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sexta-feira, 28 de abril de 2023

EXCLUSIVA | Alta Floresta no centro do escândalo criminoso da saúde, investigado pela PJC/MT

Uma história sombria digna de uma série premiada na Netflix trás no epicentro da trama, profissionais da área médica de Alta Floresta, envolvidos até o pescoço na investigação deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso.

Entre os indiciados e envolvidos pela PJC/MT, por meio de uma investigação minuciosa, comandada pelo Dr. Henrique Trevisan, a frente da “Operação Espelho II“, junto ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – GAECO/MT, do Ministério Público do Estado de Mato Grosso – MPMT, na pessoa do Promotor Sérgio Silva da Costa, encontram-se médicos e servidores conhecidos do meio hospitalar que atendem junto ao Hospital Regional Albert Sabin – HRAS, unidade regional (Alta Floresta, Paranaíta, Apiacás, Nova Monte Verde e Carlinda), que atende apenas pacientes de natureza grave e gravíssima.

O processo revela, por meio de mensagens interceptadas pela PJC/MT a pedido do MP/MT,  que os suspeitos envolvidos especificamente com o contrato de licitação ganho para administrar as UTIs de Alta Floresta instaladas pelo governo estadual dentro do Hospital Regional Albert Sabin – HRAS, conversam sobre a “negociata” de forma sombria, monstruosa e repugnante, digna dos personagens do clássico filme “O Médico e o Monstro” (Dr. Jekyll e Mister Hyde – obra de 1885 – Autor: Robert Louis Stevenson). Nas conversas o grupo de médicos e empresários para lucrar ilegalmente às custas das verbas públicas repassadas para o combate à covid-19.

Mortes omitidas criminosamente

Nas conversas trocadas, por meio de mensagens promíscuas, o grupo versou sobre a omissão de eventuais mortes e irregularidades no Hospital Regional de Alta Floresta (790 km de Cuiabá) com intuito de garantir um ‘acordo de paz’ entre as empresas. Os trechos foram obtidos por meio de perícia técnica e o Sistema “Guardião” nos celulares dos envolvidos Luiz Gustavo Castilho Ivoglo (Cuiabá) e Osmar Gabriel Chemin (São Paulo), em que os médicos comemoram o enriquecimento em virtude da pandemia.

Trechos do processo:

 

 

Na lista dos nome de empresas, médicos e servidores que correspondem aos supostamente envolvidos e citados no processo de  investigação criminal, conhecidos e residentes em Alta Floresta e região estão médicos, empresários servidores e até citação em conversas de gente graúda da política municipal e regional, entre eles encabeça a lista o ex-secretário de saúde municipal na gestão passada, Marcelo de Alécio Costa, o Dr. Renes Leão Silva Filho, a Dra. Catherine Roberta Castro da Silva Batista Morante, Thaisa Babilonia de Lima (esposa de Renes) e a Dra. Thais Caroline Cavalcante de Sousa.

 

O preço da morte

Por meio das empresas, a organização criminosa simulava concorrência para a imposição de valores muito maiores que os praticados no mercado, mas serviços não eram fornecidos na forma contratada e, segundo a polícia, por vezes contavam também com o consentimento de agentes públicos fiscalizadores. 

De acordo com as descobertas da Polícia Civil, os investigados e as empresas constituídas se dedicavam a fraudar licitações  e contratos de prestações de serviços médicos, principalmente de UTIs, em todo o Estado. Foram identificados contratos fraudulentos com hospitais municipais e regionais de Mato Grosso, especialmente durante o período da pandemia da covid-19, os investigados intensificaram suas ações, valendo-se da fragilidade dos gestores públicos que se viam obrigados a contratar com urgência e, praticamente, a qualquer preço, os serviços médicos de UTIs.

Acordos Ilícitos

Entre as aberrações praticadas pelo grupo criminoso suspeito e investigado pela PJC/MT, o que chama mais atenção é o acordo estabelecido entre o empresário/médico Renes Filho e o empresário/médico Gustavo Ivoglo, tratando quanto a cessão de administração do setor de UTIs no Hospital Regional de Alta Floresta através de uma simples conversa troca de mensagens onde a empresa ganhadora – (BONE M ESPECIALIZADA LTDA – registrada em nome de Osmar Gabriel Chemin, Gabriel naves Torres Borges e Alberto Pires de Almeida), recebeu  a bagatela de R$ 500.000,00 para repassar a administração absoluta das UTIs ao Dr. Renes Leão Silva Filho, pela pagos por meio de um único PIX, transferido direto da conta pessoal da esposa do Dr. Renes Leão Silva Filho, a empresária/anestesista Thaísa Babilonia de Lima, como se fosse o pagamento de rupa comprada em uma boutique de luxo. Para garantir o bom funcionamento do esquema até servidores administrativos do Hospital Regional Albert Sabin eram citados como protegidos e ao mesmo tempo favorecidos pelo grupo criminoso, para a PJC/MT há indícios fortíssimos de pagamentos de propinas para que os mesmo ficassem calados diante de todas as atrocidades cometidas pelos médicos responsáveis do setor de UTIs. 

Trecho

Fases da investigação

A fase da investigação iniciada ainda em 2021, que surgiu a partir de uma denúncias anônimas e foi apresentada em continuidade pelo delegado Paulo Trevisan, da DECCOR/MT (Delegacia Especializada de Combate a Corrupção), junto a 7ª Vara Criminal de Cuiabá, em Dezembro de 2022, trás até o momento num processo sigiloso de 3.178 páginas, o qual nossa redação teve acesso com exclusividade, o suposto envolvimento de servidores do primeiro escalão da Secretaria Estadual de Saúde – SES/MT, médicos, empresários, servidores regionais e até políticos membros da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso – ALMT.

Ao todo, 7 empresas e os respectivos envolvidos em toda trama, já tiveram seus bens e contas bloqueados pela justiça por meio a partir da 2ª fase da “Operação Espelho“, iniciada no último dia 24 de Março, que trás a notícia crime sobre a formação de suposto Cartel de empresas que desde a 1ª fase da operação, em 2021 (a primeira fase da Operação Espelho investigou fraudes e desvios de valores ocorridos no contrato de prestação de serviços médicos no Hospital Estadual Lousite Ferreira da Silva – hospital metropolitano), em Várzea Grande.

Como desdobramento das investigações, o núcleo de investigação da DECCOR/MT apurou que empresas contratadas integravam um cartel dedicado a fraudar licitações e contratos de prestações de serviços médicos, principalmente, de UTIs, em todo o estado. Foram identificados contratos fraudulentos com hospitais municipais e regionais de Mato Grosso.

Nesta 2ª fase da Operação Espelho, foi descoberto que, especialmente durante o período da pandemia da Covid-19, os agentes intensificaram suas ações, valendo-se da fragilidade e desespero de gestores públicos que se viam obrigados a contratar com urgência e, praticamente, a qualquer preço, os serviços médicos de UTIs.

Por meio de suas empresas, a organização criminosa simulava concorrência para a imposição de valores muito maiores que os praticados no mercado. Os serviços não eram fornecidos na forma contratada, por vezes com consentimento dos agentes públicos fiscalizadores. Pacientes eram internados nas UTIs desnecessariamente, visando apenas o aumento dos lucros.

Os prejuízos apurados, até o momento, superam a casa dos R$ 35 milhões, com potencial de sensível aumento, conforme a investigação.

Sequestro de bens

Por ordem judicial, e buscando a reparação ao erário, foram sequestrados 36 veículos e bloqueados mais de 20 imóveis. Entre os veículos estão de marcas de luxo como BMW, Land Rover, Porsche, Audi, Jaguar, além de camionetes e outros automóveis de alto valor de mercado. Também foram bloqueadas casas e lotes em condomínios de luxo, além de fazendas no estado, com o objetivo de chegar, ao menos, aos R$ 35 milhões em bens sequestrados.

CARROS APREENDIDOS NA OPERAÇÃO:

#operacaoespelho #matogrosso #pjcmt #gaecomt #hras #hospitalregionaldealtafloresta 

EXCLUSIVA | Alta Floresta no centro do escândalo criminoso da saúde, investigado pela PJC/MT

Uma história sombria digna de uma série premiada na Netflix trás no epicentro da trama, profissionais da área médica de Alta Floresta, envolvidos até o pescoço na investigação deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso.

Entre os indiciados e envolvidos pela PJC/MT, por meio de uma investigação minuciosa, comandada pelo Dr. Henrique Trevisan, a frente da “Operação Espelho II“, junto ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – GAECO/MT, do Ministério Público do Estado de Mato Grosso – MPMT, na pessoa do Promotor Sérgio Silva da Costa, encontram-se médicos e servidores conhecidos do meio hospitalar que atendem junto ao Hospital Regional Albert Sabin – HRAS, unidade regional (Alta Floresta, Paranaíta, Apiacás, Nova Monte Verde e Carlinda), que atende apenas pacientes de natureza grave e gravíssima.

O processo revela, por meio de mensagens interceptadas pela PJC/MT a pedido do MP/MT,  que os suspeitos envolvidos especificamente com o contrato de licitação ganho para administrar as UTIs de Alta Floresta instaladas pelo governo estadual dentro do Hospital Regional Albert Sabin – HRAS, conversam sobre a “negociata” de forma sombria, monstruosa e repugnante, digna dos personagens do clássico filme “O Médico e o Monstro” (Dr. Jekyll e Mister Hyde – obra de 1885 – Autor: Robert Louis Stevenson). Nas conversas o grupo de médicos e empresários para lucrar ilegalmente às custas das verbas públicas repassadas para o combate à covid-19.

Mortes omitidas criminosamente

Nas conversas trocadas, por meio de mensagens promíscuas, o grupo versou sobre a omissão de eventuais mortes e irregularidades no Hospital Regional de Alta Floresta (790 km de Cuiabá) com intuito de garantir um ‘acordo de paz’ entre as empresas. Os trechos foram obtidos por meio de perícia técnica e o Sistema “Guardião” nos celulares dos envolvidos Luiz Gustavo Castilho Ivoglo (Cuiabá) e Osmar Gabriel Chemin (São Paulo), em que os médicos comemoram o enriquecimento em virtude da pandemia.

Trechos do processo:

 

 

Na lista dos nome de empresas, médicos e servidores que correspondem aos supostamente envolvidos e citados no processo de  investigação criminal, conhecidos e residentes em Alta Floresta e região estão médicos, empresários servidores e até citação em conversas de gente graúda da política municipal e regional, entre eles encabeça a lista o ex-secretário de saúde municipal na gestão passada, Marcelo de Alécio Costa, o Dr. Renes Leão Silva Filho, a Dra. Catherine Roberta Castro da Silva Batista Morante, Thaisa Babilonia de Lima (esposa de Renes) e a Dra. Thais Caroline Cavalcante de Sousa.

 

O preço da morte

Por meio das empresas, a organização criminosa simulava concorrência para a imposição de valores muito maiores que os praticados no mercado, mas serviços não eram fornecidos na forma contratada e, segundo a polícia, por vezes contavam também com o consentimento de agentes públicos fiscalizadores. 

De acordo com as descobertas da Polícia Civil, os investigados e as empresas constituídas se dedicavam a fraudar licitações  e contratos de prestações de serviços médicos, principalmente de UTIs, em todo o Estado. Foram identificados contratos fraudulentos com hospitais municipais e regionais de Mato Grosso, especialmente durante o período da pandemia da covid-19, os investigados intensificaram suas ações, valendo-se da fragilidade dos gestores públicos que se viam obrigados a contratar com urgência e, praticamente, a qualquer preço, os serviços médicos de UTIs.

Acordos Ilícitos

Entre as aberrações praticadas pelo grupo criminoso suspeito e investigado pela PJC/MT, o que chama mais atenção é o acordo estabelecido entre o empresário/médico Renes Filho e o empresário/médico Gustavo Ivoglo, tratando quanto a cessão de administração do setor de UTIs no Hospital Regional de Alta Floresta através de uma simples conversa troca de mensagens onde a empresa ganhadora – (BONE M ESPECIALIZADA LTDA – registrada em nome de Osmar Gabriel Chemin, Gabriel naves Torres Borges e Alberto Pires de Almeida), recebeu  a bagatela de R$ 500.000,00 para repassar a administração absoluta das UTIs ao Dr. Renes Leão Silva Filho, pela pagos por meio de um único PIX, transferido direto da conta pessoal da esposa do Dr. Renes Leão Silva Filho, a empresária/anestesista Thaísa Babilonia de Lima, como se fosse o pagamento de rupa comprada em uma boutique de luxo. Para garantir o bom funcionamento do esquema até servidores administrativos do Hospital Regional Albert Sabin eram citados como protegidos e ao mesmo tempo favorecidos pelo grupo criminoso, para a PJC/MT há indícios fortíssimos de pagamentos de propinas para que os mesmo ficassem calados diante de todas as atrocidades cometidas pelos médicos responsáveis do setor de UTIs. 

Trecho

Fases da investigação

A fase da investigação iniciada ainda em 2021, que surgiu a partir de uma denúncias anônimas e foi apresentada em continuidade pelo delegado Paulo Trevisan, da DECCOR/MT (Delegacia Especializada de Combate a Corrupção), junto a 7ª Vara Criminal de Cuiabá, em Dezembro de 2022, trás até o momento num processo sigiloso de 3.178 páginas, o qual nossa redação teve acesso com exclusividade, o suposto envolvimento de servidores do primeiro escalão da Secretaria Estadual de Saúde – SES/MT, médicos, empresários, servidores regionais e até políticos membros da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso – ALMT.

Ao todo, 7 empresas e os respectivos envolvidos em toda trama, já tiveram seus bens e contas bloqueados pela justiça por meio a partir da 2ª fase da “Operação Espelho“, iniciada no último dia 24 de Março, que trás a notícia crime sobre a formação de suposto Cartel de empresas que desde a 1ª fase da operação, em 2021 (a primeira fase da Operação Espelho investigou fraudes e desvios de valores ocorridos no contrato de prestação de serviços médicos no Hospital Estadual Lousite Ferreira da Silva – hospital metropolitano), em Várzea Grande.

Como desdobramento das investigações, o núcleo de investigação da DECCOR/MT apurou que empresas contratadas integravam um cartel dedicado a fraudar licitações e contratos de prestações de serviços médicos, principalmente, de UTIs, em todo o estado. Foram identificados contratos fraudulentos com hospitais municipais e regionais de Mato Grosso.

Nesta 2ª fase da Operação Espelho, foi descoberto que, especialmente durante o período da pandemia da Covid-19, os agentes intensificaram suas ações, valendo-se da fragilidade e desespero de gestores públicos que se viam obrigados a contratar com urgência e, praticamente, a qualquer preço, os serviços médicos de UTIs.

Por meio de suas empresas, a organização criminosa simulava concorrência para a imposição de valores muito maiores que os praticados no mercado. Os serviços não eram fornecidos na forma contratada, por vezes com consentimento dos agentes públicos fiscalizadores. Pacientes eram internados nas UTIs desnecessariamente, visando apenas o aumento dos lucros.

Os prejuízos apurados, até o momento, superam a casa dos R$ 35 milhões, com potencial de sensível aumento, conforme a investigação.

Sequestro de bens

Por ordem judicial, e buscando a reparação ao erário, foram sequestrados 36 veículos e bloqueados mais de 20 imóveis. Entre os veículos estão de marcas de luxo como BMW, Land Rover, Porsche, Audi, Jaguar, além de camionetes e outros automóveis de alto valor de mercado. Também foram bloqueadas casas e lotes em condomínios de luxo, além de fazendas no estado, com o objetivo de chegar, ao menos, aos R$ 35 milhões em bens sequestrados.

CARROS APREENDIDOS NA OPERAÇÃO:

#operacaoespelho #matogrosso #pjcmt #gaecomt #hras #hospitalregionaldealtafloresta 

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Instagram da prefeitura de Alta Floresta promove propaganda eleitoral antecipada para Dep. Nininho

Para todos os efeitos a “aparição” do deputado na página do Instagram da prefeitura soaria como um ato parlamentar, porém, a fixação do slogan político no vídeo já dá o tom da propaganda eleitoral antecipada.

O que muita gente pode achar comum na dedicada demanda de recursos, máquinas, veículos, equipamentos e até emendas parlamentares, por parte de determinado deputado para certas regiões do estado, em ano eleitoral toma outro contexto e todos os pretensos candidatos acabam cometendo graves abusos, ainda que se apoie na condição de exercício de mandato.

A Lei eleitoral brasileira, recentemente atualizada com as modificações na nova “Lei das Eleições” (Lei nº 9.504 de 30/09/17), garante aos políticos em mandato que irão participar de pleitos eleitorais, a divulgação de alguns atos políticos, como no caso de deputados, senadores, vereadores e até candidatos ao executivo, porém, se a publicidade estiver carregada de alguma sugestão explícita de sua futura campanha eleitoral, passa a cometer abusos que afrontam as determinações legais.

Pois bem, a Prefeitura de Alta Floresta, em setor de comunicação, conhecido como Assessoria de Comunicação – ASCOM, dirigida por Danúbio Ferreira de Souza Santos (membro da AMAZON.LAB), mesmo sem ter qualquer formação acadêmica na área de comunicação social, anda deixando muito a desejar em matéria de entendimentos legais quanto a algumas postagens que vem inserindo em suas páginas de redes sociais, descredibilizando cada vez mais o trabalho que deveria primar pela informação correta e o respeito aos cidadãos que esperam receber apenas aquelas informações que realmente sejam de interesse público.

Caso a culpa de tais erros não estejam diretamente relacionadas aos distintos e experientes colegas jornalistas da ASCOM, como responsáveis pelas postagens, muito provavelmente eles estejam sendo obrigados por ordens superiores a postar tais absurdos, justamente para não correrem o risco de serem substituídos em seus cargos.

É muito comum nestes casos em que erros são cometidos pelos governante, na ânsia de agradar ou favorecer seus interesses, que os servidores abaixa da cadeia de comando acabem absorvendo as culpas, sob risco de perder seus cargos, que na maioria das vezes são de comissionados. 

Mesmo em ano sem eleições, já é temeroso ficar postando em canais oficiais de governos executivos, (prefeituras, governo de Estado e presidência da República), de forma a favorecer a aparição frequente de membro A ou B na condição de “parceria” do governante, pois acaba se atrelando a imagem do governante a ideia de que tal “parceiro” na verdade tem algum interesse por trás das emendas vultuosas dedicadas a certos municípios.

Na postagem é possível perceber que tanto o vídeo quanto a edição foi produzida pela equipe do deputado estadual Ondanir Bertolini (Nininho) – PSD, pois em todo período de exibição o slogan político do pré-candidato a reeleição, “Nossa Marca é o Trabalho” (ao lado da sigla partidária do Partido Social Democrático – PDS),  se mantém fixo no rodapé do vídeo e ao final ele é exibido em destaque, como forma de promover ainda mais a mensagem política eleitoral do deputado.

VEJA AQUI O VÍDEO

Além do deputado, no vídeo (postado no dia 16/03), estão presentes a secretária municipal de Assistência Social, Marinês Munhoz, e outras duas servidoras de nome Angélica e Catiane, as mesmas posam ao lado deputado para apresentar a aquisição de duas pick-up Strada para atender os Centro de Referência e Assistência Social – CRAS do município e uma Van, para atender o Lar dos Idosos, que foram conseguidas por meio de emendas parlamentares do deputado, no valor total de R$ 650.000,00. Apesar do deputado dizer que serão 3 veículos, no texto do vídeo de sua assessoria afirma que serão 4 veículos para o município.

Em sua fala a secretária de Assistência Social chama ao tempo todo de “parceiro” do município, e se diz muito feliz em “nome da população”, por poder contar com a ajuda do deputado Nininho, “nosso parceiro, ajudando “sempre” Alta Floresta, “sempre” presente em nosso município”.

Em nenhum momento durante os 01:50″ de vídeo aparece a logomarca da prefeitura ou mesmo qualquer referência de que a mídia seja de autoria do departamento de comunicação, no caso a ASCOM municipal, que usa por padrão de postagem sempre apresentar a logo do município bem como o slogam do governo municipal “Mais por nossa gente”, ficando em evidência apenas a publicidade política a favor do deputado.

Com isso, há claro entendimento de que essa possa ser a tônica do que vem pela frente no uso da máquina administrativa a favor de candidatos “parceiros” que a atual administração já esteja apoiando e assumindo publicamente na intenção de fixar na mentes dos eleitores, ainda que sutilmente, de forma economicamente desproporcional e abusiva, a imagem do deputado que pertença ao mesmo grupo  e partido político do atual prefeito Chico Gamba – PSD. Com a palavra a Procuradoria Eleitoral do Estado de Mato Grosso, na pessoa da Promotoria Eleitoral de Alta Floresta.

 

VÍDEO CONFORME ESTÁ APRESENTADO NO INSTAGRAM OFICIAL DA PREFEITURA DE ALTA FLORESTA:

 

 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Como funciona o esquema AMAZON.LAB montado por Robson Quintino dentro da prefeitura de Alta Floresta

CAPÍTULO III – A TRAPAÇA AMBIENTAL

A organização contou a com a sorte para avançar em suas presunçosas estratégias até a tomada definitiva do controle e gestão do município para atender aos interesses privados da entidade.

Conforme já contamos aqui, a história de aproximação da entidade Amazon.Lab – Núcleo de Inteligência Territorial, presidida pelo secretário municipal de Governo, Gestão e Planejamento, Robson Quintino de Oliveira, com a prefeitura municipal de Alta Floresta começou ainda na época das usinas (2016), quando em um repasse de dinheiro para investimentos no município e também surgiu a necessidade de que uma entidade local se dispusesse a assumir o papel de gestora dos intercâmbios, via Fundação Getúlio Vargas –  FGV, firmados entre uma Fundação Alemã Plant-for-The-Planet e Smart Planet, com sedes em Munique, Eschweiler na Alemanha e Dublin, na Irlanda.

CRONOLOGIA DOS FATOS

A partir daí, a Amazon.Lab se tornou o preposto do projeto que estabelecia uma ponte “paradiplomática” entre a cidade alemã de Eschweiler e o município de Alta Floresta, vindo a firmar contrato definitivo com o município em 2020, com direito até a participação do “Consul Honorário”, Max Krieger, que representava a fundação alemã no intuito de confirmar as relações internacionais entre as duas cidades.

Na proposta oferecida pelos alemães, a ideia era de “educar e transmitir experiências de preservação ambiental” aos brasileiros, que segundo o que eles pensam, nós brasileiros, não temos o conhecimento suficiente ou necessário para administrar nossas próprias florestas e zonas urbanas ou muito menos saberemos como preservá-las sem os preciosos ensinamentos das ONGs alemãs. (Em termos históricos e estatísticos a Alemanha tem hoje cerca de de apenas 32% de suas florestas preservadas enquanto o Brasil possui mais de 67%, algo que  desbanca qualquer necessidade de acreditar que o virtuosos conselheiros alemães tenham alguma outra intenção que não seja de angariar espaços territoriais fora de seu país, para poder explorar e controlar os preciosos e milionários recursos naturais existentes em países que ainda mantém sua biodiversidade intacta.

COMO FUNCIONA O PATROCÍNIO ALEMÃO PARA QUE A AMAZON.LAB SUSTENTE SEUS PROJETOS:

O OLHO GRANDE

Tudo poderia ter sido uma bela história de parcerias de intercâmbio ambiental a nível internacional, não fosse a semente da ganância brotar no coração da Amazon.Lab, ou melhor dizendo de seu “Presidente”, ao vislumbrar uma chance única de juntar “a fome com a vontade de comer” em um único banquete de poder absoluto.

A plataforma de lançamento para o projeto de dominação completa surgiu com a possibilidade de participar e eleger em 2020 o então candidato a prefeitura de Alta Floresta, Chico Gamba, que aceitou ter seu Plano de Governo elaborado pelo já comprometido presidente da entidade, Robson Quintino de Oliveira, que como um dos coordenadores geral da campanha, dentro do próprio “Programa de governo” do candidato, inseriu todos os propósitos e requisitos necessários para que após a provável vitória eleitoral, sentasse a frente do governo do município para por em prática as ambiciosas artimanhas ambientais.

PROPÓSITOS DA ENTIDADE INSERIDOS NO PLANO DE GOVERNO

Após conseguir eleger seu candidato a prefeito, já com “a faca e o queijo nas mãos”, Robson Quintino, tinha apenas uma coisa a fazer para que seus planos e de sua organização não afundassem após tantas conquistas alcançadas, e isso incluía a preservação de um segredo que deveria ser guardado a sete chaves, pela equipe fiel da Amazon.Lab, a qual o mesmo levaria consigo para ajudá-lo na “gestão” de seus interesses junto ao município, entre estes, pelo menos 4 integrantes que sempre estão atuantes nas ações da Amazon.Lab até hoje.

OS “ESCOLHIDOS”

Para compor a equipe do agora secretário de Governo, Gestão e Planejamento de Alta Floresta, quaisquer profissionais com capacitação acadêmica e experiência de sobra em gestão pública, quem podem muito bem ser encontrados dentro do próprio município de Alta Floresta, poderiam ser contratados, mas, o já premeditado plano de controle e aparelhamento do setor administrativo da prefeitura municipal estava pré-concebido, mesmo antes de as eleições municipais se definirem, e os nomes dos escolhidos para ocuparem os cargos que viriam abaixo na cadeia de comando da estrutura de apoio que o mesmo precisava para por em prática as manobras ambientais que favoreceriam o esquema do seu grupo.

Entre os nomes escolhidos, estão a ex-chefe de engenharia e aprovação de projetos do município, Keytiane da Silva Morosini, nomeada como Chefe de Engenharia e aprovação de projetos, até Novembro de 2021, com salário de R$ 6.028,81, que dentro da Amazon Lab ocupava o papel de engenheira civil responsável pela criação de projetos turísticos, arquitetônicos e ambientais que já estavam sendo executados no município como o Lago das Capivaras (Lago da C), que foi entregue ainda na gestão Asiel Bezerra em 2020, dos quais ela é autora dos projetos que carregam as cores da Agenda 2030, bandeira defendida como proposta ambiental pela Amazon.lab e a Fundação alemã.

Também escolhida a dedo por estar sempre ao lado da cúpula presidencial, a atual Diretora de Turismo, Geiziana das Dores Nunes da Silva, com salário de R$ 3.526,75, que responde diretamente a pasta de gestão municipal a qual Robson Quintino coordena todos seus interesses ligados a criação de projetos relacionados aos propósitos já estipulados pela sua organização intrinsecamente subordinada aos ditames da ONG Alemã que pretende estabelecer base de suas ações em Alta Floresta por meio do convênio de contrato firmado entre a prefeitura e a Amazon.Lab.

Outra membro da efetiva da entidade privada comandada por Quintino, é a ex-diretora de Gestão, Josiane Sueli Lucia Lopes Vaes, nomeada até Julho de 2021, com salário de R$ 3.526,75,  para tratar de assuntos econômicos que seriam administrados pela entidade ao longo dos próximos meses, entre eles o intercâmbio financeiro entre bancos e agentes financeiros que foram atraídos a Alta Floresta para sondar o potencial econômico e agregar investimentos através da entidade.

Outro membro importante da equipe de Robson Quintino é o atual Diretor de Comunicação Social, Danúbio Ferreira de Souza Santos, com salário de R$ 3.879,43, que mesmo sem ter as habilitações acadêmicas, a área de comunicação social, para assumir o posto que ocupa, mas, foi colocado estrategicamente para criação de material  que desde o início da entidade acompanha o atual secretário, como fiel escudeiro, por onde anda, ficando encarregado de monitorar os passos de todos as demais secretarias e exercer um serviço de inteligência interna na administração.

Como foi em Outubro de 2021, quando foi trazido, não se sabe por quem a Alta Floresta, o ex-ministro da economia, Joaquim Levi, em nome do Banco Safra, para uma palestra emblemática a um número diminuto de pessoas, basicamente o prefeito e algumas outras autoridades da própria administração para ouvir da boca do ex-ministro que Alta Floresta tem um grande potencial de investimentos no setor ambiental e turístico. 

Ocorre que a tal vinda repentina do ex-ministro, se tornou um fato curioso onde após algumas sondagens investigativas, descobrimos que tanto o “Cooffe Break“, quanto o aluguel do auditório ocupado no Hotel Caleche de Alta Floresta, no valor total de R$2,948,00, que foram pagos com dinheiro da prefeitura municipal, porém o hotel não soube precisar quanto a origem do pagamento das diárias do ex-ministro, as quais foram reservadas por terceiros pelo “Booking” (App de vendas de passagens).

Quanto ao cachê do ex-ministro fica aí um mistério mais instigante ainda, porém, o que se sabe é que foi registrado o mesmo sendo recebido no aeroporto de Alta Floresta, pela diretora executiva da Amazon.Lab, Rosilda Dias Dalla Riva, que dentro da entidade perante a ONG alemã é reconhecida como a principal gestora dos projetos de intercâmbio, na condição de coordenadora.

GASTOS DA PREFEITURA COM A PALESTRA DO EX-MINISTRO:

VÍDEO DA ENTREVISTA DO EX-MINISTRO CONCEDIDA APÓS O EVENTO A REDE TV:

“ACORDO DE INTERVENÇÃO NO TERRITÓRIO DE ALTA FLORESTA”

Para que os planos da ONG alemã pudessem ser executados pela Amazon.Lab em Alta Floresta, foi firmado na língua alemã, um “Acordo de Intervenção do Território de Alta Floresta”, destacando todos os membros da entidade no município que participam ativamento dos processos de implantação dos projetos da entidade, os quais continuam em franco andamento dentro da prefeitura municipal.

Este mesmo documento está postado em um link de propriedade da ONG alemã, confirmando o acordo estabelecido entre a Amazon.Lab que tem como certo a execução de todos os passos, principalmente agora que o próprio presidente da entidade assumiu a secretaria responsável por fiscalizar e monitorar a execução do seu plano de ações.

ACESSE AQUI, ANTES QUE SAIA DO AR, O DOCUMENTO ORIGINAL POSTADO NA PÁGINA DA ONG ALEMÃ

Colocamos logo abaixo o mesmo documento, no seu texto original, com a logo da Amazon.Lab e posteriormente traduzido para o português:

DOCUMENTO ORIGINAL EM ALEMÃO:

ACORDO DE INTERVENÇÃO NO TERRITÓRIO DE ALTA FLORESTA_konzept-workshop-januar-2020-deutsch (2)

DOCUMENTO TRADUZIDO:

ACORDO DE INTERVENÇÃO NO TERRITÓRIO DE ALTA FLORESTA_TRADUZIDO

SONHO DE ÍCARO

Conta a lenda grega que Ícaro, filho de Dédalo acabou pagando com a própria vida por querer voar, o mais próximo do sol, além das condições que suas asas foram projetadas, e apesar de ter sido avisado pelo seu pai, decidiu pagar pra ver quem estava certo, não é nada raro percebermos isso na natureza humana, pois todos nós, quando somos jovens, nos vemos tentados a arriscar por pior que sejam as consequências. 

E não foi diferente com o jovem secretário Robson Quintino, pois preferiu arriscar perder o cargo e responder por vários crimes em andamento dentro de sua pasta a frente da gestão Chico Gamba, a abandonar a presidência da sua entidade que visa se beneficiar com milionários recursos internacionais  tendo Alta Floresta como moeda de troca.

ESTATUTO DO SERVIDOR PÚBLICO DE ALTA FLORESTA – LEI 382/91 (CONSOLIDADA EM 2016):

Lei 382-91 Estatuto dos Servidores - consolidado até 03-mar-2016

ASSISTA O VÍDEO DA ENTREVISTA TUMULTUADA DO SECRETÁRIO NA RÁDIO BAMBINA:

LEIA TAMBÉM:

 

Como funciona o esquema AMAZON.LAB montado por Robson Quintino dentro da prefeitura de Alta Floresta

CAPÍTULO III – A TRAPAÇA AMBIENTAL

A organização contou a com a sorte para avançar em suas presunçosas estratégias até a tomada definitiva do controle e gestão do município para atender aos interesses privados da entidade.

Conforme já contamos aqui, a história de aproximação da entidade Amazon.Lab – Núcleo de Inteligência Territorial, presidida pelo secretário municipal de Governo, Gestão e Planejamento, Robson Quintino de Oliveira, com a prefeitura municipal de Alta Floresta começou ainda na época das usinas (2016), quando em um repasse de dinheiro para investimentos no município e também surgiu a necessidade de que uma entidade local se dispusesse a assumir o papel de gestora dos intercâmbios, via Fundação Getúlio Vargas –  FGV, firmados entre uma Fundação Alemã Plant-for-The-Planet e Smart Planet, com sedes em Munique, Eschweiler na Alemanha e Dublin, na Irlanda.

CRONOLOGIA DOS FATOS

A partir daí, a Amazon.Lab se tornou o preposto do projeto que estabelecia uma ponte “paradiplomática” entre a cidade alemã de Eschweiler e o município de Alta Floresta, vindo a firmar contrato definitivo com o município em 2020, com direito até a participação do “Consul Honorário”, Max Krieger, que representava a fundação alemã no intuito de confirmar as relações internacionais entre as duas cidades.

Na proposta oferecida pelos alemães, a ideia era de “educar e transmitir experiências de preservação ambiental” aos brasileiros, que segundo o que eles pensam, nós brasileiros, não temos o conhecimento suficiente ou necessário para administrar nossas próprias florestas e zonas urbanas ou muito menos saberemos como preservá-las sem os preciosos ensinamentos das ONGs alemãs. (Em termos históricos e estatísticos a Alemanha tem hoje cerca de de apenas 32% de suas florestas preservadas enquanto o Brasil possui mais de 67%, algo que  desbanca qualquer necessidade de acreditar que o virtuosos conselheiros alemães tenham alguma outra intenção que não seja de angariar espaços territoriais fora de seu país, para poder explorar e controlar os preciosos e milionários recursos naturais existentes em países que ainda mantém sua biodiversidade intacta.

COMO FUNCIONA O PATROCÍNIO ALEMÃO PARA QUE A AMAZON.LAB SUSTENTE SEUS PROJETOS:

O OLHO GRANDE

Tudo poderia ter sido uma bela história de parcerias de intercâmbio ambiental a nível internacional, não fosse a semente da ganância brotar no coração da Amazon.Lab, ou melhor dizendo de seu “Presidente”, ao vislumbrar uma chance única de juntar “a fome com a vontade de comer” em um único banquete de poder absoluto.

A plataforma de lançamento para o projeto de dominação completa surgiu com a possibilidade de participar e eleger em 2020 o então candidato a prefeitura de Alta Floresta, Chico Gamba, que aceitou ter seu Plano de Governo elaborado pelo já comprometido presidente da entidade, Robson Quintino de Oliveira, que como um dos coordenadores geral da campanha, dentro do próprio “Programa de governo” do candidato, inseriu todos os propósitos e requisitos necessários para que após a provável vitória eleitoral, sentasse a frente do governo do município para por em prática as ambiciosas artimanhas ambientais.

PROPÓSITOS DA ENTIDADE INSERIDOS NO PLANO DE GOVERNO

Após conseguir eleger seu candidato a prefeito, já com “a faca e o queijo nas mãos”, Robson Quintino, tinha apenas uma coisa a fazer para que seus planos e de sua organização não afundassem após tantas conquistas alcançadas, e isso incluía a preservação de um segredo que deveria ser guardado a sete chaves, pela equipe fiel da Amazon.Lab, a qual o mesmo levaria consigo para ajudá-lo na “gestão” de seus interesses junto ao município, entre estes, pelo menos 4 integrantes que sempre estão atuantes nas ações da Amazon.Lab até hoje.

OS “ESCOLHIDOS”

Para compor a equipe do agora secretário de Governo, Gestão e Planejamento de Alta Floresta, quaisquer profissionais com capacitação acadêmica e experiência de sobra em gestão pública, quem podem muito bem ser encontrados dentro do próprio município de Alta Floresta, poderiam ser contratados, mas, o já premeditado plano de controle e aparelhamento do setor administrativo da prefeitura municipal estava pré-concebido, mesmo antes de as eleições municipais se definirem, e os nomes dos escolhidos para ocuparem os cargos que viriam abaixo na cadeia de comando da estrutura de apoio que o mesmo precisava para por em prática as manobras ambientais que favoreceriam o esquema do seu grupo.

Entre os nomes escolhidos, estão a ex-chefe de engenharia e aprovação de projetos do município, Keytiane da Silva Morosini, nomeada como Chefe de Engenharia e aprovação de projetos, até Novembro de 2021, com salário de R$ 6.028,81, que dentro da Amazon Lab ocupava o papel de engenheira civil responsável pela criação de projetos turísticos, arquitetônicos e ambientais que já estavam sendo executados no município como o Lago das Capivaras (Lago da C), que foi entregue ainda na gestão Asiel Bezerra em 2020, dos quais ela é autora dos projetos que carregam as cores da Agenda 2030, bandeira defendida como proposta ambiental pela Amazon.lab e a Fundação alemã.

Também escolhida a dedo por estar sempre ao lado da cúpula presidencial, a atual Diretora de Turismo, Geiziana das Dores Nunes da Silva, com salário de R$ 3.526,75, que responde diretamente a pasta de gestão municipal a qual Robson Quintino coordena todos seus interesses ligados a criação de projetos relacionados aos propósitos já estipulados pela sua organização intrinsecamente subordinada aos ditames da ONG Alemã que pretende estabelecer base de suas ações em Alta Floresta por meio do convênio de contrato firmado entre a prefeitura e a Amazon.Lab.

Outra membro da efetiva da entidade privada comandada por Quintino, é a ex-diretora de Gestão, Josiane Sueli Lucia Lopes Vaes, nomeada até Julho de 2021, com salário de R$ 3.526,75,  para tratar de assuntos econômicos que seriam administrados pela entidade ao longo dos próximos meses, entre eles o intercâmbio financeiro entre bancos e agentes financeiros que foram atraídos a Alta Floresta para sondar o potencial econômico e agregar investimentos através da entidade.

Outro membro importante da equipe de Robson Quintino é o atual Diretor de Comunicação Social, Danúbio Ferreira de Souza Santos, com salário de R$ 3.879,43, que mesmo sem ter as habilitações acadêmicas, a área de comunicação social, para assumir o posto que ocupa, mas, foi colocado estrategicamente para criação de material  que desde o início da entidade acompanha o atual secretário, como fiel escudeiro, por onde anda, ficando encarregado de monitorar os passos de todos as demais secretarias e exercer um serviço de inteligência interna na administração.

Como foi em Outubro de 2021, quando foi trazido, não se sabe por quem a Alta Floresta, o ex-ministro da economia, Joaquim Levi, em nome do Banco Safra, para uma palestra emblemática a um número diminuto de pessoas, basicamente o prefeito e algumas outras autoridades da própria administração para ouvir da boca do ex-ministro que Alta Floresta tem um grande potencial de investimentos no setor ambiental e turístico. 

Ocorre que a tal vinda repentina do ex-ministro, se tornou um fato curioso onde após algumas sondagens investigativas, descobrimos que tanto o “Cooffe Break“, quanto o aluguel do auditório ocupado no Hotel Caleche de Alta Floresta, no valor total de R$2,948,00, que foram pagos com dinheiro da prefeitura municipal, porém o hotel não soube precisar quanto a origem do pagamento das diárias do ex-ministro, as quais foram reservadas por terceiros pelo “Booking” (App de vendas de passagens).

Quanto ao cachê do ex-ministro fica aí um mistério mais instigante ainda, porém, o que se sabe é que foi registrado o mesmo sendo recebido no aeroporto de Alta Floresta, pela diretora executiva da Amazon.Lab, Rosilda Dias Dalla Riva, que dentro da entidade perante a ONG alemã é reconhecida como a principal gestora dos projetos de intercâmbio, na condição de coordenadora.

GASTOS DA PREFEITURA COM A PALESTRA DO EX-MINISTRO:

VÍDEO DA ENTREVISTA DO EX-MINISTRO CONCEDIDA APÓS O EVENTO A REDE TV:

“ACORDO DE INTERVENÇÃO NO TERRITÓRIO DE ALTA FLORESTA”

Para que os planos da ONG alemã pudessem ser executados pela Amazon.Lab em Alta Floresta, foi firmado na língua alemã, um “Acordo de Intervenção do Território de Alta Floresta”, destacando todos os membros da entidade no município que participam ativamento dos processos de implantação dos projetos da entidade, os quais continuam em franco andamento dentro da prefeitura municipal.

Este mesmo documento está postado em um link de propriedade da ONG alemã, confirmando o acordo estabelecido entre a Amazon.Lab que tem como certo a execução de todos os passos, principalmente agora que o próprio presidente da entidade assumiu a secretaria responsável por fiscalizar e monitorar a execução do seu plano de ações.

ACESSE AQUI, ANTES QUE SAIA DO AR, O DOCUMENTO ORIGINAL POSTADO NA PÁGINA DA ONG ALEMÃ

Colocamos logo abaixo o mesmo documento, no seu texto original, com a logo da Amazon.Lab e posteriormente traduzido para o português:

DOCUMENTO ORIGINAL EM ALEMÃO:

ACORDO DE INTERVENÇÃO NO TERRITÓRIO DE ALTA FLORESTA_konzept-workshop-januar-2020-deutsch (2)

DOCUMENTO TRADUZIDO:

ACORDO DE INTERVENÇÃO NO TERRITÓRIO DE ALTA FLORESTA_TRADUZIDO

SONHO DE ÍCARO

Conta a lenda grega que Ícaro, filho de Dédalo acabou pagando com a própria vida por querer voar, o mais próximo do sol, além das condições que suas asas foram projetadas, e apesar de ter sido avisado pelo seu pai, decidiu pagar pra ver quem estava certo, não é nada raro percebermos isso na natureza humana, pois todos nós, quando somos jovens, nos vemos tentados a arriscar por pior que sejam as consequências. 

E não foi diferente com o jovem secretário Robson Quintino, pois preferiu arriscar perder o cargo e responder por vários crimes em andamento dentro de sua pasta a frente da gestão Chico Gamba, a abandonar a presidência da sua entidade que visa se beneficiar com milionários recursos internacionais  tendo Alta Floresta como moeda de troca.

ESTATUTO DO SERVIDOR PÚBLICO DE ALTA FLORESTA – LEI 382/91 (CONSOLIDADA EM 2016):

Lei 382-91 Estatuto dos Servidores - consolidado até 03-mar-2016

ASSISTA O VÍDEO DA ENTREVISTA TUMULTUADA DO SECRETÁRIO NA RÁDIO BAMBINA:

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: