Em resposta a matérias publicada com exclusividade, pelo MatoGrossoAoVivo, o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Alto Tapajós, declara que, ainda, não recebeu qualquer notificação criminal da justiça, PJC/MT ou MP/MT e classificou a matéria que trouxe a tona as suspeitas levantadas pela Câmara como injustas.
SEGUE NOTA DE ESCLARECIMENTO EMITIDA PELO CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE SAÚDE DO ALTO TAPAJÓS:
RECAPITULANDO
Na Nota de Esclarecimento, que chegou ao nosso conhecimento por maios não oficiais, assinada pelo prefeito de Alta Floresta, Chico Gamba, que também é o presidente do Consórcio entre os municípios que o integram (Alta Floresta, Carlinda, Nova Bandeirantes, Apiacás, Paranaíta e Nova Monte Verde), a entidade tenta minimizar a repercussão do requerimento encaminhado pela Câmara dos vereadores de Alta Floresta, assinada pela vereadora Leonice Klaus (PDT), na sessão do último dia 02/05/2023, após a deflagração de investigação criminal gigantesca em todo Estado de Mato Grosso, denominada “Operação Espelho II”, conduzida pelo delegado Henrique Trevisan, da DECOR/MT – Delegacia de Especializada Combate a Corrupção, também acompanhado pelo GAECO/MT – Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado, força tarefa coordenada pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso.
A nota acusa ainda o nosso portal de produzir uma matéria “injusta” e divorciada da realidade por simplesmente não apontar que tais procedimentos são emitidos pela Centrais de Regulação e submetidas ao controle externo, como se isso fosse algum empecilho que tais procedimento fossem burlados, levando-se em conta as 3.178 páginas do processo da “Operação Espelho II” onde se encontram diversas vezes a atual do grupo criminoso investigado com rigor, os quais envolveram também alguns municípios pertencentes ao CIS do Alto do Tapajós quanto Cuiabá, Colíder, Sinop, Sorriso e Guarantã do Norte.
ENTRETANTO
Cabe lembrar que o processo da investigação cita a prática de cooptação de agentes públicos, políticos e até servidores do alto escalão das referidas prefeituras e até da SES/MT, citados fartamente nas páginas da investigação. Basta lembrar que, entre os principais investigados Gustavo Ivoglo, com o médico Renes Filho e empresas privadas estabelecidas tanto em Alta Floresta (3 empresas são citadas no processo), cria um link perigoso com as participações dessas empresas na atual gestão, por meio de mensagens interceptadas pela perícia em Março de 2021, da época do primeiro secretário da gestão Gamba, Laureano Barella (que atuou do início de Fevereiro até 25 de Maio de 2021), com as quais Renes diz ter mantido contato frequente e planejavam atendimento médico sem licitação no município de Alta Floresta.
Páginas 180, 181 e 363 do processo:
Apesar da Nota afirmar que o consórcio, ainda, não recebeu qualquer notificação ou intimação da justiça que justifique qualquer desconfiança por parte da investigação, na Nota “se esquece” de mencionar que todos os municípios envolvidos, além dos demais restantes no Estado, receberam ordem judicial, na pessoa do Juiz João Bosco Soares da Silva, titular da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, a pedido do MP/MT e da DECOR, por meio de ação cautelar, no sentido de determinar a proibição de novas contratações com as administração pública no Estado e nos municípios, nem permitir mais a participação em processos licitatórios das referidas empresas investigadas por “suposta ocorrência dos crimes de peculato, adulteração de documentos públicos e associação criminosa”, sob pena de desobediência de ordem judicial, o que implicitamente associa todos os municípios membros do consórcio ao processo.
Caso o prefeito de Alta Floresta e demais municípios do CIS do Alto Tapajós, estejam se sentindo constrangidos pela imprensa por divulgar os atos legítimos do legislativo de Alta Floresta, cabe aos mesmos enviarem “Nota” ao delegado titular do inquérito policial, Dr. Henrique Trevisan e ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso, no sentido reclamar pelas suspeitas levantadas contra seus municípios, só que para isso terão que apresentar argumentos mais bem mais plausíveis de como médicos, empresas, servidores e agentes públicos, que tanto prestam serviços ao Estado como aos municípios, agiam criminosamente nas barbas de suas administrações sem que nunca soubessem de nada ou algo chegasse ao conhecimento de seus governos.
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