Professores e alunos são submetidos a um calor torturante enquanto os ar condicionados e outros equipamentos já instalados estão sem funcionar por falta de rede elétrica compatível.
Desde o último dia 22 de Agosto, 3 vídeos postados nas redes sociais da Vereadora Ilmarli Teixeira (PT), mostra uma situação pra lá de absurda diante da estrutura montada e entregue pela prefeitura municipal, mas, que na realidade não servem ao propósito para qual foram projetados.
O descaso foi registrado na Escola Municipal Jardim das Flores, localizada na Cidade Alta, onde alunos e professores sofrem diariamente com as frequentes ondas de calor que nesta época atingem até 40 graus, sendo obrigados a exercerem suas atividades com apenas dois ventiladores de baixa potência por sala de aula.
O projeto já instalado recentemente após uma reforma demorada, foi entregue a população como finalizado “no papel”, mas, na verdade foi tão mal executado que as deficiências existentes na rede elétrica não suportam a utilização dos equipamentos.
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Segundo a vereadora, desde Janeiro deste ano a direção da escola tem protocolado documentos junto a Secretaria Municipal de Educação sem que haja qualquer resposta quanto as providências que serão tomadas, a última solicitação foi protocolada dia 8 de Maio.
Para que haja o funcionamento dos equipamentos com com as devidas normas de segurança para a vida dos alunos, ainda serão necessárias adequações na estrutura, que ao que parece, não foram incluídas no projeto original da recente reforma, o que se leva a considerar os porquês tais adequações não foram feitas no ato da reforma, sendo que já se sabia quais seriam as demandas de energia e de aparelhos instalados?
Quanto essa situação caótica a que foram submetidos os alunos e professores, será que o setor de engenharia da prefeitura não teve competência suficiente para prever tamanha falha estrutural na rede elétrica antes de liberar a escola, ou será que já sabiam e não fizeram de propósito?
Em termos de insalubridade, a escola ainda tem que conviver com verdadeiro criadouro de pombos que habitam no interior do refeitório, onde os alunos são obrigados a conviverem com as aves durante suas refeições onde tais aves defecam sobre as mesas e paredes, além de estarem sujeitos a serem contaminados com graves doenças transmitidas através de fungos, conhecida justamente como “doença do pombo“.
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Em termos de improbidade, é inaceitável que uma administração pública fazer a entrega de uma obra de alto custo para os cofres públicos com tamanha falha técnica, onde se faz a população acreditar que após uma reforma física e estrutural aquilo que está sendo entregue tenha cumprido todas suas etapas de revisões, afinal é uma obra custeada com dinheiro público, e nesse caso, percebe-se que foram gastos de forma incompetente ou de má fé.
Nesses casos, a quem se deve responsabilizar, a empresa que executou o projeto da prefeitura?
- Os servidores técnicos do setor de engenharia que idealizaram o projeto?
- A Secretária Municipal de Educação que fecha seus olhos de forma obtusa desde a entrega do projeto?
- Ou seria exclusivamente o gestor executivo que não percebe a falta de eficiência apresentada nos seus setores pertinentes?
Uma coisa é certa, alguém tem que ser responsabilizado com rigor, diante do mal causado aos alunos e professores, diante do montante de dinheiro público mal aplicado e diante do descaso demonstrado com a população até a presente data, que apesar de ser cobrado não emite qualquer sinal de preocupação com a situação calamitante a que estão expostas centenas de crianças do município.
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