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quinta-feira, 22 de junho de 2023

Após 122 dias de humilhação pública diretora Cléia é reintegrada sem conclusão do PAD

PUNIÇÃO INJUSTIFICADA – 

A ordem de reintegração só aconteceu coincidentemente dia 19/6, após a diretora conceder entrevista e expor as injustiças a que foi exposta.

Em clima de festa, com direito a bolo e refrigerantes, os alunos e pais da escola municipal Laura Vicunã, recepcionaram a diretora Cléia Rodrigues Gottert, que ficou afastada por meio de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), a pedido da Secretaria Municipal de Educação – , onde foi acusada e responsabilizada pelo curto circuito ocorrido na rede elétrica da escola.

No último dia 19/6 (Segunda), a diretora concedeu uma entrevista bombástica revelando que em nenhum momento, durante todo os 122 dias, ficou foi procurada pela equipe da Comissão processante que conduz o processo para  maiores esclarecimento do por de seu afastamento e que jamais foi notificada ou assinou qualquer documento reconhecendo que descumpriu ordem administrativa de não instalar qualquer equipamento elétrico ou aparelho de ar condicionado no prédio da escola, desmentindo assim as alegações que eram dadas pela prefeitura como sendo a justificativa do afastamento.

DESMENTINDO A COMISSÃO

Além disso, a diretora deixou claro que não era atributo dela realizar compra ou instalação de equipamentos no prédio, e tão somente a prefeitura, por meio do setor de engenharia poderiam ser responsabilizados por tais ordens, sendo de exclusividade deles a questão estrutural da escola, esclarecendo que todos os aparelhos pertencentes ao prédio foram adquiridos pela Secretaria de Educação e consequentemente instalados por eles durante o período de reforma que a estrutural passou.

OUÇA O ÁUDIO DA ENTREVISTA:

REINTEGRAÇÃO TARDIA

Na tarde de ontem (21/06), por meio divulgações em grupos de Whatsapp, a própria diretora Cléia Rodrigues apresentou uma portaria recém publicada e encaminhada a ela onde a prefeitura solicitava a sua reapresentação junto a escola para reassumir as funções na diretoria, porém, informando que o seu processo administrativo ainda não estava concluído, sendo necessários ainda mais 60 dias de apuração.

QUAL O PROPÓSITO?

Perguntada na entrevista sobre qual pergunta faria frente a frente da Secretaria de Educação e ao prefeito municipal o por quê foi submetida a tamanha punição, a mesma perguntaria apenas: “Por que tudo isso? Qual é o objetivo?” 

A diretora Cléia Rodrigues encerrou a entrevista agradecendo o apoio de pais e alunos, além de toda sociedade que está recebendo e que já tem uma representação legal e o acompanhamento do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (SINTEP/MT), que também estão perplexos com o caso atípico nunca antes registrado na história da categoria em todo Estado.

PREFEITO SEM PULSO

Mais uma vez o prefeito de Alta Floresta, Chico Gamba (PSD), acaba absorvendo da pior maneira possível os erros e imperícias de seus comandados que acabam atropelando a imagem política do chefe do executivo com situações vexatórias que o expõem cada vez mais perda de capital político.

Quando muitos pensam que a maior vítima desse episódio surreal de afastamento indevido da professora Cléia Rodrigues, seja a apenas a diretora afastada, eu diria que na verdade existem duas vítimas centrais nesta história, e acrescentaria a figura do prefeito Chico Gamba junto ao lado da professora, pois não se sabe por que, mais parece que a alguns setores e secretarias (neste caso a Secretaria de Educação e o setor de engenharia), trabalham em conjunto para prejudicar a administração Chico Gamba, colocando reiterada vezes em “saia justa”  e “maus lençóis” perante a população.

Na maioria das vezes o próprio prefeito não tem noção do tamanho do estrago que estão provocando em sua gestão e quando percebe resta ao mesmo ter que tomar decisões tardias que poderiam muito bem ter sido evitadas caso tivesse uma equipe de mais comprometida com a sua gestão.

Após 122 dias de humilhação pública diretora Cléia é reintegrada sem conclusão do PAD

PUNIÇÃO INJUSTIFICADA – 

A ordem de reintegração só aconteceu coincidentemente dia 19/6, após a diretora conceder entrevista e expor as injustiças a que foi exposta.

Em clima de festa, com direito a bolo e refrigerantes, os alunos e pais da escola municipal Laura Vicunã, recepcionaram a diretora Cléia Rodrigues Gottert, que ficou afastada por meio de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), a pedido da Secretaria Municipal de Educação – , onde foi acusada e responsabilizada pelo curto circuito ocorrido na rede elétrica da escola.

No último dia 19/6 (Segunda), a diretora concedeu uma entrevista bombástica revelando que em nenhum momento, durante todo os 122 dias, ficou foi procurada pela equipe da Comissão processante que conduz o processo para  maiores esclarecimento do por de seu afastamento e que jamais foi notificada ou assinou qualquer documento reconhecendo que descumpriu ordem administrativa de não instalar qualquer equipamento elétrico ou aparelho de ar condicionado no prédio da escola, desmentindo assim as alegações que eram dadas pela prefeitura como sendo a justificativa do afastamento.

DESMENTINDO A COMISSÃO

Além disso, a diretora deixou claro que não era atributo dela realizar compra ou instalação de equipamentos no prédio, e tão somente a prefeitura, por meio do setor de engenharia poderiam ser responsabilizados por tais ordens, sendo de exclusividade deles a questão estrutural da escola, esclarecendo que todos os aparelhos pertencentes ao prédio foram adquiridos pela Secretaria de Educação e consequentemente instalados por eles durante o período de reforma que a estrutural passou.

OUÇA O ÁUDIO DA ENTREVISTA:

REINTEGRAÇÃO TARDIA

Na tarde de ontem (21/06), por meio divulgações em grupos de Whatsapp, a própria diretora Cléia Rodrigues apresentou uma portaria recém publicada e encaminhada a ela onde a prefeitura solicitava a sua reapresentação junto a escola para reassumir as funções na diretoria, porém, informando que o seu processo administrativo ainda não estava concluído, sendo necessários ainda mais 60 dias de apuração.

QUAL O PROPÓSITO?

Perguntada na entrevista sobre qual pergunta faria frente a frente da Secretaria de Educação e ao prefeito municipal o por quê foi submetida a tamanha punição, a mesma perguntaria apenas: “Por que tudo isso? Qual é o objetivo?” 

A diretora Cléia Rodrigues encerrou a entrevista agradecendo o apoio de pais e alunos, além de toda sociedade que está recebendo e que já tem uma representação legal e o acompanhamento do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (SINTEP/MT), que também estão perplexos com o caso atípico nunca antes registrado na história da categoria em todo Estado.

PREFEITO SEM PULSO

Mais uma vez o prefeito de Alta Floresta, Chico Gamba (PSD), acaba absorvendo da pior maneira possível os erros e imperícias de seus comandados que acabam atropelando a imagem política do chefe do executivo com situações vexatórias que o expõem cada vez mais perda de capital político.

Quando muitos pensam que a maior vítima desse episódio surreal de afastamento indevido da professora Cléia Rodrigues, seja a apenas a diretora afastada, eu diria que na verdade existem duas vítimas centrais nesta história, e acrescentaria a figura do prefeito Chico Gamba junto ao lado da professora, pois não se sabe por que, mais parece que a alguns setores e secretarias (neste caso a Secretaria de Educação e o setor de engenharia), trabalham em conjunto para prejudicar a administração Chico Gamba, colocando reiterada vezes em “saia justa”  e “maus lençóis” perante a população.

Na maioria das vezes o próprio prefeito não tem noção do tamanho do estrago que estão provocando em sua gestão e quando percebe resta ao mesmo ter que tomar decisões tardias que poderiam muito bem ter sido evitadas caso tivesse uma equipe de mais comprometida com a sua gestão.

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Vereadores de Alta Floresta cobram do prefeito desmandos e descasos promovidos por secretarias e diretorias

“O Chico, ele coloca uma venda no olho, e tá “cagando” pra população…”

Após a repercussão das denuncias publicadas no portal MatoGrossoAoVivo, na manhã desta Terça-feira (26/04), que também foram divulgadas pela Rádio Bambina FM, através do Programa Ponto a Ponto, com os jornalistas Oliveira Dias e Danny Bueno, o vereador José Vaz Neto (Zé Eskiva – PL), que também é citado na matéria (por ter já denunciado anteriormente supostos repasses de informações sigilosas, cometidos pelo atual diretor de trânsito, Fernando Carvalho de Oliveira), usou a tribuna da Câmara Municipal na sessão desta Terça (26/04), para reafirmar que já tinha pleno conhecimento das ações praticadas pelo gestor do trânsito municipal, o qual classificou como “caso de polícia”.

Segundo Eskiva, apesar de já ter solicitado as imagens, no último dia 13/04, quando recebeu a informação de por parte do setor de trânsito de que justamente naquele dia o sistema não estava funcionando, o vereador afirma que já conseguiu as referidas imagens que mostram o momento em que veículos são retirados do pátio do departamento de trânsito, com a autorização expressa e inclusive a presença do diretor Fernando Carvalho de Oliveira.

“Ainda bem que eu tenho as imagens Sr. presidente, e está a disposição de qualquer vereador que honra seu serviço (mandato)… tá a disposição, pra mostrar a falcatrua, mostrar a bandidagem, a pilantragem que está acontecendo na “secretaria” de trânsito… eu tenho os vídeos lá, está a disposição de qualquer vereador, tá a disposição do prefeito, tá a disposição do Ministério Público, tá a disposição da população…”

O vereador Zé Eskiva fez menção ainda da situação caótica em que se encontra o setor de obras no município, lembrando que obras que começaram desde o início da gestão, mais precisamente, em Fevereiro de 2021, como é o caso de uma simples sala ampliada para o setor de engenharia do município, que inclusive fica ao lado do gabinete do prefeito, não foi concluída até hoje, passados já um ano e quatro meses do início da reforma.

“Gente, tá construindo do lado do gabinete do prefeito uma sala lá… parece que é pro pessoal da engenharia… A Engenharia, tá construindo uma sala da engenharia, do lado da sala do prefeito, sabe desde quando, desde Fevereiro de 2021 (1 ano e 4 meses), e ainda não conseguiu terminar… gente, o prefeito pelo amor de Deus…”

Segundo o vereador Eskiva, se após as denúncias apresentadas contra o diretor de trânsito o prefeito não tomar providências “pode soltar né, pois falta mais o quê? falta levar em cana? Olha prefeito, irresponsabilidade administrativa, abre o olho prefeito, eu já denunciei e já te mostrei e você tá “passando a mão”…

ASSISTA AO VÍDEO COM A FALA DOS VEREADORES NA SESSÃO DESTA TERÇA (26/04):

OBRAS INACABADAS COM PRAZOS VENCIDOS

Na sequência da fala do vereador José Vaz Neto (Zé Eskiva), o vereador Luciano Silva (Podemos), engrossou o coro contra a gestão do prefeito Chico Gamba (PSD) e a secretária municipal de Educação, Lucinéia Martins de Matos, sobre a questão das obras em duas escolas municipais, sendo elas a escola Laura Vicuña, escola Geni Silvério Dalarincy e Nilo Procópio Peçanha (Jardim Primavera), que estão sendo reformadas com recursos próprios do município desde 27 de Setembro de 2021, com prazo para o término exatamente hoje, 27 de Abril de 2022 (6 meses completos).

Segundo o vereador Luciano Silva, que também fez questão de mencionar os esforços da vereadora Ilmarli Teixeira (PT), na solicitação de esclarecimentos quanto aos atrasos na entrega das obras, a preocupação só aumentou ao ouvir da boca do vereador Zé Eskiva, que a sala da engenharia não teria sido entregue até hoje.

“O senhor acabou de falar aqui que tem uma sala sendo construída ao lado do gabinete do prefeito e não tem previsão pro término… e isso me deixou muito preocupado, por que se uma sala, apenas uma sala, ele não tá dando conta de fazer com mais de um ano.. do lado da sala dele que ele passa ali todo dia.. e as escolas, e a situação das escolas municipais que algumas delas o prazo vence amanhã (27/04)?”

A fala do vereador Luciano Silva é embasada em suas recentes visitas as escolas municipais, mais especificamente a Laura Vicuña e a Geni Silvério Delarincy, onde fez um registro fotográfico da precariedade e da periculosidade em que se encontram as obras em andamento em plena atividade escolar.

Segundo o vereador Luciano, na Escola Geni Silvério, uma criança chegou a se machucar na semana passada no pátio de obras, que fica exposto com material e ferramentas justamente aonde as crianças tem que circular e brincar, vindo a ficar apenas com escoriações e machucados, porém, a situação enseja uma tragédia previamente anunciada, pois a criança caiu em um dos buracos em que passam a fiação elétrica que se encontra aberta naquela unidade escolar.

Para o vereador Luciano, a empresa responsável já deveria estar terminando a obra, pois a previsão de entrega é 27 de Abril de 2022 (hoje), mas, a não está sem previsão de ser concluída, e conforme ele consultou a prefeitura, o termo “previsão de término“, segundo o setor de obras e engenharia da prefeitura, não significa necessariamente a data do término.

Já o vereador lembrou que o Tribunal de Contas do Estado – TCE/MT trabalha com prazos, e que o fato de envolver uma obra pública cuja necessidade de se dar continuidade ao calendário escolar de crianças que dependem do prédio para estudar, não cabe a justificativa de se prolongar a data do término, com data até mesmo indefinida, sob pena de prejudicar ainda mais a qualidade do ensino e a vida escolar dos alunos matriculados.

O vereador disse que teve a curiosidade de perguntar e mostrar as imagens que registrou a um fiscal do Conselho Regional de Engenharia – CREA/MT, e o mesmo disse que tais condições não oferecem qualquer segurança nem paras a crianças e nem para os trabalhadores.

Nesse caso, o vereador disse haver necessidade de se prestar duas denúncias, uma ao Ministério do Trabalho, quanto as condições dos funcionários da empresa e outra ao Ministério Público Estadual, com relação a condição de riscos para as crianças.

O vereador afirmou ainda, que apesar do valores orçados nas obras, R$ 758.190,66 (b) e R$ 743.596,93 (Geni Silvério), foram feitos gordos aditivos, em menos de dois meses do início das obras, que não tem qualquer margem de conclusão.

VEJA A SITUAÇÃO DAS ESCOLAS COM AS OBRAS AINDA SEM PREVISÃO DE TÉRMINO:

LAURA VICUÑA:

GENI SILVÉRIO DELARINCY:

terça-feira, 29 de março de 2022

Sec. de Educação de Alta Floresta "finge" receber prêmio do Governo estadual e constrange meio educacional

O evento, de nível inter-municipal, aconteceu em Cuiabá e reuniu todos os representantes da educação em todo Estado.

Enquanto Alta Floresta se afogava em problemas, com alunos sem meios de transportes para voltar as aulas no Instituto Federal de Mato Grosso – IFMT, apesar de acordos firmados com a prefeitura e a entidade federal, somados a diversas outras questões recorrentes na área dos transportes escolares e a paralisação da escola municipal Laura Vicunã, em razão de desacordos comerciais no contrato com a Secretaria Municipal de Educação – SME/AF, já a viagem da secretária de Educação, Lucinéia Martins de Matos, causou revolta generalizada no meio educacional, entre Estado e município, por causa de postagens feitas site e canais oficiais da prefeitura municipal de Alta Floresta, nas redes sociais.

O FAKE-PRÊMIO

As postagens fakes, contaram com a colaboração da Assessoria de Comunicação Municipal – ASCOM, dirigida por Danúbio Ferreira de Souza Santos (Membro do Caso AMAZON-LAB), que não mediram elogios para coroar a secretária de educação com os louros de um pseudo prêmio “conquistado” por supostos “merecidos esforços” ainda podem ser acessados nos canais do Instagram, Facebook e Site oficial da Prefeitura Municipal de Alta Floresta, sem fazer qualquer menção aos nomes das escolas estaduais premiadas e ou aos seus respectivos diretores, que foram os verdadeiros homenageados e chamados ao palco do Educa MT para receberem os prêmios pelos excelentes serviços prestados em suas unidades escolares pertencentes ao governo do Estado, enquanto Alta Floresta, nenhuma escola do município alcançou pontuação suficiente para ser se quer lembrada.

O evento de premiação e repasse de verbas, proporcionado pelo governo do Estado, ocorreu no último dia 16 de Março no Hotel Fazenda Mato Grosso, e contemplou os premiados com R$ 8,2 milhões a escolas que melhor performaram no Estado no último ano, e contou com a presença do governador Mauro Mendes.

Ao contrário da verdade, em todas suas postagens,a tanto a secretária de educação, quanto a assessoria de comunicação do município, dissimuladamente, dão a entender que o prêmio foi oferecido para a pessoa da secretária Lucinéia Martins de Matos, numa sórdida manipulação da verdade, na tentativa de desfazer a imagem negativa acumulada pela secretária nos últimos meses a frente da pasta no município. Basta lembrar o último episódio protagonizado pela mesma nos “exames delivery” aplicados em um grupo seleto de servidoras, a beira da piscina na casa do vereador Adelson.

Aquela expressão: “fazer cortesia com o chapéu dos outros”, nunca foi tão bem aplicada quanto neste mais novo episódio, protagonizado pela secretária Lucinéia Martins de Mato, carregado de extremo desrespeito para com os verdadeiros merecedores do referido prêmio conquistado sem a menor participação por parte do município e muito menos da secretária de educação.

Após deixar a população de Alta Floresta sem esclarecimentos quanto a exames delivery”, que ela proporcionou a um grupo de servidoras da sua pasta, na beira da piscina na casa do vereador Adelson Servidor, conforme publicamos aqui em nossa Coluna Análise dos Fatos (Danny Bueno), no último dia 03/03/22, a secretária Lucinéia Martins de Matos protagoniza um novo e vergonhoso episódio de falta de ética profissional, para com aqueles da sua categoria, que deveriam dispor da sua mais elevadas considerações, ainda mais estando ela no mais alto posto da educação municipal, de quem se espera uma postura exemplar.

O fato da secretária estar presente junto aos demais profissionais da educação no evento, que reuniu a nata da educação estadual e seus respectivos secretários municipais, diretores de escolas (estaduais e municipais), professores e educadores de todas as esferas, e apesar de estar representando o município de Alta Floresta, na condição de gestora da educação, não lhe outorgou o direito de atribuir a si mesma, um prêmio que foi explicitamente endereçado a Escola Estadual Guimarães Rosa, onde seu respectivo diretor José Aparecido da Silva, legítimos detentores do referido prêmio, em nome de toda sua equipe, que ficaram entre as TOP 10 no Estado (Categoria Aprendizagem com Equidade), infelizmente tendo seu brilho e esforços, de mais de um ano de trabalho duro, usurpados pela atitude, no mínimo desleal, praticada pela secretária Lucinéia Martins, que em momento algum fez questão de mencionar os nomes da Escola premiada ou de seu diretor, o qual este sim recebeu o merecido prêmio no palco do evento das mãos do secretário estadual de Educação, Alan Porto.

Para piorar a situação a secretária fez questão de gravar um vídeo de agradecimento, aonde reforça a falsa impressão de que recebeu tal prêmio na área da educação em nome do município, alegando que a referida premiação teria alçado a educação municipal de Alta Floresta ao primeiro lugar na categoria em que foi “premiada”, (SÓ QUE NÃO). Na verdade, a EE Guimarães Rosa ficou em décimo lugar no ranking entre as dez mais do Estado, conforme documentos oficiais fornecidos a nossa redação, pelo setor de comunicação (Departamento Estadual de Comunicação – DECOM/MT), da Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso – SEDUC/MT.

Pra quem pensava que não poderia ficar pior, no referido vídeo, o verdadeiro premiado, o diretor José Aparecido da Silva, o qual sede seu prêmio recebido para a secretária tirar várias fotos posadas, é propositalmente cortado na foto apresentada no vídeo em que aparece segurando o prêmio ao lado do governador Mauro Mendes, ficando apenas a secretária Lucinéia Martins de Matos, entre o secretário Estadual de Educação, Alan Porto, o governador e pra completar a “cena do crime”, o secretário municipal de Governo, Gestão e Planejamento, Robson Quintino de Oliveira, em mais uma de suas diárias pagas pelo município, sabe-se lá fazendo o que no evento que não diz respeito a sua pasta.

 

Em resposta ao nosso contato telefônico e as nossas solicitações, o Departamento Estadual de Comunicação – DECOM/MT, encaminhou uma série de documentos que testificam que em momento algum qualquer escola do município de Alta Floresta e ou a secretária de educação (Lucinéia Martins) foram contempladas por qualquer premiação por parte do governo do Estado, e lamentou o fato de saber que tais informações foram deturpadas e distorcidas por terceiros a ponto de fazer parecer que o merecido prêmio dado aos servidores estaduais e dirigentes da Escola Estadual Guimarães Rosa, teria sido usado enganosamente pela secretária do município, causando tamanho constrangimento entre a categoria.

(JOSÉ APARECIDO DA SILVA – O VERDADEIRO RECEBEDOR DO PRÊMIO EDUCA/MT, EM NOME DA ESCOLA ESTADUAL GUIMARÃES ROSA DE ALTA FLORESTA, NA QUAL É DIRETOR).

ESCOLAS MUNICIPAIS QUE ALCANÇARAM PONTUAÇÃO E FORAM PREMIADAS PELO GOVERNO DE MT:

1 – Nossa Sra. do Livramento – (4 ESCOLAS).
2 – São José dos Quatro Marcos – (2 ESCOLAS).
3 – Aripuanã – (1 ESCOLA).
4 – Comodoro – (2 ESCOLAS).
5 – Nova Maringá – (1 ESCOLA).
6 – Tapurah – (2 ESCOLAS).
7 – Tangará da Serra – (1 ESCOLA).
8 – Colniza – (1 ESCOLA).
9 – Cotriguaçú – (1 ESCOLA).
10- Juara – (2 ESCOLAS).
11- Ribeirãozinho – (1 ESCOLA).
12- Ipiranga do Norte – (1 ESCOLA).
13- Colíder – (1 ESCOLA).
14- Itiquira – (1 ESCOLA).
15- Gaúcha do Norte – (1 ESCOLA).
16- Terra Nova do Norte – (2 ESCOLAS).
17- Nova Olímpia – (1 ESCOLA).
18- Juruena – (1 ESCOLA).
19- Rosário Oeste – (1 ESCOLA).
20- Barra do Garças – (1 ESCOLA).
21- Canarana – (1 ESCOLA).
22- Lucas do Rio Verde – (2 ESCOLAS).
23- Sorriso – (2 ESCOLAS).
24- Araputanga – (1 ESCOLA).
25- Torixoréu – (1 ESCOLA).
26- Cáceres – (1 ESCOLA).
27- Cuiabá – (2 ESCOLAS).

Em Alta Floresta, 5 escolas estaduais foram premiadas, e contempladas com valores em dinheiro como forma de incentivo para a continuidade no desempenho, nenhuma escola municipal consta na lista da SEDUC.

ESCOLAS PREMIADAS NA CATEGORIA I – DESEMPENHO – PRÊMIO EDUCA MAIS MT 2022 – 2º ANO EF REDE PÚBLICA:

– EE PROF. MARINÊS FÁTIMA DE SA TEIXEIRA – R$ 61.650,37

– EE JARDIM UNIVERSITÁRIO – R$ 59.026,95

– EE DOM BOSCO – R$ 35.416,17

– EE OURO VERDE – R$ 7.870,26

ESCOLAS PREMIADAS NA CATEGORIA III – APRENDIZAGEM COM EQUIDADE – PRÊMIO EDUCA MAIS MT 2022 – 2º ANO EF REDE PÚBLICA:

– EE GUIMARAES ROSA – R$ 10.493,68

Na matéria publicada no site da prefeitura municipal de Alta Floresta em nenhum momento é citado o nome da escola premiada (EE Guimarães Rosa) e muito menos de seu servidores estaduais, fazendo mais uma vez parecer que a foto tirada no gabinete do prefeito seria uma comemoração do prêmio alcançado pelo município.

PLANILHA FINANCEIRA DAS ESCOLAS MUNICIPAIS E ESTADUAIS PREMIADAS QUE ATINGIRAM NÍVEL DE QUALIFICAÇÃO NOS 141 MUNICÍPIOS:

PLANILHA FINANCEIRA OK

Veja abaixo como ficou o Ranking das escolas em todo Estado com suas respectivas avaliações, nem uma escola municipal sequer alcançou o índice necessário:

ESCOLAS AVALIA MT _PREMIAÇÃO 2022

O OUTRO LADO

Em contato com a secretária de Educação de Alta Floresta, Lucinéia Martins de Matos, não obtivemos respostas até o final desta edição sobre os nossos questionamentos.

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: