Milhões que nunca aparecem
Há mais de 30 dias, um buraco que atravessa a BR 364, na saída de Vilhena está causando uma revolta generalizada aos rondonienses, que já se cansaram de esperar por décadas por reformas decentes que elevem o nível de trafegabilidade da rodovia, que ao longo desse tempo já contabilizou milhares de mortes, mutilações e traumas que jamais serão superados pelas vítimas dessas tragédias. O que se vê e ouve todo o santo dia é que o governo federal vai liberar milhões e milhões de reais para operação tapa-buracos, para melhorias em vários trechos, para refazer todas as centenas de quilômetros, mas o que se vê, na vida real, é abandono, desrespeito.
Mas não é só na BR 364. Na 425, que liga a BR até Guajará Mirim, a vergonhosa situação, que se arrasta há pelo menos cinco anos, também é a certeza de que obras fantásticas e de melhorias consideráveis em nossas estradas tem sido, até agora, apenas exercício de enganação. Estamos sendo enrolados por aqueles que decidem. Na ficção deles, vivemos no melhor dos mundos. Na nossa vida real, nós todos sabemos qual é a verdade: estamos mesmo é ferrados, com essa gente que só lembra da gente em tempos de eleições...
Eliza Samúdio morreu ou não morreu?
Começou ontem o julgamento popular do ex-goleiro Bruno, e já de cara a defesa do goleiro Bruno contestou a certidão de óbito de Eliza, já a juíza do caso Bruno (Dra. Marixa) expediu, em janeiro, uma certidão de óbito da vítima Eliza. A defesa não concorda com isso. Mas tem que desfazer esse ato dela (se houve equívoco) em outro processo.
No plenário do júri a defesa tem direito de contestar tal certidão, de dizer que a vítima não morreu etc. Tudo isso faz parte da plena defesa (que é mais que ampla). Mas só se pode anular a certidão em outro processo. No júri, quem decide tudo são os jurados. Eles têm liberdade de aceitar ou não a morte da vítima (é tema que será objetivo do primeiro quesito). E você o que acha, o goleiro Bruno é culpado ou inocente?
Rodoviária dos horrores
Há mais de 50 dias, estivemos registrando a repassando para a imprensa da capital por meio fotográfico o estado deplorável que se encontra a rodoviária de Porto Velho, com seus banheiros destruídos, infectados e fedorentos. Além disso, a equipe de limpeza que toma conta da rodoviária não dispõe de produtos de limpeza manter o asseio do local, e nem mesmo sacos de lixos são disponibilizados todos os dias. Ou seja, nada saiu da estaca a zero.
Um eterno jogo de empurra
Na verdade o que a prefeitura, que é a única que se prontifica a fazer de vez em quando alguma coisa diz, é que um decreto feito em administrações passadas transferiu a responsabilidade da manutenção e limpeza da rodoviária para o Estado e de lá pra cá nunca mais se teve a menor manifestação de interesse do mesmo em cumprir com o compromisso assumido, além de se manter completamente omisso diante de tantas acusações de descaso com o local. Enquanto isso, a população do Estado paga com vergonha seus impostos sem vem qualquer autoridade responsabilizada pelo desleixo apresentado a todos que vem à capital de Rondônia e se depara com o pior cartão postal que um turista poderia ter o desprazer de conhecer.
Viadutos da capital – Último suspiro
A turma toda saiu satisfeita. O prefeito Mauro Nazif, a bancada federal, um grupo de vários vereadores, todos correram a Brasília para tentar resolver, no Dnit, o problemão dos viadutos. Voltaram com o compromisso de tocar as obras, devidamente autorizados pelo órgãos federal e com a garantia que não faltará dinheiro para concluir todo o pacote de serviços, que incluem também as vias laterais da BR 364. Agora é começar nova licitação e torcer para que, quem sabe até o final deste ano, possamos ver as obras concluídas. Oremos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário