Tudo calmo na Assembléia
Por esses dias a Casa de Leis do Estado de Rondônia começa a reaquecer os motores após o período transitório de final de ano, porém, apenas alguns gabinetes estão funcionando desde a última segunda feira (14/01), data apresentada como retorno das atividades. Para efeito de trabalhos, os deputados devem mesmo começar o ano visitando seus municípios e planejando suas ações neste terceiro ano de mandato, é obviu que todos estão bem atentos ao próximo ano e devem estar traçando suas estratégias para as eleições de 2014, onde alguns conseguem se reeleger e outros dão lugar aos novos pretendentes, mas tudo isso, como sempre, depende muito da aprovação popular dos trabalhos apresentados por cada deputado.
Possível prejuízo
A situação encontrada pela nova administração municipal da capital não poderia ser pior. Além dos embargos dos órgãos de fiscalização em dezenas de contratos de prestação de serviços (falta de combustível principalmente), o município corre contra o relógio para evitar que os R$ 800 milhões das obras do esgotamento sanitário seja estornado para os cofres da União.
A situação é quase dramática e foi tema esta semana de uma reunião no Teatro Banzeiros entre as secretarias estratégicas de Mauro Nazif. O prazo estabelecido pelo Governo Federal é que a Prefeitura da capital apresente o projeto básico das obras até 31 de março e mais três meses para finalizar o projeto executivo. Caso isso não aconteça, o município vai perder muito dinheiro.
Dinheiro parado
O dinheiro, por enquanto, continua depositado na Caixa Econômica Federal. O dinheiro só dá para concluir 67% do esgotamento sanitário, pois há muito tempo ficou parado na conta por causa dos embargos sofridos pelo Tribunal de Contas da União (Acórdão 1997/2011). Hoje, Porto Velho é uma das piores capitais em esgotamento, apenas 2% de sua área total.
Momentos decisivos
Nesta terça feira (15/01), estiveram reunidos os 21 vereadores com o prefeito Mauro Nazif para estabelecer os novos nomes dos administradores dos distritos de Porto Velho, entre eles Jacy Paraná, o maior de todos os distritos. Uma pequena celeuma começou quando a Prefeitura resolveu nomear administradores indicados principalmente por políticos do PT. A insatisfação é geral inclusive dentro das comunidades que querem mudanças e revisão das nomeações.
João Paulo II se recupera
É claro que a normalidade não é pauta e que o fato de não haver mais pacientes acomodados no chão do Hospital João Paulo II, isso nem seria notícia capaz de merecer atenção da imprensa, deslocamento de repórteres, fotógrafos e equipes de televisão. Até porque iria parecer matéria paga.
Mas o raciocínio seria apenas correto se não fosse esta a primeira vez, desde sua fundação, que isso acontece, conforme lembrou ontem um servidor da Sesau. É claro que a situação da saúde pública, não apenas aqui, mas em qualquer canto do país, é absolutamente crítica. E os problemas surgem diariamente. Basta alguém mais exaltado conduzir um paciente para a crise se instalar. Cada pessoa entende que seu caso é prioridade absoluta. E basta alguém morrer no hospital para desencadear um processo capaz de jogar por terra todo o trabalho, esperamos que seja essa a primeira de muitas vezes que venhamos a reconhecer a superação do governo em resolver os problemas instalados no único hospital de alta complexidade do Estado.
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