sábado, 26 de dezembro de 2009

PEDOFILIA NO GOOGLE: DIGITANDO "MENINA DE 13 ANOS" APARECEM ATALHOS PARA PÁGINAS DE SEXO COM CRIANÇAS

Senadores já estão cientes do fato
O site de buscas Google permite que o internauta encontre atalhos para páginas de pedofilia. A denúncia foi feita pelo jornal O Dia, do Rio de Janeiro, na edição de domingo passado e citada no Senado, nesta terça-feira, 9, pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO), relator da CPI da Pedofilia.

Ao digitar a frase “meninas de 13 anos” o Google oferece atalhos como “meninas de 13 anos transando”, “meninas de 13 anos nua” e “meninas de 13 anos fazendo sexo”.

Quer saber como fiscalizar seu candidato:

Enquanto o projeto não sai do papel e vira lei, o importante, diz o presidente da Associação Brasileira de Combate à Corrupção e a Impunidade, Caio Magri, é usar todos os recursos para levantar a ficha dos candidatos nas eleições de 2010

A campanha pela aprovação do projeto que exige ficha limpa para todos os postulantes a um cargo público não acabou. O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) já traça os planos para 2010.


A idéia é pressionar o Congresso Nacional a aprovar no próximo ano o projeto de lei de iniciativa popular. Mas como haverá eleição geral, em outubro, os integrantes da campanha alertam a população a ficar de olho no passado dos candidatos, utilizando-se de informações disponíveis especialmente na internet.


Enquanto o projeto não sai do papel e vira lei, o importante, diz o presidente da Associação Brasileira de Combate à Corrupção e a Impunidade, Caio Magri, é usar todos os recursos para levantar a ficha dos candidatos nas eleições de 2010.
“Um dos grandes problemas do eleitor hoje em dia é ter acesso simples e direto à informações sobre os candidatos a cargos eletivos, principalmente para a população de baixa renda, que não tem internet, mora na zona rural ou nas periferias das cidades. Mas que tem acesso a essas informações não pode ficar de braços cruzados”, defende.


Segundo ele, há um roteiro com três passos importantes para avaliar o candidato. O primeiro é saber se ele é transparente em relação a quem financia sua campanha durante o período eleitoral, e não somente depois, o que é uma obrigação exigida pela Justiça Eleitoral.


O segundo é tentar levantar o histórico da vida desse candidato, se ele tem processos, se já foi condenado. “Se estiver enrolado com a Justiça é mau sinal”, avalia Magri. O terceiro, diz ele, é saber se, no exercício de algum mandato, caso concorra à reeleição ou já tenha exercido cargo público, o candidato cumpriu as promessas feitas ao longo da campanha. “Antes de votar, pesquise seu candidato.


Entre nas páginas dos tribunais, veja se ele tem processos, saiba quem foram os doadores nas eleições passadas, caso ele esteja disputando a reeleição, pesquise nas páginas dos jornais se ele apareceu em alguma denúncia de corrupção. Fique de olho no passivo e no passado”, alerta.


Votação

Mesmo em campanha para esclarecer a população e diante das barreiras impostas pelos parlamentares ao projeto, Magri é otimista em relação ao projeto de ficha limpa. A proposta proíbe que condenados em primeira instância por improbidade administrativa ou na área criminal disputem as eleições antes da sentença final.


Segundo ele, também não foi fácil aprovar há dez anos a Lei nº 9.840, a primeira de iniciativa popular, que estabeleceu penas mais severas para a compra de voto. “A Lei nº 9.840 enfiamos goela abaixo, por isso é necessário que a gente mantenha a mobilização e principalmente a pressão sobre os deputados. A coleta de 1,5 milhão de assinaturas foi só o primeiro passo”, alertou.


O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que reúne cerca de 40 entidades — entre as quais a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) — reuniu inicialmente 1,3 milhão de assinaturas, o que representa 1% do eleitorado brasileiro, para apresentar o projeto. Mas a campanha ganhou força e superou em mais de 200 mil o número de apoios necessários. O Estado recordista em adesões foi Minas Gerais com 317.386, seguido de São Paulo com 213.460 e do Paraná com 182.705. Novas assinaturas foram entregues, além das que já tinham sido encaminhadas pelo movimento em setembro.


O objetivo da mobilização agora é pressionar os parlamentares a aprovar a proposta, tarefa nada fácil, já que cerca de 50% dos atuais congressistas estariam impedidos de concorrer se a Lei do Ficha Limpa já estivesse em vigor. Quem quiser, pode entrar em contato com os parlamentares, principalmente os líderes partidários, por e-mail, pedindo atenção ao projeto. A lista de contatos está disponível nos site da Câmara dos Deputados, onde a proposta está sendo analisada inicialmente.


O Congresso entrou em recesso esta semana sem ter pelo menos iniciado a discussão do projeto. O MCCE espera dialogar com os líderes para que o assunto entre na pauta e seja votado assim que o ano legislativo começar. A promessa do presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), é pôr o projeto em votação ainda em fevereiro.

"Antes de votar, pesquise seu candidato. Veja se ele tem processos. Fique de olho no passivo e no passado".
Caio Magri, presidente da Associação Brasileira de Combate à Corrupção e à Impunidade

Fontes de informação:

Dicas de sites para ficar de olho nos candidatos e nos administradores públicos:


http://www.lei9840.org.br
MCCE - MOVIMENTO DE COMBATE A CORRUPÇÃO ELEITORAL

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que reúne cerca de 40 entidades — entre as quais a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) — reuniu inicialmente 1,3 milhão de assinaturas, o que representa 1% do eleitorado brasileiro, para apresentar o projeto.

www.portaltransparencia.gov.br


Permite consultar todos os convênios firmados pelas prefeituras e governos estaduais com a União. A consulta pode ser feita pelo nome do município ou pelo ministério. É possível consultar também recursos repassados para organizações não governamentais

www.cgu.gov.br


Nesta página é possível consultar os relatórios das fiscalizações de municípios feitas por sorteio. Os relatórios analisam todos os repasses da União para os municípios e apontam as irregularidades encontradas.


www.tse.jus.br

Na página do Tribunal Superior Eleitoral, pode-se consultar a prestação de contas de todos os candidatos desde as eleições de 2000. A página traz também a declaração de bens dos candidatos.


www.transparencia.org.br


Mantida pela ONG Transparência Brasil, o site traz o histórico dos parlamentares brasileiros no Congresso, nas assembléias, nas câmaras de capitais e também dados sobre os governadores. Relaciona reportagens sobre escândalos de corrupção. Ajuda a avaliar editais de licitação, contém dicas para montar uma ONG de transparência e controle social nos municípios e relatórios feitos pela ONG sobre o trabalho dos legislativos.

www.tcu.gov.br

Pelo portal do Tribunal de Contas da União, é possível pesquisar todos os citados nos processos em tramitação. Pode-se verificar se autoridades ou empresas públicas são alvo de questionamentos e investigações sobre mau uso de recursos públicos.

www.contasabertas.uol.com.br

Faz o acompanhamento dos gastos públicos de todos os poderes da União. O portal oferece cursos online gratuitos sobre execução orçamentária e disponibiliza dados das transferências feitas pela União para estados, municípios, ONGs, fundações e autarquias.

www.sigabrasil.gov.br

É um sistema de informações que permite a qualquer indivíduo, por meio da internet, acesso amplo a diversas bases de dados sobre planos e orçamentos públicos federais. Reúne dados do Sistema de Administração Financeira Integrada (Siafi) e oferece uma ferramenta simples para elaboração de consultas.


http://vlex.com

Por meio desse site é possível localizar os acórdãos (decisões judiciais) relativos a processos já publicados em todas as instâncias da Justiça brasileira. É preciso apenas o nome completo da pessoa.

domingo, 20 de dezembro de 2009

As 10 palavras que marcaram a década


VOCÊ PODE ENTENDER UMA ÉPOCA pelas palavras que irrompem nas conversas e nos textos. Podem ser neologismos, podem ser palavras antigas que ganharam novo significado, podem ser gírias afinal consagradas. As palavras de um tempo giram em torno dos assuntos que mais mobilizaram as pessoas. A década de 2 000 foi dominada por alguns fenômenos. Um deles, o de maior impacto, foi a digitalização da sociedade: a internet tornou o mundo pequeno. Conectou gente de todas as partes e trouxe com sua expansão extraordinária e veloz um dilema para cada um de nós: como controlá-la em vez de sermos controlados por ela? A década viu também a exacerbação explosiva do radicalismo islâmico, e aí o marco mais doloroso foi o 11 de Setembro, o dia em 2001 em que foram destruídas por aviões sequestrados as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Manhattan.

Foi, também, o período em que o aquecimento global deixou de ser tema de ativistas, pejorativamente chamados por um bom tempo de ecochatos. Em qualquer roda de bar você encontra hoje gente charmosa, bonita, cosmopolita, de interesses variados, trocando boas práticas sobre como contribuir para o bem-estar do planeta e, portanto, de todos nós; mais ainda, das futuras gerações. Mesmo o uso de um papel higiênico mais verde tem sido considerado, bem como o de vibradores verdes.

Os anos 2000 assistiram também à crise econômica mais penosa desde a Grande Depressão de 29. Os cuidados com a saúde ganharam, igualmente, novo peso, e estamos falando aí de saúde física e também mental. O culto ao corpo e à juventude, tragicamente expresso na vida e morte de Michael Jackson, deixou também suas digitais. Da mistura de tudo isso, misturado, saíram os sons da década. Mais uma vez, registro o agradecimento às pessoas que ajudaram a buscar as palavras. E lembro que a série de listas inclui cinco temas centrais. Gente (o post já foi feito); palavras; fatos; destaques no universo da cultura; produtos ou objetos. Até o final do ano, o pacote estará completo.

1) Dar um google. Sem fazer isso várias vezes, todos os dias, você não vai longe. Ninguém vai. Na lista das pessoas mais influentes da década feita aqui no Diário, os fundadores do Google já tinham aparecido no topo. Os anos 2000 foram representados, acima de tudo, pelo Google. Amado, odiado, combatido, invejado, admirado, copiado, tudo isso em doses imensas, o Google é o símbolo máximo da vida moderna, no que ela tem de glória e de miséria. É mais fácil ficar um dia sem falar com a sua mãe ou com o seu filho do que sem usar a busca do Google.

2) Verde. Uma cor se tornou, mais que isso, uma idéia, um conceito, uma causa. Ser verde, hoje, é fazer tudo que estiver em suas mãos pelo meio-ambiente. Tão forte é o apelo que, recentemente, o movimento que lutou contra os resultados oficiais das eleições do Irã adotou essa cor. Assuntos antes restritos a especialistas começam a ser debatidos por transeuntes, da camada de ozônio às emissões de gás carbônico. O encontro de Copenhague, dentro deste contexto, ganhou uma cobertura à altura de uma final de Copa do Mundo.

3) Multitask. A sabedoria milenar diz que você só pode fazer bem uma coisa por vez. Na hora de comer, coma. Na hora de conversar, converse. Daí por diante. A tecnologia moderna desafiou um conceito em torno do qual filósofos de todas as escolas, ocidentais ou orientais, tinham convergido. Os jovens de hoje, e não só eles, fazem várias coisas ao mesmo tempo. Num caso extremo, um noivo tuitou o seu casamento diante de um padre, e o vídeo virou um sucesso instantâneo na internet. Se a multiplicidade de ações é bom ou ruim, é uma questão que fica talvez para a próxima década.

4) Jihad. Uma palavras árabe varreu o mundo, e ela chegou cheia de ódio e de sangue aos não-islâmicos. A Jihad, ou Guerra Santa, expôs o grau de insanidade a que pode chegar o fanatismo de quem acredita que sua causa é sagrada e, por isso, justifica qualquer violência. Milhões e milhões de pessoas no Ocidente que sequer sabiam quem é Alá conheceram o significado de jihad, e não se pode dizer que este tenha sido um ganho cultural agradável.

5) Vegan. Nunca os animais foram tão amplamente defendidos como nesta década. Algumas cenas foram memoráveis. O presidente Barack Obama foi repreendido por militantes da PETA, um grupo exaltado de militância pró-animais, ao abater com um golpe seco um mosquito que o incomodava numa entrevista. Paul McCartney enviou uma carta de reprovação ao líder budista Dalai Lama ao saber que ele apreciava um churrasquinho. Recentemente, os ativistas lançaram a campanha do Dia Sem Carne, na qual propõem aos carnívoros que dêem descanso uma vez por semana a vacas, frangos, porcos, gansos etc.

6) Sustentável. Outra palavra que tem sido usada numa escala tão elevada que corre o risco de chegar gasta aos anos 2010. Há uma conexão, aí, com a ecologia. Um crescimento sustentável é, teoricamente, aquele que não agride o ambiente. Algum tempo atrás, você empregava sustentável principalmente por motivos econômicos. No caso específico do Brasil, ali estava o dilema de crescer sem colocar em risco os fundamentos da economia, como a estabilidade. Se o vocábulo sustentável – com suas derivações como sustentabilidade — vai se sustentar no novo tempo é uma boa questão.

7) Depressão. O mundo globalizou-se nos anos 90, e agora na década de 2000 conheceu sua primeira grande crise econômica mundial. Como num dominó, uma queda puxou outra, e outra, e outra. Nunca ficara tão clara a interdependência entre os países. Tão forte tem sido o tranco, iniciado com o colapso do mercado imobiliário americano, que ressurgiu, para efeitos comparativos, o fantasma da Grande Recessão de 1929. Depressão, nestes dias, deixou de ter caráter unicamente médico, ainda que os antidepressivos não tenham perdido vitalidade nesta década. Longe disso, aliás.

8 ) Tsunami. Desastres naturais não são exatamente novidade, como mostram a barca de Noé bíblica e a Pompéia destruída por lavas vulcânicas. Inédita foi a força chocante das ondas gigantes e descontroladas que ceifaram vidas, arrasaram cidades e deixaram um rastro de pânico e perplexidade mesmo em quem as viu de longe pela televisão. É uma palavras que ganhou desdobramentos na vida moderna. Muitas coisas ao mesmo tempo enormes, potentes e negativas são designadas, mordazmente, como tsunami. Um presidente que tenha passado por um país ou um executivo que tenha sido alçado ao topo de uma empresa podem ser perfeitamente classificados como tsunamis se tiverem resultados parecidos com os de George W. Bush ou Fred Godwin, o banqueiro britânico que arrasou como um humo um banco portentoso e ainda saiu com uma pensão milionária.

9) Botox. O culto ao corpo, quando foi ao exagero, terminou quase sempre nas injeções de botox com as quais mulheres e homens enrugados tentam deter a natureza, que se traz experiência impinge também pregas no rosto. Muitas vezes os resultados são nulos ou cômicos, mas, segundo a psicologia moderna, o importante é que a auto-estima esteja num nível elevado, e se o botox contribuir para isso terá cumprido sua missão.

10) Piratear. Os meliantes petulantes da Somália trouxeram de volta imagens ancestrais que remetem ao Capitão Gancho, mas neste caso não se trata de pirataria nos mares, concreta, em que embarcações são tomadas e pilhadas, e sim virtual. Um olhar mais rigoroso vai dizer que, na Era Digital, praticamente todos os habitantes do planeta pirateiam em alguma escala — músicas e filmes sobretudo. A superpopulação de Capitães Ganchos da internet pode levar a um fato intrigante: se todos são piratas, pode ser que, num paradoxo, ninguém seja. É mais uma interrogação que fica para a próxima década.

(PAULO NOGUEIRA - REVISTA ÉPOCA)

A Vitória da fé perserverante no futuro da comunicação

O 6º Prêmio Sinjor ficou marcado pela homenagem mais do que merecida ao decano da comunicação rondoniense, Euro Tourinho (leia-se Alto Madeira), através das emocionantes palavras de seu amigo e funcionário há mais de 40 anos, Ciro Pinheiro, que descreveu com muita propriedade a valorosa contribuição do mitológico professor aos anais da história da imprensa, desde o seu surgimento nos idos tempos de Território da Federação até os dias de hoje.

Ao mesmo tempo ficou marcado por ter sido este o primeiro evento que reconheceu e premiou o valor web-jornalismo no universo da comunicação social em seu contexto virtual, que sem dúvidas alguma traz a informação de forma muito mais dinâmica e completa, com opções de ser assisitida, lida, ouvida e até mesmo interagida.

E principalmente, a feliz escolha de homenagear a pessoa de Euro Tourinho e ao mesmo tempo reconhecer a enexorável presença da internet no meio da comunicação mundial, na pessoa do jornalista Paulo Andreolli, que parte na próxima semana para fazer a cobertura do badalado Paris Dakar,torna esse 6º Prêmio Sinjor um evento pra lá de emblemático e digno de ser rememorado nos próximos anos que virão.

Não é nem preciso falar sobre o merecido trabalho que Andreolli desenvolve há mais de cinco anos em seu portal, mas o mais importante é saber que foi um prêmio justo à um daqueles muitos visionários que enchergaram na internet o futuro da comunicação em nossos dias quando todos ainda desconfiavam do seu alcance e visibilidade.

Hoje, o site Rondônia ao Vivo não precisa mais que seu idealizador percorra os corredores das instituições para ser lembrado, antes mesmo de dormir milhares de rondonienses navegam em suas páginas para saber qual é a notícia que vai agitar as suas vidas no próximo dia, e isso é que fez e faz com que a partir deste 6º Prêmio Sinjor o web-jornalismo nunca mais saia de nossas vidas.

E, assim caminha a humanidade, jamais me despediria sem antes reconhercer os demais colegas que árduamente atuam nos diversos setores da comunicação que também foram prestigiados através de seus reconhecidos trabalhos como colunistas, articulistas, fotógrafos, repórteres e telejornalismo.

Mesmo por que, estes são os precursores de tudo que o web-jornalismo se tornou hoje, por isso, parabéns aos organizadores, ao SINJOR, aos patrocinadores e principalmente aos inscritos que fizeram dessa festa uma das páginas mais importantes da história dos jornalistas em Rondônia, e espero que todos se sintam instigados a participar dos próximos que virão.

sábado, 19 de dezembro de 2009

FENAJ troca as bolas entre Estados na hora de divulgar o 6º Prêmio Sinjor de Jornalismo de Rondônia

Mais uma vez Rondônia é vítima de uma troca de referências ao divulgar alguma notícia pertinente aos eventos e notícias de nosso Estado, e dessa vez foia própria FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas quem cometeu um erro grosseiro.

Ao divulgar a premiação do SINJOR/RO que aconteceu no último dia 18, as 19:30 no auditório do SENAC em Porto Velho/RO, a entidade que nos representa trocou em três pontos da matéria o nome de Rondônia por Roraima e, acabou confundindo alguns observadores que teimaram em acreditar na grande falha cometida por aquela que representa todos os profissionais da comunicação nacional.
CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA:

E quando finalmente acerta o Estado, dá o endereço mas não diz em qual cidade o evento irá se realizar.

Agora você imagina, se já os competentes jornalista acadêmicamentes formados erram de forma tão desastrosa, imaginem os que nunca se preocuparam em adquirir qualquer formação.

Ou será mesmo que as nossas faculdades estão preocupadas apenas em faturar alto com os acadêmicos de jornalismo sem fornecer o devido grau de observação e pesquisa necessário que a classe profissional necessita?

Nenhuma universidade da face da terra é capaz de medir a capacidade intelectual de um indivíduo, independente do seu grau de instrução, cor, raça, cultura e ou credo.

A liberdade de manifestação de pensamento é o mais sagrado direito desde que a escrita e a vontade de aprender surgiram entre os homens.
O transtorno pode ser conferido através do link:
http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=2905

Durval teria entregue R$ 3 milhões a Arruda

Homem-bomba do escândalo da Operação Caixa de Pandora, o ex-secretario de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa prestou novo depoimento ao Ministério Público Federal onde explicou como funcionava o suposto esquema de propina no governo José Roberto Arruda. Segundo Durval, Arruda queria receber “R$ 4 milhões do setor de informática”, já no primeiro ano de governo. Achando a quantia “extorsiva”, Durval teria convencido o governador a receber menos, “somente R$ 3 milhões”. Segundo o iG, O pagamento da propina teria sido feito em dinheiro, em três parcelas entregues ao ex-auxiliar de Arruda José Humberto Pires.

Barbosa afirmou ao Ministério Público Federal que o esquema de arrecadação teria começado a funcionar em janeiro de 2007, logo que Arruda tomou posse.

Durval também contou ao MP que depois de um tempo de governo o governador Arruda teria nomeado o ex-chefe da Casa Civil José Geraldo Maciel como o responsável de distribuir dinheiro aos parlamentares distritais da base aliada do GDF.
Paulo Octávio teria recebido R$ 200 mil

No quarto volume do inquérito que apura o escândalo do "Panetonegate" no governo do DF, o qual o iG divulgou na noite de ontem, o homem-bomba Durval Barbosa revela ter entregue R$ 200 mil ao vice-governador Paulo Octávio (DEM), no Hotel Kubitschek Plaza, em Brasília, há um ano e meio. A grana seria referente a contratos com empresas de informática. Mas, ao contrário de outras acusações no escândalo, gravadas em video, Barbosa não tem gravações de PO recebendo a propina.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Bandeira dois em dezembro é mais uma forma de massacrar ao povo trabalhador.



Agradecemos ao desocupado vereador de Porto Velho, Cláudio de Carvalho (PT), que teve o trabalho de colocar o projeto proposto pela prefeitura que permite aos taxistas da capital cobrarem a Bandeira 2 no mês de dezembro em tempo integral.

O simples fato de que os taxistas não terem direito ao 13º salário não justifica empurrar pra cima dos cidadãos aquilo que a categooria passou o ano inteiro sem providenciar.

Ai, vem um politicuzinho qualquer que sabe muito bem como facilitar as coisas e abrir o caminho para o modo mais fácil de se enfiar goela abaixo aquilo que o povo não precisa e tudo fica melhor para os seus apadrinhados.

Ou seja, quer você pague todos os impostos pertinentes, quando o período é de véspera eleitoral, aqueles que podem atrair um boa quantidade de votos para os políticos são os únicos verdadeiramente lembrados, e o povo é que se lasque...

Mas, é sempre bom lembrar na hora do voto quem é quem na política, principalmente aqueles que estão se lixando para a população.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Alex Testoni diz que vai "envenenar" a vida de vereador se este não parar de fiscalizá-lo em obra com dinheiro público Federal.

Após dez meses sentado na cadeira, as coisas começam a esquentar na administração pública do prefeito de Ouro Preto do Oeste, Alex Testoni (PTN), e parece que tem muita coisa cabeluda em baixo do boné mais empinado de Rondônia.

Na manhã do último dia 17 de novembro (terça-feira), conforme nossas fontes oficiais confirmaram, deu entrada na sede da Delegacia da Polícia Federal de Ji-Paraná, uma ocorrência de ordem perturbadora que chama a atenção pelas fortes palavras e principalmente pela frase comprometedora do prefeito, ao demonstrar que está verdadeiramente preocupado com fato de estar sendo fiscalizado por vereador eleito pelo povo, Deraldo Pereira (PT), que não poderia esperar nada, além disso, de seu representante.


CONHEÇAM OS FATOS:

O motivo da ameaça.

Não é de hoje que o vereador vem alardeando o município sobre uma série de abusos e desmandos que o chefe do executivo vem cometendo de forma contumaz em desrespeito a coisa pública e a forma legal de se conduzir os projetos municipais.

Já da parte do prefeito, que conta com o apoio incondicional de sete dos nove vereadores na aprovação de suas propostas, conduzir o município como se fosse uma de suas empresas virou uma coisa corriqueira, que faz com que os moradores se sintam até confundidos quanto ao fato de estarem certos ou errados em desaprovar qualquer ato do executivo.
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O fato é que, o vereador Deraldo Pereira ao tentar exercer a função para a qual foi eleito se viu numa situação no mínimo constrangedora, que foge a toda compreensão da ética e da moralidade, pois quando um prefeito se sente ameaçado pelo trabalho honesto de um vereador que tem o papel de representar os votos que o elegeram, é por que algo de podre está sendo acobertado.

O golpe das casas populares.

Nesse caso, a podridão que se encontra nas vizinhanças da AGRISHOW NORTE de Ouro Preto do Oeste, que ninguém pode requerer qualquer documento, segundo o prefeito, pois senão ele será “prejudicado”, já nasceu com cheirando mal e com ares de discurso eleitoreiro, coisa que se confirma agora com as inúmeras irregularidades da obra e a revolta dos beneficiados que estão a ponto de explodir nesse verdadeiro barril de pólvoras.

Tudo começou nas vésperas da eleição para prefeitura, quando o então deputado Alex Testoni, vice–presidente da Assembléia, que mais tarde renunciaria para ser o candidato oficial a vaga chefe do executivo, lançou o projeto com fogos e artifícios acompanhado da caravana da ilusão que sempre vem encabeçada pelo governador Cassol, aliado de Testoni e também beneficiado em votos pelo programa apresentado.
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A princípio, o programa de construção das 400 casas, conforme matéria de uma página publicada no jornal Folha de Rondônia de 24 de fevereiro de 2008, que depois foram reduzidas para 200 casas, oferecidas no projeto do Conjunto Habitacional Dom Bosco, que faz alusão direta às empresas e postos de gasolina do prefeito Testoni dentro e fora do município, arrebanhou praticamente cinco mil inscrições de famílias carentes, inclusive de fora do município, que só tiveram seus nomes escolhidos após as eleições, as quais fora ”arranjadas”, conforme testemunhas, pelos então candidatos a vereadores Evaldo Pium (PTN), Gilvane Fernades (PTN), atual presidente da Câmara, e Rosária Helena (PPS), ambos do partido e da base aliada do prefeito os quais foram eleitos com ampla margem de votos, mas hoje, sequer cobram a entrega das casas à população, demonstrando a mais completa conivência com o golpe arquitetado para a captação ilícita de votos.

Acontece que, passadas as eleições, após um ano e nove meses para ser mais exato, o sonho dourados das famílias “sorteadas” para o recebimento das casas se tornou em um amargo pesadelo, ao passo que conforme o plano de execução e entrega das casas se daria em 50 unidades a cada 90 dias, mas ainda não foram entregues nem o primeiro lote de residências, que estão abandonadas as traças em meio a um matagal que cresce em torno da obra e dos materiais de construção depositados a céu aberto que correm o sério risco de se perderem pelo descaso e inoperância dos responsáveis.

As mesmas velhas promessas eleitorais.

Até ai tudo bem, nada fora normalidade dos casos de compra de votos através de promessas enganosas e nunca cumpridas, assim como o prefeito Alex Testoni se valeu para chegar a Assembléia com a promessa de geração de mais mil e quinhentos empregos através da sua fábrica de caçados e a garantia de que um frigorífico formado por um conglomerado de criadores, pequenos, médios e grandes, de Ouro Preto e região, e que hoje não passam de palavras produzidas na “fábrica de sonhos” da Família Testoni, que tem como objetivos lançar o irmão do prefeito, Jaques Testoni a deputado estadual para o ano que vem, quando provavelmente as obras das casas retomarão suas atividades para relacionar a entrega ao candidato da família.

Dinheiro Público Federal nas mãos de candidatos declarados.

Para completar, o grande golpe se deu mesmo foi em âmbito Federal, com a estranha aprovação imediata da Caixa Econômica, que entrou com 77,5% dos investimentos, no valor de R$ 1.396,600,00, mesmo sabendo que a AGRI-SHOW não era um organismo público para gerir o dinheiro federal, além de mais R$ 400 mil reais do governo do Estado, totalizando R$ 1.793,600,00, onde a entidade financeira do governo Federal, através de seu superintendente sacramentou o inicio do programa no mês de fevereiro de 2008, com a realização de uma grande festa nas dependências do parque de exposições AGRISHOW, que até hoje é o “responsável” pela manutenção do dinheiro destinado à obra via prefeitura e Governo Federal, mesmo não tendo habilitação legal para tal.

Já naquela época, o então candidato, Jaques Testoni, se beneficiava diretamente como candidato a prefeitura, tanto é que foi denunciado pelo MCCE - Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral de Rondônia, e teve que abandonar a sua candidatura em face de pesadas multas que inviabilizariam a sua imagem e pretensões, fazendo com o irmão Alex Testoni tomasse a frente da candidatura, mesmo tendo sido ele próprio o precursor de todo o programa de casas populares que seriam doadas à população mais carente.

Hoje, Jaques Testoni, é o candidato a uma das cadeiras da Assembléia Legislativa, conforme se vê em propagandas eleitorais antecipadas que circulam por todos os eventos e comemorações do município e tudo indica que será ele quem sairá de salvador da pátria na hora de concretizar a entrega do primeiro lote de 50 residências que não foram entregues até hoje, após um ano e seis meses de lançamento do programa de habitação, coisa que já era pra estar mais do que concluída.

Famílias têm que sacrificar o fim de semana para ver as promessas cumpridas

Para agravar ainda mais a situação, os proprietários das residências populares tem que trabalhar aos fins de semanas em processo de mutirão se quiserem ver algum avanço nas casas, pois só nos primeiros três meses o chefe do executivo providenciou alguns pedreiros e mestres de obras para orientar os proprietários dos imóveis.

Hoje,de lá pra cá, todas as unidades encontram-se em estado de mais completo desleixo, proporcionando toda a sorte de constrangimentos aos cidadãos, que são diariamente chacoteados pelos parentes e conhecidos por serem os proprietários das casas apelidadas de “Copa do Mundo”, aquelas que só são construídas de quatro em quatro anos , pois o desinteresse, a desinformação e a antipatia do prefeito municipal é aflorada toda vez que alguém procura saber sobre a finalização ou estado da obra.

Resta agora saber, quais vão ser as desculpas e providências que o prefeito Alex Testoni vai sacar de seu boné e principalmente se os vereadores do município em conjunto com as autoridades competentes terão autorização expressa do Alcaide, sem serem ameaçadas, com acesso livre aos processos e o canteiro da obra popular para tirar suas próprias conclusões.

Com a palavra o senhor prefeito, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal e o povo de Ouro Preto do Oeste.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Conheça os principais estágios da vida Corinthiana.

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FASE 1:

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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Sessão de Descarrego:


Pai Arnápio, primeiramente o senhor tem que curar a "cogestão" do "demoneo" que traz o marido de volta, senão ele vai deixar de ser corno.


Essa ai foi uma facada da esposa no uso do cartão de crédito e, logo depois ela com certeza se arrependeu e devolveu o dinheiro pra igreja que eles dirigem.


Com uma cara desta esqueceram que ele deve ser um ex-telionatário de primeira.


Só mesmo um cão perdido pra ir se consultar com um charlatão desses.


Bom, pelo menos bronquite, coluna e levanta a moral eu sei que ele não errou, o resto, acho que nem o telefone escapa.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Artigo: A imprensa marginalizada e a justiça de cristal

A cada dia que passa me convenço que é quase improvável que algum dia a justiça e a imprensa andem finalmente lado a lado na manutenção dos interesses da sociedade, enquanto uma confronta abertamente os problemas sociais e desnuda a realidade nua e crua a todo o momento, a justiça, cega por concepção, em vários casos, vira as costas para o papel destemido e muitas vezes até mesmo suicida da imprensa.

Seria tão mais fácil se os nossos ilustríssimos juristas de todo país bebessem da fonte dos trucidantes telefonemas, cartas e emails das fontes, e que houvesse um canal direto de comunicação que pudesse ajustar as duas funções em um só objetivo, impedir prováveis despautérios sociais, que quase sempre são anunciados, mas só combatidos quando já é tarde demais.

Não raro, muitas vezes, alguns promotores se omitem por confiar não nas palavras descritas nas matérias compostas com todo esmero por profissionais comprometidos com a verdade, antes preferem aguardar maiores acontecimentos para só então, sob o julgo da pressão popular arregaçar as mangas em prol do bem maior.

Não raro é, ver a credibilidade de um profissional da comunicação ser questionada até mesmo por aqueles que deveriam estar fazendo o trabalho pesado que o comunicador entregou de mãos beijadas, se possível fosse, tais profissionais seriam seriamente atirados ao desconsolo e a decepção depressiva de que a justiça não existe.

Mas, tais homens não são forjados na mesma cerne dos juristas de aluguel, mas são temperados com o escaldante sol que arde ao meio dia, quando um corrupto se encontra com seus comparsas para lesar mais uma comunidade ou são resfriados com os frios olhares dos capangas que precisam apenas de um deslize para executar para chegar as vias de fato em nome da “honra” do patrão.

Eu sei que sou um sonhador, e nunca tive dúvidas disso, pois vivo a todo momento percebendo os sorrisinhos de sarcasmo, os olhares mensageiros e meias palavras soltas pelos corredores do poder, em todas as instâncias, sei também que milhares de colegas já jogaram a toalha e renderam-se aos gordos convites de uma vida sem processos, ou seja em “paz” com os poderosos.

Sei também que muitos deles tentarão me taxar com termos piegas, pois já se encontram sedados pela desmotivação, mas no fundo somos todos iguais na essência de nossa infância profissional, quando tínhamos apenas um objetivo maior, salvar vidas através da escrita.

Mas, todos os dias quando acordo, faço questão de ir ao quarto dos meus filhos, mesmo os que estão distantes (vou em pensamento), e ao assistir aquele sono de sonhos, sem consciência da vida real que lá fora corre como uma locomotiva desgovernada, me revigoro e decido mais uma vez assumir, enquanto eles existirem, o papel de guardião de suas vidas e não consigo pensar em outra forma de cumprir o meu papel sem exercer a minha profissão com a devida ética e competência que esse sacerdócio (o jornalismo) exige.

Sei lá, a vida é uma grande ilusão, mas tenho a certeza que muitos pais fazem pelos seus filhos o que eu faço pelos meus.

Aécio Neves: notícia de agressão à namorada é calúnia



Começou. A possível primeira vítima da internet, nesta pré-campanha, acaba de ser alvejada. Circula desde ontem com força avassaladora pela blogosfera, pelo twitter e pelas demais ramificações da rede a notícia de que o governador Aécio Neves, de Minas, teria empurrado e dado um tapa na namorada, Letícia, em uma festa no Rio. A moça nega com veemência a história. Teria apenas levado um tombo, depois de engatar o salto numa fresta do deck.

Em menos de 24 horas, não há desmentido que interrompa a corrente veritiginosa da notícia, seja ela falsa ou verdadeira. Assessores do governador declaram que se trata de uma calúnia. E afirmam em nota: “A Assessoria de Imprensa lamenta a reprodução de falsas e graves afirmações sem o cumprimento da prática jornalística de ouvir o outro lado, transformando-as, assim, de mera especulação em ataque à reputação e imagem do governador de Minas Gerais”.

Aécio, solteiro, 49 anos, namora Letícia há dois anos e não abre mão da sua condição de “homem de seu tempo”, como afirma. Frequenta festas, e circula com desenvoltura na esfera social. O episódio o atinge numa peculiaridade: não tem um casamento de 20 anos para exibir no meio político. Aos ultra-conservadores, a solteirice do governador não inspira confiança.

A história é exemplar no que diz respeito ao poder da internet. A liberdade na rede é inerente a este instrumento, que vem revolucionando a rotina da sociedade. Mas o prejuízo a reputações por ela provocado tem consequências ainda imprevisíveis. E nesta campanha eleitoral não será diferente.

A história, ainda que venha a ser reduzida a boato de internet, ou a noticiário não comprovado, pode provocar prejuízo grave para o governador tucano, que disputa com Serra a preferência pela candidatura à Presidência da República. Se responder diretamente a ela, Aécio dará visibilidade a um fato altamente negativo. Se deixá-la sem resposta, o episódio ganhará a força das lendas digitais. Que sirva de aviso aos navegantes: a internet é incontrolável e pode ser devastadora. Se você não pode com ela, não arrisque.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Brasil eleva sua posição no ranking dos países que praticam a liberdade de imprensa, mas ainda está muito longe de ser considerado um país civilizado.


A entidade internacional RSF - Reporteres Sem Fronteiras, de origem francesa, divulgou a lista com a classificação mundial dos países que mais praticam a liberdade de imprensa em todos os sentidos democráticos e civis, tendo a Finlândia e Dinamarca como as primeiríssimas colocadas, entre os mais de 175 países monitorados pela entidade, sem excluir mesmo aqueles que são considerados os mais arriscados para os profissionais da imprensa, como o Irã (172º), China (168º) e a Coréia do Norte (164º), que ocupam há anos as últimas colocações na classificação, tendo o inincontrável Eritréia (175º)com a última posição.

Apesar de ter subido em onze posições, de 82 em 2008, para 71 em 2009, o Brasil, que tem se destacado no campo econômico mundial e acena com ares de país mais emergente do continente americano, ainda assim ocupa uma posição vergonhosa e digna de muitos protestos por parte do meio da comunicação, pois fica bem atrás de países bem mais subdesenvolvidos dentro e fora das Américas como A Sérvia (64º), o Líbano (61º), o Paraguai (54º) e ainda tem que amargar a colocação da Argentina que nesse terreno superou em goleada os avanços de "nuestros hermanos" subindo da 68º colocação em 2008, para a 47º em 2009.

A classificação mundial ainda destaca que os Estados Unidos são a grande revelação após a ascensão de Barak Obama à presidência, declarando que: "Em um ano, os E.U. subiu 16 postos de 36 ° a 20 º. A chegada do novo presidente, Barack Obama e atitude menos belicoso do que seu antecessor em direção a imprensa tem muito a ver com isso".

Mas essa ascensão rápida diz apenas respeito ao estado de liberdade de imprensa no território americano. Enquanto Barack Obama ganhou o Prêmio Nobel da Paz, o seu país ainda envolvidos em duas guerras. Apesar de uma ligeira melhoria da situação, a atitude E.U. em relação à mídia no Iraque e no Afeganistão é preocupante. Vários jornalistas foram feridos ou detidos pelos militares E.U.. Um deles, Ibrahim Jassam, permanece detido no Iraque.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Suplicy: o Homem Cueca


O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) virou alvo de críticas de deputados e senadores por ter desfilado pelos corredores do Senado trajando uma cueca vermelha por cima do terno na última quarta-feira.

Na avaliação de parlamentares, o ato do petista é "censurável" e prejudica a imagem do Congresso.

O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), afirmou que o episódio representa quebra de decoro parlamentar. Maia disse, no entanto, que o partido não vai tomar nenhuma medida contra Suplicy.

"Avacalhar o Senado para ter visibilidade em um programa de televisão não é aceitável. Isso só prejudica a imagem do Congresso e favorece às críticas ao Parlamento", disse.

Na avaliação do líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), o fato constrange os políticos.

"Foi uma atitude pouco recomendada para qualquer senador. Acho que foi um episódio descartável e principalmente censurável, mas não a ponto de justificar a perda de um mandato, até pela história que o senador Suplicy tem no Senado", afirmou.

Uma cena semelhante à protagonizada por Suplicy ocorreu em 1946 e acabou com a cassação do mandato do deputado Edmundo Barreto Pinto.

Ele se deixou fotografar por Jean Manzon para reportagem na revista "O Cruzeiro" vestindo apenas um fraque e uma cueca samba-canção.

Apesar de alegar ter sido enganado por jornalistas, perdeu o mandato por falta de decoro parlamentar.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Porto Velho: Trânsito caótico em ruas que se desmancham...

Está cada vez mais difícil de trafegar pelas ruas e avenidas de Porto Velho, que sofre com toda sorte de problemas em sua malha viária, desde obras transtornantes que tiram a paciência de qualquer pedestre ao aumento da frota de veículos que literalmente explodiu nos últimos dois anos com a invasão populacional que a capital não assiste desde os tempos em Che Guevara andou por estas ruas.

Para quem tem carro, enfrentar as horas de pico se torna todos os dias uma batalha homérica e acaba sempre causando algum tipo de neurose nova na vida dos habitantes.

Está tudo se descontrolando e é improvável que a prefeitura consiga, mesmo a médio prazo, resolver as mazelas que estão se formando, flagramos esta semana uma viatura da SENTRAN, que deveria ser a autoridade mais respeitada em matéria de trânsito municipal, encurralada em pleno coração da cidade, por um caminhão de entregas que se recusava a sair do meio da rua sem que antes efetuasse o seu serviço.

A discussão toda durou pouco mais de 15 minutos e mesmo assim o caminhão não foi autuado pela irregularidade de interromper uma via pública em pleno horário comercial.

Além disso, as ruas e avenidas se veêm mais e mais esburacadas e deformadas pelo excesso de caminhões trucados que desfilam livremente pelas ruas como se fossem pista de passeio.

Vergonha nas alturas...


Bastou chegar a La Paz que tem uma altitude de 3.600 metros pra seleção brasileira fazer feio diante dos bolivianos.

E olha que eu sou flamenguista mas ver o "Imperador" do jeito que Napoleão perdeu a guerra como se fosse um cachorro morto no chão já é o suficiente para sentir vergonha pra dar e vender.

Pra quem vinha em uma campanha devastadora perante os demais times do mundo, ficou muito feio para o Brasil que parecia estar jogando um futebol de meninos contra veteranos.

Parecia mais um "timinho" levando um baile de craques, pra quem sustenta o primeiro lugar no ranking mundial e vinha se saindo magistralmente em 19 partidas sem derrotas e humilhante derrota para a Bolívia nos leva a ficar preocupado com os próximos jogos e surge novamente aquela eterna pergunta que sempre se faz quando a seleção decepciona em jogos de menor importância: Quando será que o salto alto vai deixar de ser o nosso maior ponto fraco ?
Essa com certeza nem o Guilherme Muller (inglês inventor do futebol) responde.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

17 MILHÕES DE BRASILEIROS ADMITEM QUE VENDERAM O VOTO


Pesquisa Datafolha feita em todo o país mostra que 13% dos brasileiros admitem já ter trocado seu voto por dinheiro, emprego ou presentes. Esse percentual corresponde a cerca de 17 milhões de pessoas maiores de 16 anos em um universo de 132 milhões de eleitores. A pesquisa completa consta na edição da Folha deste domingo, que já está nas bancas. Ainda de acordo com o levantamento, 94 % dos entrevistados veem como condenável a venda do voto, percentual idêntico ao dos que dizem ser errado pagar propina. Para especialistas, os brasileiros pensam corretamente sobre ética, mas não agem de acordo. “Ou vivemos na Escandinávia e não sabíamos, ou o que fazemos na prática corresponde pouco ao que dizemos que fazemos”, avalia a antropóloga Lívia Barbosa.

Folha On Line

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Por que candidato precisa ter ficha limpa?

Congresso em Foco
08/10/2009 - 07h14


"O princípio constitucional da presunção de inocência constitui regra para a proteção do indivíduo contra o poder. A questão atual, ao contrário, é a proteção do poder, contra o indivíduo"


Edinaldo de Holanda Borges*

A preocupação do povo em manifestar perante o Congresso Nacional a necessidade do estabelecimento de regras para a seleção de candidatos ao exercício de cargos eletivos revela a situação de desespero da opinião pública contra a escalada da corrupção em nosso país. O ato encontrou imediata contestação de políticos e até de representante da Ordem dos Advogados do Brasil.

Duas posições ou correntes de opinião foram criadas, a do povo e a dos contestadores. Os que se opõem à proposição, como apresentada, argúem a falta de certeza da responsabilidade do acusado, quando a condenação emanou do magistrado singular, em primeira instância. O juiz, afirmam, está sujeito como qualquer mortal à possibilidade do erro. Em razão, só o julgamento colegiado, de segunda instância, traduziria a certeza inquestionável da culpa, para impossibilitar o registro da candidatura.

A posição do povo é diferente. A relevância do serviço público, de administração ou de representação popular, exige, para a sua composição, a certeza da honestidade de seus agentes. Inverte-se o raciocínio a favor da sociedade. Não só a certeza da culpa é necessária para limpeza do serviço público. Basta que haja VEEMENTES INDÍCIOS para que a opinião pública, o senso comum, rejeite o candidato. Isso porque os indícios já são qualificados pelo requisito da evidência, para que a preservação da sociedade prevaleça sobre o pleito individual da candidatura.

Resta a reunião dos elementos para que o indício se torne qualificado como veemente. O fato tido como delituoso apresenta-se inicialmente em forma de notícia (notitia criminis), o que autoriza a investigação pelos órgãos de repressão. O inquérito, como procedimento inicial, termina com um relatório da autoridade, que pode concluir pelo indício da culpa. É o primeiro juízo de existência do INDÍCIO. A autoridade policial remete ao Ministério Público que, ao formular a acusação, manifesta o segundo juízo de existência do INDÍCIO. O juiz então decide pelo recebimento da acusação, formulando o terceiro juízo de existência do INDÍCIO.

Até então, apesar da constatação de três juízos de indícios da materialidade do crime e de sua autoria, o acusado ainda não teve oportunidade de defesa. Estabelece-se, em seguida, o curso processual, com o contraditório e ampla defesa. No final, o Juiz profere decisão condenatória que, na doutrina processual constitui a transformação dos indícios em reconhecimento da prova produzida. É o quarto juízo de culpa, quando os indícios foram convertidos em prova.

É preciso mais ainda para afastar o candidato duvidoso do acesso aos cargos de soberania nacional? Será que todo esse decurso processual ainda não produziu INDÍCIOS VEEMENTES para a salvaguarda do poder público?

Mas não é só. Se durante todo esse procedimento, houver fato incontestável que exclua a materialidade do delito ou a sua autoria, ainda cabe o recurso do habeas corpus, inclusive para os tribunais superiores. Se isso não ocorreu ou foi julgado no sentido da manutenção do processo, não há como desdizer a palavra do juiz monocrático e de todos os acusadores, sob o falso apanágio do erro humano.

Depois de que, se a sociedade exige para a profilaxia de seu poder público e para evitar a candidatura a cargos eletivos, não a CERTEZA, mas INDÍCIOS VEEMENTES de culpa da prática delituosa, não é possível dizer que o julgamento condenatório em primeira instância não seja suficiente. O raciocínio em contrário peca pelo excesso de zelo na proteção individual, em detrimento da coletividade. Repita-se: não é preciso a CERTEZA DA CULPA, mas INDÍCIOS VEEMENTES, para evitar a contaminação do poder.

No caso, não se conduz o raciocínio pelo princípio constitucional da presunção de inocência. O referido princípio constitui regra para a proteção do indivíduo contra o poder. A questão atual, ao contrário, é a proteção do poder, contra o indivíduo. O conflito de valores se dinamiza pela prevalência da intangibilidade do Estado, no confronto com o direito individual, por causa da supremacia do interesse público, tendo em vista a sua preservação. Só quando está em jogo a integridade do poder é que os seus valores prevalecem sobre os valores individuais.

* Edinaldo de Holanda Borges é subprocurador-geral da República

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

COLUNA SEMANAL - 21/09

Na dúvida, o pai decide:
Traumatizado com uma derrota para a prefeitura de Curitiba, Jaime Lerner hesitava em assumir nova candidatura, em 1988. Resolveu consultar o pai, seu Félix, então com 83 anos, a quem jamais desobedeceu. Discutiram longamente, Lerner contou que outros candidatos desistiram em seu favor, mas o pai concluiu que havia pouco tempo para a campanha: “Desista”.

- O que eu vou dizer ao partido?
- Diga que eu não deixei – encerrou seu Félix.
Pela primeira na vida, Lerner não obedeceu ao pai. E venceu as eleições.
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Cassol, o Faráo da Amazônia
O imenso CPA - Centro Administrativo Político que está sendo construído em Porto Velho para ser o novo palácio do governador, orçado em quase 15 milhões de reais, mas já com suprimentos de fundos apresentados à Assembléia Legislativa,está com os prazos estourados e, ao que tudo indica a obra terá pelo menos dois meses de atrazo, mas também, não é pra menos, segundo nossas fontes do setor da construção civil, a posição da piscina da cobertura que abrigará a família real já foi mudada por três vezes pela própria filha do governador, que apesar da contrariedade dos engenheiros da obra, com simples telefone ao papai, faz com que toda a planta da cobertura seja redesenhada... Ai não tem obra que cumpra prazo, torçamos pra não virar mais elefante branco da Amazônia.

Falando nisso
O‘Elefante branco’de Aécio que já custa R$ 2 bilhões, orçado em R$ 804 milhões, o novo centro administrativo do governo de Minas, autêntico “elefante branco” concebido pelo governador tucano Aécio Neves, já passou dos R$ 2 bilhões e a obra ainda não acabou. O centro administrativo faz a alegria de empreiteiras e de corporações como o banco Itaú, que ambicionam o belo Palácio da Liberdade, atual sede do governo, a pretexto de transformá-lo em “centro cultural”.

Fora de órbita
No imenso novo centro administrativo, o gabinete do governador Minas ficará no município de Vespasiano. Belo Horizonte não é a capital, uai?

Aviso aos bajuladores
O presidente Lula aniversaria dia 27 próximo. Mas, fique esperto na escolha do presente, dar a ele um aviãozinho de presente pode parecer provocação.

Em todas
O ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, que faz de tudo para voltar ao partido, não para o trabalho: anunciou em seu blog que está “ministrando” aulas sobre o pré-sal em universidades goianas.

Meu nome é Roriz
Se for para o PSC ou PRB, o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, que deixou o PMDB na última sexta-feira, terá apenas 30 segundos no horário eleitoral na tevê. Vai ter que fazer como Enéas.

Dois pesos
A mais nova moda da imprensa internacional é questionar as razões do Brasil e de outros países sul-americanos de “nos últimos anos” fortalecer suas Forças Armadas. Vale lembrar que os Estados Unidos continuam sendo o maior revendedor e produtor de armas do mundo.

Mudando de assunto
Escândalo no Senado, pré-sal, caça francês; já a CPI da Petrobras, ó...
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VÍCIOS FORENSES

Dois zeladores do fórum, muito caipiras, mas extremamente observadores, numa certa manhã de pouco serviço, depois de vinte anos de trabalho no local, habituados aos linguajar forense, mas nem sempre conhecendo o significado dos termos, postaram-se a prosear:

Compadre João, hoje amanheci agravado. Tentei embargar esse meu sentimento retido, até que decaí. "Cassei" uma forma de penhorar uma melhora, arrestar um alento, seqüestrar um alívio, mas a dor fez busca e a apreensão da minha felicidade: tive uma conversa sumária com a minha filha sobre o ordinário do noivo dela.

Disse que vou levar aquele réu pro Fórum, seja em que foro for. Vou pedir ao Juízo, ao Ministério Público, de qualquer instância ou entrância. Não importa a jurisdição, mas esse ano aquele condenado casa!

Calma, compadre Pedro - interrompeu o zelador João.

Preliminarmente, sem querer contestar ou impugnar sua inicial, aconselho o senhor a dar uma oportunidade de defesa para o requerido - atente para o contraditório.

Eu até dou pro senhor uma jurisprudência a respeito: minha filha tinha, também, um namorado contumaz, quase revel. O caso deles, em comparação ao da sua filha, é litispendência pura; conexão, continência.. . E eu consegui resolver o incidente. Acho que o senhor tá julgando só com base na forma, sem analisar o mérito.

O zelador Pedro, após ouvir, retrucou:

Mas compadre, não tem jeito. O indiciado não segue o rito: se eu mostro razão, ele contrarrazoa; se eu contesto, ele replica. Pra falar a verdade, tô perdendo a contrafé.

Achei que, passada a fase instrutória, depois da especificação, a coisa fosse melhorar. Mas não.

Já tentei de toda forma sanear a lide - tudo em vão.

Baixei , outro dia, um provimento, cobrando custas pelo uso do sofá lá de casa, objeto material que os dois usam de madrugada. No entanto, ele, achando interlocutória minha decisão, recorreu, e disse que não paga nem por precatório... Aí eu perdi as estribeiras: desobedeci o princípio da fungibilidade e deixei de receber o recurso…

Nossa, compadre, o senhor chegou a esse ponto? - indagou o zelador

João, que continuou:
Mas, compadre, o bem tutelado é sua filha - releve. Faça o seguinte, compadre Pedro: marque uma audiência, ouça testemunhas e nomeie perito. Só assim vamos saber se a menina ainda é moça. Se houve atentado ao pudor ou se a sedução se consumou.

Pedro ouvia atento, quando interferiu:
É mesmo, compadre. Se ele não comparecer, busco debaixo de vara; ainda assim, se não encontrar ele, aplico a confissão ficta.

…Quando eu lembro que ele tá quase abandonando a causa… Minha filha naquela carência, e o suplicado sem interesse; ela com toda legitimidade, e ele só litigando de má-fé.

Isso mesmo, compadre Pedro - apoiou João, que completou:
O processo deve ser esse. O procedimento escolhido é o mais certo.

Mas, antes de sentenciar, inspecione e verifique se tudo foi certificado. Dê um prazo peremptório, veja o direito substantivo e procure algum adjetivo na conduta típica do elemento.

Cuidado para não haver defeito de representação, pois do contrário, tudo pode ser baixado em diligência.

… Só tem um problema - ponderou:

É que a comadre é uma tribunal - o senhor é "a quo" e ela é "ad quem"… Se sua mulher der apoio ao rapaz, tá tudo perdido: baixa um acórdão já transitado em julgado, encerra a atividade jurisdicional do senhor e manda tirar o nome do moço do rol dos culpados, incluindo o compadre.

É… É, compadre - disse Pedro desanimado. - O senhor tem razão. Eu vô é largar mão dessa minha improcedência, refrescar meus memoriais, e extinguir o caso, arquivando o feito, com baixa na distribuição. Acho, até, com base na verdade real, que a questão de fundo da menina já foi sucumbida pelo indiciado. Não cabe nem rescisória.

E no mesmíssimo momento, exclamaram os compadres:
"Data vênia"!
(Concurso SERJUS de Poesia - Justiça Federal)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

BOBAGENS ÚTEIS

As mulheres que se cuidem...

De origem sueca e feita de silicone… em tamanhos que variam de 1.50 a 1.75cm .
A textura da pele detém aproximadamente 99,8% de semelhança com a pele humana; durabilidade de 2 anos sob regime de uso constante e diário; é completamente regulável, basta ‘colocar-lhe’ na posição adequada e ela se acomoda.
Tem 100 sensores espalhados pelo corpo, 30 apenas nas zonas erógenas.
Cada um dos sensores faz com que ela se movimente levemente de alguma forma, podem existir 20 combinações concomitantes.
Ao ser penetrada, emite um som leve e macio que ecoa generosamente nos nossos ouvidos.
Vem com sonorização embutida na garganta e reconhece até 16 comandos (Português está incluído) ’extremamente personalizados’ (máximo a 2,0m de distância dos seus ’ouvidos’).
Quando existe algum tipo de pulsação dentro das suas zonas erógenas, emite leves gemidos de estimulos.
Além de tudo isso, ‘fica úmida’ com facilidade… basta uma leve ‘mãozinha boba’ passando sobre qualquer dos seus sensores. E o mais importante, tem ’senha de uso’. Vem uma instrução na caixa sugerindo guardar a senha muito bem guardada.

Suas principais características:
- 3 entradas operacionais (vagina, ânus e boca);
- possibilidade de trocar a cabeça (para variar um pouco)
- pode-se escolher a altura e o peso (7 tamanhos disponíveis)
- as medidas (quadril-peito), cor da pele, dos olhos e cabelo ou dos pelos púbis (que podem ser até raspados), o tamanho da unhas e até a cor do baton, podem ser alterados.

É só vantagens…
NÃO É ELÉTRICA (o que é um alívio. Já pensou se na hora H entra em curto?)
Não fala;
Não fica menstruada;
Não engravida;
Não vê novela, nem se incomoda se estamos a ver futebol na TV;
Não compra roupas nem sapatos;
Não tem mãe (ISSO É MUITO IMPORTANTE);
Não vai ao salão de beleza;
Não tem dor de cabeça;
Não nos acompanha na cervejada com os amigos;
Não engorda nem envelhece etc…

O único inconveniente é que custa cerca R$ 14.000,00, mas não cobra pensão alimentícia.
_________________________
São muitas vantagens, meu povo. Não fala, não reclama, não mente, não tem mãe, não tem irmãos, não tem passado, não tem ex-namorados ou ficantes, não te trairá se você cuidar bem dela, não vai te cobrar nenhum centavo a mais depois que tiver ela, não irá ter amigas piriguetes, não gastará o limite do seu cartão de crédito em compras fúteis nos shopping’s da vida, não fica menstruada, não engravida, não vê novela, não vai ao salão de beleza, não tem dor de cabeça e não engorda nem envelhece.

Pena mesmo é que ela não pode se mexer para ir pegar a sua cerveja gelada na hora do futebol na tevê.(WWW.BLOGDOGONZALEZ.COM)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Após dois anos de batalha, Alex Testoni desiste de ação de queixa crime contra jornalista Danny Bueno

Passados quase dois anos de tentativa de imputar a culpa por matérias veiculadas em 2007, onde o jornalista apresentava os fatos que comprovavam que o parlamentar estava legislando em causa própria, ainda quando o atual prefeito de Ouro Preto do Oeste era Vice-presidente da Assembléia Legislativa, o que resultou em uma denúncia crime que acabou promovendo uma busca e apreensão relâmpago na casa e nos escritórios do jornal.

De lá pra cá, um ano e onze meses, a perícia da policia civil de Ji-Paraná, que ficou responsável pela apuração dos objetos para produzir provas contra o jornalista jamais concluíu ou iniciou as análises dos objetos que também nunca foram devolvidos aos indiciados na quela época, o jornalista Danny Bueno e sua esposa que estava grávida de oito meses e meio.

Entre os objetos extraídos da residência e dos escritórios, a grande maioria são objetos pessoais, vídeos familiares e documentos de ordem reservada da empresa, constam ainda blocos de nove talões notas de requisição de combustível do Posto Dom Bosco, de propriedade do então candidato que distribuía compulsivamente para os populares em troca de votos e para a própria manutenção de sua campanha, que seriam suficientes como provas para cassar o mandato de deputado por prática de caixa dois.

Depois da apreensão, jamais a polícia permitiu que o jornalista tivesse acesso aos seus objetos, devolvendo apenas, após dois meses, dois computadores que faziam parte da estrutura de seu jornal, ainda assim, obrigando ao mesmo que comprasse um HD de igual tamanho, 250 Gigas, para arquivar as imagens scaneadas do back-up que foi feito em suas máquinas.

Na época, o deputado Alex Testoni também fez uso de seus advogados pagos com o dinheiro da Assembléia, para processar os jornalistas Rubens Coutinho, Everaldo Fogaça por terem repercutido a matéria de Danny Bueno, mas perdeu já em primeira instância por causa da ADPF que anulava todos os processos contra jornalistas ancorados na extinta lei de imprensa, recorrendo à instância da capital seus advogados pagos com dinheiro público foram novamente derrotados.

Nesse intervalo a vida pessoal e financeira do jornalista foram extremamente afetadas, tendo sido prejudicado em todas as instâncias profissionais, pelas acusações infundadas do atual prefeito de Ouro Preto do Oeste, resta agora a justiça avaliar o tamanho dos prejuízos absorvidos pelo uso do serviço público em prol da manutenção da impunidade.
(CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA)

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VEJA A INTEGRA DA SENTENÇA:

Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia
Comarca de Ouro Preto do Oeste
Vara Criminal
Autos n.: 004.09.000250-0
SENTENÇA
Cuidam os presentes autos de queixa-crime oferecida pelo querelante JUAN ALEX TESTONI com base nos artigos 138 (calúnia), e 139 (difamação), do Código Penal.
A queixa-crime foi recebida (fls.61), as partes foram citadas, e apresentaram defesa preliminar (fls. 69-74 e 76-78).
Oportunidade em que o querelante manifestou o desejo de que o querelado fosse responsabilizado pelo ilícito mais grave nos autos de ação penal n. 004.2008.006685-9.
Intimado o querelante para esclarecer se desistia da queixa, este requereu a desistência da presente ação.

É o relatório.
Decido.
A ação penal privada é regida pelos princípios da oportunidade, indivisibilidade e disponibilidade. O ofendido propõe a ação penal, se quiser, e, proposta ação penal, pode desistir de prosseguir nela.

Vejamos:
"AÇÃO PENAL PRIVADA - DESISTÊNCIA - PERDÃO - OPORTUNIDADE.
A desistência da ação penal privada pode ocorrer a qualquer momento, somente surgindo óbice intransponível quando já existente decisão condenatória transitada em julgado." (HC nº 83.228-8/MG, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 11/11/05).

Verifica-se dos autos que a petição de desistência está subscrita pela Dra Ariane Maria Guarido, que tem poderes para desistir, conforme procuração de fls. 60.

Ante o exposto, homologo o pedido de desistência formulado pela querelante JUAN ALEX TESTONI, e conseqüentemente julgo extinta a punibilidade do querelado DANY BUENO DE MORAES.

P.R.I.
Arquivem-se.
Ouro Preto do Oeste, 04 de agosto de 2009

HARUO MIZUSAKI
Juiz de Direito

sábado, 5 de setembro de 2009

Quanto custa um policial???

VERGONHA NACIONAL
Para os dez mil trabalhadores da construção civil de Porto Velho, que estão construindo as usinas de Jirau e Santo Antônio, custa caro a presença da Policia Militar na manutenção da sociedade, basicamente a sua própria dignidade e a liberdade de defender seus direitos, já para os proprietários das empresas Norberto Odebrecht e Camargo Correia, custa bem menos, pouco mais de vinte oito bilhões de reais.
CLIQUE NAS FOTOS PARA AMPLIÁ-LAS

Durante as manifestações dos trabalhadores na tarde de ontem, que pretendia reunir os trabalhadores perante os canteiros de obras para deliberar em assembléia sobre a greve geral que já havia sido indicada na última segunda feira (31/08), o COE – Comando de Operações Especiais da Policia Militar do Estado de Rondônia, prestou-se mais uma vez ao papel desprezível, que já vem se tornando rotina nos canteiros das usinas com a Policia Ambiental, de praticar a guarda patrimonial e impedir qualquer tipo de reunião com a finalidade de promover culto religioso, abaixo assinado e toda e qualquer forma de manifestação.

Munidos de material bélico de alto poder de fogo e dispostos a tudo para não permitir que os trabalhadores se organizem em torno da paralisação da categoria, em alguns casos é possível flagrar a forma cínica como é praticado o clientelismo para as empresas, quando os policiais são chamados para conversar em particular com os administradores das usinas em uma sala reservada durante o início das manifestações, sem a presença de um integrante do sindicato ou dos trabalhadores.

Durante a manifestação de ontem a tropa do COE, sob o comando do comandante Góes, fez papel de guarda de trânsito, ao liberarem centenas de ônibus abarrotados de trabalhadores para trafegarem em pé dentro dos ônibus, apesar dos protestos dos trabalhadores, o que é proibido por lei federal, sem o menor critério de segurança na BR 364, o que não deixa de ser também uma negligência da policial rodoviária federal que, acompanha todos os dias essas irregularidades sem notificar as empresas responsáveis, ficando patente a indiferença das autoridades quanto à alegação desconsertada de estarem ali para preservar o direito de ir e vir dos trabalhadores e garantir as leis de trânsito, quando na verdade estavam nitidamente tele-guiados pela ordem de impedir a votação da assembléia.

Além desta, são milhares de denuncias que se acumulam diariamente na sede do STICCERO – Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Estado de Rondônia, que tem apoio e acompanhamento das centrais CUT e da CONTICON, quanto à presença de policiais ambientais no interior dos refeitórios e escritórios administrativos assegurando e coagindo trabalhadores que manifestem alguma reclamação contra as construtoras.

Tais policiais se servem de “favores individuais” como reuniões comemorativas e refeições fornecidas pela construtora e desfrutam de ambiente interno de lazer dos trabalhadores, para matar o tempo, enquanto deveriam atuar firmemente contra os abusos ambientais a que uma obra desta magnitude possa afetar no equilíbrio ecológico do empreendimento.

Na verdade, segundo nossas fontes oficiais, é que centenas de policiais militares de civis, que escondem seus crachás na hora de serem filmados, exercem a velha pratica do “bico” e trabalham paramentados com armas do estado fazendo segurança pessoal durante 24 horas aos administradores, gerentes e até encarregados dentro e fora das usinas, em muitos casos são revelados até tais atos são praticados até mesmo durante o período de atividade na corporação fazendo uso da farda.

Na lista de empresas que mais tem colaborado para essa pratica criminosa que corrompeu de vez o policiamento da capital, são justamente aquelas que vieram de fora como as gigantes Andrade Gutierrez, Camargo Correia e Norberto Odebrecht, que na tentativa de se eximirem de suas responsabilidades sub empreitam as suas obras para construtoras de outros estados, como a BS Construtora, da cidade de Sorriso, interior do Mato Grosso, que já exercem as mesmas arbitrariedades e importam seus capatazes com fama de jagunços para promover o medo e aplicar a violência física diante dos indefesos trabalhadores.

Como pano de fundo, os policiais usam como justificativa os altos investimentos em veículos, armas e equipamentos que as usinas proporcionaram ao governo do estado como compensação social pelo impacto das obras, porém, fica explícito a todo o momento que desde o alto comando como a mais baixa patente, percebe-se que nenhuma esfera tem qualquer compromisso com os direitos dos trabalhadores que são submetidos diariamente a todo tipo de hostilização e descaso do setor da segurança.

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

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