Uma verdadeira crise institucional sem precedentes está deflagrada na Federação das Indústrias do Estado de Rondônia - FIERO, e pelo jeito a coisa tende a ficar cada dia mais tumultuada por conta das inúmeras ações arbitrárias aplicadas pelo atual presidente Dênis Roberto Baú, que ao fazer uso de suas atribuições começa a deixar claro a sua intransigente postura ditatorial contra aqueles que se opõem aos seus interesses.
Na tarde desta quinta feira (22/11), os respectivos sindicatos patronais da construção civil do Estado de Rondônia, SINICON e SINDUSCON/RO foram surpreendidos por um ofício assinado e enviado pela presidência da FIERO, em que o presidente Dênis Baú sob a pífia alegação que pela ausência das entidades por mais de seis sessões da FIERO justificava a exclusão sumária dos sindicatos e portanto, tornando-os inaptos a participarem das futuras reuniões da entidade.
O curioso é que a exclusão dos sindicatos se deu justamente duas horas após o surgimento da notícia da denúncia de fraudes nas eleições para presidente em vários sites da capital e da manifestação de 11 dos 19 sindicatos que compõem a entidade em promover o cancelamento das eleições sob fortes indícios de irregularidades aplicadas pela comissão eleitoral junto com seu presidente eleito.
O que causa estranheza maior é que, a exemplo do presidente recém empossado do SINICON, Alan Gurgel, que assumiu há duas semanas o sindicato, e portanto não poderia responder pelas ausências de seus antecessores, e pra piorar o caso, a questão é que mesmo não tendo motivos para exluir o então sindicato antes das eleições o atual presidente aguardou ser reeleito com o voto do ex-presidente, para só então se lembrar de cumprir o estatuto.
Ou seja, só por ai as eleições já poderiam se impedidas de acontecer, mas, mesmo assim o presidente Dênis Baú deu prosseguimento e computou o voto que o reconduziu ao cargo máximo da entidade.
Para o SINICON, o ato de exclusão se torna nulo por que a entidade nunca deixou de justificar as ausências e com isso preencheu as premiças do estatuto, e ainda com base no Artigo 15º § 5 do Estatuto Social da Federação, nunca foram convocados para qualquer audiência sobre o assunto.
Os demais dirigentes sindicais que foram alvos das exclusões, tais atos de desespero nada mais expressam do que a confirmação das suspeitas de que o atual presidente está maquiavélicamente e de todas as formas tentando tira do seu caminho todos prováveis acusadores e membros da FIERO venham a servir de contra ponto a sua defesa no tocando as graves denúncias que foram apresentadas no TRT/RO.
Suspeita-se que a razão e motivação de tantos absurdos praticados pelo atual presidente da FIERO sejam reflexo de suas economias abaladas por inúmeros empreendimentos mal sucedidos que acabaram por promover a falência de seus negócios que estão transbordando a em sua capacidade administrativa e por isso debilitando a sua governabilidade a frente da FIERO onde vem demonstrando frequentes indícios de descontrole emocional por parte do presidente, como se estivesse vivendo um surto psicótico de perseguição e paranóia esquizofrênica para com os funcionários e membros da diretoria.
Prova disso, é que já no começo do mês, quando vários sindicatos passaram a exigir o cancelamento das eleições, alguns funcionários e diretores de confiança da presidência, que não apoiavam as atitudes do presidente foram postos pra fora da FIERO, por meio de exoneração, sob alegação de não possuirem mais a credibilidade necessária para o cargo.
Um dos mais atingidos pelas manobras do presidente foi o diretor geral do SENAI, Vivaldo Matos, que de uma hora para outra ficou sem seu cargo após relevantes serviços prestados aquela entidade.
Outro que sofreu a degola por conta do desespero do presidente Dênis Baú em ver o cerco se fechando contra seus atos e desmandos foi Nazareno Gomes, Superintendente do Instituto Euvaldo Loddi - IEL, respeitado membro daquele organismo que tanto favorece a imagem da FIERO perante os empresários e seus funcionários.
Para completar as estratégicas e manobras internas que permitiriam que Dênis Baú respirassem mais aliviado a responsável pelo cerimonial da FIERO, Roselane Suriano foi sumariamente demitida após perder a confiança que o presidente pretendia que lhe prestassem.
Ou seja, pessoas do primeiro escalão que sabiam demais e foram forçadas a concordar com irregularidades e que obviamente manifestaram seu descontentamento e tiveram que pagar o alto preço de serem colocadas em descrédito com uma demissão, ou afastamento de funções de forma tanto injustificada como constrangedora após anos de dedicação a frente de seus cargos.
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