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quinta-feira, 25 de maio de 2023

ALTA FLORESTA NA UTI | Hospital Regional "fecha as portas", Prefeito fecha os olhos e Assembleia compra a briga

Como se já não bastasse as graves denúncias envolvendo médicos e empresas que “sorteavam” a vida de pacientes no corredor da morte do Hospital Regional, agora pacientes, mesmo em estado gravíssimo, não são mais atendidos pela unidade médica do Estado.

Conforme denúncia apresentada na tarde desta Quarta-feira (24/05), pela vereadora Leonice Klaus (PDT) e o vereador Reginaldo Luiz da Silva (Naldo – Republicanos), a frente do Hospital Regional Albert Sabin – HRAS, pacientes de alta complexidade só serão atendidos após triagem do Estado que vai adotar o mesmo sistema da capital Cuiabá, ou seja, só serão atendidos através de uma regulação, ainda mal esclarecida, e só então serão recebidos ou encaminhados para para outras unidades regionais Como Colíder ou Sinop.

O prenúncio desta arbitrariedade catastrófica se deu a cerca de 15 dias quando um cidadão ferido foi gravado por populares sentado ao lado da porta de emergência do HRAS por não ter sua entrada permitida pela direção do hospital que alegava estar cumprindo ordens da SES/MT.

Na ocasião, se não fosse a chegada da guarnição do Corpo de Bombeiros que prestou primeiros socorros ali mesmo na porta do hospital, e depois forçosamente entrou com o paciente na ala de enfermaria, ninguém sabe qual seria o destino do cidadão que agonizava de dores e implorando para ser atendido.

No vídeo dos vereadores Naldo e Leonice gravado na tarde desta Quarta, é possível perceber o desespero e a impotência dos edis que a frente do Hospital apelavam para as autoridades superiores que busquem uma solução urgente para essa situação, pois além de Alta Floresta, mais 6 municípios dependem do pronto atendimento da unidade de saúde, que como o próprio nome declara é de âmbito regional.

VEJA O VÍDEO:

 

DEPUTADA JANAÍNA RIVA COMPRA A BRIGA

A pedido da vereadora Leonice Klaus, que entrou em contato com a deputada Janaína Riva, atual presidente da Assembleia legislativa de Mato Grosso, tão logo ficou sabendo da medida adotada pelo Governo do Estado de Mato Grosso por meio da SES/MT, junto ao Hospital Regional, que fez com que a presidente imediatamente emitisse uma nota de cobrança, por meio de um ofício, junto ao Secretário Estadual de Saúde, Juliano Melo, cobrando celeridade na apuração e resolução da situação que segundo ela deve ser tratada com extrema urgência,evitando o perecimento de vidas e a falta de atendimento da população de Alta floresta e municípios vizinhos“.

O documento cita ainda que a referida unidade de saúde, absurdamente, se encontra de “portas fechadas“”  constatando a urgente necessidade deorganização e amparo ao Hospital Regional de Alta Floresta, fornecendo insumos e aparatos necessários, por parte do Estado de Mato Grosso“, para o restabelecimento total do funcionamento do HRAS.

OFÍCIO ENVIADO PELA PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE MATO GROSSO – JANAÍNA RIVA:

OFICIO N. 339-2023 - SECRETÁRIO DE SAÚDE - FECHAMENTO HOSPITAL DE ALTA FLORESTA

 

Em recente entrevista concedida ao jornalista Oliveira Dias, TV Nativa (Record), no último dia 11 de Maio, um dia antes de chamar o mesmo jornalista de “Bosta” após discussão na emissora de rádio que o mesmo faz seu programa matutino, após a apresentação de um vídeo que mostrava a negligência do HRAS em atender o cidadão ferido em um acidente, onde também foi mostrado o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Christian Lima, apresentando denúncia no MP contra o caso em questão, o prefeito Chico Gamba tratou a grave situação da saúde genericamente, afirmando que o problema na saúde está em todo país, apresentando certo nervosismo e confusão nas palavras, o prefeito “lavou as mãos” e “jogou a bomba” sobre o fechamento das portas do Hospital Regional no colo do governo do Estado e do Ministério Público, afirmando que apesar de pedir muito para governo resolver a situação da falta de atendimento pouco podia fazer para ajudar na questão e culpou o governo pela iniciativa do novo protocolo de só atender com regulação, o que acabou sobrecarregando o município nos atendimento do PAM – Pronto Atendimento Municipal.

ENTREVISTA DO PREFEITO NA TV NATIVA:

 

ALTA FLORESTA SEM PRESTÍGIO

O fato é que, apesar de ninguém do poder executivo e da classe política alta-florestense comentar ou mesmo preferir fechar os olhos, não passou despercebido aos olhos deste escriba, é que no último dia 19 de Maio, aniversário de Alta Floresta, nenhuma nota de congratulações ou mesmo um simples banner comemorativo, vídeo gravado pelo Governador Mauro Mendes, ou mesmo menção pela Secom/MT, foi apresentado pelo Estado, pelo simples fato de que, ou o Governador não foi informado pela sua assessoria, o que eu acho muito difícil, ou não quis gravar de propósito, pra mostrar de forma gritante o distanciamento entre o governo do Estado e a atual administração municipal, a qual há menos de um ano atrás andava de mãos dadas pelas ruas da cidade, inclusive com a presença marcante do Governador no dia do aniversário da cidade nos dois primeiros anos do governo Chico Gamba.

Por que será que o Governo do Estado fez questão de não se lembrar do aniversário de Alta Floresta???

ALTA FLORESTA NA UTI | Hospital Regional "fecha as portas", Prefeito fecha os olhos e Assembleia compra a briga

Como se já não bastasse as graves denúncias envolvendo médicos e empresas que “sorteavam” a vida de pacientes no corredor da morte do Hospital Regional, agora pacientes, mesmo em estado gravíssimo, não são mais atendidos pela unidade médica do Estado.

Conforme denúncia apresentada na tarde desta Quarta-feira (24/05), pela vereadora Leonice Klaus (PDT) e o vereador Reginaldo Luiz da Silva (Naldo – Republicanos), a frente do Hospital Regional Albert Sabin – HRAS, pacientes de alta complexidade só serão atendidos após triagem do Estado que vai adotar o mesmo sistema da capital Cuiabá, ou seja, só serão atendidos através de uma regulação, ainda mal esclarecida, e só então serão recebidos ou encaminhados para para outras unidades regionais Como Colíder ou Sinop.

O prenúncio desta arbitrariedade catastrófica se deu a cerca de 15 dias quando um cidadão ferido foi gravado por populares sentado ao lado da porta de emergência do HRAS por não ter sua entrada permitida pela direção do hospital que alegava estar cumprindo ordens da SES/MT.

Na ocasião, se não fosse a chegada da guarnição do Corpo de Bombeiros que prestou primeiros socorros ali mesmo na porta do hospital, e depois forçosamente entrou com o paciente na ala de enfermaria, ninguém sabe qual seria o destino do cidadão que agonizava de dores e implorando para ser atendido.

No vídeo dos vereadores Naldo e Leonice gravado na tarde desta Quarta, é possível perceber o desespero e a impotência dos edis que a frente do Hospital apelavam para as autoridades superiores que busquem uma solução urgente para essa situação, pois além de Alta Floresta, mais 6 municípios dependem do pronto atendimento da unidade de saúde, que como o próprio nome declara é de âmbito regional.

VEJA O VÍDEO:

 

DEPUTADA JANAÍNA RIVA COMPRA A BRIGA

A pedido da vereadora Leonice Klaus, que entrou em contato com a deputada Janaína Riva, atual presidente da Assembleia legislativa de Mato Grosso, tão logo ficou sabendo da medida adotada pelo Governo do Estado de Mato Grosso por meio da SES/MT, junto ao Hospital Regional, que fez com que a presidente imediatamente emitisse uma nota de cobrança, por meio de um ofício, junto ao Secretário Estadual de Saúde, Juliano Melo, cobrando celeridade na apuração e resolução da situação que segundo ela deve ser tratada com extrema urgência,evitando o perecimento de vidas e a falta de atendimento da população de Alta floresta e municípios vizinhos“.

O documento cita ainda que a referida unidade de saúde, absurdamente, se encontra de “portas fechadas“”  constatando a urgente necessidade deorganização e amparo ao Hospital Regional de Alta Floresta, fornecendo insumos e aparatos necessários, por parte do Estado de Mato Grosso“, para o restabelecimento total do funcionamento do HRAS.

OFÍCIO ENVIADO PELA PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE MATO GROSSO – JANAÍNA RIVA:

OFICIO N. 339-2023 - SECRETÁRIO DE SAÚDE - FECHAMENTO HOSPITAL DE ALTA FLORESTA

 

Em recente entrevista concedida ao jornalista Oliveira Dias, TV Nativa (Record), no último dia 11 de Maio, um dia antes de chamar o mesmo jornalista de “Bosta” após discussão na emissora de rádio que o mesmo faz seu programa matutino, após a apresentação de um vídeo que mostrava a negligência do HRAS em atender o cidadão ferido em um acidente, onde também foi mostrado o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Christian Lima, apresentando denúncia no MP contra o caso em questão, o prefeito Chico Gamba tratou a grave situação da saúde genericamente, afirmando que o problema na saúde está em todo país, apresentando certo nervosismo e confusão nas palavras, o prefeito “lavou as mãos” e “jogou a bomba” sobre o fechamento das portas do Hospital Regional no colo do governo do Estado e do Ministério Público, afirmando que apesar de pedir muito para governo resolver a situação da falta de atendimento pouco podia fazer para ajudar na questão e culpou o governo pela iniciativa do novo protocolo de só atender com regulação, o que acabou sobrecarregando o município nos atendimento do PAM – Pronto Atendimento Municipal.

ENTREVISTA DO PREFEITO NA TV NATIVA:

 

ALTA FLORESTA SEM PRESTÍGIO

O fato é que, apesar de ninguém do poder executivo e da classe política alta-florestense comentar ou mesmo preferir fechar os olhos, não passou despercebido aos olhos deste escriba, é que no último dia 19 de Maio, aniversário de Alta Floresta, nenhuma nota de congratulações ou mesmo um simples banner comemorativo, vídeo gravado pelo Governador Mauro Mendes, ou mesmo menção pela Secom/MT, foi apresentado pelo Estado, pelo simples fato de que, ou o Governador não foi informado pela sua assessoria, o que eu acho muito difícil, ou não quis gravar de propósito, pra mostrar de forma gritante o distanciamento entre o governo do Estado e a atual administração municipal, a qual há menos de um ano atrás andava de mãos dadas pelas ruas da cidade, inclusive com a presença marcante do Governador no dia do aniversário da cidade nos dois primeiros anos do governo Chico Gamba.

Por que será que o Governo do Estado fez questão de não se lembrar do aniversário de Alta Floresta???

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

E AGORA JUSTIÇA? Condições de atendimento do Hospital Santa Rita são "estarrecedoras", segundo SES-MT

CAMPANHAS

 

Entre as principais negligências que já existiam e ao que parece aumentaram em grau de gravidade no interior do hospital, estão situações absurdas que jamais deveria existir em ambiente hospitalar.

Mesmo com processo de investigação judicial, policial e ministerial, aonde o Hospital e Maternidade Santa Rita de Alta Floresta está envolvidos em inúmeras denúncias que culminaram em pedido expresso do Ministério Público Estadual – MPE/MT de intervenção da justiça, aquilo que se esperava nunca mais ouvir comentar, diante de tantos prazos e oportunidades dados a título de adequações.

Ao juiz que preside o processo, Dr. Antônio Fábio da Silva Marquezini, 6ª Vara de Alta Floresta, foi endereçado esta semana (Sexta – 20/08/21), o relatório completo que o mesmo havia solicitado há cerca de pouco mais de três meses (06 de Maio), assim que protelou o prazo de adequação, para que o hospital providenciasse todas as alterações necessárias, diante do pedido inicial por meio de Liminar do Ministério Público Estadual, que era de 10 dias, mas, passados três semanas para emitir sua decisão, o juiz ainda estendeu para mais 20 dias uteis para que o hospital concluísse as modificações exigidas no processo, proporcionando assim cerca de quase mais de três meses de prazo aos denunciados.

Todos os documentos ora oferecidos pela Coordenação de Vigilância Sanitária do Estado de Mato Grosso, entre eles o Relatório Técnico de Inspeção Sanitária, Termo de Notificação e o Auto de Infração emitidos pela SES/MT, foram juntados nos autos da Ação Civil Pública nº 1002633-31.2021.8.11.0007 (ao todo 62 páginas), que tinha em seu pedido inicial Liminar com Antecipação de Tutela de Urgência, impetrada pelo MP/MT no dia 27 de Abril de 2021, porém, rejeitada parcialmente pelo magistrado alta-florestense

Na época, quando então o Ministério Público Estadual, na pessoa do Dr. Luciano Martins da Silva, solicitou ao delegado de polícia titular de Alta Floresta, Vinícius Nazário, abertura de inquérito investigativo para apurar os fatos relatados, pelo então médico, Wagner Miranda, ex-funcionário e sobrinho do dono do Hospital, Marcelo Vinícius Miranda, e por fim promoveu a peça acusatória.

O pedido ministerial, a princípio não incluiu a prefeitura municipal no polo passivo, porém pediu que a mesma observasse com rigor todos os detalhes e acompanhasse o processo com diligência para não errar direcionar novos valores caso fossem constatados outras irregularidades.

Tudo em vão, um novo contrato foi celebrado e tanto a Câmara Municipal de Alta Floresta como a Prefeitura Municipal de Alta Floresta, sob o pretexto de que não dava mais para se interromper os atendimentos do hospital, re-aprovaram um novo orçamento da ordem de mais de 3,5 milhões mensais ao hospital, que continuou a atender as vítimas internadas em leitos de UTIs Covid-19, instalados em sua estrutura e financiadas pelo estado e pelo governo federal, sob a obrigação de ser supervisionado semanalmente pela Secretaria Municipal de Saúde, via prefeitura de Alta Floresta.

O Fiscal de Contrato oficial, o enfermeiro Fábio Francoly Franciscon, solicitou a sua saída do cargo nomeado logo após as denúncias entrarem no âmbito judicial, e foi automaticamente substituído pelo suplente, um servidor da secretaria municipal de Saúde, que pertence ao setor T.I. (Tecnologia da Informação), uma função que em nada tem afinidade com o setor da saúde, e que deveria sim estar sendo acompanhado por outro profissional da saúde, mas, não se sabe por que não foi assim determinado pela própria prefeitura.

O tal substituto, para surpresa de todos, foi conduzido pela Polícia Civil no último dia 10 de Agosto, quando então a PJC/MT executou mandado de Busca e Apreensão no interior da Secretaria Municipal de Saúde, justamente no setor de T.I. que é dirigido pelo servidor investigado pelo polícia, o qual é o suplente substituto e atual fiscal de contrato do Hospital Santa Rita, e que agora terá que prestar esclarecimento tanto a polícia pelos indícios de fraude documental e direcionamento de licitação, quanto pelas discrepâncias estarrecedoras novamente constatadas pelo laudo Vigilância Estadual de Saúde, o qual ele mesmo deveria ser o principal autor de tais denuncias de negligências em andamento.

Não bastasse os recentes processos judiciais e constatações de inviabilidades técnicas operacionais dentro do próprio Hospital Santa Rita, a própria Secretaria Municipal de Saúde, emitiu um atestado de capacitação técnica para que o Hospital Santa Rita participasse de uma licitação, no valor de 5,3 milhões, junto ao Hospital Regional Albert Sabin, o que terá agora uma nova alas de 10 UTIs Covid-19, a serem gerenciadas pelos mesmos gestores do Santa Rita.

CAMPANHAS c

 

O QUE DIZ O NOVO RELATÓRIO de 120 IRREGULARIDADES ENCONTRADAS PELA SES/MT

No “cardápio” das antigas e novas constatações bizarras do relatório emitido pela Vigilância Sanitária Estadual, que é subsidiada pelo Escritório Regional da Secretaria Estadual de Saúde – ERS-AF (SES/MT), assinado pelo Coordenador da Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador, Marcos Roberto A. Dias, emitidos no dia 20/07/21, estão listado 120 irregularidades gritantes que na forma de LAUDO PERICIAL COMPLETO emitiram:

Aonde foram listadas as mais adversas situações de risco que diante de tamanha gravidade, certamente não deveria nem mesmo permitir que o hospital denunciado e inspecionado estivesse de portas abertas, para as mais básicas práticas de atendimento hospitalar.

Os problemas apresentados pelo relatório e o laudo da vigilância estadual, vão desde de imperícias técnicas nos setores de gestão documental, gestão de recursos humanos, estrutura física precária e deficiente, processamento e procedimentos médicos e medicamentosos bem como a precariedade de equipamentos e equipes de atendimento, que não correspondem a tudo o que já havia sido notificado e exigido desde o princípio das atividades clínicas e hospitalares que o hospital se propôs a prestar ao município e a região de Alta Floresta, as quais já fora denunciados acerca de quase um ano.

Das infindável lista de problemas encontrados no Hospital Santa Rita, de vamos elencar do Relatório Técnico de Inspeção Sanitária, Termo de Notificação e o Auto de Infração emitidos pela SES/MT, os apontamentos mais inacreditáveis, que após tantos meses de prazo para que se providenciasse as mudanças necessárias esperava-se que tudo já tivesse sido superado, só que não.

PRINCIPAIS IRREGULARIDADES GRAVÍSSIMAS APONTADAS CONTRA O HOSPITAL SANTA RITA NO RELATÓRIO DA SES/MT:

  • (Irregularidade 24 e 25) Lavanderia suja, com acúmulo de diversos materiais, e condições precárias de conservação, sendo usada para outros objetivos;
  • (Irregularidade 36) Não possui farmacêuticos responsável conforme consta no documento (Certidão de Regularidade Técnica), emitido pela conselho regional de Farmácia – CRF/MT , que declara funcionamento da farmácia assistida por profissionais pelo período constate de 24 horas;
  • (Irregularidade 104) – Não existência de “Protocolo de Entubação” dos pacientes de UTI Covid-19 (Gravíssimo);
  • (Irregularidade 69) – Medicamentos vencidos (vários, inclusive os usados para controle de doenças cardíacas);
  • (Irregularidade 66) – Equipamentos danificados (Macas, equipamentos e outros);
  • (Irregularidades 45, 47, 48, 49 e 50 ) – Farmácia com estoque insuficiente de remédios para atender a demanda diária do hospital e diversos medicamentos com prazos de validade vencidos e alguns sem data de validade;
  • (Irregularidade 97) – Infiltrações na estrutura predial em vários locais e precariedade dos espaços de atendimento;
  • (Irregularidade 117) – Falta de limpeza adequada e periódica;
  • (Irregularidade 02 e 17) – Banheiros insuficientes nas enfermarias, para atender pacientes da mesma ala, com necessidade de fazer eliminação fisiológicas adentrando enfermarias de outros pacientes;
  • (Irregularidade 112) – Funcionários do CME trabalhando sem utilização de Equipamento de Proteção Individual – EPI;
  • (Irregularidade 111) – Instrumentos e equipamentos utilizados na esterilização sem manutenção preventiva e corretiva;
  • (Irregularidade 110) – Profissionais necessitando de treinamento urgente na prevenção da Covid-19;s
  • (Irregularidade 106) – Falta de “Protocolo de Desinfecção Terminal e Concorrente” na área do hospital;
  • (Irregularidade 101) – Profissionais tem como rotina levar máscara para sua casa, não são deixadas no hospital com equipamentos de proteção individual;
  • (Irregularidade 99) – Sala de preparo de medicações expões riscos de contaminação por falta de climatização;
  • (Irregularidade 90) – Não possui equipe Multi-Profissional, para avaliação, supervisão e controle permanente como obriga a lei (RDC);
  • (Irregularidade 87) – Instalações prediais de água, esgoto, energia elétrica, gases, climatização não atendem as normas e exigências dos códigos de obras e postura locais, assim como as normas técnicas pertinentes a cada instalação;
  • (Irregularidade 86) – Não possui torneiras de lavabos cirúrgicos em funcionamento para as 3 salas de cirurgia;
  • (Irregularidade 84) – Equipes de enfermagem trabalham de forma improvisada, com apresentação incorreta de fluxo, sem respeitar o distanciamento dos leitos, não permitindo a circulação de macas, entre outra irregularidades graves;
  • (Irregularidade – 78) – Não existe mecanismos de prevenção de riscos de acidentes de trabalho, incluindo a falta de fornecimento de EPIs suficientes para as funcionárias, incompatíveis com as atividades desenvolvidas para manipular pacientes com Covi-19;
  • (Irregularidade 59 e 60)Medicamentos sujeitos a Controle Especial em locais de fácil acesso, sem guarda de chaves ou outro dispositivo de segurança, e controlados por funcionários diversos, sem a guarda do farmacêutico responsável;

Tais “irregularidades”, sob a ótica da lei podem ser caracterizadas como infrações sanitárias, estruturais e operacionais de natureza gravíssima, em um julgamento sério e uma administração pública que prezasse pela dignidade de seu povo, deveriam culminar com a imediata suspensão das atividades do hospital, pois, conforme as leis 7.110/99 e lei 6.437/77, as penas por transgredir normas legais destinadas a proteção da saúde, vão desde advertência, suspensão, apreensão, cancelamento de funcionamento de empresa, cancelamento de Alvará e licenciamento do estabelecimento.

Nos documentos encaminhados a justiça, já constam o Termo de Apreensão de diversos medicamentos encontrados com datas e condições gravíssimas além notificação expressa entregue a pessoa do proprietário do Hospital e Maternidade Santa Rita, Marcelo Vinícius Miranda.

Resta saber agora, quais serão os próximos argumentos para a prefeitura e a justiça manterem as atividades hospitalares contratadas pelo município a peso de ouro, diante de tamanha confirmação de imperícias e descasos para com o dinheiro público e a população da região norte do estado de Mato Grosso, reféns de uma situação pra lá de estarrecedora.

SEGUE ABAIXO, EM PARTES, OS DOCUMENTOS ANEXADOS AO PROCESSO JUDICIAL:

Vigilância Santária e Relatório Técnico – Parte 01 (Ofício 211-2021):

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Vigilância Sanitária e Relatório Técnico – Parte 02 (Ofício 211-2021):

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Termo Notificação SES – Ofício 211-2021:

 

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Termo Apreensão SES – Ofício 211-2021:

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sexta-feira, 30 de abril de 2021

Fiscal de Contrato pede a Secretário de Saúde e Prefeito de Alta Floresta suspensão do contrato com o Hospital Santa Rita

Na visível intenção de “tirar da reta” para com responsabilidades futuras, o Fiscal de Contrato pediu imediata suspensão do contrato com o hospital ao secretário de Saúde.

Na tarde desta Quinta-feira (29/04), O promotor de Justiça, Luciano Martins da Silva, anexou ao processo de Ação Civil Pública – ACP, nº 1002633-31.2021.8.11.0007, movido pela 1ª Promotoria de Justiça Cível de Alta Floresta, um documento emitido e assinado em 27/04 (Terça), pelo Fiscal de Contrato do município, Fábio Francoly Fraciscon, sugerindo em tom recomendatório, a suspensão do Contrato 028/2020, que trata do convênio da Prefeitura de Alta Floresta com o Hospital e Maternidade Santa Rita até o “desfecho” do caso.

O pedido, reencaminhado para os seguintes setores: Prefeito, Gestor do Contrato (Secretário de Saúde), Controle Interno, Procuradoria do Município, Câmara de Vereadores e com cópias para Ministério Público Estadual e Escritório Regional de Saúde, deixa claro ao prefeito Chico Gamba que em face as investigações instauradas pelas autoridades policiais e judiciais que se encontram em andamento é imperativo que o contrato seja suspenso, segundo a avaliação técnica do próprio Fiscal de Contrato, caso não seja, o mesmo estará resguardado juridicamente de acusações cíveis, administrativas e criminais, apesar de que poderia ter tomado essa decisão a qualquer tempo desde o início das denúncias e independente das investigações iniciadas.

No Ofício nº 37/2021, de uma página, o servidor apresenta como justificativas diversas considerações que estariam amparadas nos relatórios de inspeção anexados na própria ACP, aonde são relatadas pelas três inspeções (Visitas Técnicas Conjuntas) realizadas, as “inconformidades” que há 7 meses não são sanadas pela direção do hospital que recebeu verbas federais e estaduais mais que suficiente para fazê-lo.

“Assim, sugiro ao Gestor do Contrato (Secretário de Saúde) diante de todos esses apontamentos bem como o Ofício nº 121/2021,PROJUS Cível de Alta Floresta/MT que encontra se em averiguação a suspensão dos contratos até o devido desfecho.”

O ofício, assinado pelo Fiscal de Contrato e recebido na mesma data pelo Secretário de Municipal de Saúde, Lauriano Barella, que oficiou a prefeitura municipal, resume e orienta com todas as letras ao prefeito Chico Gamba que suspenda a contratação do hospital enquanto durar o processo cível e criminal que corre em desfavor da entidade médica hospitalar.

Ao faze isso, significa que a partir do recebimento do ofício reencaminhado pela secretaria de Saúde ao prefeito Chico Gamba, fica expresso e notificado que todas as responsabilidades futuras com relação ao contrato recairão exclusivamente sobre suas costas e do secretário de Saúde que não poderão, em hipótese alguma, dizer que não foram avisados por seus intendentes dos perigos de prosseguir em negligenciar as denúncias trazidas a tona que culminaram na abertura de investigações policiais que consequentemente, caso sejam comprovadas, trarão penalidades criminais, cíveis e administrativas.

Na tarde desta Quinta-feira (29/04), em matéria divulgada na imprensa do município, o prefeito Chico Gamba reafirmou a permanência do secretário municipal de Saúde no cargo, após forte pressão popular e de alguns vereadores da Câmara Municipal para a exoneração do mesmo.

Além disso, na tumultuada reunião de ontem (28/04), do Consórcio Tapajós, que compõe os 6 municípios (Alta Floresta, Paranaíta, Apiacás, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde e Carlinda), atendidos pelo Hospital Santa Rita, por 4 votos a 2, o prefeito de Alta Floresta foi taxativo em dizer que o contrato com o hospital vai continuar até enquanto não houver outro local para remover os pacientes que continuam sendo atendidos nas UTIs investigadas.

SEGUE ABAIXO O OFÍCIO ANEXADO A ACP PELO PROMOTOR DE JUSTIÇA NA DATA DE HOJE:

Doc 4 - oficio 037-2021 FC SMS AF 27.04.2021

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Alta Floresta chega a 35 mortes por Covid-19, com duas mortes nas últimas 48 horas

As duas mortes foram confirmadas pela secretaria municipal de Saúde no Boletim Epidemiológico desta Quarta-feira (03/02), sendo as mais rápidas ocorridas em um curto espaço de tempo.

Com UTI’s lotadas, estrutura hospitalar de Alta Floresta pode ficar defasada a qualquer momento.

As duas últimas vítimas são, uma senhora de 83 anos, moradora de Alta Floresta e já tinha apresentado quadro de infecção, porém, estava se recuperando bem mas, devido ao comprometimento de mais de 80% dos pulmões, veio a falecer ontem a noite no Hospital Regional de Alta Floresta – HRAS.

A segunda morte ocorreu em Cuiabá, com o paciente, um senhor comerciante pioneiro de Alta Floresta, em estado grave, que já havia sido transferido e há dias lutava com as enfermidades causada pelo vírus, mas, infelizmente, não resistiu devido a debilidade que a doença causa na pessoa.

Outro quadro preocupante que se apresenta nos Boletins Epidemiológicos de Alta Floresta, é o fato de que há quase uma semana, não há mais leitos de UTI’s disponíveis para atender um aumento repentino de casos graves.

Tanto os 10 leitos disponibilizados pelo Estado, através da prefeitura municipal, em um hospital particular do município, quanto os 10 leitos instalados no Hospital Regional no ano passado para atender as vítimas da doença estão literalmente lotados, mesmo com o número de mortes aumentando gradativamente, ou seja, não há tempo de se repor os leitos, pois o número de casos graves está maior do que o processo de recuperação dos pacientes, quem em geral leva até 30 dias.

Com esta defasagem estrutural eminente, resta perguntar as autoridades municipais e estaduais se elas estão devidamente preparadas e já tem um plano de emergência para atender a população de toda região, caso essa situação venha atingir níveis incontroláveis? 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Alta Floresta chega ao 30º óbito por Covid-19, mulher de 83 anos foi a última vítima município

A paciente estava internada em estado grave no Hospital Regional e veio a falecer logo nas primeiras horas da manhã desta Quinta feira (21/01).

A 30ª pessoa a morrer em consequência da Covid-19 de Alta Floresta, foi a senhora Eli Strucker Radons, de 83 anos, tendo sido enterrada no cemitério municipal logo pela manhã, 09:00 hs, após os procedimentos de protocolo do Ministério da Saúde.

A informação ainda não foi confirmada pela secretaria municipal de Saúde, mas, nossa reportagem apurou a veracidade dos fatos e confirmou os dados da paciente por meio de fontes familiares.

A moradora de Alta Floresta não teve ainda o setor ou bairro em que residia revelado pelas autoridades que provavelmente trarão todos os detalhes antes do final da tarde desta Quinta feira.

Com mais esse óbito, Alta Floresta dá uma acelerada no número de mortes que começaram a aumentar após 20 dias da comemoração de festas de final de ano, e que tinha estacionado no número de 26 óbitos até o último dia 04/01, quando as mortes recomeçaram.

A boa notícia, apesar da perda de hoje, é que já foi dado o início ao processo de vacinação em massa na população, a começar com os grupos prioritários.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Prefeitura de Alta Floresta assina contrato com Hospital Santa Rita para disponibilizar leitos de UTI

Bruno Felipe / Da Reportagem

Foi assinado na última quinta-feira, dia 20 de agosto, o contrato entre a Prefeitura Municipal de Alta Floresta e o Hospital Santa Rita que visa a disponibilidade de leitos clínicos e de UTIS para a regulação do Estado de Mato Grosso.

O contrato, de R$5,2 milhões, tem prazo de seis meses, sendo que será disponibilizado leitos em unidades de terapia intensiva adulto e leitos clínicos de enfermaria a pacientes do SUS com sintomas do coronavírus.

De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura, o município de Alta Floresta realizou uma licitação para credenciar unidades de saúde aptas a atender a possível demanda gerada pela Covid-19 na região. O Hospital Santa Rita apresentou toda a documentação necessária tornando-se apto a prestar os serviços. Na parceria o Hospital coloca à disposição da secretaria de Estado de Saúde 10 leitos de UTI, 10 leitos clínicos e 20 leitos clínicos de retaguarda.

A Secretaria Municipal de Saúde de Alta Floresta, por meio do secretário Marcelo Alécio Costa e o prefeito Asiel Bezerra articularam a negociação com Dr. Marcelo Miranda, diretor do hospital Santa Rita. Todas as despesas serão custeadas pelo Governo Federal e Governo de Mato Grosso. Com a parceria, o Hospital Santa Rita passa a atender regulação do estado para Covid-19. (Com informações Assessoria)

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Diretora do HRAS de Alta Floresta "brinca" com a imprensa sobre as UTIs, afinal é em Fevereiro, ou é em Março?

DESINFORMAÇÃO GENERALIZADA|

Em recente entrevista gravada, concedida ao portal MatoGrossoAoVivo, a diretora teria afirmado que as UTIs seriam prontamente entregues antes do final de Fevereiro.

Em entrevista, a atual diretora do HRAS disse que a entrega não passaria de fevereiro de 2020.

A novela das UTIs do Hospital Regional Albert Sabin, de Alta Floresta, já rendeu vários capítulos dolorosos a toda população e a região norte, não bastasse já o que o povo tem que passar sem a entrega de Unidades de Terapia Intensivas – UTIs, prometidas há mais de 7 anos, desde 2012, tendo as obras sido iniciadas em 2016, e nunca cumpridas, entra governo e sai governo, no ano passado a diretoria anterior do HRAS, na pessoa da senhora Lúcia Tizo, promoveu um verdadeiro show de terrorismo e perseguição contra funcionários que reclamavam pela data da realização do processo seletivo, a ponto da justiça ter anulado a realização do mesmo e o Estado ter que alterar as datas para permitir que funcionários da unidade de saúde participassem.

Como resultado da lambança e perseguições internas da diretoria, dentro do Hospital Regional, que vinham sendo denunciadas pelos próprios funcionários, a ex-diretora “saiu de fininho”, transferida para a cidade de Colíder e uma nova direção foi formada para apaziguar as coisas dentro do HRAS.

É fato que, nos últimos meses não houve ainda qualquer manifestação dos funcionários quanto a continuidade das perseguições ou outras denúncias relacionadas desmandos que eram praticados anteriormente, porém, o município já cansado de esperar nas promessas políticas e eleitoreiras dos governos estaduais, já está calejado de confiar em recorrentes secretários de saúde que vem ao município e dão datas para a entrega das UTIs, desde o primeiro governo Pedro Taques.

Em audiência na Câmara Municipal, o secretário de saúde, Gilberto Figueiredo, garantiu que as UTIs seriam entregues ainda no mês de Novembro de 2019 – “Só que não”

A última promessa atual governo, Mauro Mendes (DEM), ocorreu no mês de Agosto do ano passado, pela boca do atual secretário estadual de saúde, Gilberto Figueiredo, que em visita ao município de Alta Floresta, garantiu que as UTIs seriam entregues sem atraso até “a primeira quinzena de Novembro”, balela… Novembro passou, final de ano chegou e nem se quer alguma satisfação foi dada a população.

Preocupados com a falta de informação sobre a entrega ou não das UTIs para o Hospital Regional, na última Sexta feira (17/01), a repórter Kariny Santos entrevistou a atual diretora, Sônia Venice, em sua sala dentro do Hospital Regional e a mesma garantiu que as UTIs seriam entregues antes do fim de Fevereiro.

DESENCONTRO DE INFORMAÇÕES

Na entrevista gravada concedida ao nosso portal, com mais de 13 minutos, a diretora Sonia Venice, afirmou categoricamente que as UTIs seriam entregue antes do final do mês de Fevereiro, pois faltavam apenas alguns aparelhos a serem instalados bem como alguns ajustes no setor e equipe.

TRECHO GRAVADO DA ENTREVISTA REALIZADA EM 17/01:

Em uma nova entrevista concedida ao jornal MT do Norte, na manhã do último dia (20/01), ao repórter Edemar Luiz Savaris, e reproduzido no site NativaNews, a mesma diretora, acompanhou o secretário estadual de saúde, em vistoria ao Hospital Regional na visita do dia 17/01, mudou a informação de que a entrega seria em Fevereiro, afirmando ao outro jornal que a mesma será entregue “mais tardar” em Março.

Diante de flagrante desinformação e falta de cronograma administrativo concreto, somos levados a pensar que o Hospital Regional de Alta Floresta continua sofrendo nas escolhas de seus gestores internos, o que refletem e comprometem diretamente na competência dos trabalhos executados e entregues a população.

No mundo administrativo, tanto público como privado, é sabido que projetos, obras e instalações precisam ser balizados metas reais e datas concretas, caso contrário nunca são concluídos, ainda mais quando se trata de obras pública aonde as empresas licitadas tem contratos leoninos e prazos apertados para cumprir seus serviços e receberem do Estado.

Ao dizer a imprensa que a entrega das UTIs serão hora em Fevereiro, hora em Março, a atual gestora do HRAS demonstra não ter noção do espaço e do tempo real que a mesma está sendo executada, isso sem contar os anos de atraso em que a obra se encontra.

Em conversa telefônica coma atual diretora, Sonia Venice, na manhã desta quinta feira (23/01), a mesma reformou sua fala confirmando que a entrega final das UTIs será realmente em Março, não se sabe a data correta, e que a parte estrutural será entregue ainda em Fevereiro, porém, o funcionamento das mesmas só se dará em Março, a gestora disse também se esqueceu desse “pequeno detalhe” durante sua entrevista.

Tal incerteza causa uma dor ainda maior a população que já está há anos com o estigma de São Tomé, ou seja, só vou acreditar nessas UTIs o dia que pudermos usufruir delas. Após tantos anos de promessas vazias, a população de Alta Floresta e região merece mais do que nunca uma tratativa mais séria quanto ao assunto dessas UTIs.

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Diretora do HRAS de Alta Floresta "brinca" com a imprensa sobre as UTIs, afinal é em Fevereiro, ou é em Março?

DESINFORMAÇÃO GENERALIZADA|

Em recente entrevista gravada, concedida ao portal MatoGrossoAoVivo, a diretora teria afirmado que as UTIs seriam prontamente entregues antes do final de Fevereiro.

Em entrevista, a atual diretora do HRAS disse que a entrega não passaria de fevereiro de 2020.

A novela das UTIs do Hospital Regional Albert Sabin, de Alta Floresta, já rendeu vários capítulos dolorosos a toda população e a região norte, não bastasse já o que o povo tem que passar sem a entrega de Unidades de Terapia Intensivas – UTIs, prometidas há mais de 7 anos, desde 2012, tendo as obras sido iniciadas em 2016, e nunca cumpridas, entra governo e sai governo, no ano passado a diretoria anterior do HRAS, na pessoa da senhora Lúcia Tizo, promoveu um verdadeiro show de terrorismo e perseguição contra funcionários que reclamavam pela data da realização do processo seletivo, a ponto da justiça ter anulado a realização do mesmo e o Estado ter que alterar as datas para permitir que funcionários da unidade de saúde participassem.

Como resultado da lambança e perseguições internas da diretoria, dentro do Hospital Regional, que vinham sendo denunciadas pelos próprios funcionários, a ex-diretora “saiu de fininho”, transferida para a cidade de Colíder e uma nova direção foi formada para apaziguar as coisas dentro do HRAS.

É fato que, nos últimos meses não houve ainda qualquer manifestação dos funcionários quanto a continuidade das perseguições ou outras denúncias relacionadas desmandos que eram praticados anteriormente, porém, o município já cansado de esperar nas promessas políticas e eleitoreiras dos governos estaduais, já está calejado de confiar em recorrentes secretários de saúde que vem ao município e dão datas para a entrega das UTIs, desde o primeiro governo Pedro Taques.

Em audiência na Câmara Municipal, o secretário de saúde, Gilberto Figueiredo, garantiu que as UTIs seriam entregues ainda no mês de Novembro de 2019 – “Só que não”

A última promessa atual governo, Mauro Mendes (DEM), ocorreu no mês de Agosto do ano passado, pela boca do atual secretário estadual de saúde, Gilberto Figueiredo, que em visita ao município de Alta Floresta, garantiu que as UTIs seriam entregues sem atraso até “a primeira quinzena de Novembro”, balela… Novembro passou, final de ano chegou e nem se quer alguma satisfação foi dada a população.

Preocupados com a falta de informação sobre a entrega ou não das UTIs para o Hospital Regional, na última Sexta feira (17/01), a repórter Kariny Santos entrevistou a atual diretora, Sônia Venice, em sua sala dentro do Hospital Regional e a mesma garantiu que as UTIs seriam entregues antes do fim de Fevereiro.

DESENCONTRO DE INFORMAÇÕES

Na entrevista gravada concedida ao nosso portal, com mais de 13 minutos, a diretora Sonia Venice, afirmou categoricamente que as UTIs seriam entregue antes do final do mês de Fevereiro, pois faltavam apenas alguns aparelhos a serem instalados bem como alguns ajustes no setor e equipe.

TRECHO GRAVADO DA ENTREVISTA REALIZADA EM 17/01:

Em uma nova entrevista concedida ao jornal MT do Norte, na manhã do último dia (20/01), ao repórter Edemar Luiz Savaris, e reproduzido no site NativaNews, a mesma diretora, acompanhou o secretário estadual de saúde, em vistoria ao Hospital Regional na visita do dia 17/01, mudou a informação de que a entrega seria em Fevereiro, afirmando ao outro jornal que a mesma será entregue “mais tardar” em Março.

Diante de flagrante desinformação e falta de cronograma administrativo concreto, somos levados a pensar que o Hospital Regional de Alta Floresta continua sofrendo nas escolhas de seus gestores internos, o que refletem e comprometem diretamente na competência dos trabalhos executados e entregues a população.

No mundo administrativo, tanto público como privado, é sabido que projetos, obras e instalações precisam ser balizados metas reais e datas concretas, caso contrário nunca são concluídos, ainda mais quando se trata de obras pública aonde as empresas licitadas tem contratos leoninos e prazos apertados para cumprir seus serviços e receberem do Estado.

Ao dizer a imprensa que a entrega das UTIs serão hora em Fevereiro, hora em Março, a atual gestora do HRAS demonstra não ter noção do espaço e do tempo real que a mesma está sendo executada, isso sem contar os anos de atraso em que a obra se encontra.

Em conversa telefônica coma atual diretora, Sonia Venice, na manhã desta quinta feira (23/01), a mesma reformou sua fala confirmando que a entrega final das UTIs será realmente em Março, não se sabe a data correta, e que a parte estrutural será entregue ainda em Fevereiro, porém, o funcionamento das mesmas só se dará em Março, a gestora disse também se esqueceu desse “pequeno detalhe” durante sua entrevista.

Tal incerteza causa uma dor ainda maior a população que já está há anos com o estigma de São Tomé, ou seja, só vou acreditar nessas UTIs o dia que pudermos usufruir delas. Após tantos anos de promessas vazias, a população de Alta Floresta e região merece mais do que nunca uma tratativa mais séria quanto ao assunto dessas UTIs.

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quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Lúcia Tiso não dirige mais o Hospital Regional de Alta Floresta, governo do Estado substituí por servidora de carreira

Em um breve comunicado a imprensa, a Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Mato Grosso informou que o Hospital Regional de Alta Floresta está sob nova direção geral, desde ontem 13/08 (Terça).

Sob nova direção, o Hospital Regional deverá passar por reformas administrativas após a inclusão de novos contratados

Após uma série de denúncias e problemas causados pela gestão truculenta da ex-diretora geral, Lúcia Tiso, segundo os próprios funcionários da unidade estadual de saúde, o governo do Estado, por meio de nota da secretaria de saúde, decidiu substituir por outra servidora de carreira, que já atuou na saúde do município de Alta Floresta, ex-diretora do Escritório Regional de Saúde de Alta Floresta, Sônia Vanice Gonçalves Marques.

Segundo fontes, após articulações internas, Lúcia Tiso estaria de malas prontas para o  município de Colíder,  para onde foi transferida pelo Estado, tendo assumido em Janeiro deste ano (2019), a servidora ficou no cargo de diretora por cinco meses e vinte e oito dias. (Exclusivo)

A nota da Secretaria de Saúde do Estado, afirma que a nomeação inesperada tem o objetivo de “manter uma relação de transparência com a sociedade”, e acontece poucos dias após as provas do Processo Seletivo, que convocará novos profissionais para preencher o quadro funcional da unidade regional de saúde.

Com esta alteração no quadro da direção geral do HRAS, o governo do Estado indica que está tentando limpar sua imagem diante dos incidentes que envolveram a ex-diretora e os profissionais demitidos sumariamente por não concordarem com a forma como seriam realizadas as provas da primeira convocação para Processo Seletivo, o que gerou uma briga na justiça, que acabou dando ganho de causa aos argumentos dos funcionários.

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Veja a decisão do TJMT que suspendeu o Processo Seletivo do Hospital Regional de Alta Floresta

Alguns participantes da primeira convocação do Processo Seletivo chegaram até a registrar Boletim de Ocorrência no Copom de Alta Floresta, pela falta de informação em tempo hábil e assistência aos interessados que se inscreveram e vieram de outros municípios participar do Processo Seletivo, pois não foram comunicados da decisão judicial pela Direção do HRAS, ocorrida três dias antes das provas, o que gerou transtornos e despesas aos participantes.

Após a decisão judicial, em evidente demonstração de retaliação política, a secretaria de saúde, por meio da direção do Hospital Regional, na época sob o comando de Lúcia Tiso, demitiu 11 profissionais sob a alegação de que estavam encerrando contratos temporários, mesmo com a proximidade do Processo Seletivo, que poderia promover a prorrogação dos contratos até que os mesmo fossem readequados.

Em consequência das demissões, cerca de 5 leitos de atendimentos masculinos foram desativados pela direção do HRAS, agravando ainda mais o já combalido atendimento ao público, que tem por obrigação de atender 7 cidades diariamente, sacrificando ainda mais a sofrida população de Alta Floresta e municípios vizinhos.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Após escancarar problemas na saúde de Alta Floresta, Secretária de Saúde é exonerada sumariamente pelo prefeito

Publicado em 14/05/2019 – 

A ex-secretária de Saúde, Roberta Cordeiro, afirma que foi surpreendida pela notícia de sua saída do quadro administrativo do município, simplesmente recebeu um comunicado de que não era mais a titular da pasta, no último dia 10/05.

Secretária exonerada por falar a verdade é considerada por todos vereadores como um exemplo profissional e de extrema boa vontade para com a população.

Cai de vez uma por todas a áurea de “bom moço” do prefeito Aziel Bezerra, que segundo alguns defensores ferrenhos é uma homem de “bom senso”, calmo e tranquilo e que não toma decisões levado pela emoção, pois ao fazer uso de suas atribuições executivas e exonerar, da forma mais fria e sumária possível, a secretária municipal de saúde, Roberta Cordeiro, revela a todos o nível de stress em que se encontra sua gestão e a mais completa falta de reconhecimento e consideração por aqueles que estão tentando ajudá-lo a salvar o município, chafurdado no desgoverno.

Fica cada dia mais difícil de se entender o que se passa de fato pela cabeça do chefe de executivo de Alta Floresta, pois quando a gente pensa que pelo fato dos secretários estarem trazendo a público as principais mazelas do município, aparentemente, como uma forma de dar o mínimo de transparência as parcas informações repassadas pela prefeitura, tanto aos vereadores como a população em geral, e que isso seria um lampejo de lucidez administrativa da parte do senhor prefeito e sua equipe, ele simplesmente assume o papel de sabotador de sí mesmo, e deixa claro que prefere adotar a vingança cega como regra máxima de sua gestão, e punir da pior forma possível, aqueles que tentam dar o seu melhor.

Há uns tempos atrás, ouvi da boca de um vereador que aqueles da imprensa que só criticam as ações de governo da prefeitura e o apoio dado a esta pela Câmara Municipal jogavam no time do “quanto pior, melhor”, pois bem, os fatos falam por sí mesmo, não há o que se acusar a imprensa local de jogar contra a prefeitura e os vereadores que apoiam esta gestão, pois o próprio prefeito  e seus asseclas demonstram com maestria que quando a gente pensa que a coisa está ruim, ele ainda consegue dar pincelada de mestre e deixar pior do que já estava.

Pelo menos, ao que parece, a cada sessão da Câmara os vereadores da base do prefeito vão se rendendo a razão e percebendo que a coisa do jeito que vai acabará que nem Nero deixou Roma.

Será que, esses vereadores criarão coragem suficiente para se unir aqueles que estão dispostos a criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, e promover uma devassa na administração pública executiva? Ou vão esperar para esfaqueá-lo apenas na última hora, como Brutus fez a César?

Uma coisa eu tenho certeza, morrer abraçado no precipício que o prefeito está caindo é que não vão.

Eu, sinceramente, ainda confio mais no Ministério Público que demonstrou por várias vezes que se importa com a povo de Alta Floresta, e já recebeu, só  na última semana, pelo menos duas denúncias consistentes que podem sim levar o senhor prefeito, Aziel Bezerra a ser afastado da prefeitura, e isso, estamos falando só da parte da saúde, que deveria ser a sua principal marca administrativa, por se tratar de um profissional da área, mas, ainda bem que não está mais atuando, pois se fazia no campo profissional o que está fazendo na saúde de Alta Floresta, era melhor que nunca tivesse se formado.

Digo isso, por que todos sabemos que os médicos fazem um juramento de salvar vidas e honrar a sua medicina com as melhores praticas de saúde, esse juramento, chamado de juramento de Hipócrates é um voto sagrado que deveria servir como regra de vida para cada profissional da medicina moderna, mas, na prática não é nada disso que se vê nas ações da gestão do prefeito e médico Aziel Bezerra.

Vamos aguardar o desenrolar dos próximos capítulos desta tragédia grega e ver o que vem pela frente, de uma coisa eu tenho certeza, seja qual for o final dessa história, o povo sofrido e batalhador de Alta Floresta será sempre o mais prejudicado e esquecido pelos personagens principais, só sei que eu estarei aqui pra contar a história e mostrar o perfil de cada um, e dar a chance desse povo sofrido a julgar com mais prudencia na hora de escolher seus representantes políticos nas urnas das próximas eleições

COLUNA AF – ANÁLISE DOS FATOS (Danny Bueno).

 

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: