Ninguém
percebeu a passagem o do inexpressivo deputado estadual Jacques Testoni nos últimos 3 anos e dois meses de assento em uma das 24 vagas concedidas pela população de Rondônia para o período de 2010 à 2014. E, antes mesmo de alguém se lembrar de perguntar: “quem foi mesmo Jacques Testoni?”, o próprio se pronunciou essa semana através de seus aspones que estará fora da disputa para a reeleição no próximo mandato da Assembleia Legislativa que será decidido em Outubro próximo.
Para ele,
o seu papel já está cumprido, e através de conversas com a família decidiu que já basta de atuar na vida pública, logicamente entendendo que muito já foi feito por Rondônia apesar de seus parcos dias de legislador. Com certeza, 99,99% da população agradecerá ao nobre deputado por tão sábia decisão, e quem sabe seja essa a mais virtuosa ação política que poderá prestar em homenagem ao povo de Rondônia e talvez por isso seja grande mente lembrado… Vá com Deus deputado e desfrute de seus dias junto a sua afortunada família.
O Outro,
que poderia muito bem ter a lucidez de abandonar o seu cargo, enquanto há tempo de sair com a cabeça erguida na política, e prestar um enorme favor à população, em reconhecimento a sua total inoperância é o nosso governador Confúcio Moura que ao longo dos mesmo 3 anos e dois meses até agora não mostrou a que veio sentar-se na cadeira do executivo estadual e por isso mesmo começa a ganhar fama de maior embuste já aplicado em campanha eleitoral, de Jorge Teixeira à Ivo Cassol, da curta existência de governos eleitos no Estado de Rondônia dos últimos 32 anos de mandatos democráticos.
Mas,
parece que a teimosia, coisa que não é muito característica dos sábios, como o lendário filósofo chinês Confúcio, tendo sua existência datada de 551 a.c. , tornando célebre o nome também atribuído ao cidadão que governa o Estado de Rondônia, hoje autoridade máxima que detém todas as vantagens políticas de se reeleger, se autodeprecia cada dia mais com suas omissões ou ações mal aplicadas como atos insanos de perseguir inimigos políticos exercendo o uso da força policial, sob o comando de personagens tão obscuros quanto seu próprio governo, essencialmente interessados em projeção política eleitoreira às custas do cofres públicos e desvarios administrativos que em nada resultaram até a presente data em benfeitorias ou desenvolvimento do Estado como um todo.
Por último,
nosso já folclórico governador, que adotou o tema da “cooperação”, decide aplicar a “esculhambação final” a uma das figuras mais maltratadas e humilhadas por esse governo através de seu cunhado e sua equipe em sua campanha eleitoral, quando então aceitou se prestar aos serviços de Coordenador da equipe de jornalismo do então candidato Confúcio Moura. Paulo Queiroz, renomado jornalista rondoniense e nem por isso abastado em suas economias teve seus últimos anos de vida que literalmente se arrastar pelas ruas de Porto Velho para conseguir sanar suas dívidas adquiridas durante os meses de trabalho dedicados a vitoriosa campanha de Confúcio Moura.
Dado o calote,
logo após os primeiros 30 dias de eleito, vieram as retaliações, e o próprio Paulo Queiroz teve que publicar um apelo público com direito a uma vexatória medida de desespero em pedir dinheiro aos leitores e amigos que pudessem depositar a seu favor. Resultado, 3 meses após Confúcio ter assumido o governo, no dia 08 de março de 2011, Paulo Queiroz foi encontrado, 48 horas depois de morto, aos 63 anos acometido de um fulminante ataque cardíaco, sozinho, abandonado, esquecido e pobre numa saleta de 20 metros quadrados, tendo como consolo apenas uma nota de pesar assinada pelo governador que entrincheirado pelo destino reconheceu que:“Seu caráter e honradez se misturavam ao indiscutível talento”…
Agora,
torna-se público que esse mesmo governo que de certa forma contribuiu para desfalecer ainda mais a já debilitada saúde do consagrado jornalista, pretende atribuir o nome de uma premiação jornalística promovida pelo seu governo, daquelas sacadas de véspera de eleições, sob a cínica alegação de premiar novos jornalistas se sentiriam inspirados com o nome do profissional homenageado. É o cúmulo da cara de pau, e olha que em 24 anos de jornalismo eu já conheci políticos que transcenderam a linha ridículo a ponto de entrarem para a história, como o repugnante Irandir Oliveira, ex-prefeito de Ouro Preto do Oeste, que chegou a receber ordem de prisão de uma juíza federal, dentro da sede da STF em Brasília por se apresentar como advogado de si mesmo em uma causa em que defendia os interesses de sua empresa de ônibus, durante a sua condução ao presídio Irandir ainda teve a desfaçatez de dizer que decidiu assumir o risco de ser preso por falsidade ideológica por possuir maior conhecimento jurídico que os próprios ministros do supremo, quem pode com esses caras?
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