Se tem uma coisa que esse episódio mostrou de verdade, foi a força que a opinião pública rondoniense possui e que esta deveria se aplicada e revertida em causas mais emergenciais. Já que nos condoemos tanto com palhaços insensatos que vem de fora, por não manifestar-mos a nossa indignação com os gravíssimos problemas de infraestrutura, economicos e sociais de nosso Estado, partindo pra cima da classe política e impondo e cobrando em campanhas diárias que façam os políticos e autoridades acomodadas lembrarem da sua obrigatoriedade em cumprir, fiscalizar e entregar aquilo que tem dinheiro público envolvido, por exemplo:
1º) A conclusão dos viadutos e obras inacabadas na capital.
2º) O caos na saúde estadual que está a um passo da morte.
3º) Os escândalos de desvios de verbas e corrupção generalizada instalada em cada gabinete político e de seus patrocinadores.
4º) A corrupção explícita e cristalizada nos departamentos públicos que ainda te ameaça com abusos de legislação própria que só protege a perpetuação da cultura do "rouba mas faz".
5º) A falta de medicamentos e médicos enquanto tantas obras faraônicas são aprovadas e não concluídas, matando a população nos corredores dos hospitais.
6º) O sucateamento da segurança pública que tem que prestar favores a empresários em troca de um litro de gasolina, enquanto seus salários são e seus cargos são cada vez mais diminutos e indignos empurrando-os para a prática tentadora da proteção privada de autoridades e empresários envolvidos nos piores casos de desvios de dinheiro público.
7º) As condições precários das ambulâncias que circulam pela BR 364 que também não passa de um corredor da morte onde cada indivíduo que embacar com destino a qualquer cidade vizinha tem a nítida sensação de estar comprando um bilhete só de ida.
8º) As condições sub-humanas das delegacias e presídios que obrigam seres humanos e profissionais a trabalhar e habitar em cubículos que não passam de chiqueiros indignos até mesmo da raça mais proscrita de animal existente sob o planeta terra.
9º) Os fóruns e as escolas públicas que não podem propor mais qualidade no atendimento e no ensino pois a limitada estrutura do século 20 não possibilita e não motiva aos profissionais e professores a fomentar em adultos e crianças a esperança de que a justiça e o futuro existem.
10º) Os salários ridículos e a auto estima dos professores relegados a acordos mesquinhos que cada dia mais depreciam esses heróis, enquanto os ricos advogados de políticos recebem em uma causa aquilo que um professor leva um 3 anos para receber.
11º) Os idosos afrontados nos bancos e repartições, os deficientes esquecidos e desprezados por todos nós que caminhamos pelas calçadas afora, os crimes ambientais cometidos em praças públicas e nas esquinas de nossos bairros, dos crimes hediondos aos assaltos, arrombamentos de carros e saidinhas de banco que estão se avolumando dia a dia e a triste cosntatação de que os piores criminosos encontrados hoje pela polícia são crianças recrutadas pelos verdadeiros bandidos que são sustentados pelos intocáveis barões do poder que nunca são cogitados.
Poderiamos enumerar uma lista extensa de despautérios que só nos deixariam mais motivados a escrever, mas, resta saber se nós vamos aplicar a mesma energia a cada uma dessas mazelas sociais, como a que estamos direcionando ao senhor Rafinha Bastos.
Acompanhem um relatório sucinto do MP/RO sobre essas questões do Estado:
Quanto ao senhor Rafinha Bastos, as suas piadas são tão antagônicas quanto a sua vida, pois mal dá para saber se o senhor, que procura defender os princípios judáicos, é um seguidor de Abraão ou de Hitler.
Caso o senhor não saiba, aqui no Brasil, onde a sua corja que crucificava inocentes veio parar, existe lei contra a Xenofobia e ela é passiva de condenação e nos garante a certeza de que crimes que foram cometidos contra o seu povo venham se quer serem imaginados em nossa sociedade democratica, que aliás defende o seu direito de expressar as suas insanidades, porém cobra duro as suas difamações.
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