sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Por que será que a grande mídia não comemorou decisão do STF contra as amantes

Em recente decisão apertada de 5 X 6, o Supremo Tribunal Federal decidiu, no último dia 18/12/2020, que as amantes não tem qualquer direito a repartir a pensão de mulheres casadas, pela morte do marido.

Não é de hoje que todo mundo sabe que a grande imprensa brasileira, comandada pelos grandes veículos de comunicação, atrelados a grupos políticos de esquerda, e que manipulam diuturnamente as informações a fim de confundir, induzir e desinformar a população torce para que os conceitos de destruição da família implantados na era PT não sejam desfeitos pela ascensão da direita que hoje comanda o país na pessoa do presidente Jair Messias Bolsonaro.

Na verdade, além da grande mídia, até mesmo os órgãos de defesa e regulação da imprensa brasileira, como a ABI e FENAJ estão há anos nas mãos de dirigentes, na sua maioria, visivelmente voltados para os padrões e conceitos de defendidos pela esquerda, assim como a própria OAB nacional é hoje comandada hoje, em seu Conselho federal, por um apoiador declarado das ideologias socialistas da extrema esquerda brasileira, Felipe Santa Cruz. Entidades essas que por um triz não conseguiram transformar o Brasil em uma Venezuela.

No caso dos direito da amante que foi duramente vencido no STF, por 5 X 6, o que se discutia era o estancamento de uma das veias sociais mais fundamentadas na questão da família brasileira, ou seja, o reconhecimento da união monogâmica e a exclusividade do direito adquirido no ato do casamento, que é a confirmação pública da união matrimonial entre duas pessoas perante a sociedade, como fundação de uma nova família constituída.

Caso fosse reconhecido o direito das amantes em receber parte da pensão deixada, não seria nada difícil as mesmas requererem o direito de partilhar até mesmo do patrimônio deixado pelo marido com os filhos e a esposa legal. mas ainda restou um pingo de decência ao STF para barrar tamanha abominação no seio da família brasileira que por origem cultural é estabelecida nos princípios judaicos cristãos, que preservar acima de tudo a formação bíblia criacionista da família humana.

Caso fosse aprovado o direito das amantes em receber parte da pensão deixada e ou até partilhar bens do falecido, haveria diversas ações em todo país que acabariam se beneficiando da decisão, a jusrisprudência do caso criaria uma avalanche de processos similares que desmontariam milhares de famílias constituídas em todo território brasileiro.

Em seu voto, o relator do processo, Ministro Alexandre de Moraes, afirmou: “Subsiste em nosso ordenamento jurídico constitucional os ideais monogâmicos, para o reconhecimento do casamento e da união estável, sendo, inclusive, previsto como deveres aos cônjuges, com substrato no regime monogâmico, a exigência de fidelidade recíproca durante o pacto nupcial”, afirma o relator, no voto. Por isso, considera que a existência de uma declaração judicial de existência de união estável é óbice (impedimento) ao reconhecimento de uma outra união paralelamente estabelecida por um dos companheiros durante o mesmo período”. O voto foi seguido pelos ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Nunes Marques e Luiz Fux, independente de serem relacionamentos hétero ou homoafetivos..

E desta forma, a decisão passará a ser aplicada a todos os processos que estão na Justiça.

Votaram, estranhamente por serem mulheres, a favor direito das amantes as Ministras Carmem Lúcia, Rosa Weber, Edson Fachin, Luis Roberto Barroso e Marco Aurélio de Mello, considerando possível o reconhecimento de efeitos post mortem previdenciários a uniões estáveis concomitantes, desde que presente o requisito da boa-fé objetiva.

Entenda a origem do processo

Esse entendimento se tratava também de um processo que envolvia o reconhecimento de uma união estável e uma relação homoafetiva de forma simultânea.

Uma mulher pediu à Justiça de Sergipe o reconhecimento da existência de união estável e o pedido foi aceito.

No entanto, outro “parceiro” fez a mesma solicitação e o Judiciário também fez o reconhecimento da relação, que segundo consta no processo, durou cerca de 12 anos.

Por não concordar com a situação, a companheira acionou o Tribunal de Justiça do Sergipe (TJ-SE). 

O assunto gerou grande repercussão no país, mas o julgamento que antes correu em segredo de justiça foi finalizado no dia 18.

Conclusão

O que para as grandes mídias manipuladoras passou a ser visto como uma grande derrota, imperando o silêncio absoluto sobre o assunto, e acabou ganhando pouquíssima expressão nos poderosos meios de comunicação dominantes do país, dando prova inequívocas de o quanto tais veículos estão comprometidos com a desvirtuação dos conceitos básicos da base da sociedade brasileira, que é a família original, que em via de regras, sempre e sempre será foi o pilar da humanidade.

Em sua última live, apresentada no dia 24/12, o presidente Jair Bolsonaro parabenizou os ministros do STF que votaram a favor das famílias brasileiras e não permitiram que mais esse ataque a maior instituição nacional, a família, fosse vilipendiada por essa aberração jurídica.

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: