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terça-feira, 14 de maio de 2019

Após escancarar problemas na saúde de Alta Floresta, Secretária de Saúde é exonerada sumariamente pelo prefeito

Publicado em 14/05/2019 – 

A ex-secretária de Saúde, Roberta Cordeiro, afirma que foi surpreendida pela notícia de sua saída do quadro administrativo do município, simplesmente recebeu um comunicado de que não era mais a titular da pasta, no último dia 10/05.

Secretária exonerada por falar a verdade é considerada por todos vereadores como um exemplo profissional e de extrema boa vontade para com a população.

Cai de vez uma por todas a áurea de “bom moço” do prefeito Aziel Bezerra, que segundo alguns defensores ferrenhos é uma homem de “bom senso”, calmo e tranquilo e que não toma decisões levado pela emoção, pois ao fazer uso de suas atribuições executivas e exonerar, da forma mais fria e sumária possível, a secretária municipal de saúde, Roberta Cordeiro, revela a todos o nível de stress em que se encontra sua gestão e a mais completa falta de reconhecimento e consideração por aqueles que estão tentando ajudá-lo a salvar o município, chafurdado no desgoverno.

Fica cada dia mais difícil de se entender o que se passa de fato pela cabeça do chefe de executivo de Alta Floresta, pois quando a gente pensa que pelo fato dos secretários estarem trazendo a público as principais mazelas do município, aparentemente, como uma forma de dar o mínimo de transparência as parcas informações repassadas pela prefeitura, tanto aos vereadores como a população em geral, e que isso seria um lampejo de lucidez administrativa da parte do senhor prefeito e sua equipe, ele simplesmente assume o papel de sabotador de sí mesmo, e deixa claro que prefere adotar a vingança cega como regra máxima de sua gestão, e punir da pior forma possível, aqueles que tentam dar o seu melhor.

Há uns tempos atrás, ouvi da boca de um vereador que aqueles da imprensa que só criticam as ações de governo da prefeitura e o apoio dado a esta pela Câmara Municipal jogavam no time do “quanto pior, melhor”, pois bem, os fatos falam por sí mesmo, não há o que se acusar a imprensa local de jogar contra a prefeitura e os vereadores que apoiam esta gestão, pois o próprio prefeito  e seus asseclas demonstram com maestria que quando a gente pensa que a coisa está ruim, ele ainda consegue dar pincelada de mestre e deixar pior do que já estava.

Pelo menos, ao que parece, a cada sessão da Câmara os vereadores da base do prefeito vão se rendendo a razão e percebendo que a coisa do jeito que vai acabará que nem Nero deixou Roma.

Será que, esses vereadores criarão coragem suficiente para se unir aqueles que estão dispostos a criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, e promover uma devassa na administração pública executiva? Ou vão esperar para esfaqueá-lo apenas na última hora, como Brutus fez a César?

Uma coisa eu tenho certeza, morrer abraçado no precipício que o prefeito está caindo é que não vão.

Eu, sinceramente, ainda confio mais no Ministério Público que demonstrou por várias vezes que se importa com a povo de Alta Floresta, e já recebeu, só  na última semana, pelo menos duas denúncias consistentes que podem sim levar o senhor prefeito, Aziel Bezerra a ser afastado da prefeitura, e isso, estamos falando só da parte da saúde, que deveria ser a sua principal marca administrativa, por se tratar de um profissional da área, mas, ainda bem que não está mais atuando, pois se fazia no campo profissional o que está fazendo na saúde de Alta Floresta, era melhor que nunca tivesse se formado.

Digo isso, por que todos sabemos que os médicos fazem um juramento de salvar vidas e honrar a sua medicina com as melhores praticas de saúde, esse juramento, chamado de juramento de Hipócrates é um voto sagrado que deveria servir como regra de vida para cada profissional da medicina moderna, mas, na prática não é nada disso que se vê nas ações da gestão do prefeito e médico Aziel Bezerra.

Vamos aguardar o desenrolar dos próximos capítulos desta tragédia grega e ver o que vem pela frente, de uma coisa eu tenho certeza, seja qual for o final dessa história, o povo sofrido e batalhador de Alta Floresta será sempre o mais prejudicado e esquecido pelos personagens principais, só sei que eu estarei aqui pra contar a história e mostrar o perfil de cada um, e dar a chance desse povo sofrido a julgar com mais prudencia na hora de escolher seus representantes políticos nas urnas das próximas eleições

COLUNA AF – ANÁLISE DOS FATOS (Danny Bueno).

 

segunda-feira, 4 de março de 2019

Presidente da Câmara de Alta Floresta é gravado sugerindo que não dá "voto 0800" pra derrubar a "Lei do Nepotismo"

Presidente pela terceira vez, duas na mesma legislatura, Emerson é tido por alguns vereadores como uma pessoa extremamente arbitrária e intransigente quando os assuntos são de seu interesse – “Aqui na Câmara quem manda sou eu!”

O  furo de reportagem que foi dado na edição desta quarta-feira (27/02), pelo jornal O Diário, de Alta Floresta, está dando o que falar e prometer ser uma grande discussão com muitas explicações a serem dadas pelo vereador Emerson Sais Machado (MDB), que ocupa pela terceira vez o cargo de presidente legislativo municipal.

O áudio que está em posse do jornalista Altair Nery, proprietário do jornal, ainda não foi divulgado de forma explícita, mas, em conversa com o jornalista, que detém toda credibilidade necessária para fazer tal acusação, o mesmo nos mostrou que tanto o teor como o contexto trás de forma explícita o “pedido velado de favorecimento  particular” em troca do seu voto na aprovação da famigerada “Lei do Nepotismo” e a aprovação da “Planta Genérica”.

O Projeto de Lei nº 1.972/2019, encaminhado pela prefeitura à Câmara de vereadores, polêmico por ser tido concebido com extrema má fé por parte da prefeitura, caso fosse votado e aprovado, alteraria  e derrubaria a lei municipal 1.419/2005 que proíbe desde 2005 a existência de situações de nepotismo na administração pública de Alta Floresta, e com isso acabaria por burlar aquilo que já tinha sido estabelecido entre a prefeitura e o Ministério Público Estadual.

“Tiro no pé”

A mesma foi arquivada recentemente na Câmara, a pedido da líder do prefeito na Câmara, vereadora Aparecida Sicuto (PSDB), por ter sido amplamente divulgada na mídia e com isso “azedado” as intenções do prefeito, dos vereadores aliados e do presidente Emerson Machado.

Caso aprovado, o projeto que permitiria o prefeito Aziel Bezerra (MDB), a re-contratrar seu ex- assessor especial de gabinete,  Reinaldo de Souza, o “Lau da Rodoviária”, marido da vice prefeita, Marinéia Munhoz, que tinha sido exonerado no final de 2018, a pedido do Ministério Público de Alta Floresta, sob pena do chefe do executivo ter que responder por improbidades administrativas futuras. a conversa no gabinete do prefeito teria sido gravada justamente nessa época e logo após a tumultuada reeleição do presidente da Câmara, pela terceira vez como presidente, que ocorreu no dia 21/08/2018 – LEIA AQUI.

PEDIDO DE RETIRADA DO PROJETO POR PARTE DA LÍDER DO PREFEITO NA CÂMARA:

O ofício foi encaminhado na quarta-feira (30/01), após grande repercussão nos meios de comunicação do município.

Além de fazer parte da base de governo da prefeitura e ser o presidente da Câmara Municipal, o vereador Emerson Machado, foi defensor ferrenho de outro projeto de Lei, de nº 1962, para a alteração e adequação da Planta Genérica do município, que inseria aumentos de mais de 400% nos valores do IPTU dos imóveis no município, chegando a colocar em votação no plenário, mesmo com a revolta explícita da população que se manifestou em duas audiências pública em desfavor dos aumentos considerados por associações, entidades e o povo em geral como abusivos, extorsivos e desonestos.

Na última hora, diante do resultado negativo da votação, por parte de todos os vereadores, Emerson Machado alterou seu voto contra o pedido da prefeitura pra não ficar totalmente desmoralizado diante da sociedade alta-florestense e consequentemente se ver prejudicado politicamente.

Proposta Indecente

Pois bem, conforme cita a matéria do jornal O Diário, escrita pelo próprio jornalista Altair Nery, na gravação que  está em seu poder e pode apresentar as autoridades competentes assim que solicitado, em uma reunião com o prefeito e sua base aliada, realizada dentro gabinete do prefeito municipal de Alta Floresta, Asiel Bezerra, o vereador presidente Emerson Machado insinua que não “trabalha” de graça e chega a sugerir que “o preço de seu voto” a favor dos projetos não poderia ficar “no 0800”.

Segue a transcrição da fala do vereador Emerson Machado negociando o voto a favor do projeto da “Lei de Nepotismo”: “Pra tudo tem um jeito “Mano”, então, se quer o meu apoio, o meu voto não vai ser no 0800″

Na linguagem cotidiana, essa expressão “0800”, é comumente utilizada pelas pessoas como uma forma gratuita de obter vantagens, sobre algo de interesse particular, ou seja, uma sugestão clara de que receberei ou não um favorecimento de ordem econômica, social ou política por algo imerecido ou de graça.

O povo brasileiro já está cansado de assistir nas grandes mídias as maneiras escusas e os meios recheados de malandragem que alguns integrantes da classe política se utilizam pra “se dar bem”, na base do “Lei do Gerson”, jogador de futebol, da década de 70, que ficou famoso ao divulgar um comercial de cigarros aonde dizia que todo brasileiro sabe como “levar vantagem em tudo”…

Basta lembrar, os recentes episódios da Operação Lava Jato, em que o então presidente do PT, João Vaccari Neto, pelo fato de ser ele o principal articulador das propinas recebidas pelo PT – Partido dos Trabalhadores, e de vários acordos fixados entre empresas, entre tesoureiro para alguns políticos indicados pelo próprio Vaccari, como beneficiários diretos de verbas que deveriam ser pagas a título de “Pixulecos” (agradinhos), que o mesmo costumava chamar de “entendimento político”, como citou Ricardo Pessoa, proprietário da UTC em sua delação premiada:

“Bastava a empresa assinar um novo contrato com a Petrobras que o Vaccari aparecia para lembrar: como fica nosso entendimento político?”.

 

CAPA DO JORNAL QUE TROUXE A DENÚNCIA:

Edição nº 5033 – Ano XXI – Jornal O Diário (Alta Floresta)

CONTEÚDO DA MATÉRIA DIVULGADA: “Em gravação, presidente da Câmara negocia aprovação de lei do nepotismo”

Percebe-se sutilmente, nas palavras do vereador,  como ele “sugestiona” o prefeito e aos demais que estavam presente no recinto, impondo ao prefeito as suas condições, para obter os seus votos a favor dos projetos, os “Manos” teriam que usar alguma “moeda de troca”, e não ficar só no 0800 (O que pode ser lido como benefícios, cargos, favores e ou qualquer outro tipo de tráfico de influência), pois no mesmo momento que percebe o que falou, Emerson Machado, tentando “remendar” o que disse, declara que:

“Não tô aqui pedindo nada não, e nada, mas, eu quero “conversar” com o Lau e a Néia sobre isso. Eu quero, se for pra mim fazer um “trem” desse aí, nós vamos “passar por cima” de uma lei, derrubar e eu sou parceiro…”.

Segundo o jornalista Altair Nery, o áudio está sendo analisado para comprovação cabal, de que a voz em questão pertence mesmo ao vereador Emerson Machado e dos demais participantes da reunião, fontes e o próprio jornalista atestam que a voz do vereador é mais que perceptível e verocível, bem como a voz de todos os demais que participaram na reunião com o prefeito, inclusive outros vereadores da base aliada.

Segundo o jornalista, neste mesmo dia, além do prefeito Asiel Bezerra e o presidente da Câmara, Emerson Machado, estavam presente na “reunião da Bancada” os vereadores Luiz Carlos de Queiroz (MDB), Aparecido José (Cidão – MDB), Charles Miranda (PSD), Oslen Dias dos Santos (Tutti – PSDB), Valdecir dos Santos (Mendonça – PSC) e a vice prefeita Marinéia Munhoz, juntamente com seu marido Reinaldo de Souza (“Lau”), ex- assessor especial da prefeitura.

Todos estes, juntamente com o vereador Emerson Machado, precisam também trazer sim explicações objetivas a sociedade sobre o contexto da reunião, em que tratavam de forma tão absurdamente natural, a negociação secreta de apoio ao prefeito com vereadores em troca de favores, sejam eles econômicos ou benefícios políticos, que muitas vezes, vale até mais do que dinheiro no mundo sujo da política desonesta e corrupta que está impregnada no Brasil.

O que diz o Presidente da Câmara

Em sua defesa, o presidente da Câmara municipal de Alta Floresta, que se encontra em viagem à Cuiabá e Brasília, segundo ele pra atrair recursos e projetos para o município, disse por meio de áudio ao radialista Caio Calado, da Rádio Bambina FM, que “Eu não falei demais”, confirmando ter havido tanto a reunião com o prefeito, os assuntos tratados, quanto as palavras pronunciadas por ele mesmo o teor da gravação, porém, atribui ao jornal O Diário, e a seus proprietários uma tentativa de denegrir sua imagem, pois não teriam “contrato” com a Câmara Municipal, e que por isso estariam dispostos a prejudicá-lo politicamente.

RESPOSTA DO VEREADOR REPRODUZIDA COM TRECHOS DO ÁUDIO ENVIADO A RÁDIO BAMBINA:

No mesmo áudio, que está transcrito acima na edição de ontem (28/02), do jornal O Diário, contradizendo o que diz sobre os “contratos”, da Câmara com a imprensa, afirma que o proprietário do jornal, na verdade não tem contrato com a Câmara Municipal por que não quis, e não por que ele (Emerson) não concedeu, ou seja, tenta acusar de os proprietários de algo que eles nem querem saber, pois o motivo da recusa do contrato foi justamente por algo de natureza ilegal que estava acontecendo na Câmara, que seria a contratação de uma funcionária de sua confiança que não reenchia os requisitos legais para atuar como assessora de imprensa na Câmara e estava lá simplesmente pela confiança que dispunha do vereador presidente.

Aliás esse assunto dos “Contratos” de Publicidade na Câmara Municipal é outro assunto que precisa urgente ser investigado pelo Ministério Público, pois não se vê nenhuma publicidade do legislativo municipal nas mídias locais ou regionais, sendo que há um orçamento de 30 mil reais/mês para ser gasto com tal, mas, vamos deixar esse assunto para depois.

Voltando ao que disse o presidente da Câmara em sua defesa, além de tentar desqualificar a denúncia jornalística, atacando aos proprietários do jornal O Diário, o vereador Emerson Machado faz menção clara na gravação que há uma guerra interna entre ele (Emerson), o ex-assessor  Reinaldo de Souza”Lau” e a vice prefeita Marinéia Munhoz, o que lhe causou grande “desgaste” nas questões da sua reeleição a frente da Câmara Municipal, “todo mundo sabe o desgaste que me deu na Mesa, vim falar com o Lau duas vezes pra não entrar na briga, eu sei Lau que você entrou na briga, e isso aí é fato, ninguém pode falar que você não entrou na briga pelo Elói,você teve que escolher o seu lado, eu pedi pra não entrar…” e que os dois ( Lau e Marinéia) tentaram “de tudo” para derrubá-lo, mas, não conseguiram, não entendendo o motivo de tanta “perseguição”.

Tivemos oportunidade de ouvir o áudio, que contém pouco mais de um hora de conversa entre os parlamentares do município, prefeito, vice e o secretário especial, são ao todo 01:01hs de conversa, que provavelmente será solicitado, para efeito de investigações apuradas pelas autoridades competentes, a conversa transcorre normalmente com risinhos, piadinhas e uma bateria de falas dos vereadores, que “por questão de ordem”, cada um fala na sua vez e ouvem do prefeito o desesperado apelo de voltar seu secretário ao cargo, mesmo que pra isso seja preciso derrubar a “Lei do nepotismo” e a “Planta Genérica do município”, e tudo ia bem, até que ao fazer uso da palavra o presidente da Câmara revelou suas intenções promíscuas de não votar sem receber algo em troca.

LEIA TAMBÉM: EXCLUSIVO | Jornal o Diário libera trecho da conversa que mostra vereador Emerson Machado “vendendo” seu voto por “apoio político”

Ficamos e s c a n d a l i z a d o s, pra não falar outra coisa, com a natureza sombria e tamanho descaso e falta de ética com os interesses da população, e como os assuntos de extrema importância para o município são realmente “negociados”“acordados” em benefícios particulares, em pleno gabinete do prefeito, entre o poder executivo e legislativo, sendo que deveriam trabalhar e pensar de forma independente a favor do bem maior da comunidade, ao invés disso, o que se ouve é a mais pura forma de afronta aos principais princípios de urbanidade, moralidade, impessoalidade e legalidade.

Basta lembrar que uma simples gravação, mal feita por sinal, do ex-presidente Michel Temer,  pelo empresário Joeslei Batista complicou totalmente a vida do então presidente da república, que pedia para o empresário manter o então presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, na folha de recebimento da empresa, foi mais do que suficiente para a Procuradoria Geral da República – PGR abrir investigação contra o mesmo, imaginem um áudio em perfeita qualidade.

Na minha singela opinião de colunista, se eu fosse um dos vereadores presentes no recinto, e escutasse uma declaração chantagiosa e em tom de acharque dessas, da boca do presidente da Câmara da minha cidade, eu mesmo me sentiria impelido a denunciar ao Ministério Público, mas, se não o fizeram, provavelmente é por que todos tem lá suas razões particulares, ainda bem, que alguém decente dentro daquele recinto, teve a ombridade de gravar o que  e como as “forças ocultas do município” negociam seus favores e interesses em benefícios próprios e sempre contra o povo.

Danny Bueno – Coluna Análise dos Fatos (Alta Floresta 01/03/2019).

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Recomendo a todos a leitura deste livro de 2005: “A ética da Malandragem”, do brilhante jornalista Lúcio Vaz, que retrata como são tratados os assuntos entre os políticos corruptos pelo Brasil afora, não se assombrem com as coincidências que vamos encontrar na matéria acima:

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sábado, 12 de janeiro de 2019

FRUSTRAÇÃO | Clientes do Del Moro de Alta Floresta saem decepcionados com carro sorteado para Paranaíta

Em menos de cinco minutos o sonho de milhares de Alta-florestense foi por água abaixo.

Centenas de pessoas esperançosas se aglomeraram no pátio do Del Moro Supermercado,na tarde deste Sábado, em Alta Floresta, para assistir ao sorteio de um automóvel, entre os 12 sorteados nas 12 lojas espalhadas no Estado, pelo Grupo Del Moro, que coincidentemente começou sua rede de supermercados em Alta Floresta.

O cupom sorteado foi preenchido pelo morador de Paranaíta, João Batista Nobre da Graça, que foi conferido pelos auditores da Caixa Econômica Federal presentes ao sorteio e os membros da organização.

Pegou muito ao grupo, pois entre os presentes haviam dezenas de crianças com seus familiares que contavam com a contemplação de um veículo para nossa cidade.

Conforme narrou o contabilista Ronaldo:

“Minha filhinha ficava até tarde da noite preenchendo esses cupons… se pelo menos o sorteado fosse de Alta Floresta a gente se sentiria menos triste…

Já o Garçon Willian descreveu sua decepção com as seguintes palavras:

“eu mesmo se soubesse que uma pessoa que nem é cliente desta loja, que nunca mais vai voltar pra comprar de novo aqui podia levar o carro nem tinha perdido meu tempo…”

Pelo jeito, não houve por parte dos elaboradores do sorteio um critério específico que destinasse cada veículo para o município aonde os clientes das lojas pudessem ser contemplados, e com isso, muita gente que passou dias sonhando e gastou uma boa quantia pra poder participar vai amagar mais um desgosto neste início de ano sem ver o sonho do carro novo realizado.

Conforme a organização do sorteio, foram preenchidos cerca de 544 mil cupons, só em Alta Floresta, ou seja uma média de 272 cupons por morador, os quais foram espalhados no pátio do estacionamento da loja no município e realizado o sorteio a partir da 18:00hs.

E agora, aos que desejarem ver realizado seu sonho de participar terão que aguardar o próximo ano, ou quem sabe só quando o grupo comemorar seus 50 anos de fundação.

Talvez o maior erro tenha sido dos clientes que não se incomodaram em ler os regulamentos, ou da falta de divulgação detalhada por parte dos promotores do sorteio.

Nas Redes Sociais a polêmica já pegou fogo, e você o que achou do resultado do sorteio?

Em todo caso, já dizia a minha santa Avózinha:

“Não senta na mesa sem antes olhar o preço dos pratos no cardápio…”

ASSISTA O SORTEIO REALIZADO NO ESTACIONAMENTO DO SUPERMERCADO:

Sorteio carro do Del Moro

 

FRUSTRAÇÃO | Clientes do Del Moro de Alta Floresta saem decepcionados com carro sorteado para Paranaíta

Em menos de cinco minutos o sonho de milhares de Alta-florestense foi por água abaixo.

Centenas de pessoas esperançosas se aglomeraram no pátio do Del Moro Supermercado,na tarde deste Sábado, em Alta Floresta, para assistir ao sorteio de um automóvel, entre os 12 sorteados nas 12 lojas espalhadas no Estado, pelo Grupo Del Moro, que coincidentemente começou sua rede de supermercados em Alta Floresta.

O cupom sorteado foi preenchido pelo morador de Paranaíta, João Batista Nobre da Graça, que foi conferido pelos auditores da Caixa Econômica Federal presentes ao sorteio e os membros da organização.

Pegou muito ao grupo, pois entre os presentes haviam dezenas de crianças com seus familiares que contavam com a contemplação de um veículo para nossa cidade.

Conforme narrou o contabilista Ronaldo:

“Minha filhinha ficava até tarde da noite preenchendo esses cupons… se pelo menos o sorteado fosse de Alta Floresta a gente se sentiria menos triste…

Já o Garçon Willian descreveu sua decepção com as seguintes palavras:

“eu mesmo se soubesse que uma pessoa que nem é cliente desta loja, que nunca mais vai voltar pra comprar de novo aqui podia levar o carro nem tinha perdido meu tempo…”

Pelo jeito, não houve por parte dos elaboradores do sorteio um critério específico que destinasse cada veículo para o município aonde os clientes das lojas pudessem ser contemplados, e com isso, muita gente que passou dias sonhando e gastou uma boa quantia pra poder participar vai amagar mais um desgosto neste início de ano sem ver o sonho do carro novo realizado.

Conforme a organização do sorteio, foram preenchidos cerca de 544 mil cupons, só em Alta Floresta, ou seja uma média de 272 cupons por morador, os quais foram espalhados no pátio do estacionamento da loja no município e realizado o sorteio a partir da 18:00hs.

E agora, aos que desejarem ver realizado seu sonho de participar terão que aguardar o próximo ano, ou quem sabe só quando o grupo comemorar seus 50 anos de fundação.

Talvez o maior erro tenha sido dos clientes que não se incomodaram em ler os regulamentos, ou da falta de divulgação detalhada por parte dos promotores do sorteio.

Nas Redes Sociais a polêmica já pegou fogo, e você o que achou do resultado do sorteio?

Em todo caso, já dizia a minha santa Avózinha:

“Não senta na mesa sem antes olhar o preço dos pratos no cardápio…”

ASSISTA O SORTEIO REALIZADO NO ESTACIONAMENTO DO SUPERMERCADO:

Sorteio carro do Del Moro

 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Audiência Pública fracassa por total descrédito de presidente da Câmara em apoiar aumento de IPTU pedido pela prefeitura

Após tentar induzir a população a acreditar que o fato de estar comunicando sobre as audiências públicas por meio de redes sociais, o presidente da Câmara Municipal, Emerson Machado (MDB), provou do gosto amargo de sua doce ilusão ao ter o plenário da Câmara praticamente vazio na última audiência pública , marcada com 48 horas de antecedência para esta quinta feira (20/12).

Desta vez a estratégia foi diferente, ao invés de lotar as cadeiras do plenário com funcionários do executivo e do legislativo, Emerson Machado apostou alto em seu poder de mobilização popular e teve como resposta uma pífia adesão da população, que não fez questão de comparecer a audiência por se tratar de uma proposta tão indecente quanto abusiva, extorsiva, imoral e desonesta para com a população em geral.

A sessão de aprovação para o aumento do IPTU foi marcado para essa sexta feira (21/12), às 11:00 e caso os vereadores decidam aprovar o projeto da prefeitura, o alta florestenses amargarão por cinco anos os aumentos inexplicáveis da prefeitura, que além de tudo ferem diretamente o código tributário do município que deveria estar sendo modificado em consonância com o valores dos IPTUs.

Nas redes sociais, diversas manifestações de desagravo foram emitidas por cidadãos de Alta Floresta, entre estes pioneiros e filhos de fundadores que não se conformam com as atitudes irresponsáveis promovidas pelo executivo municipal com o apoio do presidente da Câmara, que em tese, deveria fiscalizar os abusos cometidos contra a população.

Em uma de suas postagens, Ludovico da Riva, o filho do fundador Ludovico da Riva Neto, que ao lado de seu pai, Ariosto da Riva plantaram a semente da colonização que fez surgir a nossa cidade, foi enfático em afirmar que o presidente da Câmara se alia a um verdadeiro “roubo”  e uma total “aberração” o presidente se posicionar a favor da aprovação da Planta genérica no formato como foi apresentado pela prefeitura.

Para ilustrar as suas palavras o filho do pioneiro fundador postou um memorando encaminhado pela presidência, aonde para tentar “solucionar” o problema da rejeição popular, o presidente apresenta um prazo maior que fracionaria o aumento, mas, sem quaisquer outras especificações técnicas para embasar sua proposta.

Apesar das manifestações contrárias da população, o projeto irá para votação na manhã desta sexta feira (21/12), e com toda certeza, 90% dessa mesma população nem está sabendo que tal sessão extraordinária foi convocada, ou seja, a boa e velha prática de enfiar covardemente e goela abaixo do povo, nas “caladas da noite”, aquilo que mais vai prejudicá-los, e quando souberem que nem tiveram chances de se manifestar, já será tarde o suficiente para poder reverter a situação.

Audiência Pública fracassa por total descrédito de presidente da Câmara em apoiar aumento de IPTU pedido pela prefeitura

Após tentar induzir a população a acreditar que o fato de estar comunicando sobre as audiências públicas por meio de redes sociais, o presidente da Câmara Municipal, Emerson Machado (MDB), provou do gosto amargo de sua doce ilusão ao ter o plenário da Câmara praticamente vazio na última audiência pública , marcada com 48 horas de antecedência para esta quinta feira (20/12).

Desta vez a estratégia foi diferente, ao invés de lotar as cadeiras do plenário com funcionários do executivo e do legislativo, Emerson Machado apostou alto em seu poder de mobilização popular e teve como resposta uma pífia adesão da população, que não fez questão de comparecer a audiência por se tratar de uma proposta tão indecente quanto abusiva, extorsiva, imoral e desonesta para com a população em geral.

A sessão de aprovação para o aumento do IPTU foi marcado para essa sexta feira (21/12), às 11:00 e caso os vereadores decidam aprovar o projeto da prefeitura, o alta florestenses amargarão por cinco anos os aumentos inexplicáveis da prefeitura, que além de tudo ferem diretamente o código tributário do município que deveria estar sendo modificado em consonância com o valores dos IPTUs.

Nas redes sociais, diversas manifestações de desagravo foram emitidas por cidadãos de Alta Floresta, entre estes pioneiros e filhos de fundadores que não se conformam com as atitudes irresponsáveis promovidas pelo executivo municipal com o apoio do presidente da Câmara, que em tese, deveria fiscalizar os abusos cometidos contra a população.

Em uma de suas postagens, Ludovico da Riva, o filho do fundador Ludovico da Riva Neto, que ao lado de seu pai, Ariosto da Riva plantaram a semente da colonização que fez surgir a nossa cidade, foi enfático em afirmar que o presidente da Câmara se alia a um verdadeiro “roubo”  e uma total “aberração” o presidente se posicionar a favor da aprovação da Planta genérica no formato como foi apresentado pela prefeitura.

Para ilustrar as suas palavras o filho do pioneiro fundador postou um memorando encaminhado pela presidência, aonde para tentar “solucionar” o problema da rejeição popular, o presidente apresenta um prazo maior que fracionaria o aumento, mas, sem quaisquer outras especificações técnicas para embasar sua proposta.

Apesar das manifestações contrárias da população, o projeto irá para votação na manhã desta sexta feira (21/12), e com toda certeza, 90% dessa mesma população nem está sabendo que tal sessão extraordinária foi convocada, ou seja, a boa e velha prática de enfiar covardemente e goela abaixo do povo, nas “caladas da noite”, aquilo que mais vai prejudicá-los, e quando souberem que nem tiveram chances de se manifestar, já será tarde o suficiente para poder reverter a situação.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Vereadores tentarão aprovar adequação de até mais de 400% no IPTU antes do final do ano

Após a conclusão de uma tumultuada Audiência Pública realizada na Câmara de Vereadores, na noite desta sexta feira (07/12), o presidente da casa de leis, Emerson Machado (MDB), afirmou ao prefeito Aziel Bezerra, que estava presente no recinto, que não vê maiores problemas em colocar em votação a adequação de valores do IPTU ainda antes do fim do ano, para que os mesmos possam valer a partir de 2019.

O auditório Arnaldo Corsino ficou lotado para a audiência pública que tratou sobre a necessidade do aumento dos IPTUs de Alta Floresta.

 

A próxima sessão ordinária está marcada para esta terça feira (11/12), e há grandes chances da proposta ser colocada em votação pelo presidente da casa, já que restam apenas mais 3 sessões para os encerramentos do trabalho anual, outra hipótese é a marcação de uma sessão extraordinária a qualquer momento para ter atendido o pedido da prefeitura ainda este ano.

A Audiência havia sido convocada pela Câmara de Vereadores, para esta sexta feira, praticamente em caráter de urgência, pois se quer foi dada a devida publicidade ao assunto, já que este envolve toda população que tem moradias e propriedades no município.

Este foi um dos pontos mais discutidos durante a audiência, o advogado Celso Reis Oliveira, membro da executiva da OAB municipal, ao fazer uso da palavra alegou que o “princípio da publicidade”, que não foi aplicado na divulgação da audiência em questão, “a toque de caixa”, sendo que apenas cerca de 3 dias antes do evento, não foi respeitado, pois foram postadas informações via redes sociais e grupos de whatsapp, o que não configura publicidade institucional.

Além disso, a extrema urgência que se está percebendo para a aprovação do realinhamento dos valores no município, levanta outro ponto suspeito quanto as boas intenções do executivo municipal, pois se a questão levou mais de 90 dias para ser elaborada e analisada pelos técnicos da própria prefeitura, como é que a mesma espera que toda a população absorva em uma única audiência pública esse volume gigantesco de informações, ainda mais da forma quase que sigilosa como está sendo divulgada?

Em entrevista concedida a nossa redação, o Dr. Celso reis de Oliveira explana as suas objeções e os grandes riscos que a população corre ao permitir que tal aprovação da “Planta genérica” seja realizada pela Câmara de vereadores.

OUÇA A ENTREVISTA COM DR. CELSO REIS OLIVEIRA CONCEDIDA AO JORNALISTA DANNY BUENO:

1 – Como o Sr. vê esse aumento da forma como a prefeitura está apresentando a população?

2 – O fato de não ter sido dado um publicidade mais ampla a audiência pública pode comprometer a tentativa da prefeitura em aumentar os IPTUs?

3 – O que Sr. achou dos índices e justificativas utilizados pela prefeitura na audiência pública, pelos quais se pretende realizar os aumentos nos próximos 5 anos?

4 – O Sr. acredita que a população está esclarecida a ponto de concordar com o novo aumento da Planta Genérica da prefeitura?

 

O OUTRO LADO

Em defesa da prefeitura, alguns assessores e membros do procuradoria municipal garantiram que a divulgação via whatsapp era perfeitamente legal e não feria em nada o princípio da transparência e publicidade quanto a forma com que foi feito o convite a população para comparecer a audiência.

Segundo a prefeitura, os valores estão “defasados” desde 2006, e por isso não podem aguardar por mais tempo para serem alterados, pois isso causaria um enorme prejuízo aos cofres públicos, já que os valores atuais não possibilitam que a prefeitura tenha caixa suficiente para suportar as muitas despesas do município.

Segundo os técnicos da prefeitura, os aumentos estão baseados em uma suposta valorização de imóveis que deverá ocorrer até o ano de 2023, que pra eles serve de base para justificar os índices de reajuste apresentados, e ainda fizeram questão de afirmar que, apesar de exorbitantes para a realidade da população, “não fazem justiça” aos valores reais que deveriam custar os imóveis no município.

Apesar das tentativas do corpo técnico da prefeitura, em justificar os índices utilizados para sustentar os valores que serão acrescidos, a ampla maioria de moradores que estavam presentes na Câmara não aceitou a proposta da prefeitura, que para muitos presentes que fizeram uso da palavra, percebe-se que houve por parte da prefeitura e da Câmara Municipal, um tentativa desleal de aprovar a “toque de caixa” um assunto de extrema importância para os moradores sem que os mesmo tivessem tivessem tempo hábil de saber quais seriam os resultados da audiência pública.

“PÚBLICO” PRESENTE

Antes mesmo de começar a audiência, que estava marcada para as 19:00hs, cerca de 70% do auditório da Câmara já estava lotado com funcionários administrativos de diversos setores da prefeitura e da Câmara Municipal, impossibilitando assim que grande parte da população se assentasse para acompanhar o evento.

Logo de início já houve discordância quanto ao procedimento na audiência, que por determinação do presidente da casa, só poderiam ser feitas perguntas por meio de anotações cadastradas junto a mesa administrativa da audiência, e após breve discussão foi liberado o microfone para que qualquer cidadão presente pudesse realizar sua pergunta.

Na verdade, para a grande maioria dos presentes, dos que não trabalham na prefeitura, os aumentos acabam por parecer um golpe traiçoeiro contra a população, que conforme nossa reportagem apurou, muitos saíram convencidos de que os valores apresentados são pra lá de abusivos, e em alguns casos extorsivos e desonestos.

VEREADORES QUE ESTÃO CONTRA

Fizeram uso também da palavra alguns vereadores e outros se posicionaram contrários ao aumento perante nossa reportagem, como é o caso do Vereador Demilson Siqueira, que não concorda com o fato de a prefeitura querer forçar uma votação em caráter emergencial sem  dar maiores esclarecimentos a população que será a grande prejudicada com os valores a serem cobrados casos os vereadores aprovem o projeto da prefeitura.

A vereadora Elisa Gomes fez questão de declarar que não é contra a alteração na Planta Genérica do município, porém, que tal aumento não tem nenhuma necessidade de ser feito da forma como a prefeitura está querendo, pois apesar das notificações do Tribunal de Contas, junto ao prefeito Aziel Bezerra,  quanto a defasagem no valor dos dos IPTUs, antes de se fazer uma aumento a “toque de caixa” há que se providenciar um estudo mais detalhado sobre o assunto bem como paralelo ao reajuste do IPTU há que se “mexer” na alíquota do Código Tributário, coisa que está sendo ignorada pela prefeitura nesta atualização de valores, o que pode vir a impactar o município de forma negativa nos próximos anos.

 

A FALA DO PREFEITO

Já o prefeito Aziel Bezerra, ao fazer uso da palavra apenas frisou que tudo está relacionado com a inflação, ou seja, pelo fato da inflação se elevado nos últimos anos, há essa grande necessidade em fazer as alterações nos valores dos IPTUs conforme está sendo apresentado pelo seu corpo técnico.

TRECHOS DO DEBATE ENTRE A PREFEITURA E A POPULAÇÃO DE ALTA FLORESTA:

IMAGENS DO PÚBLICO E DE ALGUMAS PLANILHAS APRESENTADAS:

Nesta projeção apresentada pela prefeitura, um imóvel do Setor J teria seu IPTU aumentado de R$ 723,57 para R$ 2.695,90 – Uma sobre-taxa de mais de 400% em cinco anos se aprovado.
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
 
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU
Público presente e planilhas apresentadas para o aumento do IPTU

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: