Mostrando postagens com marcador POLÊMICAS E CONFUSÕES. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador POLÊMICAS E CONFUSÕES. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

“Prefeito sabia de tudo” | Secretário de Governo de Alta Floresta engana população e assume cargo mesmo tendo empresa contratada com o município

CAPÍTULO I – “O INÍCIO DO FIM”

Um caso sem precedentes na história do município de Alta Floresta vem a tona para comprometer a já arranhada e cada dia mais conturbada administração Chico Gamba, eleito há pouco mais de um ano.

Uma história emaranhada de tramas e estratégias, com caminhos bem construídos e complexos, iniciada há na época em as usinas foram construídas na região de Alta Floresta e Paranaíta precisa ser contada a população de Alta Floresta, que sem perceber nada podem estar sendo vítimas de um audacioso esquema de relações promíscuas cravado no coração da atual administração municipal.

Para conseguir explicar em detalhes a população, resolvi contar em partes sobre os episódios que compõem esse elaborado jogo de interesses que se desenrola há mais de um ano ao lado do gabinete da maior autoridade estabelecida no município de Alta Floresta, o prefeito Valdemar Gamba (Chico Gamba), o qual ainda não retornou as ligações e apelos de nossa reportagem, apesar de insistentes chamadas nas últimas 24 horas.

A ORIGEM

No ano de 2015, a empresa Enel Green Power teria que repassar cerca de pouco mais de R$ 900.000,00 reais ao município na forma de compensações pela construção das usinas na região. Sob a gestão do então prefeito Asiel Bezerra, ficou decidido pelo mesmo, que o dinheiro deveria ser aplicado nas áreas da educação, agronegócios e turismo.

Para tanto, o prefeito exigiu que fosse elaborado um projeto de implementação dos recursos junto ao município, e assim fez a empresa, contratando a Fundação Getúlio Vargas – FVG para a composição do projeto.

A OPORTUNIDADE

A FGV estabeleceu no projeto que deveria haver um intercâmbio de parcerias ambientais entre as cidades de Alta Floresta e Eschweiler, cidade alemã fazendo usa da aplicação da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas – ONU.

Mas, para que o projeto pudesse ter continuidade a FGV precisava confiar o projeto a uma entidade que estivesse estabelecida no município e tivesse acesso as principais lideranças políticas empresariais, o que caiu como uma luva para a até então inexpressiva entidade privada de cunho ambientalista, que a partir de então passou a se denominar como AMAZON.LAB – NÚCLEO DE INTELIGÊNCIA TERRITORIAL.

Em 03 de Agosto de 2020, na gestão Asiel Bezerra, um convênio entre a prefeitura e a empresa AMAZON.LAB foi firmado com o propósito de se firmar um convênio entre a entidade privada e município em forma de um Termo de Cooperação, o qual encontra-se devidamente homologado e aprovado no Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso – TCE/MT, com o objetivo principal de atrair “relações paradiplomáticas” entre Alta Floresta, e os países da Alemanha e Itália.

Até aqui e nos anos seguintes até final de 2020, nada de errado existia em relação às ações e parcerias, entre Alta Floresta e Eschweiler, oferecidas pelo intercâmbio coordenado pela AMAZON.LAB e o município, que recebe anualmente ações efetivas direta do núcleo da entidade ambientalista que representa a cidade alemã.

CAMPANHA “MÃO NA RODA”

Acontece que o atual presidente da AMAZON.LAB, que também é marqueteiro político experiente, ele mesmo, Sr. Robson Quintino de Oliveira, trabalhou arduamente e conseguiu eleger seu candidato “Chico Gamba”, durante o último pleito eleitoral e com isso as apostas aumentaram na “bolsa de valores” dos sonhos da AMAZON.LAB e de toda sua equipe constituída e capitaneadas pelo atual secretário de Gestão, Governo e Planejamento de Alta Floresta.

O inegável favorecimento e dependência organizacional do novo prefeito eleito, para com seu outrora marqueteiro, que por mera coincidência é doutor em gestão pública, facilitou a escolha de Robson Quintino, para este viesse a assumir a pasta mais importante de cobiçada do município, no que tange a controle e comando de todos os setores da administração municipal.

Ocorre que o próprio Termo de Acordo firmado no convênio com o município na época, diz que a entidade privada será fiscalizada e acompanhada justamente pela Secretaria Municipal de Governo, na figura do gestor designado pelo prefeito do município, que nesse passou a ser justamente o atual secretário, Robson Quintino, o qual jamais poderá dizer que não tinha plena consciência de que jamais poderia ter assumido a pasta em questão diante de tamanho impedimento jurídico, (Lei 382/91) pois pelo Estatuto do Servidor Municipal de Alta Floresta, todo e qualquer servidor público é proibido de ter contratos ou convênios com o município, o que não foi se quer considerado pelo atual secretário, pois até a presente data o mesmo figura como titular absoluto na presidência da entidade privada prestadora de serviços ao município de Alta Floresta, junto a Receita Federal e a Junta Comercial do Estado de Mato Grosso – JUCEMAT/MT, sem jamais ter sofrido qualquer alteração em seu quadro social até a presente data.

A própria legislação federal automaticamente absorvida pelo município de Alta Floresta impede terminantemente, nos termos da Lei Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 = Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civil da União, das autarquias e das fundações públicas federais que:

Art. 117. Ao servidor é proibido:

X – participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008).

Além disso, o Código Penal estabelece no DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940, em seu Artigo 324 quanto ao:

Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado

Art. 324 – Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso:

Já o Artigo 161 – (XI), do Estatuto do Servidor (Lei municipal – 382/91), na sessão disciplinar, diz que:

 “é proibido aos servidores públicos do município, participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil ou exercer comércio, e nessa qualidade transicionar com o município”.

Passivo da penalidade máxima, que seria a exoneração por destituição do cargo.

Já no capítulo das penalidades, no Artigo 176 – I e XI, será aplicada a demissão em casos de Crimes contra a Administração Pública”, e “Revelação de segredo apropriado em razão do cargo”.

 

O ÚTIL AO AGRADÁVEL

Além de se valer a desinformação aplicada junto a administração pública, o atual secretário fez questão de transferir todo sua organização, atuante há pelo menos 3 anos na entidade, para dentro da prefeitura, membros devidamente selecionados por ele e alocados em cargos estratégicos de primeiro escalão, com extrema autonomia para ajudá-lo a monopolizar e manipular todas as informações sigilosas quanto o seu envolvimento e as ações da entidade junto ao município.

Tais servidores contratados pelo próprio secretário com cargos e salários acima de figuram dentro de sua organização como membros em postos específicos relacionados ao meio ambiente, conforme suas formações acadêmicas, porém na prefeitura não foram alocados em setores correspendentes a suas funções e especialidades, mas, sim em setores que auxiliam a sua pasta no intuito de blindá-lo em suas ações a frente da pasta.

Cabe agora ao Ministério Público do Estado e a Controladoria Geral do Município averiguar a fundo as presentes denúncias sob pena de omissão, diante de tamanha atipicidade do caso que em 45 anos de existência o município de Alta Floresta nunca vivenciou.

ASSISTA O VÍDEO DA ENTREVISTA TUMULTUADA DO SECRETÁRIO NA RÁDIO BAMBINA:

TERMO DE CONTRATO HOMOLOGADO JUNTO AO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSO:

DOE-TCEMT-1969-pagina-27-28_1 by Danny Bueno on Scribd

ESTATUTO DO SERVIDOR DO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA:

Lei 382-91 Estatuto dos Servidores - consolidado até 03-mar-2016

CARTÃO DE CNPJ DA AMAZON.LAB, CONSTITUÍDA DESDE 2007 EM NOME DE ROBSON QUINTINO:

LEIA TAMBÉM:

 

 

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

"TAC do Fundeb", firmado com prefeitura de Alta Floresta contém vícios que podem ter induzido MP ao erro

Após denúncia ao Ministério Público, Prefeitura de Alta Floresta terá que desfazer os descontos aplicados na folha de pagamentos de milhares de servidores do município de Alta Floresta.

No afã de ver aprovado, a toque de caixa, uma solução que apaziguasse os ânimos da classe educacional, a prefeitura de Alta Floresta “esqueceu de lembrar” da própria legislação municipal, que inibe a inclusão de descontos em bônus previdenciários dos servidores municipais, sem apresentar tal impedimento em acordo firmado com o Ministério Público Municipal.

A administração pública de Alta Floresta na condição de fonte pagadora e fiel depositária de valores retidos do FUNDEB, na ordem de R$ 5.737,000,00, descontando de forma unilateral valores previdenciários no importe de 14%, bem como procedeu descontos de Imposto de Renda em 27,5%, ambos descontos em sua alíquota máxima, os quais terão que ser devidamente reembolsados aos servidores do município.

O erros crasso, foi detectado pelo advogado Inácio Cardins, patrono do servidor público municipal, José Aparecido da Silva, que após intenção dos descontos, promovida pela Câmara Municipal, por meio do Projeto de Lei 2.146/2021, de 20/12/2021, que autorizaria a Poder Executivo local a utilizar valor referente ao FUNDEB, 70%, para pagamento de indenização de licenças-prêmios vencidas em anos anteriores a profissionais da educação; fez o servidor questionar o Ministério Público municipal, em petição própria, entregue no último dia 12/01, quanto a inexistência no TAC do artigo, de critérios específico quanto a contribuição previdenciária, conforme cita o Artigo 201, inciso §11, da Constituição Federal, bem como norma já pacificada no Supremo Tribunal Federal – STF, por meio do Recurso Extraordinário 593.068.

———————


O município de Alta Floresta, ao regulamentar a norma constitucional, tratou de prever expressamente em seu artigo 28, inciso §9, da Lei 8.212/91, que tais valores não integram salário de contribuição previdenciária, porém, em sua proposta a 2ª Promotoria de Justiça Criminal, na pessoa do Promotor Paulo José do Amaral Jarosiski, a prefeitura alegou taxativamente que não encontrou qualquer impedimento a pratica dos descontos dos valores na folha dos servidores, nas seguintes palavras:

“CONSIDERANDO que na JUSTIFICATIVA do projeto de lei municipal em questão o Chefe do Poder Executivo Municipal não apontou qualquer dificuldade especifica para adoção dessa medida (indenização de licenças-prêmio), em detrimento daquelas outras apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso como prioritárias;”, diz o trecho do parecer apresentado ao MP do município.

Já a própria Lei Municipal 911/1991, assevera que diante de tamanha afronta causada aos servidores, o próprio chefe do executivo terá por obrigação anular os atos praticados, devolvendo os valores descontados as folhas de pagamentos dos servidores, por estar tal ato notoriamente contaminado por vícios de ilegalidade, que deverão ser revisados e cancelados.

CÂMARA JOGOU A BOMBA NO COLO DO MP

Apesar de ter o Ministério Público ratificado o Termo de Ajuste de Conduta – TAC com o município, o princípio que pesa contra o termo é a “hierarquia das normas”, ou seja, apesar de toda boa fé entre as partes de tentar sanear um acordo que resolvesse de vez a questão, ambos não poderiam, em hipótese alguma, ter assumido tal compromisso que venha suplantar uma previsão legal já estabelecida anteriormente e devidamente instituída e aprovada pela Câmara de Vereadores Municipal em conjunto com o executivo, coisa que neste caso não seguiu os mesmos ritos legislativos, apesar de ter sido apresentado o projeto de lei na Câmara o mesmo não foi votado pelos vereadores do município, aplicando-se os descontos de impostos indevidos nos valores repassados aos servidores, baseado apenas em uma “proposta ilegítima”, que conseguiu confundir até mesmo o Ministério Público.

Cabe lembrar que, no caso de alguma manifestação contrária aos abusivos termos impostos pelo jurídico da prefeitura municipal, quem deveria se levantar em defesa dos servidores da educação seria os dois sindicatos responsáveis por fiscalizar e defender a categoria atingida, no caso o Sindicato Dos Servidores Públicos Municipais De Alta Floresta – SISPUMAF e o Sindicado dos Trabalhadores no Ensino Público – SINTEP que, estranhamente, assistiram a tudo calados e ainda endossaram  e festejaram junto a prefeitura pelo feito “inédito” de repassar os valores ilegalmente descontados dos repasses feitos aos servidores.

A denúncia apresentada pelo servidor municipal pediu a integralidade da devolução dos valores que lhe foram descontados a títulos de impostos indevidos, na soma de R$ 1.762,00 e a nulidade do feito estabelecido no TAC firmado, o qual deverá gerar um efeito cascata para todos os demais servidores da educação municipal que foram atingidos e com isso deverão ser beneficiados pelo estorno de seus valores subtraídos por aqueles que deveriam preservá-los.

Assinaram o acordo proposto, juntamente como prefeito municipal Chico Gamba, os procuradores do município Ângela Carolina Weirich, Naiara Rosa Morello, Samantha Tonha Flores e os secretários Robson Quintino de Oliveira (Gestão e Governo) e Paulo Moreira dos Santos (Fazenda).

SEGUE ABAIXO O TAC FIRMADO COM O MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA:

“TAC do Fundeb”, … by Danny Bueno

SEGUE ABAIXO A DENUNCIA EM FORMA DE PETIÇÃO, FEITA PELO SERVIDOR DA EDUCAÇÃO:

Requerimento FUNDEB by Danny Bueno

 

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Justiça de Alta Floresta nega liminar do MP que pedia 10 dias para Hospital Santa Rita se ajustar

BALDE DE ÁGUA FRIA – 

Na decisão, além de não acatar os pedidos do Ministério Público, juiz ainda promoveu um prazo de mais 20 dias para que o hospital seja reavaliado pelo CRM/MT.

Para o Juiz Antônio Fábio da Silva Marquezini, da 6ª Vara de Alta Floresta, não bastaram os 3 relatórios e laudos emitidos em três períodos diferentes e assinados pelo fiscal de contrato do município, o Escritório Regional de Saúde ERS-AF, que responde pela Secretaria Estadual de Saúde – SES/MT e a Secretaria Municipal de Saúde aonde se lê que diversas inconformidades como: falta de equipes especializadas, multiprofissional, mobiliários, ausência de equipamentos (respiradores e ventiladores), remédios e insumos eram constantes durante todo período que o Hospital Santa Rita assumiu a responsabilidade de atender pacientes nas UTIs bancadas por dinheiro público federal e estadual.

O pedido inicial do Ministério Público de Mato Grosso, era de que o Hospital em 10 dias, a contar do último da data que a justiça acatasse o pedido de Liminar com Antecipação de Tutela de Urgência, na Ação Civil Pública Cível, nº 1002633-31.2021.8.11.0007, ajuizada em 27 de Abril. No pedido o MP também estipulava multa de 50 mil reais a cada dia de atraso no descumprimento, além de 500 mil reais de indenizações por danos coletivos.

Passados 8 dias do pedido da liminar, o Juiz Antônio Fábio Marquezini decidiu não deferir o pedido do Ministério Público Estadual e ainda reverteu o prazo que era de 10 dias em 20 dias para que os Hospital possa passar por novas vistorias, desta vez administradas pelo Conselho regional de Medicina de Mato Grosso – CRM/MT, desbancando assim toda expectativa da população em ter uma atuação célere da justiça sobre o caso.

É fato que no pedido, o Ministério Público se esqueceu de incluir no pedido a prefeitura municipal no pólo passivo do contrato, pois tanto o hospital quanto a prefeitura tinham por obrigação dar cumprimento a todos os pontos e cláusulas estipuladas e assinadas no contrato pelas partes, mas, não o fez e talvez isso tenha sido decisivo para que a decisão do juiz fosse essa. Quanto a esse questionamento o Ministério Público justificou em seu pedido inicial que a prorrogação do contrato com a prefeitura tornou desnecessária a inclusão da mesma por estar assumindo os riscos junto com o hospital.

Porém, após descrever  e reconhecer com exatidão todos os erros encontrados e apontados pelas equipes de inspeção da SES (ERS-AF), Secretaria Municipal de Saúde e o próprio fiscal de contrato do município,  Fábio Francoly Franciscon, que em recente recomendação técnica acadêmica pediu por meio de ofício a Secretaria municipal de Saúde e a Prefeitura Municipal de Alta Floresta que suspendesse o contrato com o Hospital Santa Rita até que fossem concluídas as investigações em andamento, o juiz Antônio Fábio da Silva Marquezini, surpreendeu a todos com uma decisão contraditória ao pedido e ainda colocou em “xeque“, sem qualquer laudo psicológico, o estado emocional em que o Dr. Wagner J. Miranda Junior se encontrava no ato de suas denúncias contra o hospital.

ANTE O EXPOSTO:

  • A) INDEFIRO o pedido de CONCESSÃO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA, por entender que os contratos estão sendo substancialmente cumpridos pelo réu mesmo no ápice da pandemia em Alta Floresta no mês de março de 2021, já que o relatório técnico que embasa a petição inicial afirma que não foram vistos pacientes desassistidos, e tendo em vista que o médico denunciante realizou as denúncia declaradamente abalado e no dia em que fora demitido do hospital fundado por parentes dele 
  • B) Por fim, REQUISITO ao CRM/MT, por meio de seu vice -presidente e chefe do setor de fiscalização, bem como à Secretaria Municipal e Estadual de Saúde, a realização de nova vistoria técnica a ser realizada de forma conjunta no Hospital e Maternidade Santa Rita, mais especificadamente nos setores de atendimento à COVID -19, devendo os mesmos, em 20 (vinte) dias , da intimação, apresentarem relatórios técnicos independentes, abordando inclusive a situação dos medicamentos utilizados pelo hospital.
  • C) Com a apresentação dos relatórios técnicos, dê -se vista às partes e, VOLTEM – ME IMEDIATAMENTE CONCLUSOS.

LEIA AQUI:

————————————————————————————–

– Em resposta a nossa reportagem o Promotor Luciano da Silva, da 1ª Promotoria de Justiça Cível de Alta Floresta, afirmou que não irá recorrer da decisão emitida ontem, mas, que aguardará uma inspeção agendada pela auditoria do Sistema Único de Saúde – SUS, que será realizada na próxima semana e conforme for o relatório emitido pelo SUS poderá pedir novamente a antecipação de tutela a Justiça.

A questão é, será que o pedido do MP não deveria ser no sentido de cobrar pelas negligências ocorridas durante seis meses, que apesar de terem sido denunciadas nunca foram punidos pela quebra recorrente das cláusulas pontuais que impediam a continuidade do contrato em casos de negligências abusivas, mas, nunca o foram, mesmo com total conhecimento dos órgãos gestores do contrato (prefeitura e secretaria municipal de saúde) que por obrigação legal deveriam agir de imediato.

Será que o foco da ação não deveria ser aquilo que não foi feito e não aquilo que se precisa fazer? Ou seja, as “inconformidades“(negligências explícitas), apresentadas durante mais de 6 meses não pesam mais, e não merecem ser consideradas a ponto de serem responsabilizados aqueles que sabiam o que deviam fazer o não o fizeram por conta e risco?

Será que o CRM/MT poderia avaliar e responder o quanto a presença de tais inconformidades afetariam a qualidade dos serviços e consequentemente vidas perdidas nas UTIs do Hospital Santa Rita poderiam ter sido poupadas?

—————————————————————————————————-

LEIA TAMBÉM:

VEJA A DECISÃO  DE 18 PÁGINAS PROFERIDA NESTA QUARTA FEIRA 05/05:

LIMINAR ACP SANTA RITA - DECISÃO

 

terça-feira, 9 de junho de 2020

Mais uma morte na Ala Covid-19 do Hospital Regional de Alta Floresta levanta suspeitas de ser por Corona-vírus

A imprensa local está incomodada e desprestigiada com a falta de informação interna do Grupo de Enfrentamento e secretário municipal de Saúde, sendo que muitas vezes as notícias chegam por meio de jornais da capital.

Secretário de saúde de Alta Floresta tem comunicação pífia com a imprensa local, mas, conta até “segredos” desconhecidos para a imprensa da capital.

Apesar da secretaria municipal de saúde municipal dizer que desconhece o ocorrido, o paciente morreu no último dia 05 de Junho e foi sepultado imediatamente, conforme o protocolo dos pacientes positivos para Covid-19.

O paciente, Antônio Alves Corrêa, era morador de Alta Floresta, sem nenhuma relação com o presídio municipal, e estava internado na Ala Covid-19, criada especificamente para atender apenas aos suspeitos de contaminação pelo Corona vírus.

Os exames do paciente ainda não retornaram para que se possa atestar oficialmente que tenha morrido pela doença, mas, há fortes suspeitas por parte de profissionais da saúde do Hospital Regional Albert Sabin – HRAS, que cada dias mais ficam apreensivos com a forma com que as informações tem sido sonegadas a população.

Em resposta aos nossos questionamentos, no grupo criado pela secretaria de Saúde para a imprensa se relacionar com o grupo de enfrentamento da Covid-19, o secretário de Saúde municipal, Marcelo Costa, simplesmente disse desconhecer sobre a morte do cidadão alta-florestense e completou friamente dizendo apenas que, provavelmente o mesmo seguiu o protocolo dos pacientes testados positivos:

“embalados em sacos apropriados… banhado no hipoclorito… do hospital direto pro cemitério”.

Desgastes desnecessários por falta de transparência

Enquanto a imprensa local aqui trabalha diligentemente em espírito de cooperação com a secretaria municipal de Saúde e o Centro de Vigilância Epidemiológica, pelo bem de Alta Floresta, é muitas vezes tratada mais como um “estorvo” do que ajuda, e com isso, nos últimos dias tem havido severas críticas por parte dos profissionais da comunicação de Alta Floresta pela a falta de simultaneidade e atualização contínua nas informações, demonstrando desinteresse e demora em responder até fatos já denunciados pelos próprios profissionais de saúde das unidades que estão ligados diretamente com os pacientes contaminados.

Com isso, o grupo criado no Whatsapp, originalmente para ser um canal da transparência entre a saúde a imprensa local, passou a produzir apenas publicação dos boletins diários, em alguns casos com erros, ocorrem sempre no início da noite.

Pelo sim, pelo não, este escriba faz questão de colocar aqui a sua opinião profissional, sobre a forma obtusa com a que estamos sendo tratados pelo secretário de saúde, que mais parece ter a imprensa local como um de seus agregados da secretaria e do Conselho Municipal de Saúde, onde se sabe que lá ele manda até vereador calar a boca e só se pode perguntar o que ele quer falar.

Mas, engana-se o senhor Marcelo Costa, em pensar que nós iremos nos retrair com suas manobras de evitar e desprezar o papel da imprensa que representa Alta Floresta e região, pois os próprios funcionários da saúde local envolvidos na luta diária do combate ao Corona vírus estão trazendo as informações diárias, por vezes ocultadas, por aqueles que deveriam ser os primeiros a convocar a imprensa e repassar com detalhes os últimos acontecimentos, mas, não o fazem sabe-se lá por que.

Na primeira morte causada pelo vírus, fomos o primeiro veículo a noticiar e a questionar o secretário de saúde no grupo sobre a veracidade da denúncia da morte de um paciente no Hospital Regional (na ocasião não sabíamos que se tratava de um detento), apresentada por fontes internas ao HRAS, na época o secretário negou veementemente que pudesse ser morte por Covid-19, após 10 dias veio a confirmação mediante o teste realizado e encaminhado ao LACEN.

Além disso, ninguém sabia que havia sido criado uma Ala Covid-19 dentro do Hospital Regional, coisa que só ficou confirmada após pressionarmos o secretário e exigirmos que fosse esclarecido qual o grau de segurança exercido para com os profissionais da saúde que ali estavam atuando sem que a sociedade soubesse que um setor do hospital já estava designado a  atender pessoas com alto grau de contaminação. E tudo só ficou revelado após o trabalho do jornalismo investigativo da imprensa local, caso contrário talvez até hoje nada disso teria sido revelado a sociedade alta-florestense.

Nesse ponto da questão, chegamos a duas pergunta que não pode ser negligenciada pela secretaria municipal ou estadual de saúde:

  • Por que esconder o que pode ser denunciado a imprensa?
  • Não seria mais lógico repassar a imprensa todos os casos, confirmados ou não, para que haja maior confiança da população?

Na minha singela opinião, ao agir assim, o secretário Marcelo Costa demonstra total falta de confiança e desconhecer que a principal função da imprensa é “fazer a manutenção da sociedade”, ir aonde o povo não pode, dar voz aos que não podem gritar e mostrar aquilo que compromete os interesses dos que se acham “acima da lei”.

Com isso, o secretário demonstra que não possui o princípio da transparência e do respeito arraigado em sua pasta, fator imprescindível em uma secretaria que lida com sobrevivência vidas humanas, que tem por direito constitucional a necessidade de ser informada sem negligências, descaso ou indiferença.

Embaraços com a imprensa estadual (Texto adicional)

Na tarde de ontem, o site RDNews, da capital Cuiabá, em matéria redigida pela jornalista Keka Werneck, afirmou que o secretário não quis revelar informações sobre o local aonde serão instalados os detentos com suspeita de Covid-19, segundo ele por questões de segurança, além disso uma enorme confusão foi causada pelas informações mostrada na matéria que afirmavam o número de 66  detentos que testaram positivo para a doença, enquanto o secretário afirmou que seriam apenas 54, uma diferença de 12 casos que só foram esclarecidos pela própria repórter. 

Acontece que, além de fazer a entrevista com o secretário a mesma se valeu de dados apresentados pela Secretaria Estadual de Saúde  – SES, que diferente do secretário já tinha computado o número de 66 casos nos detentos de Alta Floresta, demonstrando uma preocupante falta de sintonia entre o Estado e a o município e vice e versa.

Para o secretário Marcelo Costa, houve distorções na matéria publicada pela repórter Keka Werneck, e afirmou que teria pedido a retratação da matéria junto ao veículo de comunicação.

Em contato com a jornalista Keka Werneck, a mesma garantiu que até o presente momento nem o secretário e nem a secretaria entraram em contato com a redação do site ou com ela para contestar o teor da notícia.

Mais uma morte na Ala Covid-19 do Hospital Regional de Alta Floresta levanta suspeitas de ser por Corona-vírus

A imprensa local está incomodada e desprestigiada com a falta de informação interna do Grupo de Enfrentamento e secretário municipal de Saúde, sendo que muitas vezes as notícias chegam por meio de jornais da capital.

Secretário de saúde de Alta Floresta tem comunicação pífia com a imprensa local, mas, conta até “segredos” desconhecidos para a imprensa da capital.

Apesar da secretaria municipal de saúde municipal dizer que desconhece o ocorrido, o paciente morreu no último dia 05 de Junho e foi sepultado imediatamente, conforme o protocolo dos pacientes positivos para Covid-19.

O paciente, Antônio Alves Corrêa, era morador de Alta Floresta, sem nenhuma relação com o presídio municipal, e estava internado na Ala Covid-19, criada especificamente para atender apenas aos suspeitos de contaminação pelo Corona vírus.

Os exames do paciente ainda não retornaram para que se possa atestar oficialmente que tenha morrido pela doença, mas, há fortes suspeitas por parte de profissionais da saúde do Hospital Regional Albert Sabin – HRAS, que cada dias mais ficam apreensivos com a forma com que as informações tem sido sonegadas a população.

Em resposta aos nossos questionamentos, no grupo criado pela secretaria de Saúde para a imprensa se relacionar com o grupo de enfrentamento da Covid-19, o secretário de Saúde municipal, Marcelo Costa, simplesmente disse desconhecer sobre a morte do cidadão alta-florestense e completou friamente dizendo apenas que, provavelmente o mesmo seguiu o protocolo dos pacientes testados positivos:

“embalados em sacos apropriados… banhado no hipoclorito… do hospital direto pro cemitério”.

Desgastes desnecessários por falta de transparência

Enquanto a imprensa local aqui trabalha diligentemente em espírito de cooperação com a secretaria municipal de Saúde e o Centro de Vigilância Epidemiológica, pelo bem de Alta Floresta, é muitas vezes tratada mais como um “estorvo” do que ajuda, e com isso, nos últimos dias tem havido severas críticas por parte dos profissionais da comunicação de Alta Floresta pela a falta de simultaneidade e atualização contínua nas informações, demonstrando desinteresse e demora em responder até fatos já denunciados pelos próprios profissionais de saúde das unidades que estão ligados diretamente com os pacientes contaminados.

Com isso, o grupo criado no Whatsapp, originalmente para ser um canal da transparência entre a saúde a imprensa local, passou a produzir apenas publicação dos boletins diários, em alguns casos com erros, ocorrem sempre no início da noite.

Pelo sim, pelo não, este escriba faz questão de colocar aqui a sua opinião profissional, sobre a forma obtusa com a que estamos sendo tratados pelo secretário de saúde, que mais parece ter a imprensa local como um de seus agregados da secretaria e do Conselho Municipal de Saúde, onde se sabe que lá ele manda até vereador calar a boca e só se pode perguntar o que ele quer falar.

Mas, engana-se o senhor Marcelo Costa, em pensar que nós iremos nos retrair com suas manobras de evitar e desprezar o papel da imprensa que representa Alta Floresta e região, pois os próprios funcionários da saúde local envolvidos na luta diária do combate ao Corona vírus estão trazendo as informações diárias, por vezes ocultadas, por aqueles que deveriam ser os primeiros a convocar a imprensa e repassar com detalhes os últimos acontecimentos, mas, não o fazem sabe-se lá por que.

Na primeira morte causada pelo vírus, fomos o primeiro veículo a noticiar e a questionar o secretário de saúde no grupo sobre a veracidade da denúncia da morte de um paciente no Hospital Regional (na ocasião não sabíamos que se tratava de um detento), apresentada por fontes internas ao HRAS, na época o secretário negou veementemente que pudesse ser morte por Covid-19, após 10 dias veio a confirmação mediante o teste realizado e encaminhado ao LACEN.

Além disso, ninguém sabia que havia sido criado uma Ala Covid-19 dentro do Hospital Regional, coisa que só ficou confirmada após pressionarmos o secretário e exigirmos que fosse esclarecido qual o grau de segurança exercido para com os profissionais da saúde que ali estavam atuando sem que a sociedade soubesse que um setor do hospital já estava designado a  atender pessoas com alto grau de contaminação. E tudo só ficou revelado após o trabalho do jornalismo investigativo da imprensa local, caso contrário talvez até hoje nada disso teria sido revelado a sociedade alta-florestense.

Nesse ponto da questão, chegamos a duas pergunta que não pode ser negligenciada pela secretaria municipal ou estadual de saúde:

  • Por que esconder o que pode ser denunciado a imprensa?
  • Não seria mais lógico repassar a imprensa todos os casos, confirmados ou não, para que haja maior confiança da população?

Na minha singela opinião, ao agir assim, o secretário Marcelo Costa demonstra total falta de confiança e desconhecer que a principal função da imprensa é “fazer a manutenção da sociedade”, ir aonde o povo não pode, dar voz aos que não podem gritar e mostrar aquilo que compromete os interesses dos que se acham “acima da lei”.

Com isso, o secretário demonstra que não possui o princípio da transparência e do respeito arraigado em sua pasta, fator imprescindível em uma secretaria que lida com sobrevivência vidas humanas, que tem por direito constitucional a necessidade de ser informada sem negligências, descaso ou indiferença.

Embaraços com a imprensa estadual (Texto adicional)

Na tarde de ontem, o site RDNews, da capital Cuiabá, em matéria redigida pela jornalista Keka Werneck, afirmou que o secretário não quis revelar informações sobre o local aonde serão instalados os detentos com suspeita de Covid-19, segundo ele por questões de segurança, além disso uma enorme confusão foi causada pelas informações mostrada na matéria que afirmavam o número de 66  detentos que testaram positivo para a doença, enquanto o secretário afirmou que seriam apenas 54, uma diferença de 12 casos que só foram esclarecidos pela própria repórter. 

Acontece que, além de fazer a entrevista com o secretário a mesma se valeu de dados apresentados pela Secretaria Estadual de Saúde  – SES, que diferente do secretário já tinha computado o número de 66 casos nos detentos de Alta Floresta, demonstrando uma preocupante falta de sintonia entre o Estado e a o município e vice e versa.

Para o secretário Marcelo Costa, houve distorções na matéria publicada pela repórter Keka Werneck, e afirmou que teria pedido a retratação da matéria junto ao veículo de comunicação.

Em contato com a jornalista Keka Werneck, a mesma garantiu que até o presente momento nem o secretário e nem a secretaria entraram em contato com a redação do site ou com ela para contestar o teor da notícia.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Mudança na presidência do PSC da Alta Floresta gera dissabores entre as lideranças e saídas do partido

Durante a que passou semana, boatos de que teria havido uma “usurpação da presidência” percorreu os bastidores dos grupos políticos, mas, foram desmentidos pelo própria liderança que decidiu repassar a presidência para a atual representante do partido.

Alguns membros do partido estão duvidosos sobre continuar ou não com sigla em 2020

Na verdade, no mundo da política, todo mundo sabe que o bom político precisa ser um exímio “engolidor de sapos”, e nem todo mundo tem “estômago de aço”, a grande maioria dos que se envolvem em partidos e cargos de lideranças na política não tem esse perfil para se sentir a vontade e dar continuidade nos cargos assumidos.

Em conversa com o ex-presidente do Partido Social Cristão – PSC, o empresário Nelcir Krauser, apesar de ter concordado com o repasse da presidência para a também empresária Roseli Gomes da Silva Rampazio (Rose do Tradição), no último dia 04 de Dezembro, o mesmo se diz desiludido e decepcionado com certas atitudes de membros de seu partido, que em outras eleições decidiram abandonar o partido para tentar se eleger em siglas mais populares, e após perderem a eleição retornam com interesse de assumir o comando, mesmo tendo dado provas de sua instabilidade partidária dentro do grupo.

Para o ex-dirigente do partido, atitudes assim não lhe trazem segurança alguma para querer participar do quadro de liderança no partido, e que apesar de  continuar no partido, pretende muito em breve pedir a sua desfiliação, para ficar, de agora em diante, como mero expectador do cenário político municipal, apesar de insistentes apelos do deputado estadual, Xuxu Dal Molin (PSC), presidente estadual do partido, para que ele fique junto com o grupo.

O empresário também garantiu que toda transferência do partido foi feito com seu total conhecimento, após conversa com o secretário estadual do PSC, Valdinei Iori, que também retornou ao partido após fazer incursão no PSL, e lhe foi informado que a empresária estaria retornando ao partido para “somar”, mas a noticia não foi muito bem digerida pelo então presidente que decidiu abrir espaço e desistir de continuar na presidência do partido.

Para o empresário, não há mais clima para continuar, e além de ceder a presidência a nova titular, todos os membros de seu quadro administrativo foram substituídos por pessoas de íntima relação com a nova presidente e assessores diretos de sua campanha eleitoral em 2018.

Com a palavra, a nova presidente

Roseli Gomes da Silva Rampazio (Rose Rampazio ou simplesmente “Rose do Tradição”), em conversa conosco por telefone, nos disse que a história não foi bem como estão divulgando por aí, pois em nenhum momento pretendeu tomar a presidência do PSC, mas, aceito sim o convite de retornar ao partido, convite este feito pelo secretário Valdinei Iori e o próprio deputado Estadual, Xuxu Dal Molin, que insistiram para que a mesma assumisse a liderança para dar andamento nas atividades do partido que estavam a algum tempo paralisadas.

Rose Rampazio, afirmou ainda que fez questão de que tudo fosse feito as claras, e só aceitou assumir a vaga após diversas ligações por parte da executiva estadual, que relatou a inatividade do partido no município por mais de dois anos, entrando em estado de situação provisória, que é quando as lideranças deixam de promover atividades e prestar contas de natureza fiscal, e que caso ninguém assumisse a presidência o mesmo poderia ficar comprometido para as próximas eleições, pois existem prazos para as prestações de contas serem apresentadas. Mesmo assim a empresária ficou relutante pois não queria criar mágoa em ninguém.

A decisão definitiva de retornar a frente do partido se deu mesmo após a ligação do próprio deputado Estadual, Xuxu Dal Molin (Presidente Estadual do PSC), que segundo a empresária, fez um convite de natureza irrecusável, inclusive se comprometendo a ajudar em que puder para atender a cidade de Alta Floresta e região, mesmo não sendo parte de sua base eleitoral.

Para a empresária, é natural que nesses casos de transições algumas pessoas se sintam magoadas, pois fazem parte do partido há anos e contribuiram muito para que o mesmo se mantivesse, mas, que acredita na verdade e com o tempo todos vão perceber que não há nenhum outro objetivo em seu retorno no partido, a não ser o de desenvolver um trabalho voltado para o crescimento e reestruturação do partido em Alta Floresta.

Disse também que, assim como ela, muitas pessoa saíram do partido, cada uma com suas razões, mas, nada impede que as mesmas e outras pessoas que se interessarem retornem para ajudar o partido a se ganhar mais espaço no cenário político.

Farpas daqui, farpas de lá o que se sabe mesmo é que a boa política é a arte de superar as crises em prol de um bem maior da sociedade.

COMPOSIÇÃO DA NOVA PRESIDÊNCIA DO PSC EM ALTA FLORESTA:

SGIP - Consulta

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

"FODA-SE" | Produtor da Expo Alta Floresta revoltado com falta de apoio ao evento ofende classe empresarial e "AQUELES"

O que poderia ter tido um final pra lá de “Feliz”, após todos os percalços e dificuldades, acabou sendo manchado em um discurso infeliz e desnecessário, pelo próprio produtor do evento.

Quando se apresentou a sociedade AltaFlorestense Ricardo Camilo foi recebido com todo carinho e respeito por diversas autoridades

Ricardo Lemes Camilo, responsável principal e produtor do evento Expo Alta Floresta, que já chegou a ser preso em flagrante, em 2013, por agressão a própria esposa, conforme informações do site Gazeta MT, numa atitude de visível descontrole emocional fez questão de enviar um “recado” para “aqueles” que não quiseram “somar” com seu evento através um xingamento pra lá de desrespeitoso e imerecido para com a classe empresarial e o setor produtivo do município.

Ao fazer uso da palavra no último dia do seu evento, diante de um público estimado de 15 mil pessoas, o empresário acusou “aqueles”, sem explicitar quem, da classe empresarial e do agronegócio, de tentarem atrapalhar seu projeto e ou viraram “as costas” para ele quanto a execução da festa.

“O locutor é meu amigo e ele sabe, que não sou de meia palavras, e que gosto de falar, tem muito empresário que virou as costas, fechou as portas e não acreditaram no nosso projeto… eu quero dizer pra vocês FODA-SE!!! Para cada um de vocês, não precisamos de vocês para fazer nada, não dependemos de vocês para fazer nada, dependemos é do povo, o povo que fez essa festa e acreditou, não acreditaram, mas o povo tá aqui, FODA-SE vocês!!! Ano que vem quem quiser ajudar e entrar no grupo… e ajuda beleza, mas se não quiser, o povo vai estar aqui, por que não precisamos de vocês, então pra vocês… se quiserem ir participar, são bem vindos, mas, se não quiserem, novamente: FO…DA…SE!!!”, esbravejou no microfone o produtor Ricardo Camilo.

As declarações foram imediatamente rechaçadas nas redes sociais por membros da classe empresarial que jamais esperavam ouvir tamanha afronta a dignidade daqueles que são os maiores responsáveis pela existência de Alta Floresta.

Apesar da divisão de opiniões ganhar corpo, a medida em que eram discutidas as declarações vingativas do empresário, grande parte do setor comercial do município se sentiu atingido pelas palavras de baixíssimo calão,e indignas de quem recebeu tanta credibilidade para provar que era capaz, e provou, só que preferiu cuspir no prato que comeu, depois de ter se lambuzado aos 45 do segundo tempo.

Segundo declarações de membros da equipe do empresário, como a Promoter Flávia Bulhões, em conversas com pessoas que simpatizaram om a atitude do empresário, o rompante de fúria apresentado no discurso do empresário se deu por causa de “sacanagens, sabotagens e até roubos” ocorridos ao longo dos 5 meses de preparação do evento, e ainda reforçou o xingamento, endossando o ato de que ela chamou de “desabafo”, do empresário.

O Empresário do setor produtivo Vander Sagin, foi um dos primeiro a condenar as palavras de extrema agressividade e hostilidade para com o comércio e o agronegócio do município, em um debate com a principal responsável pelo evento no município, ele fez questão de dizer que as declarações do empresário Ricardo Camilo foram pra lá de infelizes, principalmente por ter generalizado todos os setores comerciais da cidade.

 

 

AGRESSÕES, VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E EVENTOS TRÁGICOS

O caso da agressão física praticada contra a própria esposa, aconteceu no dia 04 de Julho de 2013, e o agressor, Ricardo Camilo teve a prisão em flagrante decretada pelo crime de injúria, lesão corporal com incidência da Lei Maria da Penha. Ele pagou fiança e deve respondeu aos crimes em liberdade.

O ocorrido, se deu durante a realização de um show da dupla sertaneja Jorge e Mateus, do qual também era promotor. Ele teria agredido fisicamente a sua esposa, causando-lhe ferimentos nos lábios, no interior do Parque de Exposições, na cidade de Tangará da Serra.

Outro episódio marcante que envolveu o empresário em 2010, foi a queda da estrutura de um Camarote Vip, em um show da dupla sertaneja Henrique e Diego, na cidade de Rondonópolis, no Parque de Exposições “Wilmar Peres de Farias”, na noite de quinta-feira (9/12), conforme a TV Aquari – Record de Rondonópolis.

As pessoas que estavam no local do acidente caíram da estrutura metálica que ruiu de uma altura de cerca de 2 metros. Pelo menos 15 pessoas teriam sido diretamente atingidas na queda, mas apenas oito se feriram sem muita gravidade.

VEJA O VÍDEO COM AS OFENSAS PROFERIDAS PELO EMPRESÁRIO NA EXPO-ALTA-FLORESTA:

"FODA-SE" | Produtor da Expo Alta Floresta revoltado com falta de apoio ao evento ofende classe empresarial e "AQUELES"

O que poderia ter tido um final pra lá de “Feliz”, após todos os percalços e dificuldades, acabou sendo manchado em um discurso infeliz e desnecessário, pelo próprio produtor do evento.

Quando se apresentou a sociedade AltaFlorestense Ricardo Camilo foi recebido com todo carinho e respeito por diversas autoridades

Ricardo Lemes Camilo, responsável principal e produtor do evento Expo Alta Floresta, que já chegou a ser preso em flagrante, em 2013, por agressão a própria esposa, conforme informações do site Gazeta MT, numa atitude de visível descontrole emocional fez questão de enviar um “recado” para “aqueles” que não quiseram “somar” com seu evento através um xingamento pra lá de desrespeitoso e imerecido para com a classe empresarial e o setor produtivo do município.

Ao fazer uso da palavra no último dia do seu evento, diante de um público estimado de 15 mil pessoas, o empresário acusou “aqueles”, sem explicitar quem, da classe empresarial e do agronegócio, de tentarem atrapalhar seu projeto e ou viraram “as costas” para ele quanto a execução da festa.

“O locutor é meu amigo e ele sabe, que não sou de meia palavras, e que gosto de falar, tem muito empresário que virou as costas, fechou as portas e não acreditaram no nosso projeto… eu quero dizer pra vocês FODA-SE!!! Para cada um de vocês, não precisamos de vocês para fazer nada, não dependemos de vocês para fazer nada, dependemos é do povo, o povo que fez essa festa e acreditou, não acreditaram, mas o povo tá aqui, FODA-SE vocês!!! Ano que vem quem quiser ajudar e entrar no grupo… e ajuda beleza, mas se não quiser, o povo vai estar aqui, por que não precisamos de vocês, então pra vocês… se quiserem ir participar, são bem vindos, mas, se não quiserem, novamente: FO…DA…SE!!!”, esbravejou no microfone o produtor Ricardo Camilo.

As declarações foram imediatamente rechaçadas nas redes sociais por membros da classe empresarial que jamais esperavam ouvir tamanha afronta a dignidade daqueles que são os maiores responsáveis pela existência de Alta Floresta.

Apesar da divisão de opiniões ganhar corpo, a medida em que eram discutidas as declarações vingativas do empresário, grande parte do setor comercial do município se sentiu atingido pelas palavras de baixíssimo calão,e indignas de quem recebeu tanta credibilidade para provar que era capaz, e provou, só que preferiu cuspir no prato que comeu, depois de ter se lambuzado aos 45 do segundo tempo.

Segundo declarações de membros da equipe do empresário, como a Promoter Flávia Bulhões, em conversas com pessoas que simpatizaram om a atitude do empresário, o rompante de fúria apresentado no discurso do empresário se deu por causa de “sacanagens, sabotagens e até roubos” ocorridos ao longo dos 5 meses de preparação do evento, e ainda reforçou o xingamento, endossando o ato de que ela chamou de “desabafo”, do empresário.

O Empresário do setor produtivo Vander Sagin, foi um dos primeiro a condenar as palavras de extrema agressividade e hostilidade para com o comércio e o agronegócio do município, em um debate com a principal responsável pelo evento no município, ele fez questão de dizer que as declarações do empresário Ricardo Camilo foram pra lá de infelizes, principalmente por ter generalizado todos os setores comerciais da cidade.

 

 

AGRESSÕES, VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E EVENTOS TRÁGICOS

O caso da agressão física praticada contra a própria esposa, aconteceu no dia 04 de Julho de 2013, e o agressor, Ricardo Camilo teve a prisão em flagrante decretada pelo crime de injúria, lesão corporal com incidência da Lei Maria da Penha. Ele pagou fiança e deve respondeu aos crimes em liberdade.

O ocorrido, se deu durante a realização de um show da dupla sertaneja Jorge e Mateus, do qual também era promotor. Ele teria agredido fisicamente a sua esposa, causando-lhe ferimentos nos lábios, no interior do Parque de Exposições, na cidade de Tangará da Serra.

Outro episódio marcante que envolveu o empresário em 2010, foi a queda da estrutura de um Camarote Vip, em um show da dupla sertaneja Henrique e Diego, na cidade de Rondonópolis, no Parque de Exposições “Wilmar Peres de Farias”, na noite de quinta-feira (9/12), conforme a TV Aquari – Record de Rondonópolis.

As pessoas que estavam no local do acidente caíram da estrutura metálica que ruiu de uma altura de cerca de 2 metros. Pelo menos 15 pessoas teriam sido diretamente atingidas na queda, mas apenas oito se feriram sem muita gravidade.

VEJA O VÍDEO COM AS OFENSAS PROFERIDAS PELO EMPRESÁRIO NA EXPO-ALTA-FLORESTA:

Pesquisar matérias no Blog

Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: