domingo, 15 de maio de 2022

DIREITO DE RESPOSTA DE ROBSON QUINTINO – PUBLICADO MEDIANTE ORDEM JUDICIAL:

  • Publicado em 15 de Maio de 2022

Eu, Robson Quintino de Oliveira, atual secretário de Governo, Gestão e Planejamento da Prefeitura de Alta Floresta/MT, quero manifestar meu repúdio pelas INVERDADES e EQUÍVOCOS contidos nas reportagens produzida pelo Sr. Danny Bueno acerca de supostas irregularidades envolvendo a Amazon.Lab e o pagamento de  diárias na Prefeitura  de Alta Floresta/MT.

SOBRE O PAGAMENTO DE DIÁRIAS, tendo a informar que:

PRIMEIRO ESCLARECIMENTO: é falsa a informação de que recebi 44 diárias pagas da Prefeitura de Alta Floresta no período de 10/02/2021 a 22/12/2021, totalizando R$ 48.278,00. Na realidade, recebi 13 diárias durante todo o ano de 2021 durante deslocamentos para participar de reuniões e atividades de interesse do Município da Alta Floresta/MT, sendo que todos os valores pagos foram objeto de prestação de contas, com a
documentação comprobatória dos gastos.
SEGUNDO ESCLARECIMENTO: é falsa a informação de que estive na Bahia por 10 dias enquanto deveria estar executando viagem oficial em Cuiabá/MT. A viagem para a Bahia foi realizada de 01/06/2021 a 06/06/21 e a viagem oficial para Cuiabá foi realidade de 13/06/2021 a 16/06/2021.

TERCEIRO ESCLARECIMENTO: é falsa a informação de que recebi diárias no valor de R$ 2.660,00 no dia 15/06/2021, enquanto estava em viagem particular. No valor mencionado na reportagem, apenas R$ 960 refere-se à viagem oficial a Cuiabá/MT que realizei entre os dias 13/06/2021 a 16/06/2021. Na ocasião, estive reunido com autoridades estaduais para tratar sobre emenda parlamentar para a secretaria de Cultura, para tratar de  assuntos relacionados ao Festival de Canção de Alta Floresta – FESCAF, para tratar da articulação da frente a infraestrutura do município junto ao Governo do Estado e para receber cobertores do projeto cobertor solidário na Arena Pantanal, juntamente com a primeira-dama do Município. Todo o valor empregado na viagem foi objeto de prestação de contas, com a documentação comprobatória dos gastos.

QUARTO ESCLARECIMENTO: é falsa a informação de que recebi R$ 3.000,00 em diárias e realizei viagem particular para a Chapada dos Guimarães no dia 29/08/2021. O valor de R$ 3 mil não se refere a diária e não tem nenhuma relação com a viagem para a Chapada dos Guimarães. Trata-se de um valor destinado à secretaria de Governo, Gestão e Planejamento e utilizado de 30/08/2021 a 27/09/2021 para custear o funcionamento da secretaria (despesas de consumo e serviços de terceiros que não foram licitados). Todos os serviços contratados foram objeto de prestação de contas, com a documentação comprobatória dos gastos.

QUINTO ESCLARECIMENTO: é falsa a informação de que houve sumiço ou alteração de dados do Portal Transparência. O referido portal traz ferramentas e informações para facilitar o controle social criando um rol de dados sobre as despesas e receitas públicas, as licitações e contratações, os servidores públicos, os fornecedores e muito mais, fugindo da  lógica tratada na matéria, de que estaria dentro da pasta do secretário denunciado e sob sua responsabilidade. E as informações mencionadas na reportagem não estão vinculadas à secretaria de Governo, Gestão e Planejamento, mas sim à secretaria de Fazenda, Procuradoria Municipal e outros departamentos, o que significa que o autor da reportagem desconhece do funcionamento da Administração Pública.

SOBRE A AMAZON.LAB, tenho a esclarecer que:
PRIMEIRO ESCLARECIMENTO: a reportagem errou ao afirmar que a Lei Municipal 382/91 e a Lei Federal 8.112/90 seriam fontes de impedimento para a  assinatura do Termo de Fomento ou para a minha nomeação ao cargo de secretário. De maneira errônea, a reportagem afirma que sou servidor público, quando, na realidade, segundo a legislação, sou considerado agente político (secretário municipal). E as leis que disciplinam os direitos e deveres de secretários municipais não trazem qualquer proibição para a situação descrita na  reportagem.

SEGUNDO ESCLARECIMENTO: não existe nenhum tipo de repasse de verba pública para a associação Amazon.Lab, bem como inexiste cessão de materiais ou produtos provenientes de órgãos públicos. Essa informação está expressamente descrita no Termo de Fomento, mas não apareceu na reportagem.

TERCEIRO ESCLARECIMENTO: a reportagem também omitiu do público que a Amazon.Lab não prestou nenhum tipo de serviço para a Prefeitura de Alta Floresta durante a gestão do prefeito Chico Gamba. Após a assinatura do Termo de Fomento, as únicas duas ações realizadas pela Amazon.Lab  ocorreram em 2020, na gestão do então prefeito Asiel Bezerra. Ocorreram ações para a limpeza de espaços  públicos, parques, praças e vias públicas (setembro/2020) e o projeto audiovisual Praça Inteligente (dezembro/2020). Cumpre destacar que se trataram de ações de notáveis interesses público e social e que trouxeram benefícios para o Município, sem o uso de qualquer recurso público.

QUARTO ESCLARECIMENTO: solicitei junto à Amazon.Lab afastamento das minhas funções no dia 19/12/2020, portanto, antes de assumir o cargo de secretário municipal. Desde então, não pratiquei nenhum ato como representante legal da associação. A minha presença como representante da associação junto ao JUCEMAT e à  Receita Federal decorreu de  falha dos atuais gestores da associação por não providenciar a atualização cadastral junto aos órgãos competentes.

QUINTO ESCLARECIMENTO: pela análise dos relatórios das atividades desenvolvidas pela Amazon.Lab, percebe-se claramente que é o Município que se beneficia da associação, e não o contrário, como pretende demonstra a reportagem, pois as ações desenvolvidas trouxeram benefícios para o Município e não tiveram o emprego de recursos públicos.

SEXTO ESCLARECIMENTO: o Termo do Fomento foi assinado em agosto de 2020, portanto, na gestão anterior e antes de o atual prefeito ser eleito, tendo sido analisado e aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso.

SÉTIMO ESCLARECIMENTO: é falsa a informação que consta no título da reportagem, em que cita a Amazon.Lab como uma “empresa” contratada pelo Município, porque, na realidade, se trata de uma associação privada (organização da sociedade civil sem fins lucrativos). POR FIM, a todos de Alta Floresta, o meu respeito e  gratidão pelas palavras de apoio neste momento de infortúnios causado pelas informações falsas divulgadas pelo site MatoGrossoAoVivo.

DIREITO DE RESPOSTA DE ROBSON QUINTINO – PUBLICADO MEDIANTE ORDEM JUDICIAL:

  • Publicado em 15 de Maio de 2022

Eu, Robson Quintino de Oliveira, atual secretário de Governo, Gestão e Planejamento da Prefeitura de Alta Floresta/MT, quero manifestar meu repúdio pelas INVERDADES e EQUÍVOCOS contidos nas reportagens produzida pelo Sr. Danny Bueno acerca de supostas irregularidades envolvendo a Amazon.Lab e o pagamento de  diárias na Prefeitura  de Alta Floresta/MT.

SOBRE O PAGAMENTO DE DIÁRIAS, tendo a informar que:

PRIMEIRO ESCLARECIMENTO: é falsa a informação de que recebi 44 diárias pagas da Prefeitura de Alta Floresta no período de 10/02/2021 a 22/12/2021, totalizando R$ 48.278,00. Na realidade, recebi 13 diárias durante todo o ano de 2021 durante deslocamentos para participar de reuniões e atividades de interesse do Município da Alta Floresta/MT, sendo que todos os valores pagos foram objeto de prestação de contas, com a
documentação comprobatória dos gastos.
SEGUNDO ESCLARECIMENTO: é falsa a informação de que estive na Bahia por 10 dias enquanto deveria estar executando viagem oficial em Cuiabá/MT. A viagem para a Bahia foi realizada de 01/06/2021 a 06/06/21 e a viagem oficial para Cuiabá foi realidade de 13/06/2021 a 16/06/2021.

TERCEIRO ESCLARECIMENTO: é falsa a informação de que recebi diárias no valor de R$ 2.660,00 no dia 15/06/2021, enquanto estava em viagem particular. No valor mencionado na reportagem, apenas R$ 960 refere-se à viagem oficial a Cuiabá/MT que realizei entre os dias 13/06/2021 a 16/06/2021. Na ocasião, estive reunido com autoridades estaduais para tratar sobre emenda parlamentar para a secretaria de Cultura, para tratar de  assuntos relacionados ao Festival de Canção de Alta Floresta – FESCAF, para tratar da articulação da frente a infraestrutura do município junto ao Governo do Estado e para receber cobertores do projeto cobertor solidário na Arena Pantanal, juntamente com a primeira-dama do Município. Todo o valor empregado na viagem foi objeto de prestação de contas, com a documentação comprobatória dos gastos.

QUARTO ESCLARECIMENTO: é falsa a informação de que recebi R$ 3.000,00 em diárias e realizei viagem particular para a Chapada dos Guimarães no dia 29/08/2021. O valor de R$ 3 mil não se refere a diária e não tem nenhuma relação com a viagem para a Chapada dos Guimarães. Trata-se de um valor destinado à secretaria de Governo, Gestão e Planejamento e utilizado de 30/08/2021 a 27/09/2021 para custear o funcionamento da secretaria (despesas de consumo e serviços de terceiros que não foram licitados). Todos os serviços contratados foram objeto de prestação de contas, com a documentação comprobatória dos gastos.

QUINTO ESCLARECIMENTO: é falsa a informação de que houve sumiço ou alteração de dados do Portal Transparência. O referido portal traz ferramentas e informações para facilitar o controle social criando um rol de dados sobre as despesas e receitas públicas, as licitações e contratações, os servidores públicos, os fornecedores e muito mais, fugindo da  lógica tratada na matéria, de que estaria dentro da pasta do secretário denunciado e sob sua responsabilidade. E as informações mencionadas na reportagem não estão vinculadas à secretaria de Governo, Gestão e Planejamento, mas sim à secretaria de Fazenda, Procuradoria Municipal e outros departamentos, o que significa que o autor da reportagem desconhece do funcionamento da Administração Pública.

SOBRE A AMAZON.LAB, tenho a esclarecer que:
PRIMEIRO ESCLARECIMENTO: a reportagem errou ao afirmar que a Lei Municipal 382/91 e a Lei Federal 8.112/90 seriam fontes de impedimento para a  assinatura do Termo de Fomento ou para a minha nomeação ao cargo de secretário. De maneira errônea, a reportagem afirma que sou servidor público, quando, na realidade, segundo a legislação, sou considerado agente político (secretário municipal). E as leis que disciplinam os direitos e deveres de secretários municipais não trazem qualquer proibição para a situação descrita na  reportagem.

SEGUNDO ESCLARECIMENTO: não existe nenhum tipo de repasse de verba pública para a associação Amazon.Lab, bem como inexiste cessão de materiais ou produtos provenientes de órgãos públicos. Essa informação está expressamente descrita no Termo de Fomento, mas não apareceu na reportagem.

TERCEIRO ESCLARECIMENTO: a reportagem também omitiu do público que a Amazon.Lab não prestou nenhum tipo de serviço para a Prefeitura de Alta Floresta durante a gestão do prefeito Chico Gamba. Após a assinatura do Termo de Fomento, as únicas duas ações realizadas pela Amazon.Lab  ocorreram em 2020, na gestão do então prefeito Asiel Bezerra. Ocorreram ações para a limpeza de espaços  públicos, parques, praças e vias públicas (setembro/2020) e o projeto audiovisual Praça Inteligente (dezembro/2020). Cumpre destacar que se trataram de ações de notáveis interesses público e social e que trouxeram benefícios para o Município, sem o uso de qualquer recurso público.

QUARTO ESCLARECIMENTO: solicitei junto à Amazon.Lab afastamento das minhas funções no dia 19/12/2020, portanto, antes de assumir o cargo de secretário municipal. Desde então, não pratiquei nenhum ato como representante legal da associação. A minha presença como representante da associação junto ao JUCEMAT e à  Receita Federal decorreu de  falha dos atuais gestores da associação por não providenciar a atualização cadastral junto aos órgãos competentes.

QUINTO ESCLARECIMENTO: pela análise dos relatórios das atividades desenvolvidas pela Amazon.Lab, percebe-se claramente que é o Município que se beneficia da associação, e não o contrário, como pretende demonstra a reportagem, pois as ações desenvolvidas trouxeram benefícios para o Município e não tiveram o emprego de recursos públicos.

SEXTO ESCLARECIMENTO: o Termo do Fomento foi assinado em agosto de 2020, portanto, na gestão anterior e antes de o atual prefeito ser eleito, tendo sido analisado e aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso.

SÉTIMO ESCLARECIMENTO: é falsa a informação que consta no título da reportagem, em que cita a Amazon.Lab como uma “empresa” contratada pelo Município, porque, na realidade, se trata de uma associação privada (organização da sociedade civil sem fins lucrativos). POR FIM, a todos de Alta Floresta, o meu respeito e  gratidão pelas palavras de apoio neste momento de infortúnios causado pelas informações falsas divulgadas pelo site MatoGrossoAoVivo.

quinta-feira, 12 de maio de 2022

Sobrinha do prefeito de Alta Floresta, que é servidora da educação, abandona alunos e sai de férias para Gramado/RS

Para a Coordenação Pedagógica do município trata-se de um caso clássico de abandono de cargo sem justa causa.

A servidora Carina Gamba, que é sobrinha em primeiro grau do prefeito municipal, Valdemar Gamba (Chico Gamba), professora lotada na Escola Municipal Semente do Saber, localizada no Jardim das Oliveiras, como salário de R$ 2.183,95, simplesmente disse a diretora da escola que iria acompanhar o marido (Aldinei Berlanda), em uma viagem por um período de 10 dias e literalmente abandonou a sala de aula.

Na viagem com a família, fotos foram registradas com cerca de 12 pessoas, entre adultos e crianças, divertindo-se e visitando pontos turísticos das serras gaúchas, no município de Gramado, no Rio Grande do Sul,  tudo regado com muitas festas e passeios turísticos na conhecida capital dos vinhos raros, daquele Estado sulista.

Segundo informações, por ter grau próximo de parentesco (sobrinha) do próprio prefeito municipal se acha no direito de entrar e sair de suas atividades a hora que bem entender.

Já em conversa direta com a diretora “Edileuza”, da Escola Municipal Semente do Saber, na manhã desta Segunda-feira (09/05), toda e qualquer informação sobre a “servidora Carina Gamba” só poderia ser respondida após autorização expressa por parte da Secretária Municipal de Educação, diretamente com a secretária Lucinéia  Martins de Matos, e que ela não se sentia autorizada a repassar respostas, sem antes conversar com os “superiores“, e que deveríamos procurar o Departamento de Pedagogia do município, na pessoa do “Nilson”.

Procuramos o “Nilson“, que na verdade se trata de Nilson Pereira, coordenador do Departamento de Pedagogia, que fica na sede da Secretaria Municipal de Educação, na manhã de Terça-feira (10/05), o qual preferiu conversar fora de seu departamento, mais propriamente nos corredores da SME e demonstrou que já estava nos aguardando.

Perguntado qual seria o posicionamento da SME/AF, quanto ao estapafúrdio episódio de extremo descaso com o serviço público, o mesmo foi enfático em dizer que já havia sido instaurada uma demanda junto ao jurídico da prefeitura, e abriu a nossa conversa com a seguinte frase: essa Carina Gamba já deu pano pra manga“, além de confirmar que providências já estariam sendo tomadas desde Sexta-feira (06/05), quando tomaram conhecimento da situação, apesar da servidora ter viajado desde o último dia 04/05 (Quarta), com previsão de retornar em 10 dias (14/05).

Segundo informações do próprio Coordenador pedagógico, repassadas pela diretoria da Escola Semente do Saber, Sra, Edileuza, além de destacar a presença de diversas improbidades e abusos cometidos pela servidora Carina Gamba neste único ato de abandono do posto de serviço, mesmo sabendo que é contratada e não efetiva do município, a mesma teria simplesmente dito a diretora: “eu preciso acompanhar meu marido”, e partiu sem se preocupar como seria ocupado o espaço vago durante sua ausência.

 

OUÇA A CONVERSA COM A DIRETORA DA ESCOLA MUNICIPAL “SEMENTE DO SABER”:

 

Para Nilson Pereira, o maior de todos os absurdos foi o abandono total, expressado numa única frase: “deixar uma turma de alunos?”, sem qualquer direito de fazê-lo, pois como profissional contratada, nem mesmo poderia pagar uma substituta, pois acabaria incorrendo na prática ilegal de “sub-emprego”, e ainda fez questão de detalhar como se deu as “explicações” dadas pela servidora junto a diretoria de sua unidade escolar.

“Simplesmente saiu sem dar satisfações, nem pra diretora explicou direito para onde iria e qualquer servidor, só tem  direito de pedir sair pra tratar da saúde, mediante atestado médico”,  caso contrário não tem direito de sair a hora que quiser, “se passasse de 15 dias de atestado, contrata-se um substituto… esse profissional nem poderia pagar alguém para substituí-la, por meio de recurso? Não, por que é ilegal, pois aí dá sub-emprego, pro funcionário público,  além de ser ilegal é antiético”.

Procuramos também por dois dias consecutivos a Secretária Municipal de Educação, Lucinéia Martins de Matos, em sua sala, no piso superior da SME/AF, a qual entrou em reunião após ser anunciada a nossa chegada no prédio na Segunda-feira (10/05), e não foi encontrada no prédio ao buscarmos novamente em sua sala na Terça-feira (11/05).

 

OUÇA A CONVERSA GRAVADA COM O COORDENADOR DO DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA DA SME/AF:

 

FÉRIAS FRUSTRADAS

Já na Terça-feira (11/05) mesmo, enquanto ainda estávamos em buscas de informações, tivemos conhecimento de que a chegada da professora Carina Gamba, e parte da sua família, teria sido registrada, retornando ao município, no voo da tarde, no aeroporto de Alta Floresta, após tomar conhecimento de que estava em curso um processo de investigação jornalística por meio de nossas abordagens juntos aos “superiores”, que com certeza trataram de sugerir a volta antecipada diante da complicada situação criada por sua ausência, as quais estavam provocando perguntas “irrespondíveis” quanto mais tempo passasse de onde jamais deveria ter saído.

No passeio relâmpago, frustrado pela nossa investigação jornalística, deu tempo ainda a uma visita a Arena do Grêmio, em Porto Alegre, capital do Estado gaúcho, aonde a família fez questão de posar para mais uma foto junto ao painel em comemoração do campeonato mundial de seu time do coração.

Além das fotos vídeos do grupo familiar se divertindo dentro de passeios de trem ao som de músicas gauchescas (Churrasco bom, chimarrão… fandango, trago e viola… é disso que o velho gosta, é disso que o velho quer...), foram publicados para registrar a passagem da família no inesquecível passeio de férias as escondidas que a professora Carina Gamba se permitiu participar, mesmo estando em pleno exercício de suas atividades, as quais deveria cumprir rigorosamente seus horários contratados junto ao município como servidora da educação.

Mas, por óbvio, ao que parece, as mesmas regras que valem para todos os demais servidores lotados na atual administração, tais rigores não se aplicam se você for parente próximo ou tiver o sobrenome “Gamba“em seu currículo profissional, o que podemos fazer constar os mesmos, ao que parece, sabem como ninguém promover verdadeiras “gambiarras” em nome de seus interesses particulares.

A lista de improbidades e prevaricações já promovidas pela Secretária Municipal de Educação de Alta Floresta, Lucinéia Martins de Matos (Veja lista de links abaixo), e consequentemente o próprio prefeito municipal Chico Gamba, neste e em outros setores do município, está se tornando cada dia mais um caso específico de desvio de conduta, caracterizado por evidente falta de respeito aos princípios da moralidade, da impessoalidade e legalidade.

VÍDEO DO PASSEIO DE TREM DA SERVIDORA COM A FAMÍLIA EM FÉRIAS:

VEJA NO YOUTUBE O VÍDEO DA MATÉRIA

 

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Para a Coordenação Pedagógica do município trata-se de um caso clássico de abandono de cargo sem justa causa.

A servidora Carina Gamba, que é sobrinha em primeiro grau do prefeito municipal, Valdemar Gamba (Chico Gamba), professora lotada na Escola Municipal Semente do Saber, localizada no Jardim das Oliveiras, como salário de R$ 2.183,95, simplesmente disse a diretora da escola que iria acompanhar o marido (Aldinei Berlanda), em uma viagem por um período de 10 dias e literalmente abandonou a sala de aula.

Na viagem com a família, fotos foram registradas com cerca de 12 pessoas, entre adultos e crianças, divertindo-se e visitando pontos turísticos das serras gaúchas, no município de Gramado, no Rio Grande do Sul,  tudo regado com muitas festas e passeios turísticos na conhecida capital dos vinhos raros, daquele Estado sulista.

Segundo informações, por ter grau próximo de parentesco (sobrinha) do próprio prefeito municipal se acha no direito de entrar e sair de suas atividades a hora que bem entender.

Já em conversa direta com a diretora “Edileuza”, da Escola Municipal Semente do Saber, na manhã desta Segunda-feira (09/05), toda e qualquer informação sobre a “servidora Carina Gamba” só poderia ser respondida após autorização expressa por parte da Secretária Municipal de Educação, diretamente com a secretária Lucinéia  Martins de Matos, e que ela não se sentia autorizada a repassar respostas, sem antes conversar com os “superiores“, e que deveríamos procurar o Departamento de Pedagogia do município, na pessoa do “Nilson”.

Procuramos o “Nilson“, que na verdade se trata de Nilson Pereira, coordenador do Departamento de Pedagogia, que fica na sede da Secretaria Municipal de Educação, na manhã de Terça-feira (10/05), o qual preferiu conversar fora de seu departamento, mais propriamente nos corredores da SME e demonstrou que já estava nos aguardando.

Perguntado qual seria o posicionamento da SME/AF, quanto ao estapafúrdio episódio de extremo descaso com o serviço público, o mesmo foi enfático em dizer que já havia sido instaurada uma demanda junto ao jurídico da prefeitura, e abriu a nossa conversa com a seguinte frase: essa Carina Gamba já deu pano pra manga“, além de confirmar que providências já estariam sendo tomadas desde Sexta-feira (06/05), quando tomaram conhecimento da situação, apesar da servidora ter viajado desde o último dia 04/05 (Quarta), com previsão de retornar em 10 dias (14/05).

Segundo informações do próprio Coordenador pedagógico, repassadas pela diretoria da Escola Semente do Saber, Sra, Edileuza, além de destacar a presença de diversas improbidades e abusos cometidos pela servidora Carina Gamba neste único ato de abandono do posto de serviço, mesmo sabendo que é contratada e não efetiva do município, a mesma teria simplesmente dito a diretora: “eu preciso acompanhar meu marido”, e partiu sem se preocupar como seria ocupado o espaço vago durante sua ausência.

 

OUÇA A CONVERSA COM A DIRETORA DA ESCOLA MUNICIPAL “SEMENTE DO SABER”:

 

Para Nilson Pereira, o maior de todos os absurdos foi o abandono total, expressado numa única frase: “deixar uma turma de alunos?”, sem qualquer direito de fazê-lo, pois como profissional contratada, nem mesmo poderia pagar uma substituta, pois acabaria incorrendo na prática ilegal de “sub-emprego”, e ainda fez questão de detalhar como se deu as “explicações” dadas pela servidora junto a diretoria de sua unidade escolar.

“Simplesmente saiu sem dar satisfações, nem pra diretora explicou direito para onde iria e qualquer servidor, só tem  direito de pedir sair pra tratar da saúde, mediante atestado médico”,  caso contrário não tem direito de sair a hora que quiser, “se passasse de 15 dias de atestado, contrata-se um substituto… esse profissional nem poderia pagar alguém para substituí-la, por meio de recurso? Não, por que é ilegal, pois aí dá sub-emprego, pro funcionário público,  além de ser ilegal é antiético”.

Procuramos também por dois dias consecutivos a Secretária Municipal de Educação, Lucinéia Martins de Matos, em sua sala, no piso superior da SME/AF, a qual entrou em reunião após ser anunciada a nossa chegada no prédio na Segunda-feira (10/05), e não foi encontrada no prédio ao buscarmos novamente em sua sala na Terça-feira (11/05).

 

OUÇA A CONVERSA GRAVADA COM O COORDENADOR DO DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA DA SME/AF:

 

FÉRIAS FRUSTRADAS

Já na Terça-feira (11/05) mesmo, enquanto ainda estávamos em buscas de informações, tivemos conhecimento de que a chegada da professora Carina Gamba, e parte da sua família, teria sido registrada, retornando ao município, no voo da tarde, no aeroporto de Alta Floresta, após tomar conhecimento de que estava em curso um processo de investigação jornalística por meio de nossas abordagens juntos aos “superiores”, que com certeza trataram de sugerir a volta antecipada diante da complicada situação criada por sua ausência, as quais estavam provocando perguntas “irrespondíveis” quanto mais tempo passasse de onde jamais deveria ter saído.

No passeio relâmpago, frustrado pela nossa investigação jornalística, deu tempo ainda a uma visita a Arena do Grêmio, em Porto Alegre, capital do Estado gaúcho, aonde a família fez questão de posar para mais uma foto junto ao painel em comemoração do campeonato mundial de seu time do coração.

Além das fotos vídeos do grupo familiar se divertindo dentro de passeios de trem ao som de músicas gauchescas (Churrasco bom, chimarrão… fandango, trago e viola… é disso que o velho gosta, é disso que o velho quer...), foram publicados para registrar a passagem da família no inesquecível passeio de férias as escondidas que a professora Carina Gamba se permitiu participar, mesmo estando em pleno exercício de suas atividades, as quais deveria cumprir rigorosamente seus horários contratados junto ao município como servidora da educação.

Mas, por óbvio, ao que parece, as mesmas regras que valem para todos os demais servidores lotados na atual administração, tais rigores não se aplicam se você for parente próximo ou tiver o sobrenome “Gamba“em seu currículo profissional, o que podemos fazer constar os mesmos, ao que parece, sabem como ninguém promover verdadeiras “gambiarras” em nome de seus interesses particulares.

A lista de improbidades e prevaricações já promovidas pela Secretária Municipal de Educação de Alta Floresta, Lucinéia Martins de Matos (Veja lista de links abaixo), e consequentemente o próprio prefeito municipal Chico Gamba, neste e em outros setores do município, está se tornando cada dia mais um caso específico de desvio de conduta, caracterizado por evidente falta de respeito aos princípios da moralidade, da impessoalidade e legalidade.

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: