A onda de assaltos as empresas da capital já se tornou rotina em meio a insegurança total que o Estado proporciona a população. Na lista do mais variados gêneros de atividades comerciais estão relojoarias, supermercados, mercearias, bares, restaurantes, postos de gasolina, lojas de roupa e farmácias, como não poderia deixar de ser todas essas categorias se veêm reféns da situação caótica em que a sociedade está entregue, ontem mesmo um empresário, dono de uma relojoaria, e o vigilante foram baleados em pleno horário comercial.
Na madrugado do dia 19/08/16 (Sexta), mais uma farmácia foi assaltada, a Drogaria Village, das mais tradicionais drogarias de Porto Velho, situada na Av. Calama, teve sua loja invadida por arrombamento, e simplesmente devastada por um trio de meliantes que carregou tudo o que conseguiu carregar em sacos de lixo gigantes.
O interessante é que nenhum remédio foi levado, apenas produtos de altíssimo valor e boa qualidade para venda rápida, entre estes, as mais famosas marcas do mercado varejista, como: (Produtos de musculação, Aparelhos de pressão, Aparelhos de diabetes, Alicates de cutículas, Produtos naturais, Aparelhos de barbear Gillete com motor de alta performance,semi joias, Mucilon e leites para recém nascidos, desodorantes e perfumes de alto valor, camisas da grif Integral Médica, Chips de celular (40 unidades), secadores de cabelo e prancha de alisamento e uma quantia em troco que ficava no caixa para o início das atividades do dia).
Ao que parece o assalto foi calculado meticulosamente, e já estava planejado a algum tempo, pois cada movimento dos bandidos demonstrou ser de uma frieza admirável.
No boletim de ocorrência prestado pelos proprietários da farmácia o sinistro foi classificado como "Furto" (Consumado), e não foi executado nenhuma perícia no local a pedido dos proprietários que disponibilizaram à polícia civil as cópias das imagens aqui mostradas, as quais estão em processo de diligência e busca dos indivíduos autores, onde já se sabe pelo menos que um foi identificado.
Nas imagens captadas pelas câmeras de segurança, pode-se ver claramente uma tatuagem na lateral do braço direito do primeiro assaltante, que parece ser o líder do bando, a qual em alguns momentos tenta em vão esconde-la das câmeras com uma sacola plástica, percebe-se assim que estes tinham plena consciência de que seus rostos e sinais de identificação estavam sendo monitorados, bem como demonstravam a todo momento extrema intimidade com o ambiente que tem um ampla área de trabalho construída e sabiam exatamente a posição de cada câmera no local, sabiam também com precisão o que estavam procurando e onde tais produtos e objetos se encontravam.
O "Tatuado", demonstrava a todo momento que tinha pleno conhecimento de onde ficavam as sacolas plásticas de empacotamento e, cuidou de proteger também as mãos usando-as de luvas, para evitar ser detectado em uma provável perícia com laudo de impressão digitais.
Para infelicidade dos proprietários, o alarme da farmácia não estava funcionando na noite do crime, o que impossibilitou um alerta maior para se produzir um flagrante durante o roubo.
Por esse motivo, o furto se estendeu madrugada adentro tendo sido iniciado às 02:25 da madrugada e terminado uma hora após a primeira investida.
Na verdade, a tranquilidade demonstrada pelos assaltantes foi tamanha que, durante todo período em que o crime foi praticado, adentraram e saíram da farmácia por 3 vezes, com um intervalos de 30 minutos na primeira vez, o que sugere que foram buscar um terceiro comparsa para participar do crime, e depois mais duas invasões em um intervalo de 10 minutos cada.
A quantidade de produtos era tão grande que, em alguns momentos percebe-se que os ladrões tiveram dificuldades de carregar, e por isso devem ter ido atrás de mais um comparsa para ajudar na evasão dos produtos e aos mesmo tempo servir de vigilância do lado de fora, enquanto os outros dois faziam o recolhimento dos produtos, com direito a escolher a dedo cada item que extraiam das prateleiras.
Durantes alguns segundos nota-se que os marginais também tinham momentos de tensão com a passagem de carros e pessoas na rua, então se atiravam ao chão ou então ficavam escondidos atrás das prateleiras até a passagem do perigo.
Os proprietários do estabelecimento calculam que cerca de quase R$ 70 mil reais em mercadoria foi subtraído das prateleiras, além do prejuízo material causado pela vitrine arrombada e a destruição de patrimônio.
As imagens aqui apresentadas foram editadas para diminuir o tempo extenso de gravação que foi produzido, as mesmas não estão, por assim dizer em um sincronismo perfeito, mas, servem para dar uma ideia completa do irreparável prejuízo na ação praticada pelos criminosos.
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