O caso se dá na Escola Municipal Castelo Branco, na vicinal Quinta Oeste, zona rural de Alta Floresta e há décadas é suportado por pais de alunos que resolveram denunciar a ocupação.
As denúncias de um situação no mínimo inusitada, que já vem se arrastando há mais de 10 anos, segundo informações de moradores da região, que tem seus filhos estudando na escola, tomou corpo no último mês de Agosto, com a notícia de que as aulas recomeçariam a partir de Setembro. Diversas imagens de ocupação do espaço público, de forma indevida e irregular chegaram até nossa reportagem, retratando uma situação que poderia sim ser considerada no mínimo abusiva, trata-se da presença de três servidores municipais, um guarda de nome Florêncio, e um casal de professores (Renata e João Paulo), que não se sabe por quais razões, vieram a residir em uma casa construída dentro do pátio da escola rural, que na teoria deveria ser apenas utilizada para acolher os alunos e profissionais da educação em período de atividade escolar. O fato é que, dentro do terreno da escola, além da residência, aonde mora o vigia e aos fundos o casal de professores, que segundo a comunidade é protegido da diretoria da escola e tem “costas quentes” com um certo vereador na cidade. O espaço aonde deveria estar funcionando exclusivamente como pátio da escola foi totalmente cercado, e transformado em quintal particular dos “residentes”, sem qualquer autorização expressa ou documentada pela prefeitura, porém, nunca foram incomodados, pelo menos em gestões anteriores. Um das maiores reclamações dos moradores que percebem os abusos cometidos pelos servidores “protegidos” da escola, é que em época de aula, os professores produzem alimentos, que são assados por conta própria e vendidos as crianças que frequentam as aulas, como se tivessem alguma autorização nutricional para fazê-lo. Em muitos casos, a maioria das crianças que não tem condições de pagar pelos salgados vendidos , no horário da merenda das crianças, acabam passando vontade enquanto os coleguinhas comem os quitutes produzidos pelos servidores ‘agraciados”com a moradia gratuita. Além de residirem e ocuparem o espaço que lhes aprouver, os mesmos usufruem confortavelmente sem pagar aluguel, do telefone, da internet, da energia elétrica e água potável da escola, para lavar e passar suas roupas, limpar casa, lavar o veículo particular, retirar a água pela bomba elétrica sem falar no consumo incessante de energia 24 horas por dia, que em alguns casos são chamados a atenção por deixarem as luzes acesas, mas, como não eles quem pagam as contas, dão de ombros para quem reclama. A boa vida desfrutada pelos 3 servidores, já é coisa tão escrachada perante a comunidade, que os mesmo nem disfarçam mais suas pretensões de continuarem morando no espaço público enquanto a “sorte” lhes sorrir, pois para não deixar que o veículo venha a tomar sol ou chuva, um espaçoso “puxadinho” de lona foi feito a partir das salas de aulas de informática, na forma de garagem privada dos morados oficiais da unidade de ensino municipal. Segundo os denunciantes, o servidor que deveria fazer o papel de vigia da escola (Florêncio), praticamente só vem pra dormir, pois além de receber mensalmente seu salário do município, ele utiliza seu período diurno para trabalhar em diárias, em período de serviço público, aonde retira um extra para complementar sua renda. Pra completar, em tempos de pandemia, apesar de estarem com os salários em dia, os empoderados casal de servidores (Renata e João Paulo), decidiram formar um pequeno galinheiro em seu quintal reservado, para suprir algumas necessidades em tempos de paralisação das atividades escolares, ou seja, o pátio da escola tornou-se um pequeno empreendimento privado de agricultura familiar. Em contato com a Secretaria Municipal de Educação de Alta Floresta SME/AF, para conversarmos com a Secretária Lucineia Martins de Matos, não conseguimos obter respostas sobre as liberalidades concedidas aos servidores daquela unidade municipal de ensino, antes do fechamento desta matéria, mas, continuamos aguardando quanto aos esclarecimento de por que tamanho benefício a alguns poucos servidores, enquanto 99,9% dos demais servidores municipais precisam ralar todos os dias e bancar suas contas por meio de seus salários sem nunca terem sidos contemplados com tanta generosidade do município? E ainda, quem seriam os tais “padrinhos” que tem permitido há tanto tempo que as costas quentes destes servidores abençoados pela sorte nunca fossem “esfriadas”? |
FOTOS DO LOCAL ONDE DEVERIA FUNCIONAR APENAS A ESCOLA TRANSFORMADO EM MORADIA:
LEIA MAIS:
Nenhum comentário:
Postar um comentário