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segunda-feira, 26 de maio de 2008

Depois da Mulher Melância, O Homem Melância.

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Sabe aquela síndrome que atinge a todos os que desejam se manifestar perante os seus semelhantes? Ou seja, como já dizia aquele velho ditado, quer se aparecer? Coloque uma melância na cabeça...

Pois é, um amigo meu, aqui de Ouro Preto do Oeste levou essa idéia ao pé da letra, não que ele seja exibido ou doido por atenção, muito pelo contrário, é respeitado e muito querido em nossa sociedade, porém, algum "amigo da onça" colocou na cabeça do meu prezado amigo que o pitoresco acessório lhe caía bem e olha só no que deu.

Tá certo que em Ouro Preto do Oeste o não uso de capacetes está obrigando o policiamento a coibir severamente os que insistem em desobedecer as leis de trânsito, mas tenho certeza de que a polícia ficará sensibilizada com o excesso de originalidade do meu amigo e dará um prazo maior para ele adquirir um capacete menos pertubador da ordem pública, eu hein, se a moda pega, vai ter deputado por ai usando boné cheio de laranjas.
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PS:
(Brincadeiras a parte, apresento-lhes o Carlinhos, um amigo e irmão que respeito muito e que todos sabem da enorme idôneidade com que o mesmo conduz a sua vida juntamente com sua esposa Lucilene e seus dois filhos, Vitor e Bianca, fica aqui o meu abraço para esse cara que eu admiro muito e tenho grande apreço, mesmo quando ele está voando por ai com o seu frutífero capacete).

domingo, 11 de maio de 2008

VEREADOR É ENGOLIDO POR BUEIRO DA CÂMARA.

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Quem passou esse final de semana com uma baita dor de cotovelo é o vereador Almir Barbosa (PT), de Ouro Preto do Oeste - RO, mas não se preocupem, não se trata de nenhuma desilusão amorosa do nobre edil, o estrago dolodroso não foi feito pelo cupido do amor na região peitoral, mas literalmente nos cotovelos, pois o vereador teve que se sustentar com os braços ao cair subitamente em um buraco de bueiro "estratégicamente" instalado bem em frente a Câmara Municipal na última quinta (08/05), mas como isso aconteceu?

Bem, vamos a história, segundo relato do próprio vereador: "Vinha eu tranquilamente, com o jornal a minha frente, desfrutando de minha leitura matinal em mais uma edição do jornal local Correio Central, e analisando a minha foto todo sorridente que estava na matéria do jornal, quando derrepente, VAAAPU !!!!"

"Num segundo estava no fundo do bueiro, a princípio, pensei que fosse alguma ação delituosa do ex-prefeito Irandir, mas, quando caiu a ficha e constatei que se tratava de mais um dos inúmeros buracos e bueiros que estão a céu aberto pelo município, comecei a xingar a mim mesmo, os meus colegas vereadores, o prefeito, os deputados e toda a classe política responsável pelo abandono do município".

"Não bastando o tamanho da minha desgraça, ainda me passar um cidadão e diz":
Tá vendo vereador, isso é pra vocês verem o que é o que o povo que anda a pé está passando..."


PRA NINGUÉM FALAR QUE NÓS INVENTAMOS A HISTÓRIA, TÁ AÍ A FOTO DO FAMIGERADO BUEIRO QUE ANDA ENGOLINDO ATÉ VEREADOR (AGORA JÁ TAMPADO).

CUIDADO PESSOAL, QUANDO ALGUÉM DESAPARECER UM SUA FAMÍLIA, ANTES DE COMUNICAR A POLÍCIA LEMBREM-SE DE PROCURAR PELOS BURACOS DE OURO PRETO.

sábado, 19 de abril de 2008

Muito além da Ética e da Legalidade.



Na última sessão ordinária da Câmara Muncipal de Ouro Preto do Oeste (14/04/08), mais uma pérola daquelas que só se escuta a cada novo período eleitoral foi evacuada nos ouvidos dos poucos cidadãos que assistiam as declarações do vereadores.

Em meio a um acalorado debate sobre doações de lâmpadas, terrenos, asfalto e remédios por parte do deputado Alex Testoni (PTN-RO), a vereadora Joselita Araújo (PMDB), aliada inconteste do deputado, deu uma aula de interpretação legal ao estilo mais tosco da mentalidade neoliberalista ao declarar em defesa do deputado que:
"Nem tudo que é inconstitucional é imoral".

Confesso que fiquei sem ação diante dessa assombrosa demonstração de totalitarismo e demência jurídica, minha decepção dobrou de tamanho em pensar que a nobre edil já está a frente de três mandatos de vereadora, um mandato de prefeita dando uma idéia de qual seriam os princípios adotados durantes esses anos de exercício político.

Eu que não sou espírita e muito menos creio em zumbis tenho a mais completa e absoluta certeza que o esqueleto do Dr. Ulisses Guimarães, Presidente da Assembléia Constituinte de 1989, que promulgou a atual Constituição Federal, se revirou nas profundezas das águas oceânicas do Rio de Janeiro que o sepultaram na ocasião do seu desaparecimento em 12 de Outubro de 1992, o mesmo que deixou-nos essa memorável visão da vida pública ao pronunciar:
"Não é o poder que corrompe o homem. O homem é que
corrompe o poder"..

Ulisses Guimarães.


Tomara que as poucas pessoas que estiveram lá presentes que infelizmente tiveram que dormir com as desastrosas palavras da vereadora ecoando pelos tímpanos não se deixem abalar por esse tapa na cara dos milhões de brasileiros que dormem todas as noites na confiança de que a sua Lei Maior estará sendo preservada e resguardada por políticos descentes que foram eleitos para honrá-la, e não para mutila-la.

domingo, 16 de março de 2008

O Homem do Povo vem ai !!!

As vésperas de mais uma jornada eleitoral alguns nomes já se arriscam a apreciação dos eleitores de Ouro Preto do Oeste, porém até o presente momento nenhum deles tem a mesma expressividade política quanto o do vice prefeito Carlos Magno Ramos, que disse já em alto e bom tom que vem com tudo, pro que der e vier, e pro que vier e der também...

Não importa o número de candidatos a as cifras de suas contas bancárias, também, se dinheiro ganhasse eleição em Ouro Preto o floclórico Irandir Oliveira jamais teria experimentado seus quase dois anos a frente do executivo, e olha que naquela época eram 17 siglas partidárias contra o PRP de Marcelino, que ironia, e o PL de Ronilton Capixaba.

Mas deixando o passado de lado não há dúvida alguma na cabeça do eleitorado atual, pois recentes pesquisas ilegais realizadas sabe-se lá por qual deputado, apontam que se as eleições fossem hoje Carlão daria uma sova de fazer bicheira em todos os adversários juntos.

Vejam o que diz o colunista Roberto Gutierrez sobre o potencial de Carlos Magno em Ouro Preto do Oeste:
SUCESSÃO DE OURO PRETO - (POR ROBERTO GUTIERREZ.)
"Nem que Cassol peça de joelhos Carlos Magno (DEM) desistirá de ser candidato a prefeito de Ouro Preto. Pelo menos é isso que ele deixou a entender na última vez que falou com este colunista."

"Carlos Magno conhece os caminhos da administração pública e demonstrou que aprendeu com erros e exemplos bem-sucedidos. Não o classifico como o supra-sumo da administração pública, mas, levando em conta o poder de articulação política, isso soma a favor de qualquer administração. Magno não precisa provar mais nada – a população o conhece.
Muita gente acha isso uma vantagem. Tem algum fundamento levando em conta o desastre que foi Irandir Oliviera – o ex-sucessor de Magno.
Mas, a política é dinâmica e é preciso demonstrar vontade e força de vontade."

"Magno tem carisma junto ao eleitorado, mas saiu machucado demais no episódio da Assembléia Legislativa que lhe rendeu humilhação."


Porém, a empatia e proximidade de Carlão junto ao povo produzem inigualável força que o transforma em um ícone da imagem do político saído do povo e que lembra do povo, e que mesmo tendo passado os piores golpes baixos, esse mesmo povo sempre o elege e jamais abre mão de guardá-lo no coração para futuras eleições, pois ninguém melhor do que o povo pra saber que a política é a arte de fazer, conservar amigos e dar valor aos amigos, bem diferente de determinados pré-candidatos.

Quem viver verá, quem acha que tem alguma munição pode estar mirando no próprio pé, ou no talves no próprio mandato...

terça-feira, 11 de março de 2008

O triste fim de uma História...

Aqui em Ouro Preto do Oeste a cada dia se vive uma surpresa, que na sua maioria das vezes não são lá muito agradáveis.

Quem está de partida, como eu já havia anunciado, é o bravo empresário do ramo gastronômico, Maycon Tadeu, que chegou em Ouro Preto quando ainda pequeno e hoje vê os seus sonhos e de seu pai (Celson Tadeu - in Memorian), de perpertuar a família e os negócios escorrendo por entre os dedos.

Ele, como muitos, estão se evadindo do município que a cada dia demonstra fracos sinais de recuperação econômica, enquanto observamos os nossos vizinhos, como Jaru e Ji-Paraná, despontarem rumo ao crescimento e desenvolvimento.
(PETISCARIA GALETOS - VAI DEIXAR SAUDADES)
Fica aqui registrado um retrato cruel da realidade comercial que atravessa o nosso município, o fechamento da Galetos não é apenas o derrota de mais uma empresa que não conseguiu superar crises, mas sim o mal fadado destino de todos nós se não reagirmos a essa política atrofiada e desunida, a desigualdade econômica estampada nas mãos de poucos que escravizam a cidade e a falta de interesse político defender os reais interesses da população.

De quem será a culpa? Eu sei e você também sabe, mas será que temos a coragem de encarar a verdade?

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: