UNIDOS PELA DOR –
Com pelos menos dois grupos de Whatsapp lotados, parentes e simpatizantes da causa, montaram uma petição virtual exigindo que as autoridades busquem a verdade sobre as denúncias contra o hospital.
Encabeçados pelo advogado Jiuvani Leal, advogado criminal radicado em Sorriso, irmão e filho de duas pacientes (Jeni Leal e Liliane Leal), que morreram durante tratamento da Covid-19 nas dependências do Hospital Santa Rita, os grupos criados com cerca de quase 500 pessoas, que receberam o codinome de – “Em busca da Verdade”, com o intuito de manter acesa a chama de justiça que se ascendeu após as declarações bombásticas emitidas pelo médico Wagner Jeferson Miranda Junior. O grupo na sua maioria é formado por familiares e amigos das pessoas que morreram no interior do hospital, sendo esses tanto de Alta Floresta como dos município vizinhos aos quais o hospital também tem obrigação de atender por força do Consórcio montado juntamente com os municípios de Apiacás, Carlinda, Nova Monte Verde, Paranaíta e Nova Bandeirantes. O grupo conta a ainda com a adesão de simpatizantes que voluntariamente estão dispostos a apoiar as famílias em busca da verdadeira realidade do que se passa no interior das UTIs, que segundo as denúncias do Dr Wagner Miranda, são escondidas e manipuladas pela administração do hospital que impõe a “lei do silêncio”, perante seus funcionários e equipe médica. Após as denúncias apresentadas pelo Dr. Wagner J. Miranda Jr, os familiares começaram a concatenar suas experiências traumáticas de perdas e chegaram a conclusão de que havia um padrão comportamental por parte dos profissionais médicos, equipe de enfermagem e administração do hospital, que a todos passava as informações de forma desencontrada e confusa, até por fim confirmar o falecimento de seus entes de forma inusitada, pois que em alguns casos, informações internas de terceiros davam conta que os pacientes haviam melhorado, e derrepente, a administração informava no outro dia, o falecimento em desacordo com as informações de profissionais que estavam cuidando diretamente daquele caso. Essas e outras estão sendo repassadas espontaneamente por familiares indignados que relatam seus momentos de agonia durante processo de atendimento, quase sempre em tom de indiferença e descaso da parte da administração e alguns profissionais da equipe médica, que se limitavam a fornecer informações dias após insistentes apelos, ainda assim, de forma evasiva e vaga por meio de pouca conversa e boletins confusos. A reportagem do nosso portal , recebeu de algumas das famílias ainda no mês passado, com certas incongruências deixaram o parentes com diversas dúvidas, tais discrepâncias foram confirmadas pelo Dr. Wagner Miranda Jr. que ao analisar o documento assinado por outro colega médico, do Hospital Santa Rita, afirmou que não há como as duas informações constantes do documento serem compatíveis. Resta saber se o profissional que assinou o documento, assinou antes ou após a elaboração do mesmo. |
Tal documento, recebido por nossa redação também foi formalmente cedido na forma original a Polícia Civil. No boletim, aparece marcado em “X“, que o paciente estaria em “Ar ambiente“, porém, no texto do parecer médico, afirma que o mesmo paciente estaria “respirando com oxigênio suplementar … com parâmetros respiratórios muito alto… próximo alta de realizar o processo de intubação orotraqueal”, o que segundo a opinião médica do Dr. Wagner Miranda, há discordâncias gritantes no documento que em seu texto afirma que “não tem como uma pessoa intubada ser dada ao mesmo tempo estar em ar ambiente, ainda mais com “parâmetros respiratórios muito alto”, ou ela está intubada ou extubada, não existe meio termo nesses casos. O grupo do Whatsapp decidiu criar um abaixo assinado em forma de Petição Virtual que já está recebendo assinaturas, clamando que as denúncias apresentadas sejam investigadas com rigor e imparcialidade pelas autoridades, entre elas, Ministério Público, Polícia Judiciária Civil e demais órgãos públicos responsáveis, sendo acompanhados de perto pela imprensa estadual, para que as verdades dos fatos venha a tona e a justiça faça seu papel perante a sociedade. |
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