terça-feira, 15 de junho de 2021

"Isso não vai parar por aqui" | Em vídeo, familiares de Luiz Melek reafirmam sua confiança na inocência do empresário

Em um vídeo emocionante de despedida, gravado na frente da empresa ao lado do carro funerário, em que reuniu a família, funcionários e amigos, todos saudaram Luiz Miguel Melek como um homem de bem.

O vídeo exclusivo, enviado a nossa redação, foi gravado no dia do enterro de Luiz Miguel Melek, que ocorreu na manhã do último Domingo (13/06), nele aparecem a esposa, de Luiz Melek, os dois filhos (casal), o pai, a mãe e o irmão, que se pronuncia em nome da família e reafirma confiar que o caráter do irmão não deixaria se inclinar pelo mundo crime.

Todos muito transtornados com todos os acontecimentos, fizeram questão de prestar essa última homenagem a aquele que todos afirmam ter sido um bom pai, bom filho e uma pessoa honrada, honesta, trabalhadora e generosa que desfrutava da confiança de todos com que se relacionava.

A esposa de Luiz Miguel Melek, Grasiele Justen, em suas redes sociais publicou um vídeo com imagens e fotos de Luiz, nas redes sociais, com a frase: “Meu coração suplica por justiça”, o vídeo mostra Luiz enquanto em vida na presença da família e dos muitos amigos que faziam parte de seu círculo de amizade.

Em conversa com o irmão de Luiz Melek, Edevaldo Melek (Dinho), o empresário disse que falou que “isso não vai parar por aqui”, por que o legado de coisas boas que o irmão deixou a todos,a empresa, os filhos, o amor da família e os bons exemplos dele nunca serão desfeitos por qualquer tipo de acusação, e que “tudo foi entregue nas mãos de Deus”, para que a justiça seja feita e mostrada a todos.

Dinho Melek, também agradeceu a presença de todos que se fizeram presença, e também daqueles que não tiveram coragem de vir, por algum motivo ou outro.

ANDAMENTO DAS INVESTIGAÇÕES

As investigações sobre a suspeita de a morte de Luiz Melek por parte da Polícia Judiciária Civil – PJC-MT, e do  Gerência de Combate ao Crime Organizado – GCCO, Batalhão de Operações Policiais Especiais – Bope, que esta semana apreenderam uma camionete S10, branca, em nome de Romário Oliveira Batista (“Romarinho“), na  casa do Luiz Melek, sugerindo que os dois já mantinham algum tipo de proximidade, porém, a polícia ainda não trouxe qualquer tipo de esclarecimentos sobre os fatos, podendo até pedir que as investigações em curso entrem em segredo de justiça para que as mesmas não sejam comprometidas.

VEJA O VÍDEO COM O PRONUNCIAMENTO DA FAMÍLIA DE LUIZ MIGUEL MELEK:

"Isso não vai parar por aqui" | Em vídeo, familiares de Luiz Melek reafirmam sua confiança na inocência do empresário

Em um vídeo emocionante de despedida, gravado na frente da empresa ao lado do carro funerário, em que reuniu a família, funcionários e amigos, todos saudaram Luiz Miguel Melek como um homem de bem.

O vídeo exclusivo, enviado a nossa redação, foi gravado no dia do enterro de Luiz Miguel Melek, que ocorreu na manhã do último Domingo (13/06), nele aparecem a esposa, de Luiz Melek, os dois filhos (casal), o pai, a mãe e o irmão, que se pronuncia em nome da família e reafirma confiar que o caráter do irmão não deixaria se inclinar pelo mundo crime.

Todos muito transtornados com todos os acontecimentos, fizeram questão de prestar essa última homenagem a aquele que todos afirmam ter sido um bom pai, bom filho e uma pessoa honrada, honesta, trabalhadora e generosa que desfrutava da confiança de todos com que se relacionava.

A esposa de Luiz Miguel Melek, Grasiele Justen, em suas redes sociais publicou um vídeo com imagens e fotos de Luiz, nas redes sociais, com a frase: “Meu coração suplica por justiça”, o vídeo mostra Luiz enquanto em vida na presença da família e dos muitos amigos que faziam parte de seu círculo de amizade.

Em conversa com o irmão de Luiz Melek, Edevaldo Melek (Dinho), o empresário disse que falou que “isso não vai parar por aqui”, por que o legado de coisas boas que o irmão deixou a todos,a empresa, os filhos, o amor da família e os bons exemplos dele nunca serão desfeitos por qualquer tipo de acusação, e que “tudo foi entregue nas mãos de Deus”, para que a justiça seja feita e mostrada a todos.

Dinho Melek, também agradeceu a presença de todos que se fizeram presença, e também daqueles que não tiveram coragem de vir, por algum motivo ou outro.

ANDAMENTO DAS INVESTIGAÇÕES

As investigações sobre a suspeita de a morte de Luiz Melek por parte da Polícia Judiciária Civil – PJC-MT, e do  Gerência de Combate ao Crime Organizado – GCCO, Batalhão de Operações Policiais Especiais – Bope, que esta semana apreenderam uma camionete S10, branca, em nome de Romário Oliveira Batista (“Romarinho“), na  casa do Luiz Melek, sugerindo que os dois já mantinham algum tipo de proximidade, porém, a polícia ainda não trouxe qualquer tipo de esclarecimentos sobre os fatos, podendo até pedir que as investigações em curso entrem em segredo de justiça para que as mesmas não sejam comprometidas.

VEJA O VÍDEO COM O PRONUNCIAMENTO DA FAMÍLIA DE LUIZ MIGUEL MELEK:

Em vídeo, familiares de Luiz Melek reafirmam sua confiança na inocência ...

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Ex-Diretor de indústria a comércio de Alta Floresta envolvido em desmatamento ilegal em condomínio sem licença ambiental

O “empreendimento” estava programado para ser lançado ao público na data de amanhã, 10 de Junho, mas, agora ninguém sabe se a empresa responsável dará continuidade ao projeto, que já estava vendendo os lotes antecipados aos futuros moradores.

As equipes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA/MT, juntamente com o apoio da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso – PJC/MT, após denúncias estiveram no local denominado Condomínio Náutico Alagado Rio Paranaíta, cujo maior divulgador do projeto é o recém afastado do cargo de Diretor de indústria a comércio de Alta Floresta, Eder Rodrigues Ribeiro, também conhecido como “Edinho Paiva”, o qual foi conduzido como suspeito pelas equipes dos órgãos de fiscalização ambiental e policiamento presente.

Edinho Paiva, que também é bem conhecido no meio político, tendo já disputado em pleitos eleitorais as vagas de prefeito, deputado estadual e por último vereador pelo Alta Floresta, segundo informações, recentemente pediu afastamento do cargo que ocupava na Secretaria de Indústria e Comércio de Alta Floresta, justamente para se dedicar ao novo projeto imobiliário que tem como chancela o selo da sua marca empresarial, E.P. Empreendimentos (Edinho Paiva Empreendimentos).

No momento da auto de infração, as equipes da Polícia Civil e da SEMA , que comunicaram o crime ambiental as autoridades de investigação judiciária e ao delegado de plantão, narraram que estavam atendendo a uma denúncia de que o Condomínio Alagado do Rio Paranaíta, próximo a Ponte do Pipoca,  estaria ilegal. 

Já no local, os analistas ambientais da SEMA, se apresentaram ao conduzido e exigiram a apresentação das licenças ambientais do empreendimento em fase de expansão, necessárias para o desmate e instalação do loteamento. Ao que o mesmo respondeu que não estava de posse dos mesmo no local, mas, que seus advogados iriam apresentar toda documentação na delegacia após serem comunicados da da fiscalização e sua condução coercitiva.

Chegando a delegacia, já na presença dos advogados nomeados pelo conduzido, o mesmo declarou que não havia qualquer licença ambiental emitida pelos órgãos competentes e com isso foi lavrado o Auto de Inspeção e o Termo de Embargo e Interdição do local, constatando que foram desmatados cerca de 11.65 Hectares de terra nativa, além do Termo de Apreensão e Depósito dos equipamentos e máquinas que se encontravam no local. O levantamento dos demais danos causados ao meio ambiente serão levantados por outras equipes que permaneceram no local.

A empresa e o conduzido foram enquadrados na Lei dos Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98Desmatar – explorar economicamente – degradar floresta em terras de domínio público ou devolutas), que imputa penas as empresas que insistem em praticar esse tipo de crime previsto como de menor potencial ofensivo, com penas de crime culposo, tratar-se de crime culposo aonde são aplicadas a penas privativas de liberdade inferior a 4 anos, em média de 2 anos,  que podem ser revertidas e cumpridas com medidas disciplinares, e prestação de serviços a comunidade a depender dos antecedentes dos envolvidos e da empresa em questão.

Uma grande campanha midiática poderosa estava sendo apresentada com glamour a toda população de Alta Floresta, Paranaíta e região durantes os últimos meses, que antecedem a data oficial do lançamento do Condomínio, que seria amanhã (Quinta – 10/06), envolvendo emissoras de Tv, rádios, redes sociais e até rostos conhecidos e famosos da sociedade que foram contratados para divulgar de forma convincente o empreendimento, porém, os administradores do projeto esqueceram-se apenas de uma pequeno grande detalhe, sem as licenças ambientais necessárias, autorizando esse tipo de empreitada, o projeto não poderia nem ter começado.

Nas redes sociais, um vasto material publicado pelo próprio suspeito, inclusive com fotos de pessoas interessadas visitando o local para comprar, exibe o crime ambiental sendo cometido com máquinas trabalhando e filmagens a beira do Rio Paranaíta,bem no ponto aonde seriam esquadrinhadas as áreas loteadas a serem vendidas, tudo como se fosse algo dentro da legalidade e autorizado por todos os órgãos competentes.

Além de paralisarem o andamento do loteamento, as equipes de fiscalização da SEMA, aplicaram uma multa de R$ 58.250,00, por destruir 11,65 hectares de vegetação nativa da Floresta Amazônica, sem possuir autorização do órgão ambiental, e a maior multa, de R$ 500.000,00, por instalar empreendimento potencialmente poluidor, também sem autorização. Foram apreendidas duas escavadeiras hidráulicas e uma motoniveladora.

Conforme informou o site do Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da assessoria de imprensa, a Operação nesse local, que faz parte da “Operação Amazônia”, em como objetivo combater os crimes ambientais nos municípios que mais desmatam, foi realizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA-MT de Alta Floresta, e a Polícia Judiciária Civil – PJC, por meio da Delegacia de Alta Floresta.

Solicitamos a Prefeitura Municipal de Alta Floresta que apresentassem o decreto de afastamento ou exoneração do ex-diretor, mas, até o fechamento desta matéria não havíamos recebido.

Hoje em dia existe um ditado popular que pode muito bem caracterizar essa lamentável episódio tentativa de burlar a legislação para explorar economicamente as pessoas de boa fé, porem, devido ao desconhecimento das leis, não possuem nenhuma consciência de aonde estão investindo seu capital, ou seja, “O golpe tá aí, cai quem quer…”

Ex-Diretor de indústria a comércio de Alta Floresta envolvido em desmatamento ilegal em condomínio sem licença ambiental

O “empreendimento” estava programado para ser lançado ao público na data de amanhã, 10 de Junho, mas, agora ninguém sabe se a empresa responsável dará continuidade ao projeto, que já estava vendendo os lotes antecipados aos futuros moradores.

As equipes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA/MT, juntamente com o apoio da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso – PJC/MT, após denúncias estiveram no local denominado Condomínio Náutico Alagado Rio Paranaíta, cujo maior divulgador do projeto é o recém afastado do cargo de Diretor de indústria a comércio de Alta Floresta, Eder Rodrigues Ribeiro, também conhecido como “Edinho Paiva”, o qual foi conduzido como suspeito pelas equipes dos órgãos de fiscalização ambiental e policiamento presente.

Edinho Paiva, que também é bem conhecido no meio político, tendo já disputado em pleitos eleitorais as vagas de prefeito, deputado estadual e por último vereador pelo Alta Floresta, segundo informações, recentemente pediu afastamento do cargo que ocupava na Secretaria de Indústria e Comércio de Alta Floresta, justamente para se dedicar ao novo projeto imobiliário que tem como chancela o selo da sua marca empresarial, E.P. Empreendimentos (Edinho Paiva Empreendimentos).

No momento da auto de infração, as equipes da Polícia Civil e da SEMA , que comunicaram o crime ambiental as autoridades de investigação judiciária e ao delegado de plantão, narraram que estavam atendendo a uma denúncia de que o Condomínio Alagado do Rio Paranaíta, próximo a Ponte do Pipoca,  estaria ilegal. 

Já no local, os analistas ambientais da SEMA, se apresentaram ao conduzido e exigiram a apresentação das licenças ambientais do empreendimento em fase de expansão, necessárias para o desmate e instalação do loteamento. Ao que o mesmo respondeu que não estava de posse dos mesmo no local, mas, que seus advogados iriam apresentar toda documentação na delegacia após serem comunicados da da fiscalização e sua condução coercitiva.

Chegando a delegacia, já na presença dos advogados nomeados pelo conduzido, o mesmo declarou que não havia qualquer licença ambiental emitida pelos órgãos competentes e com isso foi lavrado o Auto de Inspeção e o Termo de Embargo e Interdição do local, constatando que foram desmatados cerca de 11.65 Hectares de terra nativa, além do Termo de Apreensão e Depósito dos equipamentos e máquinas que se encontravam no local. O levantamento dos demais danos causados ao meio ambiente serão levantados por outras equipes que permaneceram no local.

A empresa e o conduzido foram enquadrados na Lei dos Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98Desmatar – explorar economicamente – degradar floresta em terras de domínio público ou devolutas), que imputa penas as empresas que insistem em praticar esse tipo de crime previsto como de menor potencial ofensivo, com penas de crime culposo, tratar-se de crime culposo aonde são aplicadas a penas privativas de liberdade inferior a 4 anos, em média de 2 anos,  que podem ser revertidas e cumpridas com medidas disciplinares, e prestação de serviços a comunidade a depender dos antecedentes dos envolvidos e da empresa em questão.

Uma grande campanha midiática poderosa estava sendo apresentada com glamour a toda população de Alta Floresta, Paranaíta e região durantes os últimos meses, que antecedem a data oficial do lançamento do Condomínio, que seria amanhã (Quinta – 10/06), envolvendo emissoras de Tv, rádios, redes sociais e até rostos conhecidos e famosos da sociedade que foram contratados para divulgar de forma convincente o empreendimento, porém, os administradores do projeto esqueceram-se apenas de uma pequeno grande detalhe, sem as licenças ambientais necessárias, autorizando esse tipo de empreitada, o projeto não poderia nem ter começado.

Nas redes sociais, um vasto material publicado pelo próprio suspeito, inclusive com fotos de pessoas interessadas visitando o local para comprar, exibe o crime ambiental sendo cometido com máquinas trabalhando e filmagens a beira do Rio Paranaíta,bem no ponto aonde seriam esquadrinhadas as áreas loteadas a serem vendidas, tudo como se fosse algo dentro da legalidade e autorizado por todos os órgãos competentes.

Além de paralisarem o andamento do loteamento, as equipes de fiscalização da SEMA, aplicaram uma multa de R$ 58.250,00, por destruir 11,65 hectares de vegetação nativa da Floresta Amazônica, sem possuir autorização do órgão ambiental, e a maior multa, de R$ 500.000,00, por instalar empreendimento potencialmente poluidor, também sem autorização. Foram apreendidas duas escavadeiras hidráulicas e uma motoniveladora.

Conforme informou o site do Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da assessoria de imprensa, a Operação nesse local, que faz parte da “Operação Amazônia”, em como objetivo combater os crimes ambientais nos municípios que mais desmatam, foi realizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA-MT de Alta Floresta, e a Polícia Judiciária Civil – PJC, por meio da Delegacia de Alta Floresta.

Solicitamos a Prefeitura Municipal de Alta Floresta que apresentassem o decreto de afastamento ou exoneração do ex-diretor, mas, até o fechamento desta matéria não havíamos recebido.

Hoje em dia existe um ditado popular que pode muito bem caracterizar essa lamentável episódio tentativa de burlar a legislação para explorar economicamente as pessoas de boa fé, porem, devido ao desconhecimento das leis, não possuem nenhuma consciência de aonde estão investindo seu capital, ou seja, “O golpe tá aí, cai quem quer…”

Ex-Diretor de indústria a comércio de Alta Floresta envolvido em desmatamento ilegal em condomínio sem licença ambiental

O “empreendimento” estava programado para ser lançado ao público na data de amanhã, 10 de Junho, mas, agora ninguém sabe se a empresa responsável dará continuidade ao projeto, que já estava vendendo os lotes antecipados aos futuros moradores.

As equipes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA/MT, juntamente com o apoio da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso – PJC/MT, após denúncias estiveram no local denominado Condomínio Náutico Alagado Rio Paranaíta, cujo maior divulgador do projeto é o recém afastado do cargo de Diretor de indústria a comércio de Alta Floresta, Eder Rodrigues Ribeiro, também conhecido como “Edinho Paiva”, o qual foi conduzido como suspeito pelas equipes dos órgãos de fiscalização ambiental e policiamento presente.

Edinho Paiva, que também é bem conhecido no meio político, tendo já disputado em pleitos eleitorais as vagas de prefeito, deputado estadual e por último vereador pelo Alta Floresta, segundo informações, recentemente pediu afastamento do cargo que ocupava na Secretaria de Indústria e Comércio de Alta Floresta, justamente para se dedicar ao novo projeto imobiliário que tem como chancela o selo da sua marca empresarial, E.P. Empreendimentos (Edinho Paiva Empreendimentos).

No momento da auto de infração, as equipes da Polícia Civil e da SEMA , que comunicaram o crime ambiental as autoridades de investigação judiciária e ao delegado de plantão, narraram que estavam atendendo a uma denúncia de que o Condomínio Alagado do Rio Paranaíta, próximo a Ponte do Pipoca,  estaria ilegal. 

Já no local, os analistas ambientais da SEMA, se apresentaram ao conduzido e exigiram a apresentação das licenças ambientais do empreendimento em fase de expansão, necessárias para o desmate e instalação do loteamento. Ao que o mesmo respondeu que não estava de posse dos mesmo no local, mas, que seus advogados iriam apresentar toda documentação na delegacia após serem comunicados da da fiscalização e sua condução coercitiva.

Chegando a delegacia, já na presença dos advogados nomeados pelo conduzido, o mesmo declarou que não havia qualquer licença ambiental emitida pelos órgãos competentes e com isso foi lavrado o Auto de Inspeção e o Termo de Embargo e Interdição do local, constatando que foram desmatados cerca de 11.65 Hectares de terra nativa, além do Termo de Apreensão e Depósito dos equipamentos e máquinas que se encontravam no local. O levantamento dos demais danos causados ao meio ambiente serão levantados por outras equipes que permaneceram no local.

A empresa e o conduzido foram enquadrados na Lei dos Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98Desmatar – explorar economicamente – degradar floresta em terras de domínio público ou devolutas), que imputa penas as empresas que insistem em praticar esse tipo de crime previsto como de menor potencial ofensivo, com penas de crime culposo, tratar-se de crime culposo aonde são aplicadas a penas privativas de liberdade inferior a 4 anos, em média de 2 anos,  que podem ser revertidas e cumpridas com medidas disciplinares, e prestação de serviços a comunidade a depender dos antecedentes dos envolvidos e da empresa em questão.

Uma grande campanha midiática poderosa estava sendo apresentada com glamour a toda população de Alta Floresta, Paranaíta e região durantes os últimos meses, que antecedem a data oficial do lançamento do Condomínio, que seria amanhã (Quinta – 10/06), envolvendo emissoras de Tv, rádios, redes sociais e até rostos conhecidos e famosos da sociedade que foram contratados para divulgar de forma convincente o empreendimento, porém, os administradores do projeto esqueceram-se apenas de uma pequeno grande detalhe, sem as licenças ambientais necessárias, autorizando esse tipo de empreitada, o projeto não poderia nem ter começado.

Nas redes sociais, um vasto material publicado pelo próprio suspeito, inclusive com fotos de pessoas interessadas visitando o local para comprar, exibe o crime ambiental sendo cometido com máquinas trabalhando e filmagens a beira do Rio Paranaíta,bem no ponto aonde seriam esquadrinhadas as áreas loteadas a serem vendidas, tudo como se fosse algo dentro da legalidade e autorizado por todos os órgãos competentes.

Além de paralisarem o andamento do loteamento, as equipes de fiscalização da SEMA, aplicaram uma multa de R$ 58.250,00, por destruir 11,65 hectares de vegetação nativa da Floresta Amazônica, sem possuir autorização do órgão ambiental, e a maior multa, de R$ 500.000,00, por instalar empreendimento potencialmente poluidor, também sem autorização. Foram apreendidas duas escavadeiras hidráulicas e uma motoniveladora.

Conforme informou o site do Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da assessoria de imprensa, a Operação nesse local, que faz parte da “Operação Amazônia”, em como objetivo combater os crimes ambientais nos municípios que mais desmatam, foi realizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA-MT de Alta Floresta, e a Polícia Judiciária Civil – PJC, por meio da Delegacia de Alta Floresta.

Solicitamos a Prefeitura Municipal de Alta Floresta que apresentassem o decreto de afastamento ou exoneração do ex-diretor, mas, até o fechamento desta matéria não havíamos recebido.

Hoje em dia existe um ditado popular que pode muito bem caracterizar essa lamentável episódio tentativa de burlar a legislação para explorar economicamente as pessoas de boa fé, porem, devido ao desconhecimento das leis, não possuem nenhuma consciência de aonde estão investindo seu capital, ou seja, “O golpe tá aí, cai quem quer…”

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: