terça-feira, 25 de março de 2008
Cicarelli, a "Pegadora".
OUTRA FOTO ANTOLÓGICA QUE ENCONTRAMOS NA INTERNETE DEPOIS QUER SAIR PROCESSANDO MEIO MUNDO...(DIZEM QUE "MACACO VELHO NÃO PÕE A MÃO EM CUMBUCA", MAS PARECE QUE ELA NÃO É MUITO "CHEGADA" NOS CONSELHOS DA MAMÃE)
segunda-feira, 24 de março de 2008
Cresce o número de políticos donos de meios de comunicação.
No Brasil, 271 políticos são sócios ou diretores de emissoras de televisão e rádio - os meios com maior abrangência entre a população. Especialmente em ano de eleições, interesses políticos e econômicos dos proprietários de veículos de comunicação podem afetar diretamente a programação e mesmo a cobertura jornalística dessas empresas, chegando a influenciar no processo eleitoral. Apesar de estar em desacordo com a Constituição Federal, o número de políticos empresários da mídia só vem crescendo. São (ou foram) candidatos privilegiados, porque podem tirar vantagem dessa condição em campanha. O resultado fere a democracia.
Dados apurados recentemente pelo Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação (Epcom) revelam que 271 políticos brasileiros - contrariando o texto constitucional (artigo nº 54, capítulo I) - são sócios ou diretores de 348 emissoras de radiodifusão (rádio e TV). Desses, 147 são prefeitos (54,24%), 48 (17,71%) são deputados federais; 20 (7,38%) são senadores; 55 (20,3%) são deputados estaduais e um é governador. Esses números, porém, correspondem apenas aos políticos que possuem vínculo direto e oficial com os meios - não estão contabilizadas as relações informais e indiretas (por meio de parentes e laranjas), que caracterizam boa parte das ligações entre os políticos e os meios de comunicação no País.
"Salta aos olhos a quantidade de prefeitos donos de veículos de comunicação. Demonstra a conveniência do Executivo em usar esses meios para manter uma relação direta com seu eleitorado", destaca James Görgen, pesquisador do Epcom.
Entre as mídias mais apreciadas pelos prefeitos, conforme a pesquisa, destacam-se o rádio OM (espaço onde acontecem os debates públicos) e as rádios comunitárias (que permitem a proximidade com a comunidade, a troca diária com o eleitorado, seja por meio da administração da rádio, seja pelo controle da programação). "Assim, eles garantem suas bases eleitorais", avalia Görgen. Já os senadores e deputados aparecem como proprietários de mídias com maior cobertura, como as TVs e FMs.
"Em ano de eleições, é difícil imaginar que esses políticos deixem de usar seus próprios meios de comunicação para tirar vantagem logo de saída na corrida eleitoral", analisa o pesquisador, dando como exemplo os prefeitos-proprietários, que este ano podem usufruir de temporada maior que a regulamentar da campanha para fazer sua exposição positiva. "Isso dá a eles uma vantagem enorme e representa um risco à democracia", conclui.
Em relação às regiões, relativizando as proporções de cada uma e a densidade de municípios, a pesquisa confirma a prática do chamado "coronelismo eletrônico" concentrado no nordeste brasileiro, onde prevalecem políticos controlando meios de comunicação.
Quanto aos partidos, esses políticos surgem assim: 58 pertencem ao DEM, 48 ao PMDB, 43 ao PSDB, 23 são do PP, 16 do PTB, 16 do PSB, 14 do PPS, 13 do PDT, 12 do PL e 10 do PT.
números apresentados são resultado do cruzamento de dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com a lista de prefeitos, governadores, deputados e senadores de todo o país.
Para evitar o coronelismo eletrônico
No ano passado, uma subcomissão especial da Comissão de Ciência, Tecnologia e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados, analisou os processos de outorga no setor de radiodifusão e apresentou, em dezembro, relatório revendo as normas de concessão de rádio e televisão. Uma proposta de Emenda Constitucional foi encaminhada pelo grupo, acrescentando um parágrafo ao artigo nº 222 da Constituição, que estabelece: "não poderá ser proprietário, controlador, gerente ou diretor de empresa de radiodifusão sonora e de sons e imagens quem esteja investido em cargo público ou no gozo de imunidade parlamentar ou de foro especial".
A presidente da subcomissão, deputada Luíza Erundina (PSB-SP), explicou, na época, que, como esse artigo ainda não foi regulamentado, os detentores de cargos públicos conseguem burlar a Constituição. Segundo ela, os políticos utilizam essas brechas para adquirir emissoras.
O coordenador-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Celso Augusto Schröder, condena a utilização privada das concessões públicas e defende que a lei seja mais clara e que sejam construídos ritos públicos eficientes.
A deputada relatora da proposta, Maria do Carmo Lara (PT-MG) declarou, no relatório, que a propriedade e a direção de emissoras de rádio e televisão "são incompatíveis" com a natureza do cargo político.
O texto cita ainda um "notório conflito de interesses" dos parlamentares, já que os pedidos de renovação e de novas outorgas de rádio e TV passam pela aprovação dos próprios deputados e senadores. A proposição ainda não foi posta em votação.
Dados apurados recentemente pelo Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação (Epcom) revelam que 271 políticos brasileiros - contrariando o texto constitucional (artigo nº 54, capítulo I) - são sócios ou diretores de 348 emissoras de radiodifusão (rádio e TV). Desses, 147 são prefeitos (54,24%), 48 (17,71%) são deputados federais; 20 (7,38%) são senadores; 55 (20,3%) são deputados estaduais e um é governador. Esses números, porém, correspondem apenas aos políticos que possuem vínculo direto e oficial com os meios - não estão contabilizadas as relações informais e indiretas (por meio de parentes e laranjas), que caracterizam boa parte das ligações entre os políticos e os meios de comunicação no País.
"Salta aos olhos a quantidade de prefeitos donos de veículos de comunicação. Demonstra a conveniência do Executivo em usar esses meios para manter uma relação direta com seu eleitorado", destaca James Görgen, pesquisador do Epcom.
Entre as mídias mais apreciadas pelos prefeitos, conforme a pesquisa, destacam-se o rádio OM (espaço onde acontecem os debates públicos) e as rádios comunitárias (que permitem a proximidade com a comunidade, a troca diária com o eleitorado, seja por meio da administração da rádio, seja pelo controle da programação). "Assim, eles garantem suas bases eleitorais", avalia Görgen. Já os senadores e deputados aparecem como proprietários de mídias com maior cobertura, como as TVs e FMs.
"Em ano de eleições, é difícil imaginar que esses políticos deixem de usar seus próprios meios de comunicação para tirar vantagem logo de saída na corrida eleitoral", analisa o pesquisador, dando como exemplo os prefeitos-proprietários, que este ano podem usufruir de temporada maior que a regulamentar da campanha para fazer sua exposição positiva. "Isso dá a eles uma vantagem enorme e representa um risco à democracia", conclui.
Em relação às regiões, relativizando as proporções de cada uma e a densidade de municípios, a pesquisa confirma a prática do chamado "coronelismo eletrônico" concentrado no nordeste brasileiro, onde prevalecem políticos controlando meios de comunicação.
Quanto aos partidos, esses políticos surgem assim: 58 pertencem ao DEM, 48 ao PMDB, 43 ao PSDB, 23 são do PP, 16 do PTB, 16 do PSB, 14 do PPS, 13 do PDT, 12 do PL e 10 do PT.
números apresentados são resultado do cruzamento de dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com a lista de prefeitos, governadores, deputados e senadores de todo o país.
Para evitar o coronelismo eletrônico
No ano passado, uma subcomissão especial da Comissão de Ciência, Tecnologia e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados, analisou os processos de outorga no setor de radiodifusão e apresentou, em dezembro, relatório revendo as normas de concessão de rádio e televisão. Uma proposta de Emenda Constitucional foi encaminhada pelo grupo, acrescentando um parágrafo ao artigo nº 222 da Constituição, que estabelece: "não poderá ser proprietário, controlador, gerente ou diretor de empresa de radiodifusão sonora e de sons e imagens quem esteja investido em cargo público ou no gozo de imunidade parlamentar ou de foro especial".
A presidente da subcomissão, deputada Luíza Erundina (PSB-SP), explicou, na época, que, como esse artigo ainda não foi regulamentado, os detentores de cargos públicos conseguem burlar a Constituição. Segundo ela, os políticos utilizam essas brechas para adquirir emissoras.
O coordenador-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Celso Augusto Schröder, condena a utilização privada das concessões públicas e defende que a lei seja mais clara e que sejam construídos ritos públicos eficientes.
A deputada relatora da proposta, Maria do Carmo Lara (PT-MG) declarou, no relatório, que a propriedade e a direção de emissoras de rádio e televisão "são incompatíveis" com a natureza do cargo político.
O texto cita ainda um "notório conflito de interesses" dos parlamentares, já que os pedidos de renovação e de novas outorgas de rádio e TV passam pela aprovação dos próprios deputados e senadores. A proposição ainda não foi posta em votação.
domingo, 23 de março de 2008
A PÁSCOA DE LULA.
Descobrimos aonde foi parar o presidente Lula nessa páscoa, algum petistas indianos identificaram o chefe da nossa nação tentando se passar por guru e conselheiro de agro-negócios dos criadores de gado naquele continente, só que a assessoria do nosso lider esqueceu de alertá-lo que lá a vaca é tão sagrada para eles quanto a Marta Suplicí é para o PT.
RESULTADO: (Alguns fanáticos adoradores do consagrado animal decidiram punir o nosso estadista com um recheio de escrementos do nobre animal caracterizados com a cor do PT).
Mal sabem eles que isso aqui é rotina para o presidente, pois todo o dia o partido tem uma nova m... pra esfregar na cara dele).
Comentário de um de nossos leitores sobre a sátira na foto do o "Aprendiz 5"
Webcam disse...
Hello. This post is likeable, and your blog is very interesting, congratulations :-). I will add in my blogroll =). If possible gives a last there on my blog, it is about the Webcam, I hope you enjoy. The address is http://webcam-brasil.blogspot.com. A hug.
Quinta-feira, 20 de Março de 2008 15h54min00s AMT
_______________________________________________________
RESPOSTA:
20 de Março de 2008 20:02
Hello, very obliged for its likeable note, I thank the visit very and I wait that it continues in sanctioning... A great one I also hug and I will be visitand its blog... Danny Bueno.
(It has access ours other works: www.mercadousado.com.br (in briefing). www.gazetaamazonica.com.br)
Danny Bueno.
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Quinta-feira, 20 de Março de 2008 15h54min00s AMT
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20 de Março de 2008 20:02
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Danny Bueno.
sexta-feira, 21 de março de 2008
O "P" de Pelé.
FOTO ANTOLÓGICA DO CRAQUE QUE CIRCULA NA INTERNET:Não precisa clicar na imagem para ampliá-la, se a sua aguçada curiosidade quiser ver na integra o resumo da ópera basta acessar :
http://fspike.wordpress.com/2007/08/28/pele-num-momento-descontraido/
HIPOTÉTICAMENTE FALANDO, SE POR UM ACASO O SABONETE CAÍSSE QUEM VOCÊ ACHA QUE SE HABILITARIA A PEGÁ-LO?)
http://fspike.wordpress.com/2007/08/28/pele-num-momento-descontraido/
HIPOTÉTICAMENTE FALANDO, SE POR UM ACASO O SABONETE CAÍSSE QUEM VOCÊ ACHA QUE SE HABILITARIA A PEGÁ-LO?)
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sabonete,
sacanagem
quinta-feira, 20 de março de 2008
FELIZ PÁSCOA !!!
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Jesus,
Páscoa,
passagem,
reflexão,
solidariedade
terça-feira, 18 de março de 2008
Antecipamos o resultado do O Aprendiz 5: Vejam quem foram os escolhidos pela população brasileira.
domingo, 16 de março de 2008
O Homem do Povo vem ai !!!
As vésperas de mais uma jornada eleitoral alguns nomes já se arriscam a apreciação dos eleitores de Ouro Preto do Oeste, porém até o presente momento nenhum deles tem a mesma expressividade política quanto o do vice prefeito Carlos Magno Ramos, que disse já em alto e bom tom que vem com tudo, pro que der e vier, e pro que vier e der também...
Não importa o número de candidatos a as cifras de suas contas bancárias, também, se dinheiro ganhasse eleição em Ouro Preto o floclórico Irandir Oliveira jamais teria experimentado seus quase dois anos a frente do executivo, e olha que naquela época eram 17 siglas partidárias contra o PRP de Marcelino, que ironia, e o PL de Ronilton Capixaba.
Mas deixando o passado de lado não há dúvida alguma na cabeça do eleitorado atual, pois recentes pesquisas ilegais realizadas sabe-se lá por qual deputado, apontam que se as eleições fossem hoje Carlão daria uma sova de fazer bicheira em todos os adversários juntos.
Vejam o que diz o colunista Roberto Gutierrez sobre o potencial de Carlos Magno em Ouro Preto do Oeste:
Porém, a empatia e proximidade de Carlão junto ao povo produzem inigualável força que o transforma em um ícone da imagem do político saído do povo e que lembra do povo, e que mesmo tendo passado os piores golpes baixos, esse mesmo povo sempre o elege e jamais abre mão de guardá-lo no coração para futuras eleições, pois ninguém melhor do que o povo pra saber que a política é a arte de fazer, conservar amigos e dar valor aos amigos, bem diferente de determinados pré-candidatos.
Quem viver verá, quem acha que tem alguma munição pode estar mirando no próprio pé, ou no talves no próprio mandato...
Não importa o número de candidatos a as cifras de suas contas bancárias, também, se dinheiro ganhasse eleição em Ouro Preto o floclórico Irandir Oliveira jamais teria experimentado seus quase dois anos a frente do executivo, e olha que naquela época eram 17 siglas partidárias contra o PRP de Marcelino, que ironia, e o PL de Ronilton Capixaba.
Mas deixando o passado de lado não há dúvida alguma na cabeça do eleitorado atual, pois recentes pesquisas ilegais realizadas sabe-se lá por qual deputado, apontam que se as eleições fossem hoje Carlão daria uma sova de fazer bicheira em todos os adversários juntos.
Vejam o que diz o colunista Roberto Gutierrez sobre o potencial de Carlos Magno em Ouro Preto do Oeste:
SUCESSÃO DE OURO PRETO - (POR ROBERTO GUTIERREZ.)
"Nem que Cassol peça de joelhos Carlos Magno (DEM) desistirá de ser candidato a prefeito de Ouro Preto. Pelo menos é isso que ele deixou a entender na última vez que falou com este colunista."
"Carlos Magno conhece os caminhos da administração pública e demonstrou que aprendeu com erros e exemplos bem-sucedidos. Não o classifico como o supra-sumo da administração pública, mas, levando em conta o poder de articulação política, isso soma a favor de qualquer administração. Magno não precisa provar mais nada – a população o conhece.
Muita gente acha isso uma vantagem. Tem algum fundamento levando em conta o desastre que foi Irandir Oliviera – o ex-sucessor de Magno.
Mas, a política é dinâmica e é preciso demonstrar vontade e força de vontade."
"Magno tem carisma junto ao eleitorado, mas saiu machucado demais no episódio da Assembléia Legislativa que lhe rendeu humilhação."
Porém, a empatia e proximidade de Carlão junto ao povo produzem inigualável força que o transforma em um ícone da imagem do político saído do povo e que lembra do povo, e que mesmo tendo passado os piores golpes baixos, esse mesmo povo sempre o elege e jamais abre mão de guardá-lo no coração para futuras eleições, pois ninguém melhor do que o povo pra saber que a política é a arte de fazer, conservar amigos e dar valor aos amigos, bem diferente de determinados pré-candidatos.
Quem viver verá, quem acha que tem alguma munição pode estar mirando no próprio pé, ou no talves no próprio mandato...
EUA não libera testemunha-chave do escândalo do governador de NY.
'Delatora', a prostituta Andréia Schwartz não estava no vôo que trouxe 10 deportados de volta ao Brasil
A prostituta Andréia Schwartz não estava no vôo 951, que veio de Nova York e trouxe dez deportados ao Brasil, segundo o delegado da Polícia Federal, Fabio Muniz. Testemunha-chave no escândalo sexual que levou o ex-governador de Nova York Eliot Spitzer a renunciar na quarta-feira, a volta de Schwartz ao País estava prevista para este sábado, após um acordo de extradição com a Promotoria dos Estados Unidos pela colaboração que permitiu o desmantelamento da rede de prostituição com que Spitzer foi vinculado, disseram familiares da prostituta.
Andréia Schwartz, presa desde 2006 nos Estados Unidos por exploração da prostituição, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, fez um acordo com o FBI para passar informações em troca de uma pena mais branda.
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Um Diploma ou um Sacerdócio?
Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?
Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.
A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.
Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.
Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.
Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.
O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.
A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.
Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.
Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.
Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.
Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.
A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.
Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.
Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?
Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?
E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?
Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.
Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.
E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.
Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.
A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.
Danny Bueno
Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.
A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.
Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.
Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.
Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.
O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.
A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.
Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.
Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.
Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.
Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.
A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.
Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.
Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?
Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?
E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?
Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.
Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.
E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.
Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.
A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.
Danny Bueno