VIDAS EM JOGO –
A princípio as denúncias já estão sendo investigadas pelo MP e a PJC de Alta Floresta, que já colheram o depoimento do Dr. Wagner Miranda Jr, na tarde desta Segunda (12).
O médico residente do Hospital Santa Rita, de Alta Floresta, alegou em uma postagem de seu perfil no Facebook que foi vítima de retaliações administrativas que culminaram na sua demissão sumária após levantar questionamentos que, segundo ele, confrontam os interesses do Hospital. As denúncias começaram a ser proferidas através do programa Olho Vivo da Tv Nativa (Record de Alta Floresta), no horário do meio dia, quanto o médico Wagner J. Miranda Jr. deu início a uma série de acusações na caixa de cometários da emissora. As mensagens causaram uma preocupação generalizada entre os telespectadores que estavam acompanhando o programa por meio do canal que era transmitido ao vivo pelo apresentador Oliveira Dias. No texto descrito pelo médico, ele narra uma situação pra lá de incriminadora que estaria ocorrendo dentro dos leitos de UTIs que estão funcionando dentro do Hospital privado, mas, que está recebendo recursos público para ajudar a gerir a crise pandêmica que se instalou no município. Ao todo, o Hospital Santa Rita administra cerca de 25 leitos comprados e custeados com dinheiro público, por meio do governo do Estado de Mato Grosso, aonde a prefeitura recebe os recursos e repassa na forma de convênio ao hospital particular, que é o único do município que montou estrutura para atender pacientes de UTIs. |
Apesar das denúncias, o programa, que tem por praxe dar atenção aos comentários postados, seguiu normalmente como se não tivesse observado o teor das postagens, ignorante de plano os comentários do médico, porém, o mesmo, ao perceber que foi ignorado, acabou repetindo as denúncias em seu próprio perfil, no Facebook, e lá centenas de comentários e compartilhamentos começaram a surgir em tom de apoio em favor do médico e indignação a contra o hospital. Em seus textos, basicamente o médico acusa o hospital de, supostamente, não manter o estoque de remédios necessários (ampolas), para o tratamento de pacientes em dia e também de manter os leitos de UTIs públicos “misturados” com os leitos de UTIs privados, o que seria irregular, além de falta de respiradores suficientes, que em dada situação foram retirados de um paciente em UTI para a montagem de uma UTI modelo que seria inspecionada pela auditoria do SUS. Em contato com o Dr. Wagner J. Miranda Jr., o nosso portal , conseguiu as confirmações sobre a titularidade das postagens, e convidamos o médico para uma entrevista em que possa repassar as informações que possuí sobre as denúncias que está sendo autor. Segundo o médico, existe muita coisa para ser mostrada, mas, como já tinha agendado um depoimento ao Ministério Público no fim da tarde desta Segunda (12/04) e, na sequência ao delegado Vinícius Nazário, aonde pretendia repassar as provas que possui. A entrevista ficou em suspenso para ser realizada ainda nesta Terça (13/04), aonde estaremos recebendo e abrindo espaço para que o médico venha a público apresentar tudo o que afirmou em suas postagens. Perguntamos ao secretário municipal de Saúde, Lauriano Barella, já tomado alguma medida para ouvir o Dr. Wagner Miranda Jr, quanto as acusações gravíssimas da forma como estão sendo administrados os leitos de UTIs dentro do Hospital Santa Rita? R: O secretário Lauriano Barella respondeu que já esteve reunido com o Dr. Wagner Miranda, e que está tomando as medidas necessárias. Perguntamos também se o próprio secretário, algum dia já tinha adentrado o espaço físico do hospital e nesse caso se tinha conhecimento de que os leitos eram assim administrados? R: O secretário não respondeu quanto a esse questionamento. O OUTRO LADO Entramos em contato com o proprietário do Hospital Santa Rita, Dr. Marcelo Miranda, mas, não fomos atendidos e deixamos recados para que houvesse oportunidade do mesmo apresentar sua versão sobre o assunto levantado pelo seu ex-funcionário. Até o final desta edição, não recebemos qualquer retorno por parte do proprietário do Hospital. POR OUTRO LADO A grande questão que se levanta em casos como esses é: Por que o Dr. Wagner J. Miranda Jr. só fez essa denúncia tão gravíssima somente agora? E se não tivesse sido demitido, será que viria a público com tais acusações? Se tudo der certo, amanhã ouviremos do próprio médico quais são suas argumentações sobre as questões levantadas. Agora, e “se” forem confirmadas as acusações? Independente da época em que forem apresentadas as denúncias, muita “gente grande” pode cair junto e serem responsabilizados judicial e criminalmente perante a sociedade alta-florestense. |
NOTA EMITIDA PELA PREFEITURA DE ALTA FLORESTA NO FINAL DA TARDE:
Toda denúncia que envolve vidas, merece ser investigada com toda atenção possível.
A Prefeitura externa seus sentimentos quanto as perdas das famílias, e que neste momento, possamos unir forças na superação desta pandemia.
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