terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Alex Testoni diz que vai "envenenar" a vida de vereador se este não parar de fiscalizá-lo em obra com dinheiro público Federal.

Após dez meses sentado na cadeira, as coisas começam a esquentar na administração pública do prefeito de Ouro Preto do Oeste, Alex Testoni (PTN), e parece que tem muita coisa cabeluda em baixo do boné mais empinado de Rondônia.

Na manhã do último dia 17 de novembro (terça-feira), conforme nossas fontes oficiais confirmaram, deu entrada na sede da Delegacia da Polícia Federal de Ji-Paraná, uma ocorrência de ordem perturbadora que chama a atenção pelas fortes palavras e principalmente pela frase comprometedora do prefeito, ao demonstrar que está verdadeiramente preocupado com fato de estar sendo fiscalizado por vereador eleito pelo povo, Deraldo Pereira (PT), que não poderia esperar nada, além disso, de seu representante.


CONHEÇAM OS FATOS:

O motivo da ameaça.

Não é de hoje que o vereador vem alardeando o município sobre uma série de abusos e desmandos que o chefe do executivo vem cometendo de forma contumaz em desrespeito a coisa pública e a forma legal de se conduzir os projetos municipais.

Já da parte do prefeito, que conta com o apoio incondicional de sete dos nove vereadores na aprovação de suas propostas, conduzir o município como se fosse uma de suas empresas virou uma coisa corriqueira, que faz com que os moradores se sintam até confundidos quanto ao fato de estarem certos ou errados em desaprovar qualquer ato do executivo.
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O fato é que, o vereador Deraldo Pereira ao tentar exercer a função para a qual foi eleito se viu numa situação no mínimo constrangedora, que foge a toda compreensão da ética e da moralidade, pois quando um prefeito se sente ameaçado pelo trabalho honesto de um vereador que tem o papel de representar os votos que o elegeram, é por que algo de podre está sendo acobertado.

O golpe das casas populares.

Nesse caso, a podridão que se encontra nas vizinhanças da AGRISHOW NORTE de Ouro Preto do Oeste, que ninguém pode requerer qualquer documento, segundo o prefeito, pois senão ele será “prejudicado”, já nasceu com cheirando mal e com ares de discurso eleitoreiro, coisa que se confirma agora com as inúmeras irregularidades da obra e a revolta dos beneficiados que estão a ponto de explodir nesse verdadeiro barril de pólvoras.

Tudo começou nas vésperas da eleição para prefeitura, quando o então deputado Alex Testoni, vice–presidente da Assembléia, que mais tarde renunciaria para ser o candidato oficial a vaga chefe do executivo, lançou o projeto com fogos e artifícios acompanhado da caravana da ilusão que sempre vem encabeçada pelo governador Cassol, aliado de Testoni e também beneficiado em votos pelo programa apresentado.
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A princípio, o programa de construção das 400 casas, conforme matéria de uma página publicada no jornal Folha de Rondônia de 24 de fevereiro de 2008, que depois foram reduzidas para 200 casas, oferecidas no projeto do Conjunto Habitacional Dom Bosco, que faz alusão direta às empresas e postos de gasolina do prefeito Testoni dentro e fora do município, arrebanhou praticamente cinco mil inscrições de famílias carentes, inclusive de fora do município, que só tiveram seus nomes escolhidos após as eleições, as quais fora ”arranjadas”, conforme testemunhas, pelos então candidatos a vereadores Evaldo Pium (PTN), Gilvane Fernades (PTN), atual presidente da Câmara, e Rosária Helena (PPS), ambos do partido e da base aliada do prefeito os quais foram eleitos com ampla margem de votos, mas hoje, sequer cobram a entrega das casas à população, demonstrando a mais completa conivência com o golpe arquitetado para a captação ilícita de votos.

Acontece que, passadas as eleições, após um ano e nove meses para ser mais exato, o sonho dourados das famílias “sorteadas” para o recebimento das casas se tornou em um amargo pesadelo, ao passo que conforme o plano de execução e entrega das casas se daria em 50 unidades a cada 90 dias, mas ainda não foram entregues nem o primeiro lote de residências, que estão abandonadas as traças em meio a um matagal que cresce em torno da obra e dos materiais de construção depositados a céu aberto que correm o sério risco de se perderem pelo descaso e inoperância dos responsáveis.

As mesmas velhas promessas eleitorais.

Até ai tudo bem, nada fora normalidade dos casos de compra de votos através de promessas enganosas e nunca cumpridas, assim como o prefeito Alex Testoni se valeu para chegar a Assembléia com a promessa de geração de mais mil e quinhentos empregos através da sua fábrica de caçados e a garantia de que um frigorífico formado por um conglomerado de criadores, pequenos, médios e grandes, de Ouro Preto e região, e que hoje não passam de palavras produzidas na “fábrica de sonhos” da Família Testoni, que tem como objetivos lançar o irmão do prefeito, Jaques Testoni a deputado estadual para o ano que vem, quando provavelmente as obras das casas retomarão suas atividades para relacionar a entrega ao candidato da família.

Dinheiro Público Federal nas mãos de candidatos declarados.

Para completar, o grande golpe se deu mesmo foi em âmbito Federal, com a estranha aprovação imediata da Caixa Econômica, que entrou com 77,5% dos investimentos, no valor de R$ 1.396,600,00, mesmo sabendo que a AGRI-SHOW não era um organismo público para gerir o dinheiro federal, além de mais R$ 400 mil reais do governo do Estado, totalizando R$ 1.793,600,00, onde a entidade financeira do governo Federal, através de seu superintendente sacramentou o inicio do programa no mês de fevereiro de 2008, com a realização de uma grande festa nas dependências do parque de exposições AGRISHOW, que até hoje é o “responsável” pela manutenção do dinheiro destinado à obra via prefeitura e Governo Federal, mesmo não tendo habilitação legal para tal.

Já naquela época, o então candidato, Jaques Testoni, se beneficiava diretamente como candidato a prefeitura, tanto é que foi denunciado pelo MCCE - Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral de Rondônia, e teve que abandonar a sua candidatura em face de pesadas multas que inviabilizariam a sua imagem e pretensões, fazendo com o irmão Alex Testoni tomasse a frente da candidatura, mesmo tendo sido ele próprio o precursor de todo o programa de casas populares que seriam doadas à população mais carente.

Hoje, Jaques Testoni, é o candidato a uma das cadeiras da Assembléia Legislativa, conforme se vê em propagandas eleitorais antecipadas que circulam por todos os eventos e comemorações do município e tudo indica que será ele quem sairá de salvador da pátria na hora de concretizar a entrega do primeiro lote de 50 residências que não foram entregues até hoje, após um ano e seis meses de lançamento do programa de habitação, coisa que já era pra estar mais do que concluída.

Famílias têm que sacrificar o fim de semana para ver as promessas cumpridas

Para agravar ainda mais a situação, os proprietários das residências populares tem que trabalhar aos fins de semanas em processo de mutirão se quiserem ver algum avanço nas casas, pois só nos primeiros três meses o chefe do executivo providenciou alguns pedreiros e mestres de obras para orientar os proprietários dos imóveis.

Hoje,de lá pra cá, todas as unidades encontram-se em estado de mais completo desleixo, proporcionando toda a sorte de constrangimentos aos cidadãos, que são diariamente chacoteados pelos parentes e conhecidos por serem os proprietários das casas apelidadas de “Copa do Mundo”, aquelas que só são construídas de quatro em quatro anos , pois o desinteresse, a desinformação e a antipatia do prefeito municipal é aflorada toda vez que alguém procura saber sobre a finalização ou estado da obra.

Resta agora saber, quais vão ser as desculpas e providências que o prefeito Alex Testoni vai sacar de seu boné e principalmente se os vereadores do município em conjunto com as autoridades competentes terão autorização expressa do Alcaide, sem serem ameaçadas, com acesso livre aos processos e o canteiro da obra popular para tirar suas próprias conclusões.

Com a palavra o senhor prefeito, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal e o povo de Ouro Preto do Oeste.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Conheça os principais estágios da vida Corinthiana.

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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Sessão de Descarrego:


Pai Arnápio, primeiramente o senhor tem que curar a "cogestão" do "demoneo" que traz o marido de volta, senão ele vai deixar de ser corno.


Essa ai foi uma facada da esposa no uso do cartão de crédito e, logo depois ela com certeza se arrependeu e devolveu o dinheiro pra igreja que eles dirigem.


Com uma cara desta esqueceram que ele deve ser um ex-telionatário de primeira.


Só mesmo um cão perdido pra ir se consultar com um charlatão desses.


Bom, pelo menos bronquite, coluna e levanta a moral eu sei que ele não errou, o resto, acho que nem o telefone escapa.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Artigo: A imprensa marginalizada e a justiça de cristal

A cada dia que passa me convenço que é quase improvável que algum dia a justiça e a imprensa andem finalmente lado a lado na manutenção dos interesses da sociedade, enquanto uma confronta abertamente os problemas sociais e desnuda a realidade nua e crua a todo o momento, a justiça, cega por concepção, em vários casos, vira as costas para o papel destemido e muitas vezes até mesmo suicida da imprensa.

Seria tão mais fácil se os nossos ilustríssimos juristas de todo país bebessem da fonte dos trucidantes telefonemas, cartas e emails das fontes, e que houvesse um canal direto de comunicação que pudesse ajustar as duas funções em um só objetivo, impedir prováveis despautérios sociais, que quase sempre são anunciados, mas só combatidos quando já é tarde demais.

Não raro, muitas vezes, alguns promotores se omitem por confiar não nas palavras descritas nas matérias compostas com todo esmero por profissionais comprometidos com a verdade, antes preferem aguardar maiores acontecimentos para só então, sob o julgo da pressão popular arregaçar as mangas em prol do bem maior.

Não raro é, ver a credibilidade de um profissional da comunicação ser questionada até mesmo por aqueles que deveriam estar fazendo o trabalho pesado que o comunicador entregou de mãos beijadas, se possível fosse, tais profissionais seriam seriamente atirados ao desconsolo e a decepção depressiva de que a justiça não existe.

Mas, tais homens não são forjados na mesma cerne dos juristas de aluguel, mas são temperados com o escaldante sol que arde ao meio dia, quando um corrupto se encontra com seus comparsas para lesar mais uma comunidade ou são resfriados com os frios olhares dos capangas que precisam apenas de um deslize para executar para chegar as vias de fato em nome da “honra” do patrão.

Eu sei que sou um sonhador, e nunca tive dúvidas disso, pois vivo a todo momento percebendo os sorrisinhos de sarcasmo, os olhares mensageiros e meias palavras soltas pelos corredores do poder, em todas as instâncias, sei também que milhares de colegas já jogaram a toalha e renderam-se aos gordos convites de uma vida sem processos, ou seja em “paz” com os poderosos.

Sei também que muitos deles tentarão me taxar com termos piegas, pois já se encontram sedados pela desmotivação, mas no fundo somos todos iguais na essência de nossa infância profissional, quando tínhamos apenas um objetivo maior, salvar vidas através da escrita.

Mas, todos os dias quando acordo, faço questão de ir ao quarto dos meus filhos, mesmo os que estão distantes (vou em pensamento), e ao assistir aquele sono de sonhos, sem consciência da vida real que lá fora corre como uma locomotiva desgovernada, me revigoro e decido mais uma vez assumir, enquanto eles existirem, o papel de guardião de suas vidas e não consigo pensar em outra forma de cumprir o meu papel sem exercer a minha profissão com a devida ética e competência que esse sacerdócio (o jornalismo) exige.

Sei lá, a vida é uma grande ilusão, mas tenho a certeza que muitos pais fazem pelos seus filhos o que eu faço pelos meus.

Aécio Neves: notícia de agressão à namorada é calúnia



Começou. A possível primeira vítima da internet, nesta pré-campanha, acaba de ser alvejada. Circula desde ontem com força avassaladora pela blogosfera, pelo twitter e pelas demais ramificações da rede a notícia de que o governador Aécio Neves, de Minas, teria empurrado e dado um tapa na namorada, Letícia, em uma festa no Rio. A moça nega com veemência a história. Teria apenas levado um tombo, depois de engatar o salto numa fresta do deck.

Em menos de 24 horas, não há desmentido que interrompa a corrente veritiginosa da notícia, seja ela falsa ou verdadeira. Assessores do governador declaram que se trata de uma calúnia. E afirmam em nota: “A Assessoria de Imprensa lamenta a reprodução de falsas e graves afirmações sem o cumprimento da prática jornalística de ouvir o outro lado, transformando-as, assim, de mera especulação em ataque à reputação e imagem do governador de Minas Gerais”.

Aécio, solteiro, 49 anos, namora Letícia há dois anos e não abre mão da sua condição de “homem de seu tempo”, como afirma. Frequenta festas, e circula com desenvoltura na esfera social. O episódio o atinge numa peculiaridade: não tem um casamento de 20 anos para exibir no meio político. Aos ultra-conservadores, a solteirice do governador não inspira confiança.

A história é exemplar no que diz respeito ao poder da internet. A liberdade na rede é inerente a este instrumento, que vem revolucionando a rotina da sociedade. Mas o prejuízo a reputações por ela provocado tem consequências ainda imprevisíveis. E nesta campanha eleitoral não será diferente.

A história, ainda que venha a ser reduzida a boato de internet, ou a noticiário não comprovado, pode provocar prejuízo grave para o governador tucano, que disputa com Serra a preferência pela candidatura à Presidência da República. Se responder diretamente a ela, Aécio dará visibilidade a um fato altamente negativo. Se deixá-la sem resposta, o episódio ganhará a força das lendas digitais. Que sirva de aviso aos navegantes: a internet é incontrolável e pode ser devastadora. Se você não pode com ela, não arrisque.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Brasil eleva sua posição no ranking dos países que praticam a liberdade de imprensa, mas ainda está muito longe de ser considerado um país civilizado.


A entidade internacional RSF - Reporteres Sem Fronteiras, de origem francesa, divulgou a lista com a classificação mundial dos países que mais praticam a liberdade de imprensa em todos os sentidos democráticos e civis, tendo a Finlândia e Dinamarca como as primeiríssimas colocadas, entre os mais de 175 países monitorados pela entidade, sem excluir mesmo aqueles que são considerados os mais arriscados para os profissionais da imprensa, como o Irã (172º), China (168º) e a Coréia do Norte (164º), que ocupam há anos as últimas colocações na classificação, tendo o inincontrável Eritréia (175º)com a última posição.

Apesar de ter subido em onze posições, de 82 em 2008, para 71 em 2009, o Brasil, que tem se destacado no campo econômico mundial e acena com ares de país mais emergente do continente americano, ainda assim ocupa uma posição vergonhosa e digna de muitos protestos por parte do meio da comunicação, pois fica bem atrás de países bem mais subdesenvolvidos dentro e fora das Américas como A Sérvia (64º), o Líbano (61º), o Paraguai (54º) e ainda tem que amargar a colocação da Argentina que nesse terreno superou em goleada os avanços de "nuestros hermanos" subindo da 68º colocação em 2008, para a 47º em 2009.

A classificação mundial ainda destaca que os Estados Unidos são a grande revelação após a ascensão de Barak Obama à presidência, declarando que: "Em um ano, os E.U. subiu 16 postos de 36 ° a 20 º. A chegada do novo presidente, Barack Obama e atitude menos belicoso do que seu antecessor em direção a imprensa tem muito a ver com isso".

Mas essa ascensão rápida diz apenas respeito ao estado de liberdade de imprensa no território americano. Enquanto Barack Obama ganhou o Prêmio Nobel da Paz, o seu país ainda envolvidos em duas guerras. Apesar de uma ligeira melhoria da situação, a atitude E.U. em relação à mídia no Iraque e no Afeganistão é preocupante. Vários jornalistas foram feridos ou detidos pelos militares E.U.. Um deles, Ibrahim Jassam, permanece detido no Iraque.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Suplicy: o Homem Cueca


O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) virou alvo de críticas de deputados e senadores por ter desfilado pelos corredores do Senado trajando uma cueca vermelha por cima do terno na última quarta-feira.

Na avaliação de parlamentares, o ato do petista é "censurável" e prejudica a imagem do Congresso.

O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), afirmou que o episódio representa quebra de decoro parlamentar. Maia disse, no entanto, que o partido não vai tomar nenhuma medida contra Suplicy.

"Avacalhar o Senado para ter visibilidade em um programa de televisão não é aceitável. Isso só prejudica a imagem do Congresso e favorece às críticas ao Parlamento", disse.

Na avaliação do líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), o fato constrange os políticos.

"Foi uma atitude pouco recomendada para qualquer senador. Acho que foi um episódio descartável e principalmente censurável, mas não a ponto de justificar a perda de um mandato, até pela história que o senador Suplicy tem no Senado", afirmou.

Uma cena semelhante à protagonizada por Suplicy ocorreu em 1946 e acabou com a cassação do mandato do deputado Edmundo Barreto Pinto.

Ele se deixou fotografar por Jean Manzon para reportagem na revista "O Cruzeiro" vestindo apenas um fraque e uma cueca samba-canção.

Apesar de alegar ter sido enganado por jornalistas, perdeu o mandato por falta de decoro parlamentar.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Porto Velho: Trânsito caótico em ruas que se desmancham...

Está cada vez mais difícil de trafegar pelas ruas e avenidas de Porto Velho, que sofre com toda sorte de problemas em sua malha viária, desde obras transtornantes que tiram a paciência de qualquer pedestre ao aumento da frota de veículos que literalmente explodiu nos últimos dois anos com a invasão populacional que a capital não assiste desde os tempos em Che Guevara andou por estas ruas.

Para quem tem carro, enfrentar as horas de pico se torna todos os dias uma batalha homérica e acaba sempre causando algum tipo de neurose nova na vida dos habitantes.

Está tudo se descontrolando e é improvável que a prefeitura consiga, mesmo a médio prazo, resolver as mazelas que estão se formando, flagramos esta semana uma viatura da SENTRAN, que deveria ser a autoridade mais respeitada em matéria de trânsito municipal, encurralada em pleno coração da cidade, por um caminhão de entregas que se recusava a sair do meio da rua sem que antes efetuasse o seu serviço.

A discussão toda durou pouco mais de 15 minutos e mesmo assim o caminhão não foi autuado pela irregularidade de interromper uma via pública em pleno horário comercial.

Além disso, as ruas e avenidas se veêm mais e mais esburacadas e deformadas pelo excesso de caminhões trucados que desfilam livremente pelas ruas como se fossem pista de passeio.

Vergonha nas alturas...


Bastou chegar a La Paz que tem uma altitude de 3.600 metros pra seleção brasileira fazer feio diante dos bolivianos.

E olha que eu sou flamenguista mas ver o "Imperador" do jeito que Napoleão perdeu a guerra como se fosse um cachorro morto no chão já é o suficiente para sentir vergonha pra dar e vender.

Pra quem vinha em uma campanha devastadora perante os demais times do mundo, ficou muito feio para o Brasil que parecia estar jogando um futebol de meninos contra veteranos.

Parecia mais um "timinho" levando um baile de craques, pra quem sustenta o primeiro lugar no ranking mundial e vinha se saindo magistralmente em 19 partidas sem derrotas e humilhante derrota para a Bolívia nos leva a ficar preocupado com os próximos jogos e surge novamente aquela eterna pergunta que sempre se faz quando a seleção decepciona em jogos de menor importância: Quando será que o salto alto vai deixar de ser o nosso maior ponto fraco ?
Essa com certeza nem o Guilherme Muller (inglês inventor do futebol) responde.

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: