domingo, 16 de maio de 2021
quarta-feira, 12 de maio de 2021
EXTINÇÃO DO FURLANI | Querem apagar da história a pedra angular na memória da educação de Alta Floresta
PATRIMÔNIO PÚBLICO –
A ideia estapafúrdia que partiu do governo do Estado de Mato Grosso de substituir o nome da escola mais antiga de Alta Floresta foi rechaçada em massa pelo município.
A celeuma nasceu a partir do momento que tanto a prefeitura municipal de Alta Floresta, quanto o Governo do Estado de Mato Grosso não conseguem encontrar uma estrutura adequada para instalar definitivamente a Escola Militar Dom Pedro II que vem sendo mantida pelo município e atualmente está instalada em sede provisória. Por duas vezes o município tentou transferir a Escola Militar, que diga-se de passagem tem trazido resultados excelentes aos alunos sendo até mesmo disputada em suas vagas disponíveis, mas, ainda funciona em prédio provisório. Na primeira tentativa a prefeitura cogitou a Escola Municipal Vicente Francisco e na segunda tentativa simulou a transferência para a Escola Jardim das Flores, e agora discuti a possibilidade de ser implantada no prédio a Escola Estadual Vitória Furlani da Riva. A resposta do corpo docente e dos alunos de todas as épocas foi imediata e rapidamente se formou uma campanha municipal para proteger a entidade educacional que mais tem o apreço da população alta-florestense. Em uma breve pesquisa pelas ruas de Alta Floresta, qualquer pessoa mediana pode constatar o quão importante é a figura da Escola Estadual Vitória Furlani da Riva – EEVFR nas vidas de praticamente 90% dos moradores no município. Não apenas pelo seu valor histórico e singular, de ter sido a primeira instituição de ensino a funcionar na cidade de Alta Floresta nos idos de 1977, mas pela inestimável carga de valor emocional que cada morador, nascido e de fora, tem por pelo menos uma etapa, durante seu aprendizado estudantil, sentados nas carteiras das salas de aulas e orgulhosamente poder ter sido chamado de “aluno do Furlani”. À época, a rede escolar foi pensada para atender não só as exigências dos colonos, mas também a população local. Pensou-se então, num sistema de escolas que pudesse melhor funcionar tanto do ponto de vista pedagógico como administrativo. A solução encontrada foi uma escola-sede no núcleo urbano. Todas as escolas da zona rural e distritos vizinhos dependiam da “Escola Sede” – Vitória Furlani da Riva, no atendimento e apoio aos futuros municípios circunvizinhos, Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirante, Nova Monte Verde, Paranaíta, São José do Apuí e Trivelato. Na mente e no coração dos alta-florestenses, jamais serão apagados momentos de eterna alegria, brincadeiras, festas, eventos, atos cívicos, comemorações e horas a fio que milhares de alta-florestense passaram, muitas vezes até “penando” nos estudos, mas, vestindo a surrada camisa da E.E. Vitória Furlani da Riva, com seus 44 anos de existência. A escola é a maior do município e atende, atualmente, 800 estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio, nos três períodos (matutino, vespertino e noturno) e possui uma equipe de quase 100 profissionais para realizar os trabalhos administrativos e educacional. Uma manifestação foi realizada na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Vereadores de Alta Floresta, nesta Terça-feira (11/05), em protesto contra a extinção da entidade educacional, pois caso o prédio venha a ter seu nome alterado estará sendo apagada da história o nome da maior e mais amada instituição de ensino que Alta Floresta já teve. Uma das saída possíveis e cabíveis no caso de se adaptar a história e a boa metodologia de ensino do colégio militar, talvez, seria a de se preservar o nome da instituição e alterar apenas os padrões de ensino, assim com certeza haveria uma opção de se agradar a “gregos e troianos” em Alta Floresta. |
EXTINÇÃO DO FURLANI | Querem apagar da história a pedra angular na memória da educação de Alta Floresta
PATRIMÔNIO PÚBLICO –
A ideia estapafúrdia que partiu do governo do Estado de Mato Grosso de substituir o nome da escola mais antiga de Alta Floresta foi rechaçada em massa pelo município.
A celeuma nasceu a partir do momento que tanto a prefeitura municipal de Alta Floresta, quanto o Governo do Estado de Mato Grosso não conseguem encontrar uma estrutura adequada para instalar definitivamente a Escola Militar Dom Pedro II que vem sendo mantida pelo município e atualmente está instalada em sede provisória. Por duas vezes o município tentou transferir a Escola Militar, que diga-se de passagem tem trazido resultados excelentes aos alunos sendo até mesmo disputada em suas vagas disponíveis, mas, ainda funciona em prédio provisório. Na primeira tentativa a prefeitura cogitou a Escola Municipal Vicente Francisco e na segunda tentativa simulou a transferência para a Escola Jardim das Flores, e agora discuti a possibilidade de ser implantada no prédio a Escola Estadual Vitória Furlani da Riva. A resposta do corpo docente e dos alunos de todas as épocas foi imediata e rapidamente se formou uma campanha municipal para proteger a entidade educacional que mais tem o apreço da população alta-florestense. Em uma breve pesquisa pelas ruas de Alta Floresta, qualquer pessoa mediana pode constatar o quão importante é a figura da Escola Estadual Vitória Furlani da Riva – EEVFR nas vidas de praticamente 90% dos moradores no município. Não apenas pelo seu valor histórico e singular, de ter sido a primeira instituição de ensino a funcionar na cidade de Alta Floresta nos idos de 1977, mas pela inestimável carga de valor emocional que cada morador, nascido e de fora, tem por pelo menos uma etapa, durante seu aprendizado estudantil, sentados nas carteiras das salas de aulas e orgulhosamente poder ter sido chamado de “aluno do Furlani”. À época, a rede escolar foi pensada para atender não só as exigências dos colonos, mas também a população local. Pensou-se então, num sistema de escolas que pudesse melhor funcionar tanto do ponto de vista pedagógico como administrativo. A solução encontrada foi uma escola-sede no núcleo urbano. Todas as escolas da zona rural e distritos vizinhos dependiam da “Escola Sede” – Vitória Furlani da Riva, no atendimento e apoio aos futuros municípios circunvizinhos, Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirante, Nova Monte Verde, Paranaíta, São José do Apuí e Trivelato. Na mente e no coração dos alta-florestenses, jamais serão apagados momentos de eterna alegria, brincadeiras, festas, eventos, atos cívicos, comemorações e horas a fio que milhares de alta-florestense passaram, muitas vezes até “penando” nos estudos, mas, vestindo a surrada camisa da E.E. Vitória Furlani da Riva, com seus 44 anos de existência. A escola é a maior do município e atende, atualmente, 800 estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio, nos três períodos (matutino, vespertino e noturno) e possui uma equipe de quase 100 profissionais para realizar os trabalhos administrativos e educacional. Uma manifestação foi realizada na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Vereadores de Alta Floresta, nesta Terça-feira (11/05), em protesto contra a extinção da entidade educacional, pois caso o prédio venha a ter seu nome alterado estará sendo apagada da história o nome da maior e mais amada instituição de ensino que Alta Floresta já teve. Uma das saída possíveis e cabíveis no caso de se adaptar a história e a boa metodologia de ensino do colégio militar, talvez, seria a de se preservar o nome da instituição e alterar apenas os padrões de ensino, assim com certeza haveria uma opção de se agradar a “gregos e troianos” em Alta Floresta. |
EXTINÇÃO DO FURLANI | Querem apagar da história a pedra angular na memória da educação de Alta Floresta
PATRIMÔNIO PÚBLICO –
A ideia estapafúrdia que partiu do governo do Estado de Mato Grosso de substituir o nome da escola mais antiga de Alta Floresta foi rechaçada em massa pelo município.
A celeuma nasceu a partir do momento que tanto a prefeitura municipal de Alta Floresta, quanto o Governo do Estado de Mato Grosso não conseguem encontrar uma estrutura adequada para instalar definitivamente a Escola Militar Dom Pedro II que vem sendo mantida pelo município e atualmente está instalada em sede provisória. Por duas vezes o município tentou transferir a Escola Militar, que diga-se de passagem tem trazido resultados excelentes aos alunos sendo até mesmo disputada em suas vagas disponíveis, mas, ainda funciona em prédio provisório. Na primeira tentativa a prefeitura cogitou a Escola Municipal Vicente Francisco e na segunda tentativa simulou a transferência para a Escola Jardim das Flores, e agora discuti a possibilidade de ser implantada no prédio a Escola Estadual Vitória Furlani da Riva. A resposta do corpo docente e dos alunos de todas as épocas foi imediata e rapidamente se formou uma campanha municipal para proteger a entidade educacional que mais tem o apreço da população alta-florestense. Em uma breve pesquisa pelas ruas de Alta Floresta, qualquer pessoa mediana pode constatar o quão importante é a figura da Escola Estadual Vitória Furlani da Riva – EEVFR nas vidas de praticamente 90% dos moradores no município. Não apenas pelo seu valor histórico e singular, de ter sido a primeira instituição de ensino a funcionar na cidade de Alta Floresta nos idos de 1977, mas pela inestimável carga de valor emocional que cada morador, nascido e de fora, tem por pelo menos uma etapa, durante seu aprendizado estudantil, sentados nas carteiras das salas de aulas e orgulhosamente poder ter sido chamado de “aluno do Furlani”. À época, a rede escolar foi pensada para atender não só as exigências dos colonos, mas também a população local. Pensou-se então, num sistema de escolas que pudesse melhor funcionar tanto do ponto de vista pedagógico como administrativo. A solução encontrada foi uma escola-sede no núcleo urbano. Todas as escolas da zona rural e distritos vizinhos dependiam da “Escola Sede” – Vitória Furlani da Riva, no atendimento e apoio aos futuros municípios circunvizinhos, Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirante, Nova Monte Verde, Paranaíta, São José do Apuí e Trivelato. Na mente e no coração dos alta-florestenses, jamais serão apagados momentos de eterna alegria, brincadeiras, festas, eventos, atos cívicos, comemorações e horas a fio que milhares de alta-florestense passaram, muitas vezes até “penando” nos estudos, mas, vestindo a surrada camisa da E.E. Vitória Furlani da Riva, com seus 44 anos de existência. A escola é a maior do município e atende, atualmente, 800 estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio, nos três períodos (matutino, vespertino e noturno) e possui uma equipe de quase 100 profissionais para realizar os trabalhos administrativos e educacional. Uma manifestação foi realizada na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Vereadores de Alta Floresta, nesta Terça-feira (11/05), em protesto contra a extinção da entidade educacional, pois caso o prédio venha a ter seu nome alterado estará sendo apagada da história o nome da maior e mais amada instituição de ensino que Alta Floresta já teve. Uma das saída possíveis e cabíveis no caso de se adaptar a história e a boa metodologia de ensino do colégio militar, talvez, seria a de se preservar o nome da instituição e alterar apenas os padrões de ensino, assim com certeza haveria uma opção de se agradar a “gregos e troianos” em Alta Floresta. |
segunda-feira, 10 de maio de 2021
quinta-feira, 6 de maio de 2021
Justiça de Alta Floresta nega liminar do MP que pedia 10 dias para Hospital Santa Rita se ajustar
BALDE DE ÁGUA FRIA –
Na decisão, além de não acatar os pedidos do Ministério Público, juiz ainda promoveu um prazo de mais 20 dias para que o hospital seja reavaliado pelo CRM/MT.
VEJA A DECISÃO DE 18 PÁGINAS PROFERIDA NESTA QUARTA FEIRA 05/05:
LIMINAR ACP SANTA RITA - DECISÃO
Justiça de Alta Floresta nega liminar do MP que pedia 10 dias para Hospital Santa Rita se ajustar
BALDE DE ÁGUA FRIA –
Na decisão, além de não acatar os pedidos do Ministério Público, juiz ainda promoveu um prazo de mais 20 dias para que o hospital seja reavaliado pelo CRM/MT.
VEJA A DECISÃO DE 18 PÁGINAS PROFERIDA NESTA QUARTA FEIRA 05/05:
LIMINAR ACP SANTA RITA - DECISÃO
Justiça de Alta Floresta nega liminar do MP que pedia 10 dias para Hospital Santa Rita se ajustar
BALDE DE ÁGUA FRIA –
Na decisão, além de não acatar os pedidos do Ministério Público, juiz ainda promoveu um prazo de mais 20 dias para que o hospital seja reavaliado pelo CRM/MT.
VEJA A DECISÃO DE 18 PÁGINAS PROFERIDA NESTA QUARTA FEIRA 05/05:
LIMINAR ACP SANTA RITA - DECISÃO
quarta-feira, 5 de maio de 2021
Pesquisar matérias no Blog
Um Diploma ou um Sacerdócio?
Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.
A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.
Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.
Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.
Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.
O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.
A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.
Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.
Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.
Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.
Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.
A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.
Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.
Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?
Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?
E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?
Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.
Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.
E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.
Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.
A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.
Danny Bueno