segunda-feira, 26 de junho de 2023

Alta Floresta | Concurso Público vira "calcanhar de Aquiles" e desgasta governo Chico Gamba

A cada sessão, vereadores tem cobrado reiteradamente a realização do Concurso Público, em razão de promessas feitas em campanha, mas, já passados dois anos e meio nenhuma providência fato foi tomada.

Ao todo são mais de 12 anos (2011 – último concurso), ainda na gestão da prefeita Maria Izaura, desde a última vez que houve Concurso Público no município de Alta Floresta, de lá pra cá, os gestores serviram-se do expediente de alocar servidores indicados por meio de contratos temporários e também os famosos “comissionados“, uma espécie de “cargos de confiança“, que em vias de regra, se propõe salários diferenciados dos estabelecidos aos demais servidores, e ficam em cargos acima dos contratados e até dos servidores de carreira.

Segundo informações pesquisadas pelo vereador Luciano Silva (Podemos), atualmente o município de Alta Floresta possui cerca de:

  • – Servidores contratados: 1.233
  • – Comissionados: 59 (1.233 contratados + 59 comissionados = 1292);
  • – Concursados: 816  – (destes 160 estão de “férias, licença prêmio ou afastados”, ou seja, apenas 656 em atividade);
  • Totalizando a soma de = 2.108  servidores na folha de pagamento do município.

Matemáticamente falando, somados os comissionados e contratados (1.233 + 59 = 1.292), a gestão Chico Gamba conta com mais de 59% dos servidores sem vínculo de carreira com o município, encharcando o quadro de funcionários com um índice acima do aceitável pelas normas e convenções dos Tribunais de Contas em todo país.

As leis 8.429/92 e , em consonância ao Artigo 37º da Constituição Federal, permite que haja proporcionalmente em alguns entendimento jurídicos de casos excepcionais até no máximo 50%, mas, não é uma norma oficial regulamentada, pois a legislação pertinente cita de 20% a 30%.

Segundo a vereadora Ilmarli Teixeira (PT), que também é presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Ensino Público (SINTEP), no município, a pasta de Educação está com mais de 60% dos seus servidores em contratos temporários.

Além disso, a Lei Orgânica do município de Alta Floresta, Título V, Capítulo I, Artigo 190, inciso V, determina que tais cargos comissionados só podem ser preenchidos apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento, o que não é bem esse o quadro do município, pois alguns dos nomeados não se enquadram no perfil dos cargos que a lei exige.

Um dos maiores defensores da realização do Concurso Público, que também protesta com frequência sobre a não realização, é o vereador Zé Eskiva (PL), em suas falas na tribuna da Câmara lembrou da importância do Concurso para viabilizar as futuras aposentadorias dos servidores que já estão entrando na fase final de suas atividades e a até a presente data não há novos concursados para substituir os cargos que estão ficando vagos. O que pode causar um grande impacto futuramente na previdência social dos servidores municipais. 

Outra questão importantíssima, lembrada pelo vereador, é a realização de um Concurso Público que abranja todas as áreas do município, não só a educação e a saúde, como tem sido a conversa nos bastidores da prefeitura, com a promessa de atender apenas as pastas mais “vitais” do município. 

VEJA A FALA DO VEREADOR ZÉ ESKIVA:

A vereadora Ilmarli Teixeira (PT), outra defensora feroz, fez declarações reveladores na tribuna da Câmara municipal, com relação ao número de servidores da educação contratados, que segundo ela, ultrapassam os 60% do quadro na folha de pagamento, o que não é permitido pois vale lembrar que a regra proporcional é tanto geral com por setor individual.

Além disso, ela corroborou a fala do vereador Zé Eskiva sobre a previdência social dos servidores, apresentando uma estimativa de que no máximo 10 anos, o Instituto de Previdência do Servidor Municipal de Alta Floresta (IPREAF), terá dificuldade no pagamento dos servidores aposentados pelo IPREAF, pois há mais de 11 anos não há nenhuma contribuição nova e recente para fundo dos servidores.

Nesse caso, segundo a vereadora, como mais de 60% dos servidores contratados da educação, são contribuintes no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), o qual não garante a aposentadoria profissional digna a esses trabalhadores, além disso, devido a legislação dos contratados, o IPREAF não recebe nenhum centavo desses impostos recolhidos para a União, provocando ano a ano um rombo no caixa do instituto.

Apenas os servidores concursados podem obter benefício social da aposentadoria plena ao final de sua carreira, sendo assim, a falta de reposição de pessoal de carreira cria uma ameaça catastrófica ao próprio futuro do IPREAF e seus segurados, enquanto a folha de contratados, “encharcada de indicados”, do município continuar trazendo prejuízos aos cofres públicos e disparidades legais, que acabam comprometendo toda engrenagem administrativa de política salarial, que o município precisará manter se quiser dar o mínimo de dignidade aos seus servidores de fim de carreira nos próximos anos.

RESUMINDO

É imprescindível que a prefeitura realize tal concurso, que já se encontra com prazo de validade vencido, devido a acordos junto ao próprio Ministério Público, que ainda na gestão Asiel Bezerra se comprometeu junto ao MP a realizar.

Do jeito que a coisa está não pode permanecer, Alta Floresta tem casos de servidores que já estão pra completar uma década em cargos contratados, e não se tem nenhuma notícia concreta de quando será realizado o próximo Concurso Público abrangendo todas as áreas do município, tais como setores de obras, de transporte, esporte, cultura, trânsito, administração, ação social, engenharia, urbanismo e limpeza, entre outros.

ANÁLISE DOS FATOS

E por fim, a falta de interesse e demora injustificada em realizar concursos públicos no meio administrativo público, historicamente falando, sempre esbarra na mesma constante, ou seja, quando um grupo político pretende permanecer por vários mandatos no poder, eles sempre usam como “moeda de troca”, os cargos comissionados e contratados para “emplacar benefícios próprios“, como, suas promessas de campanhas, dívidas pessoais e comerciais, acordos pré firmados com padrinhos financeiros, acordos com aliados políticos e partidários e também a famosa nomeação de uma longa lista de amigos, conhecidos e parentes que formam a sua base estrutural para as próximas eleições.

Transformando algumas prefeituras em inumeráveis cordões de apaniguados, conhecidos popularmente como “cabides de empregos”, que engrossam as fileiras de um mecanismo ilegal e imoral que precisa se blindar de todos os lados, tanto o esquema, como os cabeças dele, com um único objetivo de se perpetuarem no poder pelo máximo tempo possível, para administrarem o dinheiro público ao seu bel prazer, num ciclo vicioso de poder predatório e ganância desmedida.

VEREADORES PROTESTAM PELA DEMORA DO CONCURSO PÚBLICO:

Alta Floresta | Concurso Público vira "calcanhar de Aquiles" e desgasta governo Chico Gamba

A cada sessão, vereadores tem cobrado reiteradamente a realização do Concurso Público, em razão de promessas feitas em campanha, mas, já passados dois anos e meio nenhuma providência fato foi tomada.

Ao todo são mais de 12 anos (2011 – último concurso), ainda na gestão da prefeita Maria Izaura, desde a última vez que houve Concurso Público no município de Alta Floresta, de lá pra cá, os gestores serviram-se do expediente de alocar servidores indicados por meio de contratos temporários e também os famosos “comissionados“, uma espécie de “cargos de confiança“, que em vias de regra, se propõe salários diferenciados dos estabelecidos aos demais servidores, e ficam em cargos acima dos contratados e até dos servidores de carreira.

Segundo informações pesquisadas pelo vereador Luciano Silva (Podemos), atualmente o município de Alta Floresta possui cerca de:

  • – Servidores contratados: 1.233
  • – Comissionados: 59 (1.233 contratados + 59 comissionados = 1292);
  • – Concursados: 816  – (destes 160 estão de “férias, licença prêmio ou afastados”, ou seja, apenas 656 em atividade);
  • Totalizando a soma de = 2.108  servidores na folha de pagamento do município.

Matemáticamente falando, somados os comissionados e contratados (1.233 + 59 = 1.292), a gestão Chico Gamba conta com mais de 59% dos servidores sem vínculo de carreira com o município, encharcando o quadro de funcionários com um índice acima do aceitável pelas normas e convenções dos Tribunais de Contas em todo país.

As leis 8.429/92 e , em consonância ao Artigo 37º da Constituição Federal, permite que haja proporcionalmente em alguns entendimento jurídicos de casos excepcionais até no máximo 50%, mas, não é uma norma oficial regulamentada, pois a legislação pertinente cita de 20% a 30%.

Segundo a vereadora Ilmarli Teixeira (PT), que também é presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Ensino Público (SINTEP), no município, a pasta de Educação está com mais de 60% dos seus servidores em contratos temporários.

Além disso, a Lei Orgânica do município de Alta Floresta, Título V, Capítulo I, Artigo 190, inciso V, determina que tais cargos comissionados só podem ser preenchidos apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento, o que não é bem esse o quadro do município, pois alguns dos nomeados não se enquadram no perfil dos cargos que a lei exige.

Um dos maiores defensores da realização do Concurso Público, que também protesta com frequência sobre a não realização, é o vereador Zé Eskiva (PL), em suas falas na tribuna da Câmara lembrou da importância do Concurso para viabilizar as futuras aposentadorias dos servidores que já estão entrando na fase final de suas atividades e a até a presente data não há novos concursados para substituir os cargos que estão ficando vagos. O que pode causar um grande impacto futuramente na previdência social dos servidores municipais. 

Outra questão importantíssima, lembrada pelo vereador, é a realização de um Concurso Público que abranja todas as áreas do município, não só a educação e a saúde, como tem sido a conversa nos bastidores da prefeitura, com a promessa de atender apenas as pastas mais “vitais” do município. 

VEJA A FALA DO VEREADOR ZÉ ESKIVA:

A vereadora Ilmarli Teixeira (PT), outra defensora feroz, fez declarações reveladores na tribuna da Câmara municipal, com relação ao número de servidores da educação contratados, que segundo ela, ultrapassam os 60% do quadro na folha de pagamento, o que não é permitido pois vale lembrar que a regra proporcional é tanto geral com por setor individual.

Além disso, ela corroborou a fala do vereador Zé Eskiva sobre a previdência social dos servidores, apresentando uma estimativa de que no máximo 10 anos, o Instituto de Previdência do Servidor Municipal de Alta Floresta (IPREAF), terá dificuldade no pagamento dos servidores aposentados pelo IPREAF, pois há mais de 11 anos não há nenhuma contribuição nova e recente para fundo dos servidores.

Nesse caso, segundo a vereadora, como mais de 60% dos servidores contratados da educação, são contribuintes no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), o qual não garante a aposentadoria profissional digna a esses trabalhadores, além disso, devido a legislação dos contratados, o IPREAF não recebe nenhum centavo desses impostos recolhidos para a União, provocando ano a ano um rombo no caixa do instituto.

Apenas os servidores concursados podem obter benefício social da aposentadoria plena ao final de sua carreira, sendo assim, a falta de reposição de pessoal de carreira cria uma ameaça catastrófica ao próprio futuro do IPREAF e seus segurados, enquanto a folha de contratados, “encharcada de indicados”, do município continuar trazendo prejuízos aos cofres públicos e disparidades legais, que acabam comprometendo toda engrenagem administrativa de política salarial, que o município precisará manter se quiser dar o mínimo de dignidade aos seus servidores de fim de carreira nos próximos anos.

RESUMINDO

É imprescindível que a prefeitura realize tal concurso, que já se encontra com prazo de validade vencido, devido a acordos junto ao próprio Ministério Público, que ainda na gestão Asiel Bezerra se comprometeu junto ao MP a realizar.

Do jeito que a coisa está não pode permanecer, Alta Floresta tem casos de servidores que já estão pra completar uma década em cargos contratados, e não se tem nenhuma notícia concreta de quando será realizado o próximo Concurso Público abrangendo todas as áreas do município, tais como setores de obras, de transporte, esporte, cultura, trânsito, administração, ação social, engenharia, urbanismo e limpeza, entre outros.

ANÁLISE DOS FATOS

E por fim, a falta de interesse e demora injustificada em realizar concursos públicos no meio administrativo público, historicamente falando, sempre esbarra na mesma constante, ou seja, quando um grupo político pretende permanecer por vários mandatos no poder, eles sempre usam como “moeda de troca”, os cargos comissionados e contratados para “emplacar benefícios próprios“, como, suas promessas de campanhas, dívidas pessoais e comerciais, acordos pré firmados com padrinhos financeiros, acordos com aliados políticos e partidários e também a famosa nomeação de uma longa lista de amigos, conhecidos e parentes que formam a sua base estrutural para as próximas eleições.

Transformando algumas prefeituras em inumeráveis cordões de apaniguados, conhecidos popularmente como “cabides de empregos”, que engrossam as fileiras de um mecanismo ilegal e imoral que precisa se blindar de todos os lados, tanto o esquema, como os cabeças dele, com um único objetivo de se perpetuarem no poder pelo máximo tempo possível, para administrarem o dinheiro público ao seu bel prazer, num ciclo vicioso de poder predatório e ganância desmedida.

VEREADORES PROTESTAM PELA DEMORA DO CONCURSO PÚBLICO:

quinta-feira, 22 de junho de 2023

Após 122 dias de humilhação pública diretora Cléia é reintegrada sem conclusão do PAD

PUNIÇÃO INJUSTIFICADA – 

A ordem de reintegração só aconteceu coincidentemente dia 19/6, após a diretora conceder entrevista e expor as injustiças a que foi exposta.

Em clima de festa, com direito a bolo e refrigerantes, os alunos e pais da escola municipal Laura Vicunã, recepcionaram a diretora Cléia Rodrigues Gottert, que ficou afastada por meio de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), a pedido da Secretaria Municipal de Educação – , onde foi acusada e responsabilizada pelo curto circuito ocorrido na rede elétrica da escola.

No último dia 19/6 (Segunda), a diretora concedeu uma entrevista bombástica revelando que em nenhum momento, durante todo os 122 dias, ficou foi procurada pela equipe da Comissão processante que conduz o processo para  maiores esclarecimento do por de seu afastamento e que jamais foi notificada ou assinou qualquer documento reconhecendo que descumpriu ordem administrativa de não instalar qualquer equipamento elétrico ou aparelho de ar condicionado no prédio da escola, desmentindo assim as alegações que eram dadas pela prefeitura como sendo a justificativa do afastamento.

DESMENTINDO A COMISSÃO

Além disso, a diretora deixou claro que não era atributo dela realizar compra ou instalação de equipamentos no prédio, e tão somente a prefeitura, por meio do setor de engenharia poderiam ser responsabilizados por tais ordens, sendo de exclusividade deles a questão estrutural da escola, esclarecendo que todos os aparelhos pertencentes ao prédio foram adquiridos pela Secretaria de Educação e consequentemente instalados por eles durante o período de reforma que a estrutural passou.

OUÇA O ÁUDIO DA ENTREVISTA:

REINTEGRAÇÃO TARDIA

Na tarde de ontem (21/06), por meio divulgações em grupos de Whatsapp, a própria diretora Cléia Rodrigues apresentou uma portaria recém publicada e encaminhada a ela onde a prefeitura solicitava a sua reapresentação junto a escola para reassumir as funções na diretoria, porém, informando que o seu processo administrativo ainda não estava concluído, sendo necessários ainda mais 60 dias de apuração.

QUAL O PROPÓSITO?

Perguntada na entrevista sobre qual pergunta faria frente a frente da Secretaria de Educação e ao prefeito municipal o por quê foi submetida a tamanha punição, a mesma perguntaria apenas: “Por que tudo isso? Qual é o objetivo?” 

A diretora Cléia Rodrigues encerrou a entrevista agradecendo o apoio de pais e alunos, além de toda sociedade que está recebendo e que já tem uma representação legal e o acompanhamento do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (SINTEP/MT), que também estão perplexos com o caso atípico nunca antes registrado na história da categoria em todo Estado.

PREFEITO SEM PULSO

Mais uma vez o prefeito de Alta Floresta, Chico Gamba (PSD), acaba absorvendo da pior maneira possível os erros e imperícias de seus comandados que acabam atropelando a imagem política do chefe do executivo com situações vexatórias que o expõem cada vez mais perda de capital político.

Quando muitos pensam que a maior vítima desse episódio surreal de afastamento indevido da professora Cléia Rodrigues, seja a apenas a diretora afastada, eu diria que na verdade existem duas vítimas centrais nesta história, e acrescentaria a figura do prefeito Chico Gamba junto ao lado da professora, pois não se sabe por que, mais parece que a alguns setores e secretarias (neste caso a Secretaria de Educação e o setor de engenharia), trabalham em conjunto para prejudicar a administração Chico Gamba, colocando reiterada vezes em “saia justa”  e “maus lençóis” perante a população.

Na maioria das vezes o próprio prefeito não tem noção do tamanho do estrago que estão provocando em sua gestão e quando percebe resta ao mesmo ter que tomar decisões tardias que poderiam muito bem ter sido evitadas caso tivesse uma equipe de mais comprometida com a sua gestão.

Após 122 dias de humilhação pública diretora Cléia é reintegrada sem conclusão do PAD

PUNIÇÃO INJUSTIFICADA – 

A ordem de reintegração só aconteceu coincidentemente dia 19/6, após a diretora conceder entrevista e expor as injustiças a que foi exposta.

Em clima de festa, com direito a bolo e refrigerantes, os alunos e pais da escola municipal Laura Vicunã, recepcionaram a diretora Cléia Rodrigues Gottert, que ficou afastada por meio de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), a pedido da Secretaria Municipal de Educação – , onde foi acusada e responsabilizada pelo curto circuito ocorrido na rede elétrica da escola.

No último dia 19/6 (Segunda), a diretora concedeu uma entrevista bombástica revelando que em nenhum momento, durante todo os 122 dias, ficou foi procurada pela equipe da Comissão processante que conduz o processo para  maiores esclarecimento do por de seu afastamento e que jamais foi notificada ou assinou qualquer documento reconhecendo que descumpriu ordem administrativa de não instalar qualquer equipamento elétrico ou aparelho de ar condicionado no prédio da escola, desmentindo assim as alegações que eram dadas pela prefeitura como sendo a justificativa do afastamento.

DESMENTINDO A COMISSÃO

Além disso, a diretora deixou claro que não era atributo dela realizar compra ou instalação de equipamentos no prédio, e tão somente a prefeitura, por meio do setor de engenharia poderiam ser responsabilizados por tais ordens, sendo de exclusividade deles a questão estrutural da escola, esclarecendo que todos os aparelhos pertencentes ao prédio foram adquiridos pela Secretaria de Educação e consequentemente instalados por eles durante o período de reforma que a estrutural passou.

OUÇA O ÁUDIO DA ENTREVISTA:

REINTEGRAÇÃO TARDIA

Na tarde de ontem (21/06), por meio divulgações em grupos de Whatsapp, a própria diretora Cléia Rodrigues apresentou uma portaria recém publicada e encaminhada a ela onde a prefeitura solicitava a sua reapresentação junto a escola para reassumir as funções na diretoria, porém, informando que o seu processo administrativo ainda não estava concluído, sendo necessários ainda mais 60 dias de apuração.

QUAL O PROPÓSITO?

Perguntada na entrevista sobre qual pergunta faria frente a frente da Secretaria de Educação e ao prefeito municipal o por quê foi submetida a tamanha punição, a mesma perguntaria apenas: “Por que tudo isso? Qual é o objetivo?” 

A diretora Cléia Rodrigues encerrou a entrevista agradecendo o apoio de pais e alunos, além de toda sociedade que está recebendo e que já tem uma representação legal e o acompanhamento do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (SINTEP/MT), que também estão perplexos com o caso atípico nunca antes registrado na história da categoria em todo Estado.

PREFEITO SEM PULSO

Mais uma vez o prefeito de Alta Floresta, Chico Gamba (PSD), acaba absorvendo da pior maneira possível os erros e imperícias de seus comandados que acabam atropelando a imagem política do chefe do executivo com situações vexatórias que o expõem cada vez mais perda de capital político.

Quando muitos pensam que a maior vítima desse episódio surreal de afastamento indevido da professora Cléia Rodrigues, seja a apenas a diretora afastada, eu diria que na verdade existem duas vítimas centrais nesta história, e acrescentaria a figura do prefeito Chico Gamba junto ao lado da professora, pois não se sabe por que, mais parece que a alguns setores e secretarias (neste caso a Secretaria de Educação e o setor de engenharia), trabalham em conjunto para prejudicar a administração Chico Gamba, colocando reiterada vezes em “saia justa”  e “maus lençóis” perante a população.

Na maioria das vezes o próprio prefeito não tem noção do tamanho do estrago que estão provocando em sua gestão e quando percebe resta ao mesmo ter que tomar decisões tardias que poderiam muito bem ter sido evitadas caso tivesse uma equipe de mais comprometida com a sua gestão.

segunda-feira, 12 de junho de 2023

"CLIMÃO" | Vereadores de Alta Floresta apresentam lista de insatisfações com executivo, presidente abafa

VÍDEO COLETÂNEA – 

Nas últimas 3 sessões pelo menos 8 dos 13 vereadores não pouparam sucessíveis críticas, denúncias e acusações contra as principais pastas e seus respectivos secretários.

É perceptível se ver nas falas dos vereadores, ao fazerem uso da tribuna, único momento onde podem expor suas queixas sem serem retaliados pelo executivo, que o clima de total desarmonia e desgaste entre os poderes vem se arrastando desde o início do ano.

Coisa que já demonstramos aqui, inclusive com uma ameaça velada por parte do presidente, Oslen Dias (Tutti), que citou a letra da Lei Orgânica Municipal contra o prefeito (fato ocorrido na Sessão do dia 07/02), na forma de processo por Improbidade Administrativa, caso o executivo continuasse a desfazer e das centenas de requerimentos que são emitidos pelos vereadores e quase nunca são atendidos pela equipe do prefeito Chico Gamba.

Na lista de reclamações e denúncias e críticas estão o Portal da Transparência (de Transparente não tem nada), o Concurso Público (promessa de campanha), a Saúde municipal (Salários, Pronto Atendimento Municipal – PAM em condições precárias de atendimento + situação do Hospital Regional), a Infra-estrutura (Obras – Serviços mal feitos), a Educação (escolas salários e perseguição a servidores), setor de Licitações (contratos dirigidos e suspeitos superfaturamentos), a Secretaria de Cidades (Ingerências administrativas), a secretaria de Fazenda (recursos do município não estão sendo aplicados e acervo do patrimônio público desconhecido) e até o Esporte (Compromissos não cumpridos). 

Ao todo, são cerca de 1′:33″05″” (Uma hora e meia) de pura “esculhambação” contra a gestão municipal (daria uma sessão completa a cada 3 sessões), que retratam com clareza que os vereadores não estão mais dispostos a absorver as inúmeras queixas diárias emitidas pela população que sente na pele a inoperância administrativa e as falhas grosseiras dos secretários e dirigentes de setores de planejamento essenciais para bom funcionamento da máquina pública.

Do ponto de vista político, é obvio se perceber que nenhum vereador vai querer “colar” em uma administração que atende os anseios básicos da população e dia a dia vai caindo mais e mais na desaprovação pública.

Segundo as falas da vereadora Leonice Klaus, Naldo da Pista e Adelson Servidor, “não adianta ficar tentando tapar o sol com a peneira”, diante de tantas mazelas que vem se acumulando sem que haja resoluções efetivas.

Na lista de edis que engrossam o coro na “surra” contra o executivo a cada nova sessão estão o vereador Zé Eskiva (PL), Luciano Silva (Podemos), Leonice Klaus (PDT), Ilmarli Teixeira (PT), Douglas Pereira Teixeira de Carvalho (PSC), Reginaldo Luiz da Silva (Naldo da Pista – Republicanos), Adelson da Silva Rezende (PDT) e até mesmo o pacato Francisco Ailton dos Santos (Republicanos).

A DEFESA DOS ALIADOS

Diante de tantos ataques, resta ao líder do prefeito, vereador Claudinei de Sousa Jesus (MDB), tenta de forma pífia rebater as acusações dos pares com evazivas e promessas que nem mesmo ele sabe quando serão concretizadas, auxiliados pelo vereador Derci Paulo Trevisan (Pitoco – PSDB) e o presidente Oslen Dias dos Santos (Tuti – PSDB) que tentam a todo custo minimizar as falas dos colegas com interrupções vazias que mais comprometem do que ajudam na defesa do executivo.

Em alguns momentos nas sessões houveram até discussões acaloradas dos prós e contra a administração Chico Gamba, entre os vereadores Claudinei de Jesus, Zé Eskiva, Luciano Silva e Pitoco, nos bastidores dos microfones, tento o presidente Tuti que intervir nos ânimos dos edis.

Com relação ao presidente Tuti, que em Fevereiro estava endossando algumas falas dos colegas, nas últimas sessões voltou a defender ferozmente o executivo com panos quentes e até repreensões contra as falas dos colegas entre si.

VEJA O VÍDEO COM A COLETÂNEA DE DENÚNCIAS E RECLAMAÇÕES DOS VEREADORES:

"CLIMÃO" | Vereadores de Alta Floresta apresentam lista de insatisfações com executivo, presidente abafa

VÍDEO COLETÂNEA – 

Nas últimas 3 sessões pelo menos 8 dos 13 vereadores não pouparam sucessíveis críticas, denúncias e acusações contra as principais pastas e seus respectivos secretários.

É perceptível se ver nas falas dos vereadores, ao fazerem uso da tribuna, único momento onde podem expor suas queixas sem serem retaliados pelo executivo, que o clima de total desarmonia e desgaste entre os poderes vem se arrastando desde o início do ano.

Coisa que já demonstramos aqui, inclusive com uma ameaça velada por parte do presidente, Oslen Dias (Tutti), que citou a letra da Lei Orgânica Municipal contra o prefeito (fato ocorrido na Sessão do dia 07/02), na forma de processo por Improbidade Administrativa, caso o executivo continuasse a desfazer e das centenas de requerimentos que são emitidos pelos vereadores e quase nunca são atendidos pela equipe do prefeito Chico Gamba.

Na lista de reclamações e denúncias e críticas estão o Portal da Transparência (de Transparente não tem nada), o Concurso Público (promessa de campanha), a Saúde municipal (Salários, Pronto Atendimento Municipal – PAM em condições precárias de atendimento + situação do Hospital Regional), a Infra-estrutura (Obras – Serviços mal feitos), a Educação (escolas salários e perseguição a servidores), setor de Licitações (contratos dirigidos e suspeitos superfaturamentos), a Secretaria de Cidades (Ingerências administrativas), a secretaria de Fazenda (recursos do município não estão sendo aplicados e acervo do patrimônio público desconhecido) e até o Esporte (Compromissos não cumpridos). 

Ao todo, são cerca de 1′:33″05″” (Uma hora e meia) de pura “esculhambação” contra a gestão municipal (daria uma sessão completa a cada 3 sessões), que retratam com clareza que os vereadores não estão mais dispostos a absorver as inúmeras queixas diárias emitidas pela população que sente na pele a inoperância administrativa e as falhas grosseiras dos secretários e dirigentes de setores de planejamento essenciais para bom funcionamento da máquina pública.

Do ponto de vista político, é obvio se perceber que nenhum vereador vai querer “colar” em uma administração que atende os anseios básicos da população e dia a dia vai caindo mais e mais na desaprovação pública.

Segundo as falas da vereadora Leonice Klaus, Naldo da Pista e Adelson Servidor, “não adianta ficar tentando tapar o sol com a peneira”, diante de tantas mazelas que vem se acumulando sem que haja resoluções efetivas.

Na lista de edis que engrossam o coro na “surra” contra o executivo a cada nova sessão estão o vereador Zé Eskiva (PL), Luciano Silva (Podemos), Leonice Klaus (PDT), Ilmarli Teixeira (PT), Douglas Pereira Teixeira de Carvalho (PSC), Reginaldo Luiz da Silva (Naldo da Pista – Republicanos), Adelson da Silva Rezende (PDT) e até mesmo o pacato Francisco Ailton dos Santos (Republicanos).

A DEFESA DOS ALIADOS

Diante de tantos ataques, resta ao líder do prefeito, vereador Claudinei de Sousa Jesus (MDB), tenta de forma pífia rebater as acusações dos pares com evazivas e promessas que nem mesmo ele sabe quando serão concretizadas, auxiliados pelo vereador Derci Paulo Trevisan (Pitoco – PSDB) e o presidente Oslen Dias dos Santos (Tuti – PSDB) que tentam a todo custo minimizar as falas dos colegas com interrupções vazias que mais comprometem do que ajudam na defesa do executivo.

Em alguns momentos nas sessões houveram até discussões acaloradas dos prós e contra a administração Chico Gamba, entre os vereadores Claudinei de Jesus, Zé Eskiva, Luciano Silva e Pitoco, nos bastidores dos microfones, tento o presidente Tuti que intervir nos ânimos dos edis.

Com relação ao presidente Tuti, que em Fevereiro estava endossando algumas falas dos colegas, nas últimas sessões voltou a defender ferozmente o executivo com panos quentes e até repreensões contra as falas dos colegas entre si.

VEJA O VÍDEO COM A COLETÂNEA DE DENÚNCIAS E RECLAMAÇÕES DOS VEREADORES:

Pesquisar matérias no Blog

Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: