terça-feira, 11 de julho de 2023

ENTREVISTA | Cozinheiras são demitidas pela prefeitura, após vereadores flagrarem irregularidades em escola de Alta Floresta

Segundo as servidoras, as demissões aconteceram devido a resistência em seguir “ordens” para ficarem em silêncio sobre certas situações estranhas das quais eram proibidas de se manifestar.

A sequência de fatos foi desencadeada dias após a visita surpresa dos vereadores Luciano Silva (Podemos) e Zé Eskiva (PL), na Escola Municipal Vicente Francisco da Silva, do Bairro São José Operário, na sessão do último dia 31/05/23, e na ocasião acabaram flagrando um funcionário de um supermercado entregando produtos que não condiziam com a mercadoria declarada na nota fiscal.

Na tribuna da Câmara, o vereador Luciano Silva contou o episódio ocorrido na escola e disse que existem membros da administração que fazem de tudo para impedir suas atividades de fiscalização diante de denúncias que vem recebendo, mas, que se for preciso irá envolver até mesmo o GAECO do MP/MT,  para frear tais servidores que tentam impedi-lo de realizar seu trabalho.

A visita dos vereadores ocorreu 30 dias antes da demissão, e as demitidas foram as mesmas cozinheiras que estavam no dia do flagrante, sendo repreendidas logo após saída dos vereadores e forçadas a ficar em silêncio sobre a visita dos vereadores, mas, mesmo obedecendo, acabaram perdendo seus cargos, sem serem apresentadas razões plausíveis que levaram a tal decisão. Elas simplesmente chegaram pra trabalhar no período da tarde e foram informadas que não faziam mais parte do quadro de funcionárias, sem direito se quer de se despedir das crianças.

O vereador Luciano Silva, em discurso na tribuna da Câmara Municipal, apresentou os fatos como sendo de extrema preocupação e até mesmo suspeitos de graves ilegalidades com relação aos produtos gêneros alimentícios fornecidos a escola.

VEJA O DISCURSO DO VEREADOR:

Segundo as cozinheiras, acreditam que as demissões tenha sido por causa do princípio de incêndio ocorrido em uma pequena dispensa, sem ventilação, onde ficava de forma irregular um forno industrial, fora da cozinha, junto com alimentos estocados, colocado ali para assar alimentos, mesmo não estando dentro das dependências apropriadas (cozinha).

ENTREVISTA REVELADORA

Uma das cozinheiras dispensadas sumariamente pela Secretaria Municipal de Educação, concedeu entrevista em nossa redação e expôs a forma como eram tratadas pelo diretor e membros da diretoria que fazem parte de um conselho interno composto por 5 pessoas, que julgam e determinam quem sai ou quem fica na escola.

Concordamos em não revelar o nome completo da servidora entrevistada, que se sente ameaçada, mesmo após a demissão, e devido a forma como era tratada pelo próprio diretor com ameaças veladas que posteriormente foram declaradas abertamente por Ozias Pego, com as seguintes palavras: “é melhor você ficar quieta senão a sua cabeça vai rolar”. Vamos identifica-la apenas pelas suas iniciais I.B.S.

FORNO “EXPLODIU” E CAUSOU INCÊNDIO

Segundo a entrevistada (áudio abaixo),  uma a suposta explosão, ocorrida no dia 28/6 (Quarta), de um forno que ficava em uma dispensa de alimentos (que foram contaminados pela fumaça do incêndio), se deu por falha no acondicionamento dos botijões de gás que ficavam ao lado do forno, e com a mangueira de gás praticamente encostada no forno. Devido ao esquecimento de uma de suas colegas de trabalho, o forno teria ficado aceso por mais de 4 horas (por volta das 07:00hs às 11:30hs), vindo a derreter a mangueira e com isso provocando uma explosão.

Quanto a responsabilidade em cuidar cuidar da permanência do alimento que estava sendo assado, I.B.S. atribui a cozinheira do dia, e que chegou a perguntar se ela não se esqueceria de desligar o forno, pois já estava na sua hora de para casa, sendo a mesma a tranquilizou dizendo que tinha pedido para a colega da limpeza olhar o forno para ela, portanto, não se sente responsável pelo acidente ocorrido ou teve qualquer participação no episódio.

Segundo I.B.S., a maior responsabilidade estaria por conta da diretoria da escola que mesmo tendo conhecimento de que os botijões de gás devem ficar afastados do forno nunca se importou em prevenir tal perigo com uma barreira de contenção que pudesse evitar os riscos de explosão.

Segundo I.B.S., um grupo de 5 pessoas que determinam o destino dos servidores que trabalham dentro dos muros da escola, dentre estes o diretor Ozias Pego, sua esposa Fabíola (professora), outro par de professores casados e uma assistente do diretor que trabalham na escola, ao qual a cozinheira se referiu aos mesmo como “panelinha“.

Segundo I.B.S., são várias as “irregularidades” praticadas na escola, que induzem os servidores a ter medo dos dirigentes, tais “irregularidades” vão desde assédio moral com perseguição velada, censura expressa, alimentos recebidos sem notas, alimentos que não atendem as normas de padrão de qualidade, alimentos destinados as crianças que são consumidos prioritariamente pela diretoria e professores, falta de fiscalização técnica por parte do Corpo de Bombeiros, exposição das servidoras ao risco de morte e comportamento inadequado de profissionais do corpo docente, alimentos próximo do vencimento, carne que não condiz com o que está especificado na nota, sobras de alimentos (lavagem) seria vendida pelo diretor, e alimento amanhecido (arroz), servido de um dia para o outro para os alunos.

Diante dos fatos abusivos a que se sentiram submetidas, as cozinheiras registraram um Boletim de Ocorrência, de nº 2023/185110, no último dia 04/7 (Terça-feira), confirmando estas e outras declaração contra o diretor da Escola Vicente Francisco da Silva e seu corpo administrativo as autoridades policiais, para que sejam tomadas as devidas providências.

OUÇA A ENTREVISTA COM UMA DAS COZINHEIRAS DEMITIDAS:

 

O QUE DIZ O DIRETOR

Entramos em contato com o diretor Ozias Pego, da Escola Vicente Francisco, que a princípio começou a responder nossas perguntas, mas, passados alguns minutos desligou o telefone e não conseguimos mais respostas do mesmo.

Apesar da negativa do diretor em continuar a entrevista, o diretor chegou a afirmar que a determinação para que o forno ficasse da dispensa com alimentos partiu do Setor de Engenharia da prefeitura, quando fez a liberação para o funcionamento, segundo ele, após a confecção de um relatório.

Tentamos insistentemente contato novamente com o diretor Ozias Pego, mas, o mesmo não atendeu mais as nossas ligações.

BOLETIM DE OCORRÊNCIA CONTRA DIRETOR DA ESCOLA:

FOTO DO ARROZ AMANHECIDO FORNECIDO AS CRIANÇAS:

IMAGENS DOS ALIMENTOS FORNECIDOS PARA REFEIÇÃO DAS CRIANÇAS:

ENTREVISTA | Cozinheiras são demitidas pela prefeitura, após vereadores flagrarem irregularidades em escola de Alta Floresta

Segundo as servidoras, as demissões aconteceram devido a resistência em seguir “ordens” para ficarem em silêncio sobre certas situações estranhas das quais eram proibidas de se manifestar.

A sequência de fatos foi desencadeada dias após a visita surpresa dos vereadores Luciano Silva (Podemos) e Zé Eskiva (PL), na Escola Municipal Vicente Francisco da Silva, do Bairro São José Operário, na sessão do último dia 31/05/23, e na ocasião acabaram flagrando um funcionário de um supermercado entregando produtos que não condiziam com a mercadoria declarada na nota fiscal.

Na tribuna da Câmara, o vereador Luciano Silva contou o episódio ocorrido na escola e disse que existem membros da administração que fazem de tudo para impedir suas atividades de fiscalização diante de denúncias que vem recebendo, mas, que se for preciso irá envolver até mesmo o GAECO do MP/MT,  para frear tais servidores que tentam impedi-lo de realizar seu trabalho.

A visita dos vereadores ocorreu 30 dias antes da demissão, e as demitidas foram as mesmas cozinheiras que estavam no dia do flagrante, sendo repreendidas logo após saída dos vereadores e forçadas a ficar em silêncio sobre a visita dos vereadores, mas, mesmo obedecendo, acabaram perdendo seus cargos, sem serem apresentadas razões plausíveis que levaram a tal decisão. Elas simplesmente chegaram pra trabalhar no período da tarde e foram informadas que não faziam mais parte do quadro de funcionárias, sem direito se quer de se despedir das crianças.

O vereador Luciano Silva, em discurso na tribuna da Câmara Municipal, apresentou os fatos como sendo de extrema preocupação e até mesmo suspeitos de graves ilegalidades com relação aos produtos gêneros alimentícios fornecidos a escola.

VEJA O DISCURSO DO VEREADOR:

Segundo as cozinheiras, acreditam que as demissões tenha sido por causa do princípio de incêndio ocorrido em uma pequena dispensa, sem ventilação, onde ficava de forma irregular um forno industrial, fora da cozinha, junto com alimentos estocados, colocado ali para assar alimentos, mesmo não estando dentro das dependências apropriadas (cozinha).

ENTREVISTA REVELADORA

Uma das cozinheiras dispensadas sumariamente pela Secretaria Municipal de Educação, concedeu entrevista em nossa redação e expôs a forma como eram tratadas pelo diretor e membros da diretoria que fazem parte de um conselho interno composto por 5 pessoas, que julgam e determinam quem sai ou quem fica na escola.

Concordamos em não revelar o nome completo da servidora entrevistada, que se sente ameaçada, mesmo após a demissão, e devido a forma como era tratada pelo próprio diretor com ameaças veladas que posteriormente foram declaradas abertamente por Ozias Pego, com as seguintes palavras: “é melhor você ficar quieta senão a sua cabeça vai rolar”. Vamos identifica-la apenas pelas suas iniciais I.B.S.

FORNO “EXPLODIU” E CAUSOU INCÊNDIO

Segundo a entrevistada (áudio abaixo),  uma a suposta explosão, ocorrida no dia 28/6 (Quarta), de um forno que ficava em uma dispensa de alimentos (que foram contaminados pela fumaça do incêndio), se deu por falha no acondicionamento dos botijões de gás que ficavam ao lado do forno, e com a mangueira de gás praticamente encostada no forno. Devido ao esquecimento de uma de suas colegas de trabalho, o forno teria ficado aceso por mais de 4 horas (por volta das 07:00hs às 11:30hs), vindo a derreter a mangueira e com isso provocando uma explosão.

Quanto a responsabilidade em cuidar cuidar da permanência do alimento que estava sendo assado, I.B.S. atribui a cozinheira do dia, e que chegou a perguntar se ela não se esqueceria de desligar o forno, pois já estava na sua hora de para casa, sendo a mesma a tranquilizou dizendo que tinha pedido para a colega da limpeza olhar o forno para ela, portanto, não se sente responsável pelo acidente ocorrido ou teve qualquer participação no episódio.

Segundo I.B.S., a maior responsabilidade estaria por conta da diretoria da escola que mesmo tendo conhecimento de que os botijões de gás devem ficar afastados do forno nunca se importou em prevenir tal perigo com uma barreira de contenção que pudesse evitar os riscos de explosão.

Segundo I.B.S., um grupo de 5 pessoas que determinam o destino dos servidores que trabalham dentro dos muros da escola, dentre estes o diretor Ozias Pego, sua esposa Fabíola (professora), outro par de professores casados e uma assistente do diretor que trabalham na escola, ao qual a cozinheira se referiu aos mesmo como “panelinha“.

Segundo I.B.S., são várias as “irregularidades” praticadas na escola, que induzem os servidores a ter medo dos dirigentes, tais “irregularidades” vão desde assédio moral com perseguição velada, censura expressa, alimentos recebidos sem notas, alimentos que não atendem as normas de padrão de qualidade, alimentos destinados as crianças que são consumidos prioritariamente pela diretoria e professores, falta de fiscalização técnica por parte do Corpo de Bombeiros, exposição das servidoras ao risco de morte e comportamento inadequado de profissionais do corpo docente, alimentos próximo do vencimento, carne que não condiz com o que está especificado na nota, sobras de alimentos (lavagem) seria vendida pelo diretor, e alimento amanhecido (arroz), servido de um dia para o outro para os alunos.

Diante dos fatos abusivos a que se sentiram submetidas, as cozinheiras registraram um Boletim de Ocorrência, de nº 2023/185110, no último dia 04/7 (Terça-feira), confirmando estas e outras declaração contra o diretor da Escola Vicente Francisco da Silva e seu corpo administrativo as autoridades policiais, para que sejam tomadas as devidas providências.

OUÇA A ENTREVISTA COM UMA DAS COZINHEIRAS DEMITIDAS:

 

O QUE DIZ O DIRETOR

Entramos em contato com o diretor Ozias Pego, da Escola Vicente Francisco, que a princípio começou a responder nossas perguntas, mas, passados alguns minutos desligou o telefone e não conseguimos mais respostas do mesmo.

Apesar da negativa do diretor em continuar a entrevista, o diretor chegou a afirmar que a determinação para que o forno ficasse da dispensa com alimentos partiu do Setor de Engenharia da prefeitura, quando fez a liberação para o funcionamento, segundo ele, após a confecção de um relatório.

Tentamos insistentemente contato novamente com o diretor Ozias Pego, mas, o mesmo não atendeu mais as nossas ligações.

BOLETIM DE OCORRÊNCIA CONTRA DIRETOR DA ESCOLA:

FOTO DO ARROZ AMANHECIDO FORNECIDO AS CRIANÇAS:

IMAGENS DOS ALIMENTOS FORNECIDOS PARA REFEIÇÃO DAS CRIANÇAS:

sexta-feira, 7 de julho de 2023

Resumo Político da Sessão do dia 04/07, na Câmara Municipal

RAPIDINHAS DA SEMANA – (SESSÃO DO DIA 04/07/23)

Coluna Análise dos Fatos (07/07/23) – Por Danny Bueno

Fogo Amigo – (Zé Eskiva)

O vereador Zé Esquiva (PL), na sessão do último dia 04/7 (Terça), reclamou da falta de comunicação entre o deputado estadual Faissal Calil (Cidadania), para com a Câmara Municipal durante sua vinda a Alta Floresta para participar de uma audiência pública de conciliação com a Concessionária Via Brasil, no último dia 29/07 (Quinta), na 6 ª Vara da justiça de Alta Floresta.

Para o vereador houve falta de consideração para com o trabalho dos vereadores do município, que já vem a algum tempo lutando também pela mesma causa, e a falta de convite para participação na audiência que é de interesse máximo do município mostrou um certo “descaso” para com o legislativo municipal.Todos os vereadores presentes na sessão foram unânimes em confirmar que não foram informados por ninguém sobre a realização da audiência no município.

Caminhada “na seca” – (Ilmarli Teixeira)

A vereadora Ilmarli Teixeira (PT), na sessão do último dia 04/7 (Terça), deu uma dura na coordenação da 15ª Caminhada da Natureza, realizada pelo executivo municipal no último Domingo (02/7), onde, segundo ela, após caminhar por mais de 7,6 kilômetros, percebeu que nos posto de apoio ao longo de toda caminhada não foi fornecido água aos participantes e muitos passaram sede, inclusive com a presença de crianças e idosos.

A vereadora destacou que mesmo aqueles que levaram suas garrafinhas acabaram ficando sem água e com isso trouxe grandes transtornos aos participantes. 
Apesar de elogiar a inciativa a vereadora considerou uma falhas grotesca por parte da organização do evento não ter pensado na mais básica de todas as necessidades que os participantes teriam.

DENÚNCIA GRAVE – “Molhagens exclusivas” – (Ilmarli Teixeira)

A vereadora Ilmarli Teixeira (PT), também apresentou na tribuna da Câmara uma denúncia gravíssima contra a empresa responsável por executar o serviço de molhagem de ruas no município, pois segundo ela, moradores estariam denunciando que tal empresa estaria molhando quintais de residências de alguns moradores privilegiados nos setores da Vila Rural I, II, e III.

Conforme a vereadora contou, tal desvio de finalidade acabaria por desfalcar as vicinais que de fato precisam ser molhadas pelos caminhões pipas, e não estão sendo molhadas, os quais tem contrato com a prefeitura para esse único propósito. Sendo que as reclamações pela falta de molhagem dessas ruas e vicinais das Vilas Rurais tem sido frequentes, o que levou os moradores a não só denunciar as ações da empresa e a falta de execução correta do serviço.

Cemitério Abandonado – (Ilmarli Teixeira)

Mais um denúncia feita pela vereadora Ilmarli Teixeira dis respeito ao cemitério municipal Jardim da Saudade, onde segundo a vereadora vários problemas de ordem administrativa foram constatados. Os problemas vão desde má conservação, falta de vistoria, acumulo de lixo, restos de materiais e desperdício constante de água, que é paga com dinheiro dos contribuintes.Com conta 6 servidores trabalhando e um orçamento de R$ 408.200,00 para o ano de 2023, o cemitério com pouco mais de R$ 34.000,00 por mês para sanar suas dificuldades, talvez seja a hora de se rever o orçamento para atender a contento as necessidades do município.

Pacientes continuam sendo regulados pra fora – (Leonice Klaus)

A vereadora Leonice Klaus (PDT), não se cansa de cobrar na tribuna da Câmara Municipal que a promessa feita pela SES/MT quanto aos pacientes de Alta Floresta não está sendo cumprida, pois apesar de terem dito que haveria mudanças na regulação dos pacientes do município os mesmos continuam sendo enviados para outros hospitais regionais como o de Colíder, de Sinop e até Cuiabá trazendo enormes transtornos aos munícipes que na maioria dos casos não tem recursos para se manter longe do município. Segundo a vereadora o problema maior está relacionado a casa de apoio do município que não tem estrutura
para atender aos acompanhantes de pacientes, que precisam ficar em hotéis, coisa que na maioria dos casos não possuem condições econômicas para se manter ao lado de seus entes doentes.Segundo a vereadora, o secretário municipal de Saúde, José Aparecido, fez mais promessas de que vai resolver a situação,
mas, enquanto isso….

Raio X chegou, mas, vai demorar – (Naldo da Pista)

Em sua fala na tribuna da Câmara Municipal, na sessão do último dia 04/7 (Terça), o vereador Reginaldo Luiz da Silva (Naldo da Pista – Republicanos), disse que apesar da chegada do aparelho de Raio X adquirido pela prefeitura por R$ 400.000,00, o prazo de instalação para início dos atendimento pode demorar de 30 a 60 dias ainda e até lá a população ainda terá que continuar amargando a falta do serviço no município.

Posto de saúde sem curativos – (Naldo da Pista)

Outra denúncia trazida pelo vereador Naldo, foi que um paciente que estava aguardando uma vaga para ser atendido por um ortopedista teve que aguardar por mais de 4 dias (de Quinta a Domingo), e até aquela data não tinha notícias de quando seria atendido. Na Segunda feira quando o paciente precisou trocar seus curativos num posto de saúde municipal, foi surpreendido pela falta de insumos básicos pára fazer a troca de seus curativos, pois o posto de saúde estava completamente sem material para atender um simples curativo, ou nas palavras do vereador Naldo: “O básico do básico”.

ASSISTA A ÍNTEGRA DA SESSÃO:

Resumo Político da Sessão do dia 04/07, na Câmara Municipal

RAPIDINHAS DA SEMANA – (SESSÃO DO DIA 04/07/23)

Coluna Análise dos Fatos (07/07/23) – Por Danny Bueno

Fogo Amigo – (Zé Eskiva)

O vereador Zé Esquiva (PL), na sessão do último dia 04/7 (Terça), reclamou da falta de comunicação entre o deputado estadual Faissal Calil (Cidadania), para com a Câmara Municipal durante sua vinda a Alta Floresta para participar de uma audiência pública de conciliação com a Concessionária Via Brasil, no último dia 29/07 (Quinta), na 6 ª Vara da justiça de Alta Floresta.

Para o vereador houve falta de consideração para com o trabalho dos vereadores do município, que já vem a algum tempo lutando também pela mesma causa, e a falta de convite para participação na audiência que é de interesse máximo do município mostrou um certo “descaso” para com o legislativo municipal.Todos os vereadores presentes na sessão foram unânimes em confirmar que não foram informados por ninguém sobre a realização da audiência no município.

Caminhada “na seca” – (Ilmarli Teixeira)

A vereadora Ilmarli Teixeira (PT), na sessão do último dia 04/7 (Terça), deu uma dura na coordenação da 15ª Caminhada da Natureza, realizada pelo executivo municipal no último Domingo (02/7), onde, segundo ela, após caminhar por mais de 7,6 kilômetros, percebeu que nos posto de apoio ao longo de toda caminhada não foi fornecido água aos participantes e muitos passaram sede, inclusive com a presença de crianças e idosos.

A vereadora destacou que mesmo aqueles que levaram suas garrafinhas acabaram ficando sem água e com isso trouxe grandes transtornos aos participantes. 
Apesar de elogiar a inciativa a vereadora considerou uma falhas grotesca por parte da organização do evento não ter pensado na mais básica de todas as necessidades que os participantes teriam.

DENÚNCIA GRAVE – “Molhagens exclusivas” – (Ilmarli Teixeira)

A vereadora Ilmarli Teixeira (PT), também apresentou na tribuna da Câmara uma denúncia gravíssima contra a empresa responsável por executar o serviço de molhagem de ruas no município, pois segundo ela, moradores estariam denunciando que tal empresa estaria molhando quintais de residências de alguns moradores privilegiados nos setores da Vila Rural I, II, e III.

Conforme a vereadora contou, tal desvio de finalidade acabaria por desfalcar as vicinais que de fato precisam ser molhadas pelos caminhões pipas, e não estão sendo molhadas, os quais tem contrato com a prefeitura para esse único propósito. Sendo que as reclamações pela falta de molhagem dessas ruas e vicinais das Vilas Rurais tem sido frequentes, o que levou os moradores a não só denunciar as ações da empresa e a falta de execução correta do serviço.

Cemitério Abandonado – (Ilmarli Teixeira)

Mais um denúncia feita pela vereadora Ilmarli Teixeira dis respeito ao cemitério municipal Jardim da Saudade, onde segundo a vereadora vários problemas de ordem administrativa foram constatados. Os problemas vão desde má conservação, falta de vistoria, acumulo de lixo, restos de materiais e desperdício constante de água, que é paga com dinheiro dos contribuintes.Com conta 6 servidores trabalhando e um orçamento de R$ 408.200,00 para o ano de 2023, o cemitério com pouco mais de R$ 34.000,00 por mês para sanar suas dificuldades, talvez seja a hora de se rever o orçamento para atender a contento as necessidades do município.

Pacientes continuam sendo regulados pra fora – (Leonice Klaus)

A vereadora Leonice Klaus (PDT), não se cansa de cobrar na tribuna da Câmara Municipal que a promessa feita pela SES/MT quanto aos pacientes de Alta Floresta não está sendo cumprida, pois apesar de terem dito que haveria mudanças na regulação dos pacientes do município os mesmos continuam sendo enviados para outros hospitais regionais como o de Colíder, de Sinop e até Cuiabá trazendo enormes transtornos aos munícipes que na maioria dos casos não tem recursos para se manter longe do município. Segundo a vereadora o problema maior está relacionado a casa de apoio do município que não tem estrutura
para atender aos acompanhantes de pacientes, que precisam ficar em hotéis, coisa que na maioria dos casos não possuem condições econômicas para se manter ao lado de seus entes doentes.Segundo a vereadora, o secretário municipal de Saúde, José Aparecido, fez mais promessas de que vai resolver a situação,
mas, enquanto isso….

Raio X chegou, mas, vai demorar – (Naldo da Pista)

Em sua fala na tribuna da Câmara Municipal, na sessão do último dia 04/7 (Terça), o vereador Reginaldo Luiz da Silva (Naldo da Pista – Republicanos), disse que apesar da chegada do aparelho de Raio X adquirido pela prefeitura por R$ 400.000,00, o prazo de instalação para início dos atendimento pode demorar de 30 a 60 dias ainda e até lá a população ainda terá que continuar amargando a falta do serviço no município.

Posto de saúde sem curativos – (Naldo da Pista)

Outra denúncia trazida pelo vereador Naldo, foi que um paciente que estava aguardando uma vaga para ser atendido por um ortopedista teve que aguardar por mais de 4 dias (de Quinta a Domingo), e até aquela data não tinha notícias de quando seria atendido. Na Segunda feira quando o paciente precisou trocar seus curativos num posto de saúde municipal, foi surpreendido pela falta de insumos básicos pára fazer a troca de seus curativos, pois o posto de saúde estava completamente sem material para atender um simples curativo, ou nas palavras do vereador Naldo: “O básico do básico”.

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: