Devido a falta de informação por parte da prefeitura municipal a população acaba cometendo os atos de risco sem saber que são terminantemente proibidos.
No último Domingo (29/8), em Alta Floresta, circulou um vídeo de dois cidadãos utilizando, sem colete salva vidas, um Caiaque a remo (barco esportivo), no meio do Lago das Capivaras (Lago da C), como se fosse algo trivial e permitido praticar a modalidade esportiva no ambiente de lazer projetado pelo município. As imagens foram amplamente divulgadas nos grupos de Whatsapp e foram registradas por populares que, na dúvida, gravaram as cenas de abusos praticadas pelos ocupantes do caiaque, mesmo por que hoje em dia, caso venha a acontecer alguma tragédia anunciada, sempre tem alguém com o celular em mãos para não deixar passar o fato em ocorrência. A grande questão é que se acaso venha a acontecer algum acidente fatal, como afogamentos no lago, a prefeitura municipal jamais poderá dizer que já tinha avisado a população, pois nunca foram instaladas quaisquer placas de orientação ou proibição de tais práticas indevidas no local. No caso em especial, além de estarem com a embarcação proibida no lago, os dois ocupantes acabaram virando o caiaque e ficaram a deriva no meio do lago, sem os devidos equipamentos de segurança (coletes salva-vidas), e tiveram dificuldades, tanto para voltar a embarcação, quanto para voltar as margens do lago. É certo dizer que tal ambiente foi inicialmente projetado justamente para receber as famílias e visitantes de Alta Floresta, como um espaço de pura diversão com os amigos, porém, tanto a prefeitura como a diretoria municipal de turismo no município, acabaram se esquecendo de “avisar” a população que tais práticas não são permitidas. Além do uso de embarcações, esportivas ou não no meio do lago, são restritas para a população em geral, a prática da navegação, pesca, banho, churrascos particulares, uso de narguiles e isso tudo sem falar na restrição a aglomerações de pessoas, prevista nos decretos municipais, em razão da Covid-19, que inclusive podem acarretar em multas aos infratores que insistirem em desobedecer o município. Tentamos obter respostas com a prefeitura, por meio da assessoria de comunicação, mas, até o encerramento desta matéria, não obtivemos as respostas aos questionamentos levantados por nossa reportagem. Soubemos apenas que o setor responsável no município, que é a diretoria de turismo, Geiziana Nunes, a qual já recebeu recursos, desde Janeiro/2021, para produzir as tais placas de orientação, mas, não o fez até hoje, não se sabe por que, provavelmente estejam esperando algo mais drástico acontecer para só então cumprirem com papel que estão designados. |
ASSISTA AO VÍDEO QUE CIRCULOU NAS MÍDIAS SOCIAIS:
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