Após tentar induzir a população a acreditar que o fato de estar comunicando sobre as audiências públicas por meio de redes sociais, o presidente da Câmara Municipal, Emerson Machado (MDB), provou do gosto amargo de sua doce ilusão ao ter o plenário da Câmara praticamente vazio na última audiência pública , marcada com 48 horas de antecedência para esta quinta feira (20/12).
Desta vez a estratégia foi diferente, ao invés de lotar as cadeiras do plenário com funcionários do executivo e do legislativo, Emerson Machado apostou alto em seu poder de mobilização popular e teve como resposta uma pífia adesão da população, que não fez questão de comparecer a audiência por se tratar de uma proposta tão indecente quanto abusiva, extorsiva, imoral e desonesta para com a população em geral.
A sessão de aprovação para o aumento do IPTU foi marcado para essa sexta feira (21/12), às 11:00 e caso os vereadores decidam aprovar o projeto da prefeitura, o alta florestenses amargarão por cinco anos os aumentos inexplicáveis da prefeitura, que além de tudo ferem diretamente o código tributário do município que deveria estar sendo modificado em consonância com o valores dos IPTUs.
Nas redes sociais, diversas manifestações de desagravo foram emitidas por cidadãos de Alta Floresta, entre estes pioneiros e filhos de fundadores que não se conformam com as atitudes irresponsáveis promovidas pelo executivo municipal com o apoio do presidente da Câmara, que em tese, deveria fiscalizar os abusos cometidos contra a população.
Em uma de suas postagens, Ludovico da Riva, o filho do fundador Ludovico da Riva Neto, que ao lado de seu pai, Ariosto da Riva plantaram a semente da colonização que fez surgir a nossa cidade, foi enfático em afirmar que o presidente da Câmara se alia a um verdadeiro “roubo” e uma total “aberração” o presidente se posicionar a favor da aprovação da Planta genérica no formato como foi apresentado pela prefeitura.
Para ilustrar as suas palavras o filho do pioneiro fundador postou um memorando encaminhado pela presidência, aonde para tentar “solucionar” o problema da rejeição popular, o presidente apresenta um prazo maior que fracionaria o aumento, mas, sem quaisquer outras especificações técnicas para embasar sua proposta.
Apesar das manifestações contrárias da população, o projeto irá para votação na manhã desta sexta feira (21/12), e com toda certeza, 90% dessa mesma população nem está sabendo que tal sessão extraordinária foi convocada, ou seja, a boa e velha prática de enfiar covardemente e goela abaixo do povo, nas “caladas da noite”, aquilo que mais vai prejudicá-los, e quando souberem que nem tiveram chances de se manifestar, já será tarde o suficiente para poder reverter a situação.
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