nobres vereadores, que já se folgaram e regalaram em exatos 45 dias de recesso parlamentar (férias), ganham mais alguns dias sem atividades no prédio as custas do suado dinheiro do contribuinte do município, sendo que a obra poderia ter sido executada nesse período em que o prédio esteve sem funcionamento. E meio a toda essa balbúrdia, funcionários da casa, durante a sessão estão tendo que trabalhar com o uso de máscaras com filtro protetores devido a intensa nuvem de poeira tóxica que está sendo produzida pelo trabalhadores da empresa executora da obra, além de diversos setores do legislativo paralisados sem atendimento efetivo ao público. A presidência da Câmara Municipal de Vereadores, não emitiu até o presente momento aos munícipes nenhum comunicado oficial, datando o início e o fim da reforma ou justificando os fatores excepcionais que levaram ao atraso e o transtorno causado pela obra extemporânea sendo visível o risco eminente de prejuízos a saúde dos funcionários da casa, bem como ao público em geral que está tendo livre acesso sem ser devidamente avisado que orgão público está em obras, como regem as normas do setor de construção civil. No site oficial da Câmara Municipal de Alta Floresta, também não houve qualquer preocupação da presidência em alertar a população sobre a intervenção estrutural os perigos que uma obra pode ocasionar a visitantes desavisados, se limitando apenas a publicar “sínteses” das sessões realizadas, como que se nada de mais estivesse acontecendo no prédio, que deveria manter o máximo de segurança e salubridade tanto para o servidores quanto para os cidadãos do município. Solicitamos por meio de e-mail, na tarde de ontem, tanto ao setor jurídico, na pessoa do advogado, Carlos Eduardo Marcatto e ao mesmo funcionário da presidência que nos informou sobre as razões do atraso, mas, passadas 24 horas não recebemos qualquer satisfação do legislativo municipal. |
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