quarta-feira, 21 de julho de 2021

Esquema criminoso impera há anos em vendas de barracas na Feira Livre de Alta Floresta

A denúncia anônima de um dos membros proprietários de uma das barracas do própria feira livre, que se diz indignado com a atitude da prefeitura municipal.

A PLACA DE “VENDO” FOI RETIRADA DA BARRACA LOGO APÓS A FILMAGEM DO VEREADOR.

Para quem desconfiava que na “Feira livre de Alta Floresta”- (Associação Dos Produtores Rurais, Urbanos, Suburbanos Feirantes da Cidade e Município de Alta Floresta – Aprusfaf – Lei Municipal Nº 744/97) muitas coisas erradas aconteciam por debaixo dos panos e dos bigodes de toda população as confirmações apareceram na manhã desta Terça-feira (20), quando o vereador Zé Eskiva (PL), postou um vídeo polêmico em sua página do Instagram, aonde passaram a surgir inúmeros comentários e críticas sobre uma suposta venda de um espaço público (barraca), que é concedido pelo município, a pessoas beneficiadas por um programa de comodato de locação da Feira livre municipal.

Após a denúncia parlamentar postada, nosso setor de investigação jornalística passou a buscar informações sobre a proprietária, cujo número telefônico era apresentado na banca, com a oferta de “VENDO“, afixado em uma porta de vidro sugerindo que aquele espaço estaria sendo “vendido” para quem tivesse interesse em adquiri-lo, como se fosse uma coisa particular.

Tendo em mãos a informação da dona do número do celular, que na verdade era apenas um preposto (sobrinha), da verdadeira “dona” do espaço, que foi identificada como sendo a Dona Ivone, que teria se mudado para Sorriso, e por isso queria se desfazer de “patrimônio“, repassando a barraca a quem pudesse se interessar, pela quantia de R$ 35.000,00, que segundo ela, posteriormente foi justificado como sendo o valor dos gastos que a mesma teve em investimentos no espaço.

A questão é que, o espaço em questão não pertence  e nunca vai pertencer a pessoa que ali se instala, sendo apenas um lugar ofertado pelo município a pessoas beneficiárias que por um espaço de tempo indeterminado podem usufruir do local, por meio de um contrato de COMODATO (- JURÍDICO (TERMO) – empréstimo gratuito de coisa não fungível, que deve ser restituída no tempo convencionado pelas partes).

Ou seja, qualquer pessoa que ali se estabeleça com sua estrutura, e não importando se fizer qualquer monta de investimentos, quando não quiser mais se beneficiar do espaço deverá fazer a devolução incondicional ao município de Alta Floresta, por força de legislação municipal, com regimento interno e estatuto específico que rege o ordenamento do funcionamento da Feira Municipal.

[read more]

 

Cada membro da Associação Dos Produtores Rurais, Urbanos, Suburbanos Feirantes da Cidade e Município de Alta Floresta – Aprusfaf, que tem como presidente reeleito, o senhor Juscelino Gomes Pinheiro da Silva (Candidato a vereador pelo PL em 2020, com 113 votos) e como vice presidente o senhor Tony Santos, e que pagam mensalmente a quantia de  cerca de R$ 55,00, pelo espaço ocupado, tem pleno conhecimento destas regras legais, mas, há segundo nossas fontes, há anos essa prática criminosa de vendas e repasses das barracas se tornou um prática comum, fazendo do patrimônio público um verdadeiro balcão de negócios entre aqueles que buscam levar vantagem sobre o que não lhes pertencem de fato.

Há também denúncias de favorecimentos de alguns beneficiados, os quais ocupam de 3 a 4 espaços e pagam o mesmo valor daqueles que ocupam apenas 1 espaço (R$ 55,00).

Agora vamos a prática criminosa que vem se desenvolvendo há vários anos, segundo algumas denúncias dos próprios membros da feira, o “livre comércio” de barracas (concessões municipais), acabou se tornando um negócio lucrativo para quem “investe” do  próprio bolso, com intenção de obter altos rendimentos em caso de repassar o espaço a terceiros interessados após algum tempo, tudo sem qualquer documentação oficial, apenas por meio de negociatas de gaveta com valores pra lá de extorsivos.

Nossa reportagem investigativa conseguiu abordar, em entrevista exclusiva a proprietária titular da barraca que estava sendo oferecida a “venda” dentro da Feira livre, há mais de 3 meses, e que no momento reside em Sorriso, porém, administra de lá junto com a sobrinha (Beatriz), as ofertas dos interessados que surgem em busca de informações sobre o imóvel.

Pelo período de tempo que está sendo oferecido, provavelmente as pessoas interessadas não se sentem muito seguras em adquirir um imóvel que nunca será repassado para o próprio nome, e por isso mesmo chegam a conclusão que estão caindo em uma bela cilada, que no futuro poderá se tornar um amargo pesadelo, mas, ainda assim há pessoas que preferem arriscar o pescoço e fazer parte deste golpe que é dado contra o município de Alta Floresta.

Na verdade,  qualquer pessoa que tiver um pingo de experiência no comércio, vai sacar logo de cara que se trata de um negócio inviável e pra lá de ilegal, pois ao tomarem conhecimento que terão que ter o imóvel pago mantido no nome daqueles que está devidamente cadastrado pelo município como o único detentor do benefício, já sabe que jamais poderá requerer qualquer prejuízos por ter caído no “Conto do vigário”.

Na entrevista que tivemos com a “proprietária” do imóvel municipal, que era uma loja de artesanato enquanto funcionava, a mesma confessou que é a detentora titular do ponto e que não abre mão de cobrar pelos gastos que teve no imóvel (uma porta de vidro e pintura recente), simplesmente por não tem obrigação, segundo ela, de dar nada de graça pra ninguém.

Perguntada se a mesma sabe que sua atitude é revestida de ilegalidade, a Dona Ivone debocha da situação e cita diversos outros proprietários da feira que já fizeram o mesmo e jamais sofreram qualquer tipo de punição da prefeitura, sugerindo que o conhecimento do executivo municipal é tácito e conivente com a prática que se estabeleceu dentro do empreendimento municipal, que na verdade foi criado com verba pública justamente para satisfazer unicamente aos anseios do povo de Alta Floresta e não de grupos ou pessoas individuais.

Na entrevista,a Dona Ivone, que não quis dar maiores detalhes sobre a venda,e muito irritada passou a proferir xingamentos e palavrões contra o jornalista Danny Bueno, do portal não demonstrou qualquer medo ou preocupação pelas consequências que poderiam surgir caso fosse revelado que sua conduta estava em desacordo com o próprio contrato de comodato, ao contrário disso, afirmou que tem todo o direito de fazer a venda, independente de qualquer contrato estabelecido e que estará vindo a Alta Floresta, ainda esta semana, diante da própria prefeitura para formalizar suas intenções, e que, nem mesmo o delegado, o prefeito e a justiça a impedirão de consumar a venda da “sua” barraca.

Cabe agora, em primeiro lugar, ao Ministério Público Estadual – MPE-MT e a Procuradoria Geral do Município, investigar a fundo a todo os envolvidos e quais seriam os mecanismos utilizados que tem promovido e mantido há tanto tempo no município esse esquema fraudulento e criminoso de vendas de barracas e espaço públicos, que na verdade são inegociáveis perante a sociedade e por tanto não há qualquer justificativa que possa autorizar pessoas beneficiadas a enriquecerem as custas do povo alta-florestense.

Em nossos registros jornalísticos há inclusive a confirmação de que desde a gestão passada, do então prefeito Asiel Bezerra, as coisas passaram a correr frouxas e foram inclusive autorizadas diretamente pela secretaria responsável (Secretaria Municipal de Indústria e Comércio), a qual teria sido a mesma que projetou os novos setores da feira e ao mesmo tempo permitiu que cada beneficiado fizesse as suas obras internas a seu bel prazer, com a promessa de que jamais seriam prejudicados em caso de repasse do espaço negociado, a quem diga até que a secretaria.[/read]

OUÇA ABAIXO A TENTATIVA DE ENTREVISTA COM A BENEFICIADA QUE ESTÁ VENDENDO A BARRACA NA FEIRA LIVRE:

EM SEU PERFIL DO INSTAGRAM O VEREADOR ZÉ ESKIVA DEU INÍCIO A FISCALIZAÇÃO PARLAMENTAR APÓS UMA DENÚNCIA APRESENTADA:

 

 
 
 
 
 
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A denúncia anônima de um dos membros proprietários de uma das barracas do própria feira livre, que se diz indignado com a atitude da prefeitura municipal.

A PLACA DE “VENDO” FOI RETIRADA DA BARRACA LOGO APÓS A FILMAGEM DO VEREADOR.

Para quem desconfiava que na “Feira livre de Alta Floresta”- (Associação Dos Produtores Rurais, Urbanos, Suburbanos Feirantes da Cidade e Município de Alta Floresta – Aprusfaf – Lei Municipal Nº 744/97) muitas coisas erradas aconteciam por debaixo dos panos e dos bigodes de toda população as confirmações apareceram na manhã desta Terça-feira (20), quando o vereador Zé Eskiva (PL), postou um vídeo polêmico em sua página do Instagram, aonde passaram a surgir inúmeros comentários e críticas sobre uma suposta venda de um espaço público (barraca), que é concedido pelo município, a pessoas beneficiadas por um programa de comodato de locação da Feira livre municipal.

Após a denúncia parlamentar postada, nosso setor de investigação jornalística passou a buscar informações sobre a proprietária, cujo número telefônico era apresentado na banca, com a oferta de “VENDO“, afixado em uma porta de vidro sugerindo que aquele espaço estaria sendo “vendido” para quem tivesse interesse em adquiri-lo, como se fosse uma coisa particular.

Tendo em mãos a informação da dona do número do celular, que na verdade era apenas um preposto (sobrinha), da verdadeira “dona” do espaço, que foi identificada como sendo a Dona Ivone, que teria se mudado para Sorriso, e por isso queria se desfazer de “patrimônio“, repassando a barraca a quem pudesse se interessar, pela quantia de R$ 35.000,00, que segundo ela, posteriormente foi justificado como sendo o valor dos gastos que a mesma teve em investimentos no espaço.

A questão é que, o espaço em questão não pertence  e nunca vai pertencer a pessoa que ali se instala, sendo apenas um lugar ofertado pelo município a pessoas beneficiárias que por um espaço de tempo indeterminado podem usufruir do local, por meio de um contrato de COMODATO (- JURÍDICO (TERMO) – empréstimo gratuito de coisa não fungível, que deve ser restituída no tempo convencionado pelas partes).

Ou seja, qualquer pessoa que ali se estabeleça com sua estrutura, e não importando se fizer qualquer monta de investimentos, quando não quiser mais se beneficiar do espaço deverá fazer a devolução incondicional ao município de Alta Floresta, por força de legislação municipal, com regimento interno e estatuto específico que rege o ordenamento do funcionamento da Feira Municipal.

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Cada membro da Associação Dos Produtores Rurais, Urbanos, Suburbanos Feirantes da Cidade e Município de Alta Floresta – Aprusfaf, que tem como presidente reeleito, o senhor Juscelino Gomes Pinheiro da Silva (Candidato a vereador pelo PL em 2020, com 113 votos) e como vice presidente o senhor Tony Santos, e que pagam mensalmente a quantia de  cerca de R$ 55,00, pelo espaço ocupado, tem pleno conhecimento destas regras legais, mas, há segundo nossas fontes, há anos essa prática criminosa de vendas e repasses das barracas se tornou um prática comum, fazendo do patrimônio público um verdadeiro balcão de negócios entre aqueles que buscam levar vantagem sobre o que não lhes pertencem de fato.

Há também denúncias de favorecimentos de alguns beneficiados, os quais ocupam de 3 a 4 espaços e pagam o mesmo valor daqueles que ocupam apenas 1 espaço (R$ 55,00).

Agora vamos a prática criminosa que vem se desenvolvendo há vários anos, segundo algumas denúncias dos próprios membros da feira, o “livre comércio” de barracas (concessões municipais), acabou se tornando um negócio lucrativo para quem “investe” do  próprio bolso, com intenção de obter altos rendimentos em caso de repassar o espaço a terceiros interessados após algum tempo, tudo sem qualquer documentação oficial, apenas por meio de negociatas de gaveta com valores pra lá de extorsivos.

Nossa reportagem investigativa conseguiu abordar, em entrevista exclusiva a proprietária titular da barraca que estava sendo oferecida a “venda” dentro da Feira livre, há mais de 3 meses, e que no momento reside em Sorriso, porém, administra de lá junto com a sobrinha (Beatriz), as ofertas dos interessados que surgem em busca de informações sobre o imóvel.

Pelo período de tempo que está sendo oferecido, provavelmente as pessoas interessadas não se sentem muito seguras em adquirir um imóvel que nunca será repassado para o próprio nome, e por isso mesmo chegam a conclusão que estão caindo em uma bela cilada, que no futuro poderá se tornar um amargo pesadelo, mas, ainda assim há pessoas que preferem arriscar o pescoço e fazer parte deste golpe que é dado contra o município de Alta Floresta.

Na verdade,  qualquer pessoa que tiver um pingo de experiência no comércio, vai sacar logo de cara que se trata de um negócio inviável e pra lá de ilegal, pois ao tomarem conhecimento que terão que ter o imóvel pago mantido no nome daqueles que está devidamente cadastrado pelo município como o único detentor do benefício, já sabe que jamais poderá requerer qualquer prejuízos por ter caído no “Conto do vigário”.

Na entrevista que tivemos com a “proprietária” do imóvel municipal, que era uma loja de artesanato enquanto funcionava, a mesma confessou que é a detentora titular do ponto e que não abre mão de cobrar pelos gastos que teve no imóvel (uma porta de vidro e pintura recente), simplesmente por não tem obrigação, segundo ela, de dar nada de graça pra ninguém.

Perguntada se a mesma sabe que sua atitude é revestida de ilegalidade, a Dona Ivone debocha da situação e cita diversos outros proprietários da feira que já fizeram o mesmo e jamais sofreram qualquer tipo de punição da prefeitura, sugerindo que o conhecimento do executivo municipal é tácito e conivente com a prática que se estabeleceu dentro do empreendimento municipal, que na verdade foi criado com verba pública justamente para satisfazer unicamente aos anseios do povo de Alta Floresta e não de grupos ou pessoas individuais.

Na entrevista,a Dona Ivone, que não quis dar maiores detalhes sobre a venda,e muito irritada passou a proferir xingamentos e palavrões contra o jornalista Danny Bueno, do portal não demonstrou qualquer medo ou preocupação pelas consequências que poderiam surgir caso fosse revelado que sua conduta estava em desacordo com o próprio contrato de comodato, ao contrário disso, afirmou que tem todo o direito de fazer a venda, independente de qualquer contrato estabelecido e que estará vindo a Alta Floresta, ainda esta semana, diante da própria prefeitura para formalizar suas intenções, e que, nem mesmo o delegado, o prefeito e a justiça a impedirão de consumar a venda da “sua” barraca.

Cabe agora, em primeiro lugar, ao Ministério Público Estadual – MPE-MT e a Procuradoria Geral do Município, investigar a fundo a todo os envolvidos e quais seriam os mecanismos utilizados que tem promovido e mantido há tanto tempo no município esse esquema fraudulento e criminoso de vendas de barracas e espaço públicos, que na verdade são inegociáveis perante a sociedade e por tanto não há qualquer justificativa que possa autorizar pessoas beneficiadas a enriquecerem as custas do povo alta-florestense.

Em nossos registros jornalísticos há inclusive a confirmação de que desde a gestão passada, do então prefeito Asiel Bezerra, as coisas passaram a correr frouxas e foram inclusive autorizadas diretamente pela secretaria responsável (Secretaria Municipal de Indústria e Comércio), a qual teria sido a mesma que projetou os novos setores da feira e ao mesmo tempo permitiu que cada beneficiado fizesse as suas obras internas a seu bel prazer, com a promessa de que jamais seriam prejudicados em caso de repasse do espaço negociado, a quem diga até que a secretaria.[/read]

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A PLACA DE “VENDO” FOI RETIRADA DA BARRACA LOGO APÓS A FILMAGEM DO VEREADOR.

Para quem desconfiava que na “Feira livre de Alta Floresta”- (Associação Dos Produtores Rurais, Urbanos, Suburbanos Feirantes da Cidade e Município de Alta Floresta – Aprusfaf – Lei Municipal Nº 744/97) muitas coisas erradas aconteciam por debaixo dos panos e dos bigodes de toda população as confirmações apareceram na manhã desta Terça-feira (20), quando o vereador Zé Eskiva (PL), postou um vídeo polêmico em sua página do Instagram, aonde passaram a surgir inúmeros comentários e críticas sobre uma suposta venda de um espaço público (barraca), que é concedido pelo município, a pessoas beneficiadas por um programa de comodato de locação da Feira livre municipal.

Após a denúncia parlamentar postada, nosso setor de investigação jornalística passou a buscar informações sobre a proprietária, cujo número telefônico era apresentado na banca, com a oferta de “VENDO“, afixado em uma porta de vidro sugerindo que aquele espaço estaria sendo “vendido” para quem tivesse interesse em adquiri-lo, como se fosse uma coisa particular.

Tendo em mãos a informação da dona do número do celular, que na verdade era apenas um preposto (sobrinha), da verdadeira “dona” do espaço, que foi identificada como sendo a Dona Ivone, que teria se mudado para Sorriso, e por isso queria se desfazer de “patrimônio“, repassando a barraca a quem pudesse se interessar, pela quantia de R$ 35.000,00, que segundo ela, posteriormente foi justificado como sendo o valor dos gastos que a mesma teve em investimentos no espaço.

A questão é que, o espaço em questão não pertence  e nunca vai pertencer a pessoa que ali se instala, sendo apenas um lugar ofertado pelo município a pessoas beneficiárias que por um espaço de tempo indeterminado podem usufruir do local, por meio de um contrato de COMODATO (- JURÍDICO (TERMO) – empréstimo gratuito de coisa não fungível, que deve ser restituída no tempo convencionado pelas partes).

Ou seja, qualquer pessoa que ali se estabeleça com sua estrutura, e não importando se fizer qualquer monta de investimentos, quando não quiser mais se beneficiar do espaço deverá fazer a devolução incondicional ao município de Alta Floresta, por força de legislação municipal, com regimento interno e estatuto específico que rege o ordenamento do funcionamento da Feira Municipal.

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Cada membro da Associação Dos Produtores Rurais, Urbanos, Suburbanos Feirantes da Cidade e Município de Alta Floresta – Aprusfaf, que tem como presidente reeleito, o senhor Juscelino Gomes Pinheiro da Silva (Candidato a vereador pelo PL em 2020, com 113 votos) e como vice presidente o senhor Tony Santos, e que pagam mensalmente a quantia de  cerca de R$ 55,00, pelo espaço ocupado, tem pleno conhecimento destas regras legais, mas, há segundo nossas fontes, há anos essa prática criminosa de vendas e repasses das barracas se tornou um prática comum, fazendo do patrimônio público um verdadeiro balcão de negócios entre aqueles que buscam levar vantagem sobre o que não lhes pertencem de fato.

Há também denúncias de favorecimentos de alguns beneficiados, os quais ocupam de 3 a 4 espaços e pagam o mesmo valor daqueles que ocupam apenas 1 espaço (R$ 55,00).

Agora vamos a prática criminosa que vem se desenvolvendo há vários anos, segundo algumas denúncias dos próprios membros da feira, o “livre comércio” de barracas (concessões municipais), acabou se tornando um negócio lucrativo para quem “investe” do  próprio bolso, com intenção de obter altos rendimentos em caso de repassar o espaço a terceiros interessados após algum tempo, tudo sem qualquer documentação oficial, apenas por meio de negociatas de gaveta com valores pra lá de extorsivos.

Nossa reportagem investigativa conseguiu abordar, em entrevista exclusiva a proprietária titular da barraca que estava sendo oferecida a “venda” dentro da Feira livre, há mais de 3 meses, e que no momento reside em Sorriso, porém, administra de lá junto com a sobrinha (Beatriz), as ofertas dos interessados que surgem em busca de informações sobre o imóvel.

Pelo período de tempo que está sendo oferecido, provavelmente as pessoas interessadas não se sentem muito seguras em adquirir um imóvel que nunca será repassado para o próprio nome, e por isso mesmo chegam a conclusão que estão caindo em uma bela cilada, que no futuro poderá se tornar um amargo pesadelo, mas, ainda assim há pessoas que preferem arriscar o pescoço e fazer parte deste golpe que é dado contra o município de Alta Floresta.

Na verdade,  qualquer pessoa que tiver um pingo de experiência no comércio, vai sacar logo de cara que se trata de um negócio inviável e pra lá de ilegal, pois ao tomarem conhecimento que terão que ter o imóvel pago mantido no nome daqueles que está devidamente cadastrado pelo município como o único detentor do benefício, já sabe que jamais poderá requerer qualquer prejuízos por ter caído no “Conto do vigário”.

Na entrevista que tivemos com a “proprietária” do imóvel municipal, que era uma loja de artesanato enquanto funcionava, a mesma confessou que é a detentora titular do ponto e que não abre mão de cobrar pelos gastos que teve no imóvel (uma porta de vidro e pintura recente), simplesmente por não tem obrigação, segundo ela, de dar nada de graça pra ninguém.

Perguntada se a mesma sabe que sua atitude é revestida de ilegalidade, a Dona Ivone debocha da situação e cita diversos outros proprietários da feira que já fizeram o mesmo e jamais sofreram qualquer tipo de punição da prefeitura, sugerindo que o conhecimento do executivo municipal é tácito e conivente com a prática que se estabeleceu dentro do empreendimento municipal, que na verdade foi criado com verba pública justamente para satisfazer unicamente aos anseios do povo de Alta Floresta e não de grupos ou pessoas individuais.

Na entrevista,a Dona Ivone, que não quis dar maiores detalhes sobre a venda,e muito irritada passou a proferir xingamentos e palavrões contra o jornalista Danny Bueno, do portal não demonstrou qualquer medo ou preocupação pelas consequências que poderiam surgir caso fosse revelado que sua conduta estava em desacordo com o próprio contrato de comodato, ao contrário disso, afirmou que tem todo o direito de fazer a venda, independente de qualquer contrato estabelecido e que estará vindo a Alta Floresta, ainda esta semana, diante da própria prefeitura para formalizar suas intenções, e que, nem mesmo o delegado, o prefeito e a justiça a impedirão de consumar a venda da “sua” barraca.

Cabe agora, em primeiro lugar, ao Ministério Público Estadual – MPE-MT e a Procuradoria Geral do Município, investigar a fundo a todo os envolvidos e quais seriam os mecanismos utilizados que tem promovido e mantido há tanto tempo no município esse esquema fraudulento e criminoso de vendas de barracas e espaço públicos, que na verdade são inegociáveis perante a sociedade e por tanto não há qualquer justificativa que possa autorizar pessoas beneficiadas a enriquecerem as custas do povo alta-florestense.

Em nossos registros jornalísticos há inclusive a confirmação de que desde a gestão passada, do então prefeito Asiel Bezerra, as coisas passaram a correr frouxas e foram inclusive autorizadas diretamente pela secretaria responsável (Secretaria Municipal de Indústria e Comércio), a qual teria sido a mesma que projetou os novos setores da feira e ao mesmo tempo permitiu que cada beneficiado fizesse as suas obras internas a seu bel prazer, com a promessa de que jamais seriam prejudicados em caso de repasse do espaço negociado, a quem diga até que a secretaria.[/read]

OUÇA ABAIXO A TENTATIVA DE ENTREVISTA COM A BENEFICIADA QUE ESTÁ VENDENDO A BARRACA NA FEIRA LIVRE:

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quinta-feira, 15 de julho de 2021

Moradora de Alta Floresta se diz prejudicada por exame da Policlínica, após ter 4 exames negativos em laboratórios diferentes

Ao todo, a moradora gastou cerca de mais de R$ 2.500 reais em exames para atestar com segurança que não estava contaminada com a Covid-19, além de nunca ter apresentado os sintomas.

A senhora Eliza Zonta Dias, de 70 anos, teve sua vida revirada de pernas pro ar após receber a notícia, por parte da Policlínica (Centro de Síndromes Gripais), que teria sido contaminada pela Covid-19 e colocada em isolamento, mesmo tendo em mão provas e atestados contrários de que não tinha contraído a doença.

Apesar de nunca ter contraído a doença, a moradora já havia tomado a primeira dose da vacina contra Covid-19 quando sentiu uma leve dor de garganta e resolveu fazer um exame particular no Laboratório Labor-Clin, em 07/04/21, e obteve como resposta a negativa de que não estaria com a Covid-19.

Após a segunda dose da vacina da Covid-19 administrada na data programada, a mesma aguardou um mais de 15 dias para em seguida tomar a vacina contra gripe, e voltou a sentir sintomas leves de gripe, realizando novamente um segundo exame em 24/06/21, no mesmo Laboratório particular, Labor-Clin, obtendo como resultado a mesma resposta, de que nunca esteve com o vírus e muito menos estaria doente, mesmo por que, após as vacinas as taxas de imunidade e o nível de anticorpos em seu organismo estavam altíssimas.

Como forma de se sentir mais segura, ela resolveu recorrer ao exame público, que é fornecido pelo Centro de Síndromes Gripais, que atualmente funciona na Policlínica da Cidade Alta, o qual é submetido ao laboratório de análises clínicas do Instituto Federal de Mato Grosso –  IFMT, e conforme já foi demonstrado em nota no caso do ex-secretário Lauriano Barella, é tido como o exame mais seguro e preciso em resultados sob todos os aspectos científicos.

O exame na rede pública foi realizado no dia 29/06 (Terça), e na Quinta (01/07), a senhora Eliza Zonta foi informada de que estaria contaminada e que deveria cumprir o protocolo de isolamento, ficando limitada a permanecer em sua residência no período de 29/06 à 09/07, sob pena de ser enquadrada na nos crimes previstos noas artigos 267, 268 e 330 do Código Penal, além de responsabilização civil administrativa. 

Na ocasião em que foi fazer o teste na Policlínica, a Dona Eliza conta que foi submetida a uma estranha sessão de medicação, aonde teve administrada duas doloridas injeções, que não foram reveladas para que serviam, que não constam na sua prescrição médica, que só relacionou a ingestão de remédios via oral, sendo estes Dipirona 500 mg, Prednisolona 20 mg, Ibuprofeno 600 mg e Energrip Tetra Ultra, sendo ignorada em suas afirmações de que não estaria se sentindo mal para receber tais medicamentos.

A partir de então um verdadeiro pesadelo, peregrinação e calvário se instalou na vida da Dona Eliza, que apesar de não apresentar quais quer sintomas e estar se sentindo em pleno gozo de sua vitalidade, procurou o laboratório particular que havia feito os exames anteriores e este assegurou a ela que não haveria margem de erros em seus resultados, e para comprovar ofereceu-se para realizar um novo teste em sua residência por desencargo de consciência, sendo que o exame oferecido não foi cobrado pelo laboratório, como forma de não causar mais prejuízos a moradora.

A resposta veio em menos de 24 horas e causou mais rebuliço ainda na cabeça de Dona Eliza, pois o laboratório trazia em seu laudo, mais uma afirmativa de que a paciente estava em perfeito gozo de sua saúde, sem detectar a presença do vírus em seu organismo.

Por via das dúvidas, a moradora procurou uma terceira opinião, junto ao Laboratório Biotec, o mais antigo e renomado de Alta Floresta, no dia 02/07 (Sexta), aonde realizou os mesmos exames padrões realizados no Labor-Clin, conhecidos como Swab Nasifaríngeo, além de ser submetida a uma Tomografia Computadorizada, que sondou com perfeição de imagens toda situação interna dos pulmões e órgãos que poderiam estar afetados pela doença, obtendo como resultado, no dia 03/07 (Sábado), comprovação de que não  estaria contaminada com o novo Corona vírus, conforme atestava o exame público.

Segura de suas confirmações, e ainda não satisfeita com as provas obtidas, a senhora Eliza Zonta, realizou um quarto exame, também no dia 02/07, tendo resultado emitido no dia 09/07  (Sexta – uma semana depois), em um outro laboratório do município, igualmente qualificado para emitir resultados seguros, desta vez foi no Laboratório Real de Análises Clínicas, e sem surpresa alguma, o mesmo confirmou também que a senhora não estaria contaminada o vírus e jamais desenvolvendo a doença Covid-19.

Mesmo sob protestos, foi forçada a permanecer em sua residência e amargou grandes desgostos e prejuízos com a paralisação de suas atividades laborais, que no caso é na área de estética feminina, tendo ainda que suportar a uma misteriosa sessão de telefonemas contínuos a sua residência, de pessoas que não se identificavam, mas, a tratavam com constrangimentos e discriminações, colocando em dúvida a sua condição física e ainda ameaçando-a de espalhar sobre sua suposta doença a todas suas clientes.

ABAIXO A SEQUÊNCIA DE EXAMES E RESULTADOS CONTRADITÓRIOS DO CASO DA DONA ELIZA:

Exames Eliza Zonta 2

Moradora de Alta Floresta se diz prejudicada por exame da Policlínica, após ter 4 exames negativos em laboratórios diferentes

Ao todo, a moradora gastou cerca de mais de R$ 2.500 reais em exames para atestar com segurança que não estava contaminada com a Covid-19, além de nunca ter apresentado os sintomas.

A senhora Eliza Zonta Dias, de 70 anos, teve sua vida revirada de pernas pro ar após receber a notícia, por parte da Policlínica (Centro de Síndromes Gripais), que teria sido contaminada pela Covid-19 e colocada em isolamento, mesmo tendo em mão provas e atestados contrários de que não tinha contraído a doença.

Apesar de nunca ter contraído a doença, a moradora já havia tomado a primeira dose da vacina contra Covid-19 quando sentiu uma leve dor de garganta e resolveu fazer um exame particular no Laboratório Labor-Clin, em 07/04/21, e obteve como resposta a negativa de que não estaria com a Covid-19.

Após a segunda dose da vacina da Covid-19 administrada na data programada, a mesma aguardou um mais de 15 dias para em seguida tomar a vacina contra gripe, e voltou a sentir sintomas leves de gripe, realizando novamente um segundo exame em 24/06/21, no mesmo Laboratório particular, Labor-Clin, obtendo como resultado a mesma resposta, de que nunca esteve com o vírus e muito menos estaria doente, mesmo por que, após as vacinas as taxas de imunidade e o nível de anticorpos em seu organismo estavam altíssimas.

Como forma de se sentir mais segura, ela resolveu recorrer ao exame público, que é fornecido pelo Centro de Síndromes Gripais, que atualmente funciona na Policlínica da Cidade Alta, o qual é submetido ao laboratório de análises clínicas do Instituto Federal de Mato Grosso –  IFMT, e conforme já foi demonstrado em nota no caso do ex-secretário Lauriano Barella, é tido como o exame mais seguro e preciso em resultados sob todos os aspectos científicos.

O exame na rede pública foi realizado no dia 29/06 (Terça), e na Quinta (01/07), a senhora Eliza Zonta foi informada de que estaria contaminada e que deveria cumprir o protocolo de isolamento, ficando limitada a permanecer em sua residência no período de 29/06 à 09/07, sob pena de ser enquadrada na nos crimes previstos noas artigos 267, 268 e 330 do Código Penal, além de responsabilização civil administrativa. 

Na ocasião em que foi fazer o teste na Policlínica, a Dona Eliza conta que foi submetida a uma estranha sessão de medicação, aonde teve administrada duas doloridas injeções, que não foram reveladas para que serviam, que não constam na sua prescrição médica, que só relacionou a ingestão de remédios via oral, sendo estes Dipirona 500 mg, Prednisolona 20 mg, Ibuprofeno 600 mg e Energrip Tetra Ultra, sendo ignorada em suas afirmações de que não estaria se sentindo mal para receber tais medicamentos.

A partir de então um verdadeiro pesadelo, peregrinação e calvário se instalou na vida da Dona Eliza, que apesar de não apresentar quais quer sintomas e estar se sentindo em pleno gozo de sua vitalidade, procurou o laboratório particular que havia feito os exames anteriores e este assegurou a ela que não haveria margem de erros em seus resultados, e para comprovar ofereceu-se para realizar um novo teste em sua residência por desencargo de consciência, sendo que o exame oferecido não foi cobrado pelo laboratório, como forma de não causar mais prejuízos a moradora.

A resposta veio em menos de 24 horas e causou mais rebuliço ainda na cabeça de Dona Eliza, pois o laboratório trazia em seu laudo, mais uma afirmativa de que a paciente estava em perfeito gozo de sua saúde, sem detectar a presença do vírus em seu organismo.

Por via das dúvidas, a moradora procurou uma terceira opinião, junto ao Laboratório Biotec, o mais antigo e renomado de Alta Floresta, no dia 02/07 (Sexta), aonde realizou os mesmos exames padrões realizados no Labor-Clin, conhecidos como Swab Nasifaríngeo, além de ser submetida a uma Tomografia Computadorizada, que sondou com perfeição de imagens toda situação interna dos pulmões e órgãos que poderiam estar afetados pela doença, obtendo como resultado, no dia 03/07 (Sábado), comprovação de que não  estaria contaminada com o novo Corona vírus, conforme atestava o exame público.

Segura de suas confirmações, e ainda não satisfeita com as provas obtidas, a senhora Eliza Zonta, realizou um quarto exame, também no dia 02/07, tendo resultado emitido no dia 09/07  (Sexta – uma semana depois), em um outro laboratório do município, igualmente qualificado para emitir resultados seguros, desta vez foi no Laboratório Real de Análises Clínicas, e sem surpresa alguma, o mesmo confirmou também que a senhora não estaria contaminada o vírus e jamais desenvolvendo a doença Covid-19.

Mesmo sob protestos, foi forçada a permanecer em sua residência e amargou grandes desgostos e prejuízos com a paralisação de suas atividades laborais, que no caso é na área de estética feminina, tendo ainda que suportar a uma misteriosa sessão de telefonemas contínuos a sua residência, de pessoas que não se identificavam, mas, a tratavam com constrangimentos e discriminações, colocando em dúvida a sua condição física e ainda ameaçando-a de espalhar sobre sua suposta doença a todas suas clientes.

ABAIXO A SEQUÊNCIA DE EXAMES E RESULTADOS CONTRADITÓRIOS DO CASO DA DONA ELIZA:

Exames Eliza Zonta 2

terça-feira, 13 de julho de 2021

Empresa de Alta Floresta tem fios arrancados por vândalo que destrói par...


O ocorrido se deu na noite desta Segunda-feira (12), após o fechamento da empresa que fica próxima a Rodoviária municipal.


Os proprietários da empresa Big Store de Alta Floresta, foram surpreendidos na manhã desta Terça-feira (13), ao constatar que boa parte da fiação que fazia parte da instalação frontal da loja foi destruída e arrancada por um indivíduo desconhecido, mas, que foi flagrado pelas câmeras de segurança da mesma.

O vídeo mostra claramente o rosto do suspeito, que não teve o menor cuidado em ter sua imagem registrada, o que leva a supor que ou o mesmo não é do município, ou não tem conhecimento quanto a função das câmeras de segurança.

Segundo informações dos próprios funcionários da loja, o suspeito, que ainda não foi identificado, permaneceu sentado em frente a loja praticamente o dia todo, até o encerramento das atividades, quando todos foram descansar e se aproveitou do momento para praticar o vandalismo.

Após a destruição do patrimônio alheio, o rapaz evadiu-se do local tomando rumo ignorado.

Filha da Superintendente de Saúde Alta Floresta tira férias na Bahia 3 meses após ser contratada

A viagem de 15 dias, com direito a companhia da prima e do cunhado, que também trabalha na saúde, recém contratado e igualmente chefiado por Maria Sirleide Gonçalves, número um abaixo da Secretária Municipal de Saúde.

Quando pensamos que o simples fato de sermos surpreendidos pela explícita pratica de nepotismo em primeiro grau, já é o suficiente para caracterizar o pior tipo de desrespeito a população alta-florestense, os personagens centrais dessa história conseguem ir além e inovar na pior forma de escarnecer em todos os padrões e princípios da moralidade.

Como já havíamos noticiado com exclusividade, no último dia 07 de Julho (Quarta), denuncias levaram nosso departamento de jornalismo investigativo a descobrir um entroncado esquema de nepotismo estabelecido nas barbas da população alta-florestense, dentro da Secretaria Municipal de Saúde de Alta Floresta, atualmente conduzida pela advogada Sandra Corrêa de Mello, justamente no primeiro escalão da pasta.

A servidora concursada desde 1999, Maria Sirleide Gonçalves da Silva (salário de R$ 5.116,95), nomeada em Fevereiro deste ano, para assumir a função de Superintendente Geral da Saúde, mesmo sabendo que teria sua filha, Carolina Gonçalves Rezende como subordinada direta, pois a mesma já havia sido contratada com 30 dias de antecedência, para atuar no Centro de Atenção Psicosocial – CAPS, e estaria condicionada sob sua chefia direta na cadeia de comando da secretaria de Saúde.

Indiferente as consequências assumidas, as duas, mãe e filha, mantiveram a promíscua relação funcional, diante dos olhares dos demais servidores municipais, como se nada de mais estivesse acontecendo e como se o princípio da impessoalidade não constasse mais nos anais da legalidade pública.

Como se já não bastasse a prática escancarada do nepotismo, faltava ainda ultrapassar a barreira da igualdade, que é um outro princípio, não menos subjetivamente precioso que os demais, e foi exatamente o que fizeram.

Enquanto todos os demais servidores contratados por esta administração, a partir do primeiro dia de mandato faziam cumprir seus horários conforme reza o contrato de trabalho estabelecido e assinado, em que pesa uma carga horária de 40 horas mínimas semanais, para a filha da Superintendente, Maria Sirleide Gonçalves, Carolina Rezende, e o esposo de sua prima (Eluana Gonçalves), o servidor Eliel Valois Costa (Trabalha no administrativo da Policlínica, com salário de R$ 1.676,95), foi concedido, em menos de 3 meses de serviços prestados, 15 dias de descanso prazeirosos (14/04 à 29/04), em praias Bahianas, com um roteiro de viagens de dar inveja a estrelas internacionais.

Eliel Valois, assim como a prima (Carolina Rezende), de sua esposa, também foi contratado com antecedência em Janeiro, antes da Superintendente assumir o posto de chefia na SMS/AF, caracterizando também a mesma situação de impedimento a qual a mesma deveria ter se submetido, pela pratica duplo de nepotismo, mas preferiu ignorar.

O percurso dos dois servidores recém contratados, teve desembarque no Orquídeas Praia Hotel, em Porto Seguro/BA, com passagem pelas praias de “Arraial D`Ajuda”, praia da “Coroa Vermelha”, em Santa Cruz de Cabrália e finalizando com as paradisíacas areias energizantes da “Praia do Espelho” em Trancoso/BA, conhecida rota turística da Bahia

Tudo isso, concedido sob a supervisão direta da superintendente, que na condição de sub-comandante da pasta da Saúde, teve que assinar as liberações juntamente com o Secretário Municipal de Saúde, que na época era o senhor Lauriano Barella, permitindo que os dois parentes desfrutassem de suas inafastáveis regalias, sob o pretexto de que não receberiam pelos dias de ausência no serviço público.

A despeito daquilo que qualquer outro servidor contratado no município de Alta Floresta possa pensar, caso venha a solicitar afastamentos por razões diversas, é difícil de imaginar que, em pleno exercício das funções contratuais, estando a menos de 30% do contrato cumprido (12 meses), consiga receber com tanta liberalidade permissão para gozar de férias e aventuras inesquecíveis que só aqueles que detém a mais íntima relação com os superiores podem merecer.

Enquanto a Secretaria Municipal de Saúde de Alta Floresta, aguarda o parecer da Controladoria Municipal, o desfrute das benesses, favores e concessões recebidas e praticadas pela superintendente Maria Sirleide e sua família soam como um tapa na cara da população que espera no mínimo o mais alto compromisso  e seriedade com a coisa pública, porém o que recebe é o mais absoluto escárnio e deboche com a confiança que a população de Alta Floresta depositou em suas mãos.

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FOTOS COM COMENTÁRIOS DOS SERVIDORES DURANTES AS FÉRIAS NA BAHIA:

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Quando pensamos que o simples fato de sermos surpreendidos pela explícita pratica de nepotismo em primeiro grau, já é o suficiente para caracterizar o pior tipo de desrespeito a população alta-florestense, os personagens centrais dessa história conseguem ir além e inovar na pior forma de escarnecer em todos os padrões e princípios da moralidade.

Como já havíamos noticiado com exclusividade, no último dia 07 de Julho (Quarta), denuncias levaram nosso departamento de jornalismo investigativo a descobrir um entroncado esquema de nepotismo estabelecido nas barbas da população alta-florestense, dentro da Secretaria Municipal de Saúde de Alta Floresta, atualmente conduzida pela advogada Sandra Corrêa de Mello, justamente no primeiro escalão da pasta.

A servidora concursada desde 1999, Maria Sirleide Gonçalves da Silva (salário de R$ 5.116,95), nomeada em Fevereiro deste ano, para assumir a função de Superintendente Geral da Saúde, mesmo sabendo que teria sua filha, Carolina Gonçalves Rezende como subordinada direta, pois a mesma já havia sido contratada com 30 dias de antecedência, para atuar no Centro de Atenção Psicosocial – CAPS, e estaria condicionada sob sua chefia direta na cadeia de comando da secretaria de Saúde.

Indiferente as consequências assumidas, as duas, mãe e filha, mantiveram a promíscua relação funcional, diante dos olhares dos demais servidores municipais, como se nada de mais estivesse acontecendo e como se o princípio da impessoalidade não constasse mais nos anais da legalidade pública.

Como se já não bastasse a prática escancarada do nepotismo, faltava ainda ultrapassar a barreira da igualdade, que é um outro princípio, não menos subjetivamente precioso que os demais, e foi exatamente o que fizeram.

Enquanto todos os demais servidores contratados por esta administração, a partir do primeiro dia de mandato faziam cumprir seus horários conforme reza o contrato de trabalho estabelecido e assinado, em que pesa uma carga horária de 40 horas mínimas semanais, para a filha da Superintendente, Maria Sirleide Gonçalves, Carolina Rezende, e o esposo de sua prima (Eluana Gonçalves), o servidor Eliel Valois Costa (Trabalha no administrativo da Policlínica, com salário de R$ 1.676,95), foi concedido, em menos de 3 meses de serviços prestados, 15 dias de descanso prazeirosos (14/04 à 29/04), em praias Bahianas, com um roteiro de viagens de dar inveja a estrelas internacionais.

Eliel Valois, assim como a prima (Carolina Rezende), de sua esposa, também foi contratado com antecedência em Janeiro, antes da Superintendente assumir o posto de chefia na SMS/AF, caracterizando também a mesma situação de impedimento a qual a mesma deveria ter se submetido, pela pratica duplo de nepotismo, mas preferiu ignorar.

O percurso dos dois servidores recém contratados, teve desembarque no Orquídeas Praia Hotel, em Porto Seguro/BA, com passagem pelas praias de “Arraial D`Ajuda”, praia da “Coroa Vermelha”, em Santa Cruz de Cabrália e finalizando com as paradisíacas areias energizantes da “Praia do Espelho” em Trancoso/BA, conhecida rota turística da Bahia

Tudo isso, concedido sob a supervisão direta da superintendente, que na condição de sub-comandante da pasta da Saúde, teve que assinar as liberações juntamente com o Secretário Municipal de Saúde, que na época era o senhor Lauriano Barella, permitindo que os dois parentes desfrutassem de suas inafastáveis regalias, sob o pretexto de que não receberiam pelos dias de ausência no serviço público.

A despeito daquilo que qualquer outro servidor contratado no município de Alta Floresta possa pensar, caso venha a solicitar afastamentos por razões diversas, é difícil de imaginar que, em pleno exercício das funções contratuais, estando a menos de 30% do contrato cumprido (12 meses), consiga receber com tanta liberalidade permissão para gozar de férias e aventuras inesquecíveis que só aqueles que detém a mais íntima relação com os superiores podem merecer.

Enquanto a Secretaria Municipal de Saúde de Alta Floresta, aguarda o parecer da Controladoria Municipal, o desfrute das benesses, favores e concessões recebidas e praticadas pela superintendente Maria Sirleide e sua família soam como um tapa na cara da população que espera no mínimo o mais alto compromisso  e seriedade com a coisa pública, porém o que recebe é o mais absoluto escárnio e deboche com a confiança que a população de Alta Floresta depositou em suas mãos.

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: