Interesse Público
Uma das égides que rege o jornalismo mundial é a prerrogativa de divulgar tudo aquilo que seja de interesse público, porém, todos os colegas hão de concordar que em alguns casos a função de divulgar uma morte, uma tragédia ou até mesmo um suicídio acaba se transformando em uma tarefa inglória que faz com que até os mais resistentes profissionais sejam afetados pelos traumas ocasionados por essas experiências, mas, como diz o sábio ditado popular:”São ossos do ofício”.
Muito Bem
Vamos lá, não é esta a primeira vez e nem vai ser a última que divulgaremos a crescente escalada da violência em nosso Estado, da capital ao interior, a cada nova manhã casos e mais casos de arrepiar qualquer roteirista do “Massacre da Serra elétrica” tem estupefato a cara de centenas de milhares de leitores na mídia estadual, atingindo vez ou outra a mídia nacional com impacto.
De ja’Vú
Não vai duas semanas, os jornais e sites de todo Estado divulgavam uma briga de trás adolescentes na porta de uma escola com requintes de crueldade por parte das agressoras que chegaram a desferir golpes de voadora na cabeça da vítima. Pois bem, na tarde desta quinta feira (25/040, um bando de menores atacou, agrediu e assassinou um jovem na porta de outra escola, desta vez, em frente à escola pública Padre Mario Castagna, localizada no Bairro Tucumanzal, em Porto Velho, quando um grupo, composto por pelo menos cinco jovens, espancou uma adolescente de 15 anos e matou o namorado dela com um tiro.
Motivações
Em ambos os casos, segundo as investigações da Polícia civil, as razões que levam nossos adolescentes a praticar tamanha barbáries tem sido tão banais quanto incompreensíveis. Nesto último caso, tudo leva a crer que foi crime passional, pela disputa entre dois jovens para ficar com a jovem que sobreviveu ao ataque. No caso das menores que agrediram a amiga, a Delegada Alessandra Paraguassu, que assumiu o caso, esclareceu que:
“A motivação para a briga entre as estudantes segundo alegado, é que as infratoras sofreram bullying constantemente dentro da escola, sendo a vítima responsável pelo ato. Já a vítima relata que foi agredida injustamente”.
Degradação Moral
Alessandra Paraguassu ressaltou que o poder familiar exercido pelos pais abrange deveres de cuidado e educação e destacou sua preocupação com a degradação moral e consequente depreciação da base familiar da sociedade, pontuou que muitos pais esquecem do verdadeiro sentido da palavra “família” e de seus valores morais, sentimentais e sociais, citando como exemplo: “Quando os filhos chegam em casa dizendo que sofreram violência na rua ou na escola, os pais ao invés de procurar ajuda da polícia, do Conselho Tutelar e informar a direção da escola, orientam os filhos a revidarem a agressão no dia posterior alimentando ainda mais a violência”.
Exposição pública
Como se não bastasse a agressão sofrida pelas colegas rivais, espactadores, alunos e até amigos das vítimas fazem questão de gravarem em seus celulares as brigas para depois divulgarem nas redes sociais como se fossem uma espetáculo circense, bem ao estilo das lutas livres exibidas aos finais de semana pela rede de televião. O vídeo de briga de estudantes da escola estadual Ulysses Guimarães, em Porto Velho que foi veiculado pela imprensa foi gravado em abril deste ano. Fora esse, a rede de vídeos Youtube, está recheada de filmes com brigas de alunos de Porto Velho nas portas das escolas com o único intuito de promover cada vez mais a delinquência entre esses jovens. passou da hora das secretarias estaduais e municipais de educação prevenirem seus alunos de sofrerem esse tipo de intolerância, sob o risco de cairmos na banalização da educação moral e cívica, algo que na minha época tinha um espaço de destaque nos bancos escolares.
CONTATOS:
Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3224-6669 / 9214-1426, ou ainda pelo e-mail: danny_bueno3@hotmail.com. No Facebook: www.facebook.com/danny.bueno2 /ou no www.twitter.com/dannybueno3 ), ou ainda no www.dannybueno.blospot.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Pinheiro Machado, nº 600 - Olaria, Porto Velho – RO / CEP. 76.801 – 213 - aos cuidados de Danny Bueno.
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