Risco eminente de novas tragédias
Segundo dados do comando do Corpo de Bombeiros de Rondônia em Porto Velho, existem apenas 44 casas noturnas na capital em condições legais de funcionar e que possuem os certificados fornecidos pelos bombeiros. Tais números, expostos apenas agora devido a tragédia em Santa Maria, são pra lá de alarmantes, pois segundo o mesmo comando, só em 2011 foram emitidos 7 mil notificações em todo Estado, ficando a capital com duas mil destas notificações. Agora em 2013, ao assistir uma das piores tragédias mundiais envolvendo jovens univertários e eventos noturnos, a própria corporação dos bombeiros no Estado assegura que não tem conhecimento de quais as mediddas estavam sendo tomadas para a segurança de tais eventos. Até o final desta semana, representantes dos órgãos públicos de segurança participarão de uma reunião técnica onde definirão quais medidas serão tomadas e quais locais serão priorizados para intensificar o monitoramento.
Prefeitura endurece
Quem não está nada contente com o atual prefeito são os donos das empresas de ônibus da capital que parecem não acreditar que o prefeito Mauro Nazif vai sim cumprir o seu compromisso feito com a população de fiscalizar com rigor e quebrar o monopólio das empresas de ônibus. Uma guerra silenciosa está sendo travada nos bastidores e ao que tudo indica o desespero já tomou conta dos empresários. Só essa semana a prefeitura mandou apreender 13 ônibus que estavam em situação precária, ou seja verdadeiros ferros velhos, que circulavam livremente pelas ruas podendo causar graves acidentes que envolveriam um números considerável de vítimas.
Documentação atrasada
Os veículos foram apreendidos por fiscais da Divisão de Fiscalização de Transportes, da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Semtran). As apreensões ocorreram durante fiscalizaçãode rotina realizada na última semana em vários pontos da Capital. Todos os veículos foram recolhidos ao pátio do Departamento Estadual Trânsito (Detran). Segundo o laudo de apreensão, a maioria dos veículos estava com o licenciamento vencido, IPVA atrasado, lacre deplacas violado, entre outras irregularidades. Todos os ônibus pertencem à empresa Rio Madeira.´
Às de Espadas
Quem pode acabar saindo de “tradutor” nas conversações entre a prefeitura e as empresas, é o vereador eleito Márcio do Sintetupron (PSB), primeiro por pertencer ao partido do prefeito, segundo por que Márcio é ex-presidente do sindicato do motorista e cobradores de ônibus de Rondônia, portanto entende como ninguém a situação dos trabalhadores e tem um trânsito livre com os empresários, quem sabe ajude a apaziguar os ânimos e faça com que os mesmos cumpram a novas exigências da era Nazif com relação aos ônibus, ou abram espaço para quem quer atender a população com dignidade.
Um “lixo” de atendimento
Outro assunto que está na mira da prefeitura e do Tribunal de Contas do estado, é a coleta de lixo da capital, atualmente prestada pela empresa Marquise, não é a tõa que na tarde de ontem a população e os próprios garis, funcionários da empresa, participaram de uma Audiência Pública na Câmara Municipal com a presença da diretoria da Marquise, deputados estaduais e o prefeito. Na audiência, que estava lotada, a empresa alegou que o crescimento da cidade foram um dos motivos que fizeram a prestaçõa de serviços se tornar deficiente e ainda justifica que há dois anos solicitou um realinhamento de contas com a prefeitura e por não ter sido contemplada com o valor solicitado, não pode aumentar o contingente de funcionários bem como não pode mellhorar a prestação do serviço prestado. Já o prefeito Mauro Nazif, disse que a empresa é muito bem paga para fazer o serviço e não vai admitir que a população pague com a falta de responsabilidade de terceiros.
Diversas irregularidades
Já o Tribunal de Contas apontou um número considerável de irregularidades no contrato com a Marquise a ponto de recomendar a prefeitura a suspender os pagamentos, duas das diversas irregularidades apontadas pelo TCE no contrato de prestação de serviço da empresa Marquise são a construção do aterro sanitário e a desativação do lixão - ambas não foram atendidas. O problema, segundo a empresa Marquise, é a falta de um local para realizar a construção do aterro, o terreno não foi cedido pela prefeitura. "A empresa não tem como fazer o serviço porque todos os terrenos apresentados pela prefeitura geraram algum problema e não puderam ser utilizados.
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