Produtores foram surpreendidos com uma nota na manhã deste Sábado ao cruzarem a praça de pedágio entre Alta Floresta e Carlinda.
Mesmo antes da construção da praça de pedágio, o Ministério Público e a concessionária firmaram um acordo de isenção para os moradores que possuíam propriedades rurais e comércio entre os dois municípios, para efeito de minimizar os gastos da rotina de circulação diária e logística de comercialização de produtos.
Porém, desde a conciliação entre a empresa, MP e moradores, a empresa recorreu a justiça para desfazer o acordo no qual se dizia prejudicada financeiramente por prejuízos causados pelo acordo.
Passados quase 4 anos do acordo, esta semana a justiça decidiu a favor da empresa e restituiu a cobrança do pedágio, cancelando a isenção e obrigando os beneficiados retornarem os pagamentos como qualquer usuário comum.
A notificação da empresa, em tom de vitória, apresentada como “Comunicado“, foi divulgada entre membros de um grupo de Whatsapp criado em 2020, com integrantes da comunidade de moradores beneficiados pela isenção, com imagens da notificação entregue aos que atravessaram a praça de pedágio na manhã deste Sábado (26/10), obrigando-os a pagarem pela travessia.
Imediatamente os comentários e manifestações de revolta começaram a explodir em forma de revolta entre os membros do grupo que atribuíram a culpa pela derrota na justiça as autoridades locais, entre eles o prefeito Chico Gamba e os vereadores da atual legislatura, aos quais responsabilizaram pela inércia e os abusos cometidos pela empresa mesmo ao longo dos últimos anos, que sempre deixou claro que buscaria na justiça a reparação pelo pedágio gratuito concedido mediante acordo legal.
A partir da discussão iniciada no grupo de Whatsapp, os produtores deram início a um movimento em protesto a decisão judicial que deverá resultar em manifestação no local da praça de pedágio, com possíveis bloqueios da MT 208 nos próximos dias, pois sentem traídos pelo acordo quebrado.
EM NOTA A VIA BRASIL RESPONDEU
Diante da coluna de opinião publicada em 26/10, com o título “Produtores foram surpreendidos com uma nota na manhã deste Sábado ao cruzarem a praça de pedágio entre Alta Floresta e Carlinda”, e de informações nela equivocadas, a Via Brasil esclarece:
- As isenções foram concedidas pelo Poder Concedente (Estado do Mato Grosso), por meio da SINFRA, cabendo à concessionária cumprir com as isenções concedidas pelo Poder Concedente.
- A concessionária não recorreu à Justiça para desfazer o acordo;
- O acordo foi anulado por decisão judicial proferida em medida adotada pelo Estado de Mato Grosso.
SEGUE ABAIXO A DECISÃO DA JUSTIÇA:
Decisao-carencia-de-Acao
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