quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Diretora do HRAS de Alta Floresta "brinca" com a imprensa sobre as UTIs, afinal é em Fevereiro, ou é em Março?

DESINFORMAÇÃO GENERALIZADA|

Em recente entrevista gravada, concedida ao portal MatoGrossoAoVivo, a diretora teria afirmado que as UTIs seriam prontamente entregues antes do final de Fevereiro.

Em entrevista, a atual diretora do HRAS disse que a entrega não passaria de fevereiro de 2020.

A novela das UTIs do Hospital Regional Albert Sabin, de Alta Floresta, já rendeu vários capítulos dolorosos a toda população e a região norte, não bastasse já o que o povo tem que passar sem a entrega de Unidades de Terapia Intensivas – UTIs, prometidas há mais de 7 anos, desde 2012, tendo as obras sido iniciadas em 2016, e nunca cumpridas, entra governo e sai governo, no ano passado a diretoria anterior do HRAS, na pessoa da senhora Lúcia Tizo, promoveu um verdadeiro show de terrorismo e perseguição contra funcionários que reclamavam pela data da realização do processo seletivo, a ponto da justiça ter anulado a realização do mesmo e o Estado ter que alterar as datas para permitir que funcionários da unidade de saúde participassem.

Como resultado da lambança e perseguições internas da diretoria, dentro do Hospital Regional, que vinham sendo denunciadas pelos próprios funcionários, a ex-diretora “saiu de fininho”, transferida para a cidade de Colíder e uma nova direção foi formada para apaziguar as coisas dentro do HRAS.

É fato que, nos últimos meses não houve ainda qualquer manifestação dos funcionários quanto a continuidade das perseguições ou outras denúncias relacionadas desmandos que eram praticados anteriormente, porém, o município já cansado de esperar nas promessas políticas e eleitoreiras dos governos estaduais, já está calejado de confiar em recorrentes secretários de saúde que vem ao município e dão datas para a entrega das UTIs, desde o primeiro governo Pedro Taques.

Em audiência na Câmara Municipal, o secretário de saúde, Gilberto Figueiredo, garantiu que as UTIs seriam entregues ainda no mês de Novembro de 2019 – “Só que não”

A última promessa atual governo, Mauro Mendes (DEM), ocorreu no mês de Agosto do ano passado, pela boca do atual secretário estadual de saúde, Gilberto Figueiredo, que em visita ao município de Alta Floresta, garantiu que as UTIs seriam entregues sem atraso até “a primeira quinzena de Novembro”, balela… Novembro passou, final de ano chegou e nem se quer alguma satisfação foi dada a população.

Preocupados com a falta de informação sobre a entrega ou não das UTIs para o Hospital Regional, na última Sexta feira (17/01), a repórter Kariny Santos entrevistou a atual diretora, Sônia Venice, em sua sala dentro do Hospital Regional e a mesma garantiu que as UTIs seriam entregues antes do fim de Fevereiro.

DESENCONTRO DE INFORMAÇÕES

Na entrevista gravada concedida ao nosso portal, com mais de 13 minutos, a diretora Sonia Venice, afirmou categoricamente que as UTIs seriam entregue antes do final do mês de Fevereiro, pois faltavam apenas alguns aparelhos a serem instalados bem como alguns ajustes no setor e equipe.

TRECHO GRAVADO DA ENTREVISTA REALIZADA EM 17/01:

Em uma nova entrevista concedida ao jornal MT do Norte, na manhã do último dia (20/01), ao repórter Edemar Luiz Savaris, e reproduzido no site NativaNews, a mesma diretora, acompanhou o secretário estadual de saúde, em vistoria ao Hospital Regional na visita do dia 17/01, mudou a informação de que a entrega seria em Fevereiro, afirmando ao outro jornal que a mesma será entregue “mais tardar” em Março.

Diante de flagrante desinformação e falta de cronograma administrativo concreto, somos levados a pensar que o Hospital Regional de Alta Floresta continua sofrendo nas escolhas de seus gestores internos, o que refletem e comprometem diretamente na competência dos trabalhos executados e entregues a população.

No mundo administrativo, tanto público como privado, é sabido que projetos, obras e instalações precisam ser balizados metas reais e datas concretas, caso contrário nunca são concluídos, ainda mais quando se trata de obras pública aonde as empresas licitadas tem contratos leoninos e prazos apertados para cumprir seus serviços e receberem do Estado.

Ao dizer a imprensa que a entrega das UTIs serão hora em Fevereiro, hora em Março, a atual gestora do HRAS demonstra não ter noção do espaço e do tempo real que a mesma está sendo executada, isso sem contar os anos de atraso em que a obra se encontra.

Em conversa telefônica coma atual diretora, Sonia Venice, na manhã desta quinta feira (23/01), a mesma reformou sua fala confirmando que a entrega final das UTIs será realmente em Março, não se sabe a data correta, e que a parte estrutural será entregue ainda em Fevereiro, porém, o funcionamento das mesmas só se dará em Março, a gestora disse também se esqueceu desse “pequeno detalhe” durante sua entrevista.

Tal incerteza causa uma dor ainda maior a população que já está há anos com o estigma de São Tomé, ou seja, só vou acreditar nessas UTIs o dia que pudermos usufruir delas. Após tantos anos de promessas vazias, a população de Alta Floresta e região merece mais do que nunca uma tratativa mais séria quanto ao assunto dessas UTIs.

LEIA TAMBÉM:

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Em recente entrevista gravada, concedida ao portal MatoGrossoAoVivo, a diretora teria afirmado que as UTIs seriam prontamente entregues antes do final de Fevereiro.

Em entrevista, a atual diretora do HRAS disse que a entrega não passaria de fevereiro de 2020.

A novela das UTIs do Hospital Regional Albert Sabin, de Alta Floresta, já rendeu vários capítulos dolorosos a toda população e a região norte, não bastasse já o que o povo tem que passar sem a entrega de Unidades de Terapia Intensivas – UTIs, prometidas há mais de 7 anos, desde 2012, tendo as obras sido iniciadas em 2016, e nunca cumpridas, entra governo e sai governo, no ano passado a diretoria anterior do HRAS, na pessoa da senhora Lúcia Tizo, promoveu um verdadeiro show de terrorismo e perseguição contra funcionários que reclamavam pela data da realização do processo seletivo, a ponto da justiça ter anulado a realização do mesmo e o Estado ter que alterar as datas para permitir que funcionários da unidade de saúde participassem.

Como resultado da lambança e perseguições internas da diretoria, dentro do Hospital Regional, que vinham sendo denunciadas pelos próprios funcionários, a ex-diretora “saiu de fininho”, transferida para a cidade de Colíder e uma nova direção foi formada para apaziguar as coisas dentro do HRAS.

É fato que, nos últimos meses não houve ainda qualquer manifestação dos funcionários quanto a continuidade das perseguições ou outras denúncias relacionadas desmandos que eram praticados anteriormente, porém, o município já cansado de esperar nas promessas políticas e eleitoreiras dos governos estaduais, já está calejado de confiar em recorrentes secretários de saúde que vem ao município e dão datas para a entrega das UTIs, desde o primeiro governo Pedro Taques.

Em audiência na Câmara Municipal, o secretário de saúde, Gilberto Figueiredo, garantiu que as UTIs seriam entregues ainda no mês de Novembro de 2019 – “Só que não”

A última promessa atual governo, Mauro Mendes (DEM), ocorreu no mês de Agosto do ano passado, pela boca do atual secretário estadual de saúde, Gilberto Figueiredo, que em visita ao município de Alta Floresta, garantiu que as UTIs seriam entregues sem atraso até “a primeira quinzena de Novembro”, balela… Novembro passou, final de ano chegou e nem se quer alguma satisfação foi dada a população.

Preocupados com a falta de informação sobre a entrega ou não das UTIs para o Hospital Regional, na última Sexta feira (17/01), a repórter Kariny Santos entrevistou a atual diretora, Sônia Venice, em sua sala dentro do Hospital Regional e a mesma garantiu que as UTIs seriam entregues antes do fim de Fevereiro.

DESENCONTRO DE INFORMAÇÕES

Na entrevista gravada concedida ao nosso portal, com mais de 13 minutos, a diretora Sonia Venice, afirmou categoricamente que as UTIs seriam entregue antes do final do mês de Fevereiro, pois faltavam apenas alguns aparelhos a serem instalados bem como alguns ajustes no setor e equipe.

TRECHO GRAVADO DA ENTREVISTA REALIZADA EM 17/01:

Em uma nova entrevista concedida ao jornal MT do Norte, na manhã do último dia (20/01), ao repórter Edemar Luiz Savaris, e reproduzido no site NativaNews, a mesma diretora, acompanhou o secretário estadual de saúde, em vistoria ao Hospital Regional na visita do dia 17/01, mudou a informação de que a entrega seria em Fevereiro, afirmando ao outro jornal que a mesma será entregue “mais tardar” em Março.

Diante de flagrante desinformação e falta de cronograma administrativo concreto, somos levados a pensar que o Hospital Regional de Alta Floresta continua sofrendo nas escolhas de seus gestores internos, o que refletem e comprometem diretamente na competência dos trabalhos executados e entregues a população.

No mundo administrativo, tanto público como privado, é sabido que projetos, obras e instalações precisam ser balizados metas reais e datas concretas, caso contrário nunca são concluídos, ainda mais quando se trata de obras pública aonde as empresas licitadas tem contratos leoninos e prazos apertados para cumprir seus serviços e receberem do Estado.

Ao dizer a imprensa que a entrega das UTIs serão hora em Fevereiro, hora em Março, a atual gestora do HRAS demonstra não ter noção do espaço e do tempo real que a mesma está sendo executada, isso sem contar os anos de atraso em que a obra se encontra.

Em conversa telefônica coma atual diretora, Sonia Venice, na manhã desta quinta feira (23/01), a mesma reformou sua fala confirmando que a entrega final das UTIs será realmente em Março, não se sabe a data correta, e que a parte estrutural será entregue ainda em Fevereiro, porém, o funcionamento das mesmas só se dará em Março, a gestora disse também se esqueceu desse “pequeno detalhe” durante sua entrevista.

Tal incerteza causa uma dor ainda maior a população que já está há anos com o estigma de São Tomé, ou seja, só vou acreditar nessas UTIs o dia que pudermos usufruir delas. Após tantos anos de promessas vazias, a população de Alta Floresta e região merece mais do que nunca uma tratativa mais séria quanto ao assunto dessas UTIs.

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Em recente entrevista gravada, concedida ao portal MatoGrossoAoVivo, a diretora teria afirmado que as UTIs seriam prontamente entregues antes do final de Fevereiro.

Em entrevista, a atual diretora do HRAS disse que a entrega não passaria de fevereiro de 2020.

A novela das UTIs do Hospital Regional Albert Sabin, de Alta Floresta, já rendeu vários capítulos dolorosos a toda população e a região norte, não bastasse já o que o povo tem que passar sem a entrega de Unidades de Terapia Intensivas – UTIs, prometidas há mais de 7 anos, desde 2012, tendo as obras sido iniciadas em 2016, e nunca cumpridas, entra governo e sai governo, no ano passado a diretoria anterior do HRAS, na pessoa da senhora Lúcia Tizo, promoveu um verdadeiro show de terrorismo e perseguição contra funcionários que reclamavam pela data da realização do processo seletivo, a ponto da justiça ter anulado a realização do mesmo e o Estado ter que alterar as datas para permitir que funcionários da unidade de saúde participassem.

Como resultado da lambança e perseguições internas da diretoria, dentro do Hospital Regional, que vinham sendo denunciadas pelos próprios funcionários, a ex-diretora “saiu de fininho”, transferida para a cidade de Colíder e uma nova direção foi formada para apaziguar as coisas dentro do HRAS.

É fato que, nos últimos meses não houve ainda qualquer manifestação dos funcionários quanto a continuidade das perseguições ou outras denúncias relacionadas desmandos que eram praticados anteriormente, porém, o município já cansado de esperar nas promessas políticas e eleitoreiras dos governos estaduais, já está calejado de confiar em recorrentes secretários de saúde que vem ao município e dão datas para a entrega das UTIs, desde o primeiro governo Pedro Taques.

Em audiência na Câmara Municipal, o secretário de saúde, Gilberto Figueiredo, garantiu que as UTIs seriam entregues ainda no mês de Novembro de 2019 – “Só que não”

A última promessa atual governo, Mauro Mendes (DEM), ocorreu no mês de Agosto do ano passado, pela boca do atual secretário estadual de saúde, Gilberto Figueiredo, que em visita ao município de Alta Floresta, garantiu que as UTIs seriam entregues sem atraso até “a primeira quinzena de Novembro”, balela… Novembro passou, final de ano chegou e nem se quer alguma satisfação foi dada a população.

Preocupados com a falta de informação sobre a entrega ou não das UTIs para o Hospital Regional, na última Sexta feira (17/01), a repórter Kariny Santos entrevistou a atual diretora, Sônia Venice, em sua sala dentro do Hospital Regional e a mesma garantiu que as UTIs seriam entregues antes do fim de Fevereiro.

DESENCONTRO DE INFORMAÇÕES

Na entrevista gravada concedida ao nosso portal, com mais de 13 minutos, a diretora Sonia Venice, afirmou categoricamente que as UTIs seriam entregue antes do final do mês de Fevereiro, pois faltavam apenas alguns aparelhos a serem instalados bem como alguns ajustes no setor e equipe.

TRECHO GRAVADO DA ENTREVISTA REALIZADA EM 17/01:

Em uma nova entrevista concedida ao jornal MT do Norte, na manhã do último dia (20/01), ao repórter Edemar Luiz Savaris, e reproduzido no site NativaNews, a mesma diretora, acompanhou o secretário estadual de saúde, em vistoria ao Hospital Regional na visita do dia 17/01, mudou a informação de que a entrega seria em Fevereiro, afirmando ao outro jornal que a mesma será entregue “mais tardar” em Março.

Diante de flagrante desinformação e falta de cronograma administrativo concreto, somos levados a pensar que o Hospital Regional de Alta Floresta continua sofrendo nas escolhas de seus gestores internos, o que refletem e comprometem diretamente na competência dos trabalhos executados e entregues a população.

No mundo administrativo, tanto público como privado, é sabido que projetos, obras e instalações precisam ser balizados metas reais e datas concretas, caso contrário nunca são concluídos, ainda mais quando se trata de obras pública aonde as empresas licitadas tem contratos leoninos e prazos apertados para cumprir seus serviços e receberem do Estado.

Ao dizer a imprensa que a entrega das UTIs serão hora em Fevereiro, hora em Março, a atual gestora do HRAS demonstra não ter noção do espaço e do tempo real que a mesma está sendo executada, isso sem contar os anos de atraso em que a obra se encontra.

Em conversa telefônica coma atual diretora, Sonia Venice, na manhã desta quinta feira (23/01), a mesma reformou sua fala confirmando que a entrega final das UTIs será realmente em Março, não se sabe a data correta, e que a parte estrutural será entregue ainda em Fevereiro, porém, o funcionamento das mesmas só se dará em Março, a gestora disse também se esqueceu desse “pequeno detalhe” durante sua entrevista.

Tal incerteza causa uma dor ainda maior a população que já está há anos com o estigma de São Tomé, ou seja, só vou acreditar nessas UTIs o dia que pudermos usufruir delas. Após tantos anos de promessas vazias, a população de Alta Floresta e região merece mais do que nunca uma tratativa mais séria quanto ao assunto dessas UTIs.

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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Mudança na presidência do PSC da Alta Floresta gera dissabores entre as lideranças e saídas do partido

Durante a que passou semana, boatos de que teria havido uma “usurpação da presidência” percorreu os bastidores dos grupos políticos, mas, foram desmentidos pelo própria liderança que decidiu repassar a presidência para a atual representante do partido.

Alguns membros do partido estão duvidosos sobre continuar ou não com sigla em 2020

Na verdade, no mundo da política, todo mundo sabe que o bom político precisa ser um exímio “engolidor de sapos”, e nem todo mundo tem “estômago de aço”, a grande maioria dos que se envolvem em partidos e cargos de lideranças na política não tem esse perfil para se sentir a vontade e dar continuidade nos cargos assumidos.

Em conversa com o ex-presidente do Partido Social Cristão – PSC, o empresário Nelcir Krauser, apesar de ter concordado com o repasse da presidência para a também empresária Roseli Gomes da Silva Rampazio (Rose do Tradição), no último dia 04 de Dezembro, o mesmo se diz desiludido e decepcionado com certas atitudes de membros de seu partido, que em outras eleições decidiram abandonar o partido para tentar se eleger em siglas mais populares, e após perderem a eleição retornam com interesse de assumir o comando, mesmo tendo dado provas de sua instabilidade partidária dentro do grupo.

Para o ex-dirigente do partido, atitudes assim não lhe trazem segurança alguma para querer participar do quadro de liderança no partido, e que apesar de  continuar no partido, pretende muito em breve pedir a sua desfiliação, para ficar, de agora em diante, como mero expectador do cenário político municipal, apesar de insistentes apelos do deputado estadual, Xuxu Dal Molin (PSC), presidente estadual do partido, para que ele fique junto com o grupo.

O empresário também garantiu que toda transferência do partido foi feito com seu total conhecimento, após conversa com o secretário estadual do PSC, Valdinei Iori, que também retornou ao partido após fazer incursão no PSL, e lhe foi informado que a empresária estaria retornando ao partido para “somar”, mas a noticia não foi muito bem digerida pelo então presidente que decidiu abrir espaço e desistir de continuar na presidência do partido.

Para o empresário, não há mais clima para continuar, e além de ceder a presidência a nova titular, todos os membros de seu quadro administrativo foram substituídos por pessoas de íntima relação com a nova presidente e assessores diretos de sua campanha eleitoral em 2018.

Com a palavra, a nova presidente

Roseli Gomes da Silva Rampazio (Rose Rampazio ou simplesmente “Rose do Tradição”), em conversa conosco por telefone, nos disse que a história não foi bem como estão divulgando por aí, pois em nenhum momento pretendeu tomar a presidência do PSC, mas, aceito sim o convite de retornar ao partido, convite este feito pelo secretário Valdinei Iori e o próprio deputado Estadual, Xuxu Dal Molin, que insistiram para que a mesma assumisse a liderança para dar andamento nas atividades do partido que estavam a algum tempo paralisadas.

Rose Rampazio, afirmou ainda que fez questão de que tudo fosse feito as claras, e só aceitou assumir a vaga após diversas ligações por parte da executiva estadual, que relatou a inatividade do partido no município por mais de dois anos, entrando em estado de situação provisória, que é quando as lideranças deixam de promover atividades e prestar contas de natureza fiscal, e que caso ninguém assumisse a presidência o mesmo poderia ficar comprometido para as próximas eleições, pois existem prazos para as prestações de contas serem apresentadas. Mesmo assim a empresária ficou relutante pois não queria criar mágoa em ninguém.

A decisão definitiva de retornar a frente do partido se deu mesmo após a ligação do próprio deputado Estadual, Xuxu Dal Molin (Presidente Estadual do PSC), que segundo a empresária, fez um convite de natureza irrecusável, inclusive se comprometendo a ajudar em que puder para atender a cidade de Alta Floresta e região, mesmo não sendo parte de sua base eleitoral.

Para a empresária, é natural que nesses casos de transições algumas pessoas se sintam magoadas, pois fazem parte do partido há anos e contribuiram muito para que o mesmo se mantivesse, mas, que acredita na verdade e com o tempo todos vão perceber que não há nenhum outro objetivo em seu retorno no partido, a não ser o de desenvolver um trabalho voltado para o crescimento e reestruturação do partido em Alta Floresta.

Disse também que, assim como ela, muitas pessoa saíram do partido, cada uma com suas razões, mas, nada impede que as mesmas e outras pessoas que se interessarem retornem para ajudar o partido a se ganhar mais espaço no cenário político.

Farpas daqui, farpas de lá o que se sabe mesmo é que a boa política é a arte de superar as crises em prol de um bem maior da sociedade.

COMPOSIÇÃO DA NOVA PRESIDÊNCIA DO PSC EM ALTA FLORESTA:

SGIP - Consulta

Mudança na presidência do PSC da Alta Floresta gera dissabores entre as lideranças e saídas do partido

Durante a que passou semana, boatos de que teria havido uma “usurpação da presidência” percorreu os bastidores dos grupos políticos, mas, foram desmentidos pelo própria liderança que decidiu repassar a presidência para a atual representante do partido.

Alguns membros do partido estão duvidosos sobre continuar ou não com sigla em 2020

Na verdade, no mundo da política, todo mundo sabe que o bom político precisa ser um exímio “engolidor de sapos”, e nem todo mundo tem “estômago de aço”, a grande maioria dos que se envolvem em partidos e cargos de lideranças na política não tem esse perfil para se sentir a vontade e dar continuidade nos cargos assumidos.

Em conversa com o ex-presidente do Partido Social Cristão – PSC, o empresário Nelcir Krauser, apesar de ter concordado com o repasse da presidência para a também empresária Roseli Gomes da Silva Rampazio (Rose do Tradição), no último dia 04 de Dezembro, o mesmo se diz desiludido e decepcionado com certas atitudes de membros de seu partido, que em outras eleições decidiram abandonar o partido para tentar se eleger em siglas mais populares, e após perderem a eleição retornam com interesse de assumir o comando, mesmo tendo dado provas de sua instabilidade partidária dentro do grupo.

Para o ex-dirigente do partido, atitudes assim não lhe trazem segurança alguma para querer participar do quadro de liderança no partido, e que apesar de  continuar no partido, pretende muito em breve pedir a sua desfiliação, para ficar, de agora em diante, como mero expectador do cenário político municipal, apesar de insistentes apelos do deputado estadual, Xuxu Dal Molin (PSC), presidente estadual do partido, para que ele fique junto com o grupo.

O empresário também garantiu que toda transferência do partido foi feito com seu total conhecimento, após conversa com o secretário estadual do PSC, Valdinei Iori, que também retornou ao partido após fazer incursão no PSL, e lhe foi informado que a empresária estaria retornando ao partido para “somar”, mas a noticia não foi muito bem digerida pelo então presidente que decidiu abrir espaço e desistir de continuar na presidência do partido.

Para o empresário, não há mais clima para continuar, e além de ceder a presidência a nova titular, todos os membros de seu quadro administrativo foram substituídos por pessoas de íntima relação com a nova presidente e assessores diretos de sua campanha eleitoral em 2018.

Com a palavra, a nova presidente

Roseli Gomes da Silva Rampazio (Rose Rampazio ou simplesmente “Rose do Tradição”), em conversa conosco por telefone, nos disse que a história não foi bem como estão divulgando por aí, pois em nenhum momento pretendeu tomar a presidência do PSC, mas, aceito sim o convite de retornar ao partido, convite este feito pelo secretário Valdinei Iori e o próprio deputado Estadual, Xuxu Dal Molin, que insistiram para que a mesma assumisse a liderança para dar andamento nas atividades do partido que estavam a algum tempo paralisadas.

Rose Rampazio, afirmou ainda que fez questão de que tudo fosse feito as claras, e só aceitou assumir a vaga após diversas ligações por parte da executiva estadual, que relatou a inatividade do partido no município por mais de dois anos, entrando em estado de situação provisória, que é quando as lideranças deixam de promover atividades e prestar contas de natureza fiscal, e que caso ninguém assumisse a presidência o mesmo poderia ficar comprometido para as próximas eleições, pois existem prazos para as prestações de contas serem apresentadas. Mesmo assim a empresária ficou relutante pois não queria criar mágoa em ninguém.

A decisão definitiva de retornar a frente do partido se deu mesmo após a ligação do próprio deputado Estadual, Xuxu Dal Molin (Presidente Estadual do PSC), que segundo a empresária, fez um convite de natureza irrecusável, inclusive se comprometendo a ajudar em que puder para atender a cidade de Alta Floresta e região, mesmo não sendo parte de sua base eleitoral.

Para a empresária, é natural que nesses casos de transições algumas pessoas se sintam magoadas, pois fazem parte do partido há anos e contribuiram muito para que o mesmo se mantivesse, mas, que acredita na verdade e com o tempo todos vão perceber que não há nenhum outro objetivo em seu retorno no partido, a não ser o de desenvolver um trabalho voltado para o crescimento e reestruturação do partido em Alta Floresta.

Disse também que, assim como ela, muitas pessoa saíram do partido, cada uma com suas razões, mas, nada impede que as mesmas e outras pessoas que se interessarem retornem para ajudar o partido a se ganhar mais espaço no cenário político.

Farpas daqui, farpas de lá o que se sabe mesmo é que a boa política é a arte de superar as crises em prol de um bem maior da sociedade.

COMPOSIÇÃO DA NOVA PRESIDÊNCIA DO PSC EM ALTA FLORESTA:

SGIP - Consulta

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

SEM ACORDO | SINFRA e Via Brasil descartam qualquer mudança do local da Praça de pedágio em Alta Floresta

Após meses de impasse nada será alterado quanto a localização da obra que continua exatamente aonde está sendo instalada, o que restou aos moradores e produtores da região foi a isenção de tarifas do pedágio enquanto durar o convênio.

Mesmo diante de tantas evidências de erros cometidos pelo governo do Estado, a SINFRA não concordou com a mudança do local.

Reunidos desde as 09:00 horas da manhã, em frente sede do Ministério Público de Alta Floresta, cerca de 70 pessoas, representadas de um lado, representantes de 180 produtores rurais, dezenas de comunidades, da prefeitura municipal, vereadores e imprensa e, de outro lado, o diretor institucional e representante da VIA BRASIL, José Eugênio Jacob, o Secretário adjunto de Logística e Concessão da SINFRA ( Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso), Huggo Waterson Lima dos Santos, a Superintendente de Gestão de Concessões, Andréia Fujioka, a diretora de Planejamento e Engenharia da VIA BRASIL, Pâmela Ludimela Miranda da Silva, a advogada da VIA BRASIL, Thaís Sversut Acosta, e o Coordenador de obras da Via Brasil na MT 320, Carlos Rebouças.

Presente também a reunião, convocada e reagendada pela própria VIA BRASIL, juntamente com a SINFRA, após um episódio de cancelamento de reunião, em cima da hora, em 22 de Novembro do ano passado, estavam o Promotor  de Justiça, Luciano Martins da Silva e a Procuradora do município de Alta Floresta, Naiara Rossa Morello.

Após ouvir os insistentes apelos dos representantes das comunidades afetadas, bem como os produtores rurais com propriedades na região, o propósito da equipe da SINFRA e dos dirigentes da VIA BRASIL, foi apenas de “ouvir as lamentações” e, ao final, declarar que nada seria alterado quanto a mudança da localização da Praça de pedágio, mas, que a empresa e o governo estariam dispostos apenas a conceder a isenção de tarifas aos moradores  e produtores da região enquanto durar o período do contrato da empresa (30 anos).

O representante do governo estadual, Huggo Waterson Lima, que praticamente conduziu a reunião, alegou, sem mostrar qualquer documento, que “o estudo” feito pelo governo e apresentado em 2017, já estaria mostrando a construção da Praça de pedágio exatamente no local aonde está sendo construída, porém, o que houve foi um “erro de interpretação” com relação ao “marco zero”, e com isso causado a confusão na cabeça dos moradores.

Contraditoriamente, ao ser questionado sobre a fala de seu colega de secretaria, que na época frizou que a Praça seria construída a 23 Km da entrada da cidade, simplesmente disse que o mesmo errou fazer tal declaração e já não está mais na secretaria para poder responder pelo estrago causado na audiência pública de 2017, mesmo tendo esta sido gravada, documentada e assinada pelo representante oficial do governo, por meio da SINFRA.

Nos termos do acordo apresentado, que mesmo tendo a reprovação de integrantes da Comissão, por meio de um debate acalorado em alguns momentos, o Estado se compromete a:

– 1) Isentar do pagamento de pedágio todos os veículos (moto, carro de passeio, caminhonete e caminhões de até dois eixos), que sejam de uso e propriedade dos moradores, trabalhadores permanentes e proprietários de áreas de terra na zona rural da localidade, situadas entre a Praça de pedágio (P3), até a vicinal Ramal do Mogno, incluindo se estes forem moradores da rodovia.

  • 1.1) Proprietários de áreas dentro destes limites, que não residam na propriedade, terão direito a isenção de um veículo, contato que residam no município de Alta Floresta.
  • 2) A isenção vigorará elo prazo da concessão vigente e eventuais futuras concessões e dela se beneficiarão também pessoas que vierem a adquirir na integralidade, alguma propriedade no trecho do acordo, caso não adquira toda a propriedade o mesmo terá que arcar com as tarifas da praça do pedágio.
  • o município de Alta Floresta, juntamente com a SINFRA e a VIA BRASIL ficarão responsáveis pelo levantamento de todas as famílias e grupos de moradores, funcionários e proprietários que serão beneficiados pela isenção, com o acompanhamento do Ministério Público, que terá o prazo de 90 dias para ser concluído e enviado antes da inauguração da Praça de pedágio.

Sendo essas as condições impostas pela empresa e a SINFRA, mesmo com algums membros da comissão contrários, foram vencidos pela maioria presente,  que entendeu basicamente que, caso fosse optado por uma guerra judicial contra a proposta da empresa e do governo estadual, bem como os riscos de não prosperar a demanda judicial, seriam bem mais prejudiciais a toda população e acabaram por aceitar, assinando o acordo nos termos da Ata que foi elaborada pelo Ministério Público e distribuída a todas as partes envolvidas.

SEGUE ABAIXO A CÓPIA DA ATA ORIGINAL ASSINADA HOJE (17/01/2020), APÓS REUNIÃO NO MINISTÉRIO PÚBLICO:

ATA-DE-AUDIÊNCIA SINFRA E VIA BRASIL SOBRE PRACA DO PEDAGIO1

IMAGENS DA REUNIÃO COM OS REPRESENTANTES DO GOVERNO E DA EMPRESA VIA BRASIL:

SEM ACORDO | SINFRA e Via Brasil descartam qualquer mudança do local da Praça de pedágio em Alta Floresta

Após meses de impasse nada será alterado quanto a localização da obra que continua exatamente aonde está sendo instalada, o que restou aos moradores e produtores da região foi a isenção de tarifas do pedágio enquanto durar o convênio.

Mesmo diante de tantas evidências de erros cometidos pelo governo do Estado, a SINFRA não concordou com a mudança do local.

Reunidos desde as 09:00 horas da manhã, em frente sede do Ministério Público de Alta Floresta, cerca de 70 pessoas, representadas de um lado, representantes de 180 produtores rurais, dezenas de comunidades, da prefeitura municipal, vereadores e imprensa e, de outro lado, o diretor institucional e representante da VIA BRASIL, José Eugênio Jacob, o Secretário adjunto de Logística e Concessão da SINFRA ( Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso), Huggo Waterson Lima dos Santos, a Superintendente de Gestão de Concessões, Andréia Fujioka, a diretora de Planejamento e Engenharia da VIA BRASIL, Pâmela Ludimela Miranda da Silva, a advogada da VIA BRASIL, Thaís Sversut Acosta, e o Coordenador de obras da Via Brasil na MT 320, Carlos Rebouças.

Presente também a reunião, convocada e reagendada pela própria VIA BRASIL, juntamente com a SINFRA, após um episódio de cancelamento de reunião, em cima da hora, em 22 de Novembro do ano passado, estavam o Promotor  de Justiça, Luciano Martins da Silva e a Procuradora do município de Alta Floresta, Naiara Rossa Morello.

Após ouvir os insistentes apelos dos representantes das comunidades afetadas, bem como os produtores rurais com propriedades na região, o propósito da equipe da SINFRA e dos dirigentes da VIA BRASIL, foi apenas de “ouvir as lamentações” e, ao final, declarar que nada seria alterado quanto a mudança da localização da Praça de pedágio, mas, que a empresa e o governo estariam dispostos apenas a conceder a isenção de tarifas aos moradores  e produtores da região enquanto durar o período do contrato da empresa (30 anos).

O representante do governo estadual, Huggo Waterson Lima, que praticamente conduziu a reunião, alegou, sem mostrar qualquer documento, que “o estudo” feito pelo governo e apresentado em 2017, já estaria mostrando a construção da Praça de pedágio exatamente no local aonde está sendo construída, porém, o que houve foi um “erro de interpretação” com relação ao “marco zero”, e com isso causado a confusão na cabeça dos moradores.

Contraditoriamente, ao ser questionado sobre a fala de seu colega de secretaria, que na época frizou que a Praça seria construída a 23 Km da entrada da cidade, simplesmente disse que o mesmo errou fazer tal declaração e já não está mais na secretaria para poder responder pelo estrago causado na audiência pública de 2017, mesmo tendo esta sido gravada, documentada e assinada pelo representante oficial do governo, por meio da SINFRA.

Nos termos do acordo apresentado, que mesmo tendo a reprovação de integrantes da Comissão, por meio de um debate acalorado em alguns momentos, o Estado se compromete a:

– 1) Isentar do pagamento de pedágio todos os veículos (moto, carro de passeio, caminhonete e caminhões de até dois eixos), que sejam de uso e propriedade dos moradores, trabalhadores permanentes e proprietários de áreas de terra na zona rural da localidade, situadas entre a Praça de pedágio (P3), até a vicinal Ramal do Mogno, incluindo se estes forem moradores da rodovia.

  • 1.1) Proprietários de áreas dentro destes limites, que não residam na propriedade, terão direito a isenção de um veículo, contato que residam no município de Alta Floresta.
  • 2) A isenção vigorará elo prazo da concessão vigente e eventuais futuras concessões e dela se beneficiarão também pessoas que vierem a adquirir na integralidade, alguma propriedade no trecho do acordo, caso não adquira toda a propriedade o mesmo terá que arcar com as tarifas da praça do pedágio.
  • o município de Alta Floresta, juntamente com a SINFRA e a VIA BRASIL ficarão responsáveis pelo levantamento de todas as famílias e grupos de moradores, funcionários e proprietários que serão beneficiados pela isenção, com o acompanhamento do Ministério Público, que terá o prazo de 90 dias para ser concluído e enviado antes da inauguração da Praça de pedágio.

Sendo essas as condições impostas pela empresa e a SINFRA, mesmo com algums membros da comissão contrários, foram vencidos pela maioria presente,  que entendeu basicamente que, caso fosse optado por uma guerra judicial contra a proposta da empresa e do governo estadual, bem como os riscos de não prosperar a demanda judicial, seriam bem mais prejudiciais a toda população e acabaram por aceitar, assinando o acordo nos termos da Ata que foi elaborada pelo Ministério Público e distribuída a todas as partes envolvidas.

SEGUE ABAIXO A CÓPIA DA ATA ORIGINAL ASSINADA HOJE (17/01/2020), APÓS REUNIÃO NO MINISTÉRIO PÚBLICO:

ATA-DE-AUDIÊNCIA SINFRA E VIA BRASIL SOBRE PRACA DO PEDAGIO1

IMAGENS DA REUNIÃO COM OS REPRESENTANTES DO GOVERNO E DA EMPRESA VIA BRASIL:

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: