terça-feira, 18 de maio de 2021

Prefeitura sonda novo nome para assumir Secretaria de Saúde de Alta Floresta e nomeação acontece até dia 30

Segundo informações do alto escalão do governo municipal, o nome já está definido e será anunciado já na próxima semana.

Lauriano Barella sai após diversos desgastes a frente da pasta da saúde municipal

A Dra. Sandra Mello, advogada, moradora de Alta Floresta seria a provável substituta do atual secretário de Saúde do município Lauriano Barella, que sai da secretaria para atuar no consórcio dos municípios na função para a qual foi formado, contabilidade administrativa.

A informação foi confirmada na manhã desta Terça feira (18/05), a nossa reportagem, e segundo as nossas fontes oficiais, essa semana já está sendo realizada a transição da pasta, que demanda um bom tempo para o repasse das informações dos diversos setores da saúde no município.

A confirmação oficial do nome da Dra. Sandra Mello será feita pelo prefeito Chico Gamba nos próximos dias, mas, já está praticamente 100% confirmado nos bastidores do paço municipal e ao que parece, desta vez o prefeito escolheu uma pessoa entrosada com o setor que tem expertise e capacidade para tocar a melindrosa pasta que com certeza é a mais problemática no município, ainda mais em tempos de pandemia da Covid-19.

Por ter tido atuações e experiência comprovada na área do direto dentro do setor da saúde a Dra Sandra Mello, segundo nossas fontes reúne os atributos necessários para estar a frente da saúde municipal com toda competência necessária para o bom andamento da pasta.

Prefeitura sonda novo nome para assumir Secretaria de Saúde de Alta Floresta e nomeação acontece até dia 30

Segundo informações do alto escalão do governo municipal, o nome já está definido e será anunciado já na próxima semana.

Lauriano Barella sai após diversos desgastes a frente da pasta da saúde municipal

A Dra. Sandra Mello, advogada, moradora de Alta Floresta seria a provável substituta do atual secretário de Saúde do município Lauriano Barella, que sai da secretaria para atuar no consórcio dos municípios na função para a qual foi formado, contabilidade administrativa.

A informação foi confirmada na manhã desta Terça feira (18/05), a nossa reportagem, e segundo as nossas fontes oficiais, essa semana já está sendo realizada a transição da pasta, que demanda um bom tempo para o repasse das informações dos diversos setores da saúde no município.

A confirmação oficial do nome da Dra. Sandra Mello será feita pelo prefeito Chico Gamba nos próximos dias, mas, já está praticamente 100% confirmado nos bastidores do paço municipal e ao que parece, desta vez o prefeito escolheu uma pessoa entrosada com o setor que tem expertise e capacidade para tocar a melindrosa pasta que com certeza é a mais problemática no município, ainda mais em tempos de pandemia da Covid-19.

Por ter tido atuações e experiência comprovada na área do direto dentro do setor da saúde a Dra Sandra Mello, segundo nossas fontes reúne os atributos necessários para estar a frente da saúde municipal com toda competência necessária para o bom andamento da pasta.

Prefeitura sonda novo nome para assumir Secretaria de Saúde de Alta Floresta e nomeação acontece até dia 30

Segundo informações do alto escalão do governo municipal, o nome já está definido e será anunciado já na próxima semana.

Lauriano Barella sai após diversos desgastes a frente da pasta da saúde municipal

A Dra. Sandra Mello, advogada, moradora de Alta Floresta seria a provável substituta do atual secretário de Saúde do município Lauriano Barella, que sai da secretaria para atuar no consórcio dos municípios na função para a qual foi formado, contabilidade administrativa.

A informação foi confirmada na manhã desta Terça feira (18/05), a nossa reportagem, e segundo as nossas fontes oficiais, essa semana já está sendo realizada a transição da pasta, que demanda um bom tempo para o repasse das informações dos diversos setores da saúde no município.

A confirmação oficial do nome da Dra. Sandra Mello será feita pelo prefeito Chico Gamba nos próximos dias, mas, já está praticamente 100% confirmado nos bastidores do paço municipal e ao que parece, desta vez o prefeito escolheu uma pessoa entrosada com o setor que tem expertise e capacidade para tocar a melindrosa pasta que com certeza é a mais problemática no município, ainda mais em tempos de pandemia da Covid-19.

Por ter tido atuações e experiência comprovada na área do direto dentro do setor da saúde a Dra Sandra Mello, segundo nossas fontes reúne os atributos necessários para estar a frente da saúde municipal com toda competência necessária para o bom andamento da pasta.

quarta-feira, 12 de maio de 2021

EXTINÇÃO DO FURLANI | Querem apagar da história a pedra angular na memória da educação de Alta Floresta

PATRIMÔNIO PÚBLICO – 

A ideia estapafúrdia que partiu do governo do Estado de Mato Grosso de substituir o nome da escola mais antiga de Alta Floresta foi rechaçada em massa pelo município.

A celeuma nasceu a partir do momento que tanto a prefeitura municipal de Alta Floresta, quanto o Governo do Estado de Mato Grosso não conseguem encontrar uma estrutura adequada para instalar definitivamente a Escola Militar Dom Pedro II que vem sendo mantida pelo município e atualmente está instalada em sede provisória.

Por duas vezes o município tentou transferir a Escola Militar, que diga-se de passagem tem trazido resultados excelentes aos alunos sendo até mesmo disputada em suas vagas disponíveis, mas, ainda funciona em prédio provisório.

Na primeira tentativa a prefeitura cogitou  a Escola Municipal Vicente Francisco e na segunda tentativa simulou a transferência para a Escola Jardim das Flores,  e agora discuti a possibilidade de ser implantada no prédio a Escola Estadual Vitória Furlani da Riva.

A resposta do corpo docente e dos alunos de todas as épocas foi imediata e rapidamente se formou uma campanha municipal para proteger a entidade educacional que mais tem o apreço da população alta-florestense.

Em uma breve pesquisa pelas ruas de Alta Floresta, qualquer pessoa mediana pode constatar o quão importante é a figura da Escola Estadual Vitória Furlani da Riva – EEVFR nas vidas de praticamente 90% dos moradores no município.

Não apenas pelo seu valor histórico e singular, de ter sido a primeira instituição de ensino a funcionar na cidade de Alta Floresta nos idos de 1977, mas pela inestimável carga de valor emocional que cada morador, nascido e de fora, tem por pelo menos uma etapa, durante seu aprendizado estudantil, sentados nas carteiras das salas de aulas e orgulhosamente poder ter sido chamado de “aluno do Furlani”.

À época, a rede escolar foi pensada para atender não só as exigências dos colonos, mas também a população local. Pensou-se então, num sistema de escolas que pudesse melhor funcionar tanto do ponto de vista pedagógico como administrativo. A solução encontrada foi uma escola-sede no núcleo urbano.

Todas as escolas da zona rural e distritos vizinhos dependiam da “Escola Sede” – Vitória Furlani da Riva, no atendimento e apoio aos futuros municípios circunvizinhos, Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirante, Nova Monte Verde, Paranaíta, São José do Apuí e Trivelato.

Na mente e no coração dos alta-florestenses, jamais serão apagados momentos de eterna alegria, brincadeiras, festas, eventos, atos cívicos, comemorações e horas a fio que milhares de alta-florestense passaram, muitas vezes até “penando” nos estudos, mas, vestindo a surrada camisa da E.E. Vitória Furlani da Riva, com seus 44 anos de existência.

A escola é a maior do município e atende, atualmente, 800 estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio, nos três períodos (matutino, vespertino e noturno) e possui uma equipe de quase 100 profissionais para realizar os trabalhos administrativos e educacional. 

Uma manifestação foi realizada na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Vereadores de Alta Floresta, nesta Terça-feira (11/05), em protesto contra a extinção da entidade educacional, pois caso o prédio venha a ter seu nome alterado estará sendo apagada da história o nome da maior e mais amada instituição  de ensino que Alta Floresta já teve.

Uma das saída possíveis e cabíveis no caso de se adaptar a história e a boa metodologia de ensino do colégio militar, talvez, seria a de se preservar o nome da instituição e alterar apenas os padrões de ensino, assim com certeza haveria uma opção de se agradar a “gregos e troianos” em Alta Floresta.

EXTINÇÃO DO FURLANI | Querem apagar da história a pedra angular na memória da educação de Alta Floresta

PATRIMÔNIO PÚBLICO – 

A ideia estapafúrdia que partiu do governo do Estado de Mato Grosso de substituir o nome da escola mais antiga de Alta Floresta foi rechaçada em massa pelo município.

A celeuma nasceu a partir do momento que tanto a prefeitura municipal de Alta Floresta, quanto o Governo do Estado de Mato Grosso não conseguem encontrar uma estrutura adequada para instalar definitivamente a Escola Militar Dom Pedro II que vem sendo mantida pelo município e atualmente está instalada em sede provisória.

Por duas vezes o município tentou transferir a Escola Militar, que diga-se de passagem tem trazido resultados excelentes aos alunos sendo até mesmo disputada em suas vagas disponíveis, mas, ainda funciona em prédio provisório.

Na primeira tentativa a prefeitura cogitou  a Escola Municipal Vicente Francisco e na segunda tentativa simulou a transferência para a Escola Jardim das Flores,  e agora discuti a possibilidade de ser implantada no prédio a Escola Estadual Vitória Furlani da Riva.

A resposta do corpo docente e dos alunos de todas as épocas foi imediata e rapidamente se formou uma campanha municipal para proteger a entidade educacional que mais tem o apreço da população alta-florestense.

Em uma breve pesquisa pelas ruas de Alta Floresta, qualquer pessoa mediana pode constatar o quão importante é a figura da Escola Estadual Vitória Furlani da Riva – EEVFR nas vidas de praticamente 90% dos moradores no município.

Não apenas pelo seu valor histórico e singular, de ter sido a primeira instituição de ensino a funcionar na cidade de Alta Floresta nos idos de 1977, mas pela inestimável carga de valor emocional que cada morador, nascido e de fora, tem por pelo menos uma etapa, durante seu aprendizado estudantil, sentados nas carteiras das salas de aulas e orgulhosamente poder ter sido chamado de “aluno do Furlani”.

À época, a rede escolar foi pensada para atender não só as exigências dos colonos, mas também a população local. Pensou-se então, num sistema de escolas que pudesse melhor funcionar tanto do ponto de vista pedagógico como administrativo. A solução encontrada foi uma escola-sede no núcleo urbano.

Todas as escolas da zona rural e distritos vizinhos dependiam da “Escola Sede” – Vitória Furlani da Riva, no atendimento e apoio aos futuros municípios circunvizinhos, Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirante, Nova Monte Verde, Paranaíta, São José do Apuí e Trivelato.

Na mente e no coração dos alta-florestenses, jamais serão apagados momentos de eterna alegria, brincadeiras, festas, eventos, atos cívicos, comemorações e horas a fio que milhares de alta-florestense passaram, muitas vezes até “penando” nos estudos, mas, vestindo a surrada camisa da E.E. Vitória Furlani da Riva, com seus 44 anos de existência.

A escola é a maior do município e atende, atualmente, 800 estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio, nos três períodos (matutino, vespertino e noturno) e possui uma equipe de quase 100 profissionais para realizar os trabalhos administrativos e educacional. 

Uma manifestação foi realizada na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Vereadores de Alta Floresta, nesta Terça-feira (11/05), em protesto contra a extinção da entidade educacional, pois caso o prédio venha a ter seu nome alterado estará sendo apagada da história o nome da maior e mais amada instituição  de ensino que Alta Floresta já teve.

Uma das saída possíveis e cabíveis no caso de se adaptar a história e a boa metodologia de ensino do colégio militar, talvez, seria a de se preservar o nome da instituição e alterar apenas os padrões de ensino, assim com certeza haveria uma opção de se agradar a “gregos e troianos” em Alta Floresta.

EXTINÇÃO DO FURLANI | Querem apagar da história a pedra angular na memória da educação de Alta Floresta

PATRIMÔNIO PÚBLICO – 

A ideia estapafúrdia que partiu do governo do Estado de Mato Grosso de substituir o nome da escola mais antiga de Alta Floresta foi rechaçada em massa pelo município.

A celeuma nasceu a partir do momento que tanto a prefeitura municipal de Alta Floresta, quanto o Governo do Estado de Mato Grosso não conseguem encontrar uma estrutura adequada para instalar definitivamente a Escola Militar Dom Pedro II que vem sendo mantida pelo município e atualmente está instalada em sede provisória.

Por duas vezes o município tentou transferir a Escola Militar, que diga-se de passagem tem trazido resultados excelentes aos alunos sendo até mesmo disputada em suas vagas disponíveis, mas, ainda funciona em prédio provisório.

Na primeira tentativa a prefeitura cogitou  a Escola Municipal Vicente Francisco e na segunda tentativa simulou a transferência para a Escola Jardim das Flores,  e agora discuti a possibilidade de ser implantada no prédio a Escola Estadual Vitória Furlani da Riva.

A resposta do corpo docente e dos alunos de todas as épocas foi imediata e rapidamente se formou uma campanha municipal para proteger a entidade educacional que mais tem o apreço da população alta-florestense.

Em uma breve pesquisa pelas ruas de Alta Floresta, qualquer pessoa mediana pode constatar o quão importante é a figura da Escola Estadual Vitória Furlani da Riva – EEVFR nas vidas de praticamente 90% dos moradores no município.

Não apenas pelo seu valor histórico e singular, de ter sido a primeira instituição de ensino a funcionar na cidade de Alta Floresta nos idos de 1977, mas pela inestimável carga de valor emocional que cada morador, nascido e de fora, tem por pelo menos uma etapa, durante seu aprendizado estudantil, sentados nas carteiras das salas de aulas e orgulhosamente poder ter sido chamado de “aluno do Furlani”.

À época, a rede escolar foi pensada para atender não só as exigências dos colonos, mas também a população local. Pensou-se então, num sistema de escolas que pudesse melhor funcionar tanto do ponto de vista pedagógico como administrativo. A solução encontrada foi uma escola-sede no núcleo urbano.

Todas as escolas da zona rural e distritos vizinhos dependiam da “Escola Sede” – Vitória Furlani da Riva, no atendimento e apoio aos futuros municípios circunvizinhos, Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirante, Nova Monte Verde, Paranaíta, São José do Apuí e Trivelato.

Na mente e no coração dos alta-florestenses, jamais serão apagados momentos de eterna alegria, brincadeiras, festas, eventos, atos cívicos, comemorações e horas a fio que milhares de alta-florestense passaram, muitas vezes até “penando” nos estudos, mas, vestindo a surrada camisa da E.E. Vitória Furlani da Riva, com seus 44 anos de existência.

A escola é a maior do município e atende, atualmente, 800 estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio, nos três períodos (matutino, vespertino e noturno) e possui uma equipe de quase 100 profissionais para realizar os trabalhos administrativos e educacional. 

Uma manifestação foi realizada na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Vereadores de Alta Floresta, nesta Terça-feira (11/05), em protesto contra a extinção da entidade educacional, pois caso o prédio venha a ter seu nome alterado estará sendo apagada da história o nome da maior e mais amada instituição  de ensino que Alta Floresta já teve.

Uma das saída possíveis e cabíveis no caso de se adaptar a história e a boa metodologia de ensino do colégio militar, talvez, seria a de se preservar o nome da instituição e alterar apenas os padrões de ensino, assim com certeza haveria uma opção de se agradar a “gregos e troianos” em Alta Floresta.

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Justiça de Alta Floresta nega liminar do MP que pedia 10 dias para Hospital Santa Rita se ajustar

BALDE DE ÁGUA FRIA – 

Na decisão, além de não acatar os pedidos do Ministério Público, juiz ainda promoveu um prazo de mais 20 dias para que o hospital seja reavaliado pelo CRM/MT.

Para o Juiz Antônio Fábio da Silva Marquezini, da 6ª Vara de Alta Floresta, não bastaram os 3 relatórios e laudos emitidos em três períodos diferentes e assinados pelo fiscal de contrato do município, o Escritório Regional de Saúde ERS-AF, que responde pela Secretaria Estadual de Saúde – SES/MT e a Secretaria Municipal de Saúde aonde se lê que diversas inconformidades como: falta de equipes especializadas, multiprofissional, mobiliários, ausência de equipamentos (respiradores e ventiladores), remédios e insumos eram constantes durante todo período que o Hospital Santa Rita assumiu a responsabilidade de atender pacientes nas UTIs bancadas por dinheiro público federal e estadual.

O pedido inicial do Ministério Público de Mato Grosso, era de que o Hospital em 10 dias, a contar do último da data que a justiça acatasse o pedido de Liminar com Antecipação de Tutela de Urgência, na Ação Civil Pública Cível, nº 1002633-31.2021.8.11.0007, ajuizada em 27 de Abril. No pedido o MP também estipulava multa de 50 mil reais a cada dia de atraso no descumprimento, além de 500 mil reais de indenizações por danos coletivos.

Passados 8 dias do pedido da liminar, o Juiz Antônio Fábio Marquezini decidiu não deferir o pedido do Ministério Público Estadual e ainda reverteu o prazo que era de 10 dias em 20 dias para que os Hospital possa passar por novas vistorias, desta vez administradas pelo Conselho regional de Medicina de Mato Grosso – CRM/MT, desbancando assim toda expectativa da população em ter uma atuação célere da justiça sobre o caso.

É fato que no pedido, o Ministério Público se esqueceu de incluir no pedido a prefeitura municipal no pólo passivo do contrato, pois tanto o hospital quanto a prefeitura tinham por obrigação dar cumprimento a todos os pontos e cláusulas estipuladas e assinadas no contrato pelas partes, mas, não o fez e talvez isso tenha sido decisivo para que a decisão do juiz fosse essa. Quanto a esse questionamento o Ministério Público justificou em seu pedido inicial que a prorrogação do contrato com a prefeitura tornou desnecessária a inclusão da mesma por estar assumindo os riscos junto com o hospital.

Porém, após descrever  e reconhecer com exatidão todos os erros encontrados e apontados pelas equipes de inspeção da SES (ERS-AF), Secretaria Municipal de Saúde e o próprio fiscal de contrato do município,  Fábio Francoly Franciscon, que em recente recomendação técnica acadêmica pediu por meio de ofício a Secretaria municipal de Saúde e a Prefeitura Municipal de Alta Floresta que suspendesse o contrato com o Hospital Santa Rita até que fossem concluídas as investigações em andamento, o juiz Antônio Fábio da Silva Marquezini, surpreendeu a todos com uma decisão contraditória ao pedido e ainda colocou em “xeque“, sem qualquer laudo psicológico, o estado emocional em que o Dr. Wagner J. Miranda Junior se encontrava no ato de suas denúncias contra o hospital.

ANTE O EXPOSTO:

  • A) INDEFIRO o pedido de CONCESSÃO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA, por entender que os contratos estão sendo substancialmente cumpridos pelo réu mesmo no ápice da pandemia em Alta Floresta no mês de março de 2021, já que o relatório técnico que embasa a petição inicial afirma que não foram vistos pacientes desassistidos, e tendo em vista que o médico denunciante realizou as denúncia declaradamente abalado e no dia em que fora demitido do hospital fundado por parentes dele 
  • B) Por fim, REQUISITO ao CRM/MT, por meio de seu vice -presidente e chefe do setor de fiscalização, bem como à Secretaria Municipal e Estadual de Saúde, a realização de nova vistoria técnica a ser realizada de forma conjunta no Hospital e Maternidade Santa Rita, mais especificadamente nos setores de atendimento à COVID -19, devendo os mesmos, em 20 (vinte) dias , da intimação, apresentarem relatórios técnicos independentes, abordando inclusive a situação dos medicamentos utilizados pelo hospital.
  • C) Com a apresentação dos relatórios técnicos, dê -se vista às partes e, VOLTEM – ME IMEDIATAMENTE CONCLUSOS.

LEIA AQUI:

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– Em resposta a nossa reportagem o Promotor Luciano da Silva, da 1ª Promotoria de Justiça Cível de Alta Floresta, afirmou que não irá recorrer da decisão emitida ontem, mas, que aguardará uma inspeção agendada pela auditoria do Sistema Único de Saúde – SUS, que será realizada na próxima semana e conforme for o relatório emitido pelo SUS poderá pedir novamente a antecipação de tutela a Justiça.

A questão é, será que o pedido do MP não deveria ser no sentido de cobrar pelas negligências ocorridas durante seis meses, que apesar de terem sido denunciadas nunca foram punidos pela quebra recorrente das cláusulas pontuais que impediam a continuidade do contrato em casos de negligências abusivas, mas, nunca o foram, mesmo com total conhecimento dos órgãos gestores do contrato (prefeitura e secretaria municipal de saúde) que por obrigação legal deveriam agir de imediato.

Será que o foco da ação não deveria ser aquilo que não foi feito e não aquilo que se precisa fazer? Ou seja, as “inconformidades“(negligências explícitas), apresentadas durante mais de 6 meses não pesam mais, e não merecem ser consideradas a ponto de serem responsabilizados aqueles que sabiam o que deviam fazer o não o fizeram por conta e risco?

Será que o CRM/MT poderia avaliar e responder o quanto a presença de tais inconformidades afetariam a qualidade dos serviços e consequentemente vidas perdidas nas UTIs do Hospital Santa Rita poderiam ter sido poupadas?

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LEIA TAMBÉM:

VEJA A DECISÃO  DE 18 PÁGINAS PROFERIDA NESTA QUARTA FEIRA 05/05:

LIMINAR ACP SANTA RITA - DECISÃO

 

Pesquisar matérias no Blog

Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: