Apesar de ter ficado a disposição do município após árdua negociação junto ao Ministério da Saúde que cedeu o servidor, desacordos financeiros com a gestão causaram a desistência da nomeação.
Mesmo tendo sido anunciado pelo município como uma contratação ideal e após permanecer por mais de 30 dias a disposição e em reuniões com o setor da saúde o engenheiro de classe padrão III, Luiz Soares, lotado na FUNASA de Mato Grosso, porém cedido pelo Ministério da Saúde, foi descartado pela administração Chico Gamba após vários dias de impasses em negociações que resultaram na desistência do nome por parte da prefeitura municipal.
Anunciado amplamente como certo, em toda imprensa, no mês de Julho como sendo o substituto oficial da ex-secretária municipal de Saúde, Sandra Correia de Mello, que deixou o cargo por não suportar as pressões e imposições do executivo municipal, o nome de Luiz Soares era tido como a “carta na manga” para suprir a demanda do setor da saúde que é um dos mais problemáticos do município.
Indicado pessoalmente por sua ex-colega de setor, Maria Sirleide Gonçalves da Silva (envolvida em um caso de nepotismo ao permitir que a própria filha trabalhasse no setor em que comandava), e que ocupa o cargo de superintendente geral de saúde da secretaria, Luiz Soares era a grande promessa para comandar a pasta que hoje é dirigida por José Aparecido, que assumiu interinamente e depois foi efetivado.
Apesar de todo o esforço do próprio prefeito municipal, Chico Gamba e o secretário municipal de governo e gestão, Robson Quintino de Oliveira, em reuniões e apelos ao órgão federal que resultaram em viagens a Cuiabá e por fim a requisição do servidor ao Ministério da Saúde, de nada adiantou a maratona de conversas que resultaram em quase dois meses de pura perda de tempo, as custa do dinheiro público.
A portaria de liberação do servidor federal foi concedida no último dia 03/08/2022, e foi assinada pelo próprio ministro da Saúde, Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga, mas, para efeitos legais, o mesmo deveria ter sido nomeado imediatamente ao apresentar-se ao município requisitante, em no máximo 30 dias, após a expedição da portaria.
Entre idas e vindas o sr. Luiz Soares esteve presente perante os demais servidores da saúde municipal por várias vezes em reuniões e conversas sendo apresentado como certo para ocupar a cadeira de secretário, mas, o que era tido como certeza acabou virando uma longa discussão em torno das exigências e benefícios que o mesmo teria exigido para vir atuar em Alta Floresta, após ter sido insistentemente solicitado pelo executivo municipal.
Como o prazo para a nomeação municipal de extinguiu no último dia 03/09, e após várias tentativas de fazer com que o executivo cumprisse sua palavra no acordo antes de sua vinda, o servidor teve que suportar nos últimos dias, vários “chás de cadeira” para poder conseguir falar com o prefeito municipal e o secretário de gestão, que ao final comunicaram que o mesmo não mais seria nomeado ao cargo.
Diante do papelão administrativo, restou ao servidor federal apenas o retorno as suas funções junto ao órgão de onde foi copitado irresponsavelmente., causando prejuízos ao Estado de Mato Grosso, que dispõe de apenas dois servidores em todo o Estado para as funções de engenheiro sanitário (sendo um deles Luiz Soares), e principalmente ao Ministério da Saúde que atendeu ao pedido do município em ceder de boa vontade o mesmo por razões de extrema necessidade apresentadas pelo município, mas que porém, ficaram pelo meio do caminho.
@matogrossoaovivo
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