sábado, 20 de março de 2021

EXCLUSIVO | Secretário de Saúde de Alta Floresta testa positivo pra Covid, faz outro "exame relâmpago" e testa negativo

IMPASSE TÉCNICO – 

A princípio o secretário de Saúde teria que ter se isolado automaticamente após a realização do primeiro exame, mas, não o fez.

O protocolo do Ministério da Saúde, órgão máximo que regulamenta todos os demais que existem em território nacional, diz que assim que a pessoa faz o teste de Covid-19, tem que ser isolada até o resultado acusar sua não infecção.

Em documento obtido com exclusividade pelo , um exame do secretário municipal de Saúde de Alta Floresta, Lauriano Antonio Barella, realizado no dia 18/03 (Quinta-feira), tendo seu resultado emitido no dia 19 (Sexta), apresentava com todas as palavras que o secretário estava positivo para o vírus SARS-Cov2, a detecção do mesmo se deu por meio do exame de “secreção nasofaríngea” com material genético coletado, realizado pelo Instituto Federal de Mato Grosso – IFMT – Alta Floresta, conferido, liberado e assinado pela médica bioquímica, Monica Caroline Pavan Cassel.

A título de exemplo, o secretário de Saúde, que por força de ofício  tem que se apresentar perante a sociedade como uma pessoa de máxima confiabilidade, é inaceitável que em uma situação de tamanho risco a população viesse a descumprir as normais legais que instituem os procedimentos de combate a pandemia, sob o risco até mesmo de ser preso e responder criminalmente pelo ato.

Ocorre que, independente do secretário realizado ter obtido um novo exame, em tempo recorde, que desqualifica o exame anterior, o fato de não ter se isolado, ou até mesmo ser internado na ala de moderação da USB Ana Nery, (coisa que eu duvido muito), pode acabar trazendo sérias consequências a sua credibilidade funcional, pois as pessoas esperam que haja no mínimo o máximo de respeito a normas e legislação pertinente que ele mesmo impõe na secretaria na qual é o autoridade máxima da saúde no município, pois o mesmo sabe perfeitamente que é crime circular pelo município estando sob suspeita de estar contaminado, ou pelo menos até que haja comprovação contrária.

Tivemos informações de que além de atender normalmente em seu gabinete, na secretaria de Saúde, aonde inclusive nós mesmo estivemos presente para realizar uma entrevista na última Segunda-feira (15/03), o secretário também recebeu ontem (19/03), a visita do vereador Douglas Teixeira (PSC), que esteve no gabinete do secretário em visita de rotina, além de diversas pessoas e funcionários que mantém contato diário com o secretário, além de testemunhas que presenciaram o secretário no local.

PRIMEIRO EXAME DO SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE LAURIANO BARELLA (POSITIVO):

O OUTRO LADO

Ao confrontar o secretário municipal com a questão sobre sua conduta de estar circulando livremente pela cidade, comparecendo a secretaria de Saúde em expediente normal, atendendo pessoas e até mesmo dando entrevistas a imprensa, fomos surpreendidos pela apresentação de um novo documento, de um exame emitido pela secretaria estadual de saúde, que desmentiu o exame realizado pelo Instituto Federal de Mato Grosso – IFMT.

Segundo o secretário, o exame inicial foi realizado no IFMT a pedido do prefeito Chico Gamba, também realizou o exame no mesmo dia, mas, testou negativo, e tão logo soube na tarde de ontem que estaria contaminado pelo resultado do exame, realizou um novo teste pelo Estado e esse último deu negativo.

Segundo o secretário a justificação dos dois resultados discordantes, se dá pela margem de erro que ocorre quando uma pessoa já teve recentemente contaminado e realiza um exame perto da época que esteve doente, pode sim acusar que o mesmo esteja contaminado ainda, mas, não significa que esteja.

Nas palavras do secretário:

” em função de estar em contato com muitas pessoas e estar em locais de risco faço o teste frequentemente…
Quem teve covid e fazer o Swab pode apresentar positivo…
Para isso é feito um segundo teste de IGG e IGM

O que atesta se é estado de transmissão ou apenas anti corpos…
No meu caso são anti corpos…”

Solicitamos ao secretário uma copia do segundo exame realizado e ele nos encaminhou uma foto de uma exame rápido, que não é do mesmo formato que o primeiro exame, que foi via nasal, que segundo informações técnicas  é o mais confiável, na foto enviada o que se vê é um aparelho coletor de sangue escrito com o nome do secretário, além de ter prometido entregar um prontuário médico, mas, não o fez até o momento, enquanto isso o secretário continua trabalhando em seu expediente normal, estando nesse momento trabalhando normalmente na secretaria de Saúde.

SEGUNDO EXAME, ENCAMINHADO PELO PRÓPRIO SECRETARIO LAURIANO BARELLA:

 

 

 

EXCLUSIVO | Secretário de Saúde de Alta Floresta testa positivo pra Covid, faz outro "exame relâmpago" e testa negativo

IMPASSE TÉCNICO – 

A princípio o secretário de Saúde teria que ter se isolado automaticamente após a realização do primeiro exame, mas, não o fez.

O protocolo do Ministério da Saúde, órgão máximo que regulamenta todos os demais que existem em território nacional, diz que assim que a pessoa faz o teste de Covid-19, tem que ser isolada até o resultado acusar sua não infecção.

Em documento obtido com exclusividade pelo , um exame do secretário municipal de Saúde de Alta Floresta, Lauriano Antonio Barella, realizado no dia 18/03 (Quinta-feira), tendo seu resultado emitido no dia 19 (Sexta), apresentava com todas as palavras que o secretário estava positivo para o vírus SARS-Cov2, a detecção do mesmo se deu por meio do exame de “secreção nasofaríngea” com material genético coletado, realizado pelo Instituto Federal de Mato Grosso – IFMT – Alta Floresta, conferido, liberado e assinado pela médica bioquímica, Monica Caroline Pavan Cassel.

A título de exemplo, o secretário de Saúde, que por força de ofício  tem que se apresentar perante a sociedade como uma pessoa de máxima confiabilidade, é inaceitável que em uma situação de tamanho risco a população viesse a descumprir as normais legais que instituem os procedimentos de combate a pandemia, sob o risco até mesmo de ser preso e responder criminalmente pelo ato.

Ocorre que, independente do secretário realizado ter obtido um novo exame, em tempo recorde, que desqualifica o exame anterior, o fato de não ter se isolado, ou até mesmo ser internado na ala de moderação da USB Ana Nery, (coisa que eu duvido muito), pode acabar trazendo sérias consequências a sua credibilidade funcional, pois as pessoas esperam que haja no mínimo o máximo de respeito a normas e legislação pertinente que ele mesmo impõe na secretaria na qual é o autoridade máxima da saúde no município, pois o mesmo sabe perfeitamente que é crime circular pelo município estando sob suspeita de estar contaminado, ou pelo menos até que haja comprovação contrária.

Tivemos informações de que além de atender normalmente em seu gabinete, na secretaria de Saúde, aonde inclusive nós mesmo estivemos presente para realizar uma entrevista na última Segunda-feira (15/03), o secretário também recebeu ontem (19/03), a visita do vereador Douglas Teixeira (PSC), que esteve no gabinete do secretário em visita de rotina, além de diversas pessoas e funcionários que mantém contato diário com o secretário, além de testemunhas que presenciaram o secretário no local.

PRIMEIRO EXAME DO SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE LAURIANO BARELLA (POSITIVO):

O OUTRO LADO

Ao confrontar o secretário municipal com a questão sobre sua conduta de estar circulando livremente pela cidade, comparecendo a secretaria de Saúde em expediente normal, atendendo pessoas e até mesmo dando entrevistas a imprensa, fomos surpreendidos pela apresentação de um novo documento, de um exame emitido pela secretaria estadual de saúde, que desmentiu o exame realizado pelo Instituto Federal de Mato Grosso – IFMT.

Segundo o secretário, o exame inicial foi realizado no IFMT a pedido do prefeito Chico Gamba, também realizou o exame no mesmo dia, mas, testou negativo, e tão logo soube na tarde de ontem que estaria contaminado pelo resultado do exame, realizou um novo teste pelo Estado e esse último deu negativo.

Segundo o secretário a justificação dos dois resultados discordantes, se dá pela margem de erro que ocorre quando uma pessoa já teve recentemente contaminado e realiza um exame perto da época que esteve doente, pode sim acusar que o mesmo esteja contaminado ainda, mas, não significa que esteja.

Nas palavras do secretário:

” em função de estar em contato com muitas pessoas e estar em locais de risco faço o teste frequentemente…
Quem teve covid e fazer o Swab pode apresentar positivo…
Para isso é feito um segundo teste de IGG e IGM

O que atesta se é estado de transmissão ou apenas anti corpos…
No meu caso são anti corpos…”

Solicitamos ao secretário uma copia do segundo exame realizado e ele nos encaminhou uma foto de uma exame rápido, que não é do mesmo formato que o primeiro exame, que foi via nasal, que segundo informações técnicas  é o mais confiável, na foto enviada o que se vê é um aparelho coletor de sangue escrito com o nome do secretário, além de ter prometido entregar um prontuário médico, mas, não o fez até o momento, enquanto isso o secretário continua trabalhando em seu expediente normal, estando nesse momento trabalhando normalmente na secretaria de Saúde.

SEGUNDO EXAME, ENCAMINHADO PELO PRÓPRIO SECRETARIO LAURIANO BARELLA:

 

 

 

sexta-feira, 19 de março de 2021

Morte de mulher com Covid em posto de saúde de Alta Floresta levanta dúvidas quanto ao atendimento médico aplicado

QUEM VAI RESPONDER POR ISSO? – 

Responsável pela pasta da Saúde no município, o secretário Lauriano Barella, em recente entrevista afirmo que só estariam sendo atendidos pacientes até o estado moderado.

A morte de uma paciente idosa, Sra. M.A.S., 76 anos, que se segundo a secretaria de Saúde, “se dirigiu” a Unidade de Saúde Básica – Ana Nery, na manhã desta Quinta-feira (19/03), já com parada cardio-respiratória, mas, infelizmente veio a falecer na mesa de ressuscitação, levantou um debate acirrado nas redes sociais e até mesmo entre a classe médica que está na linha de frente do combate a pandemia.

Em conversa com médicos e enfermeiros, que pediram para não serem citados, os protocolos adotados atualmente não vão conseguir frear a avalanche de casos que estão surgindo todos os dias, ainda mais sem um plano de ação eficaz no sentido de prevenir a contaminação da doença por meio de um tratamento precoce.

Tal medida (prevenção), se aplicada de forma consistente e imediata traria um grande impacto considerável nas filas que estão se formando na porta do único centro de atendimento no município, que centraliza todo e qualquer caso de suspeita ou já em fase inicial, e muitas vezes só conseguem atender aos que chegam ao local quando já é tarde da noite, depois de horas de espera durante o dia todo.

Se não aplicada, já no ato da consulta acaba por colocar em xeque o protocolo aplicado pela secretaria de Saúde, no controle e combate a pandemia, pois ao aguardar a análise do médico os pacientes acabam piorando em casa, além de estarem contaminando terceiros no meio social na incerteza de que estão ou não com o vírus no organismo.

A prefeitura emitiu uma breve Nota Oficial, assim que o assunto começou a circular em redes sociais, para tentar esclarecer a morte inusitada da paciente, mas, não soube explicar com clareza as condições em que a paciente chegou ao posto de saúde e o por que ela não teria sido encaminhado diretamente para o Hospital Regional Albert Sabin – HRAS, sendo do conhecimento de todos que é a única unidade de saúde em Alta Floresta habilitada para atender situações de emergências como esta.

Na Nota, a prefeitura afirma que a paciente “se dirigiu”, mas, ao mesmo tempo diz que ela estava com parada cardio-respiratória, o que levanta dúvidas severas sobre o real estado em que a paciente adentrou o posto de saúde.

Caso ela tenha sido levada por familiares, os próprios profissionais do posto deveriam indicar, ou até mesmo recusar a recebê-la, pois tem consciência de que não são a unidade de saúde adequada para tal atendimento de emergência, e caso tenha sido levada pelo Corpo de Bombeiros, obviamente, os servidores terão que explicar o por que não encaminharam a idosa ao Hospital Regional Albert Sabin – HRAS, como de praxe o fazem nesses casos extremos.

Reforçamos esses questionamentos por meio de conversa no Whatsapp com o secretário Lauriano Barella, e o mesmo se limitou a mostrar a Nota Oficial como esclarecimento final para o assunto.

Além disso, o secretário encaminhou um extenso áudio a toda imprensa para explanar as dificuldades que a crise na saúde pública municipal e nacional vem atravessando, bem como apresentar a contratação de um novo médico e como nova medida de enfrentamento a transferência de todas as atividades do UBS Ana Nery, para a Policlínica na Cidade Alta, que passará a funcionar a partir de Segunda- feira (22/03), como a Central de Atendimento de casos suspeitos de Covid-19, mas, não respondeu os demais pontos da morte da paciente dentro do Posto de saúde, tais como:

  1. Qual foi especificamente a cirurgia a que essa paciente foi submetida ?
  2. Porque deram alta tão rapidamente? Para ter mais leito disponível ?
  3. Quando essa paciente positivou quando ?
  4. Se o teste foi feito hoje, e com resultado positivo? Pois, quando se chega no posto com 1 dia de sintoma, o teste não é realizado.
  5. Se ela já era portadora do Covid por que foi mandada pra casa? Ainda mais com quadro pós-operatório, sendo retirada já morta do posto de saúde com confirmação de Covid, conforme informou a família?
  6. Como uma paciente, com 76 anos realizou uma cirurgia há 6 dias atrás e já estava em casa?
  7. Quem vai responder direta ou indiretamente pela morte desta Senhora?

A familiares que perdem seu ente querido só resta a dor sem medida e a mais completa falta de informação sobre as falhas cometidas com a Mãe, que foi enviada de volta ao lar, em pleno estado pós-operatório, contaminada por Covid e se quer teve tempo de ser socorrida no local apropriado.

 

 

Morte de mulher com Covid em posto de saúde de Alta Floresta levanta dúvidas quanto ao atendimento médico aplicado

QUEM VAI RESPONDER POR ISSO? – 

Responsável pela pasta da Saúde no município, o secretário Lauriano Barella, em recente entrevista afirmo que só estariam sendo atendidos pacientes até o estado moderado.

A morte de uma paciente idosa, Sra. M.A.S., 76 anos, que se segundo a secretaria de Saúde, “se dirigiu” a Unidade de Saúde Básica – Ana Nery, na manhã desta Quinta-feira (19/03), já com parada cardio-respiratória, mas, infelizmente veio a falecer na mesa de ressuscitação, levantou um debate acirrado nas redes sociais e até mesmo entre a classe médica que está na linha de frente do combate a pandemia.

Em conversa com médicos e enfermeiros, que pediram para não serem citados, os protocolos adotados atualmente não vão conseguir frear a avalanche de casos que estão surgindo todos os dias, ainda mais sem um plano de ação eficaz no sentido de prevenir a contaminação da doença por meio de um tratamento precoce.

Tal medida (prevenção), se aplicada de forma consistente e imediata traria um grande impacto considerável nas filas que estão se formando na porta do único centro de atendimento no município, que centraliza todo e qualquer caso de suspeita ou já em fase inicial, e muitas vezes só conseguem atender aos que chegam ao local quando já é tarde da noite, depois de horas de espera durante o dia todo.

Se não aplicada, já no ato da consulta acaba por colocar em xeque o protocolo aplicado pela secretaria de Saúde, no controle e combate a pandemia, pois ao aguardar a análise do médico os pacientes acabam piorando em casa, além de estarem contaminando terceiros no meio social na incerteza de que estão ou não com o vírus no organismo.

A prefeitura emitiu uma breve Nota Oficial, assim que o assunto começou a circular em redes sociais, para tentar esclarecer a morte inusitada da paciente, mas, não soube explicar com clareza as condições em que a paciente chegou ao posto de saúde e o por que ela não teria sido encaminhado diretamente para o Hospital Regional Albert Sabin – HRAS, sendo do conhecimento de todos que é a única unidade de saúde em Alta Floresta habilitada para atender situações de emergências como esta.

Na Nota, a prefeitura afirma que a paciente “se dirigiu”, mas, ao mesmo tempo diz que ela estava com parada cardio-respiratória, o que levanta dúvidas severas sobre o real estado em que a paciente adentrou o posto de saúde.

Caso ela tenha sido levada por familiares, os próprios profissionais do posto deveriam indicar, ou até mesmo recusar a recebê-la, pois tem consciência de que não são a unidade de saúde adequada para tal atendimento de emergência, e caso tenha sido levada pelo Corpo de Bombeiros, obviamente, os servidores terão que explicar o por que não encaminharam a idosa ao Hospital Regional Albert Sabin – HRAS, como de praxe o fazem nesses casos extremos.

Reforçamos esses questionamentos por meio de conversa no Whatsapp com o secretário Lauriano Barella, e o mesmo se limitou a mostrar a Nota Oficial como esclarecimento final para o assunto.

Além disso, o secretário encaminhou um extenso áudio a toda imprensa para explanar as dificuldades que a crise na saúde pública municipal e nacional vem atravessando, bem como apresentar a contratação de um novo médico e como nova medida de enfrentamento a transferência de todas as atividades do UBS Ana Nery, para a Policlínica na Cidade Alta, que passará a funcionar a partir de Segunda- feira (22/03), como a Central de Atendimento de casos suspeitos de Covid-19, mas, não respondeu os demais pontos da morte da paciente dentro do Posto de saúde, tais como:

  1. Qual foi especificamente a cirurgia a que essa paciente foi submetida ?
  2. Porque deram alta tão rapidamente? Para ter mais leito disponível ?
  3. Quando essa paciente positivou quando ?
  4. Se o teste foi feito hoje, e com resultado positivo? Pois, quando se chega no posto com 1 dia de sintoma, o teste não é realizado.
  5. Se ela já era portadora do Covid por que foi mandada pra casa? Ainda mais com quadro pós-operatório, sendo retirada já morta do posto de saúde com confirmação de Covid, conforme informou a família?
  6. Como uma paciente, com 76 anos realizou uma cirurgia há 6 dias atrás e já estava em casa?
  7. Quem vai responder direta ou indiretamente pela morte desta Senhora?

A familiares que perdem seu ente querido só resta a dor sem medida e a mais completa falta de informação sobre as falhas cometidas com a Mãe, que foi enviada de volta ao lar, em pleno estado pós-operatório, contaminada por Covid e se quer teve tempo de ser socorrida no local apropriado.

 

 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Alucinado de ódio, Lula defende desarmamento e critica Bolsonaro: ‘Quer voltar ao Velho Oeste’

O CHORO DOS DESESPERADOS

Segundo o petista, o chefe do executivo ‘Quer voltar ao Velho Oeste’.

Sem mostrar qualquer conhecimento sobre o assunto, associa de forma dislexa, a liberação das armas a alta de alguns alimentos

Poucas horas após a mudança geral em toda diretoria da Petrobras, que culminou com a demissão de toda diretoria executiva escolhida a dedo na era petista do governo federal, aonde vários desses diretores, que ganhavam salários astronômicos, praticamaente sem fazer nada, mantinham intrínseca relação com os principais dirigentes do Partido dos Trabalhadores – PT, entre eles o próprio ex-presidente Lula, surge então a figura patética do ex-presidiário cuspindo fogo pelas ventas, por meio de um canal de notícias que expressa apoio declarado ao condenado pela justiça em 3 instâncias judiciais.

Em uma live concedida pelo portal de notícias 247, veículo de notícias de extrema esquerda, que foi um dos primeiros a serem cortados das contas de recebimento de mídias do governo federal.

O ex-presidente e ex-presidiário, condenado e solto pelo STF, Luiz Inácio Lula da Silva criticou os novos decretos que flexibilizam o uso e a compra de armas de fogo no país, assinados pelo presidente Jair Bolsonaro no último dia 12 de fevereiro. 

“Eu aprovei o estatuto do desarmamento e o Bolsonaro faz o contrário. Quer voltar ao Velho Oeste.  O Brasil não pode ir pra frente assim”, o petista nas redes sociais.

Em discurso destilado a ódio contra o atual governo, o ex-presidente tenta apoiar seus argumentos sobre o desarmamento, na alta de preços de alguns alimentos, que não relação alguma com o mercados das armas e a política aquisição das mesmas.

Todos os quatro decretos publicados pelo presidente da República modificam decretos anteriores. Eles aumentam o número de armas que um cidadão comum pode adquirir, aumentam o número de categorias profissionais que têm direito a comprar armas e munições controladas pelo Exército, flexibilizam a Comprovação de Aptidão Psicológica para Colecionadores, Atiradores e Caçadores – CACs, e mudam as regras de munição e armas para os CACs.

ASSISTA A ENTREVISTA PREPARADA PARA O DISCURSO DO PETISTA:

FONTES: AGÊNCIA BRASIL / GAZETA BRASIL

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Um Diploma ou um Sacerdócio?

Que respostas podemos dar à indagação sobre os motivos de se exigir que o profissional de Jornalismo seja formado por uma faculdade?

Digamos, desde logo, que a faculdade não vai "fazer" um jornalista. Ela não lhe dá técnica se não houver aptidão, que denominamos de vocação.

A questão é mais séria e mais conseqüente. A faculdade, além das técnicas de trabalho, permite ao aluno a experiência de uma reflexão teórica e, principalmente, ética.

Não achamos absurdo que um médico deva fazer uma faculdade. É que vamos a ele entregar o nosso corpo, se necessário, para que ele corte, interfira dentro de seu funcionamento, etc.

Contudo, por vezes discutimos se existe necessidade de faculdade para a formação do jornalista, e nos esquecemos que ele faz uma intervenção muito mais radical sobre a comunidade, porque ele interfere, com seus artigos, suas informações e suas opiniões, diretamente dentro de nosso cérebro.

Acho que, pelo aspecto de cotidianidade que assumiu o Jornalismo, a maioria das pessoas esquece que o Jornalismo não é uma prática natural.

O Jornalismo é uma prática cultural, que não reflete a realidade, mas cria realidades, as chamadas representações sociais que interferem diretamente na formulação de nossas imagens sobre a realidade, em nossos valores, em nossos costumes e nossos hábitos, em nossa maneira de ver o mundo e de nos relacionar com os demais.

A função do Jornalismo, assim, é, socialmente, uma função extremamente importante e, dada a sua cotidianidade, até mais importante que a da medicina, pois, se não estamos doentes, em geral não temos necessidade de um médico, mas nossa necessidade de Jornalismo é constante, faz parte de nossas ações mais simples e, ao mesmo tempo mais decisivas, precisamos conhecer o que pensam e fazem nossos governantes, para podermos decidir sobre as atividades de nossa empresa; ou devemos buscar no Jornalismo a informação a respeito do comportamento do tempo, nas próximas horas, para decidirmos como sair de casa, quando plantar, ou se manter determinada programação festiva.

Buscamos o Jornalismo para consultar sobre uma sessão de cinema, sobre farmácias abertas em um feriadão, mas também para conhecermos a opinião de determinadas lideranças públicas a respeito de determinado tema, etc.

Tudo isso envolve a tecnologia e a técnica, o nível das aptidões, capacidades e domínio de rotinas de produção de um resultado final, que é a notícia.

Mas há coisas mais importantes: um bom jornalista precisa ter uma ampla visão de mundo, um conjunto imenso de informações, uma determinada sensibilidade para os acontecimentos e, sobretudo, o sentimento de responsabilidade diante da tarefa que realiza, diretamente dirigida aos outros, mais do que a si mesmo.

Quando discuto com meus colegas a respeito da responsabilidade que eu, como profissional tenho, com minha formação, resumo tudo dizendo: não quero depender de um colega de profissão, "transformado" em "jornalista profissional", que eventualmente eu não tenha preparado corretamente para a sua função.

A faculdade nos ajuda, justamente, a capacitar o profissional quanto às conseqüências de suas ações.

Mais que isso, dá ao jornalista, a responsabilidade de sua profissionalização, o que o leva a melhor compreender o sentido da tarefa social que realiza e, por isso mesmo, desenvolver não apenas um espírito de corpo, traduzido na associação, genericamente falando, e na sindicalização, mais especificamente, mas um sentimento de co-participação social, tarefa política (não partidária) das mais significativas.

Faça-se uma pergunta aos juízes do STF a quem compete agora julgar a questão, mais uma vez, questão que não deveria nem mais estar em discussão: eles gostariam, de ser mal informados?

Eles gostariam de não ter acesso a um conjunto de informações que, muitas vezes, são por eles buscadas até mesmo para bem decidirem sobre uma causa que lhes é apresentada através dos autos de um processo?

E eles gostariam de consultar uma fonte, sempre desconfiando dela?

Porque a responsabilidade do jornalista reside neste tensionamento que caracteriza o Jornalismo contemporâneo de nossa sociedade capitalista: transformada em objeto de consumo, traduzido enquanto um produto que é vendido, comercializado e industrializado, a notícia está muito mais dependente da responsabilidade do profissional da informação, que é o jornalista, do que da própria empresa jornalística que tem, nela, a necessidade do lucro.

Assim sendo, é da consciência aprofundada e conscientizada do jornalista quanto a seu trabalho, que depende a boa informação.

E tal posicionamento só se adquire nos bancos escolares, no debate aberto, no confronto de idéias, no debate sério e conseqüente que se desenvolve na faculdade.

Eis, em rápidos traços, alguns dos motivos pelos quais é fundamental que se continue a exigir a formação acadêmica para o jornalista profissional.

A academia não vai fazer um jornalista, mas vai, certamente, diminuir significativamente, a existência de maus profissionais que transformam a informação, traduzida na notícia, em simples mercadoria.

Danny Bueno

_______________Arquivo vivo: