MAIS PROMESSAS
A novela dos leitos de UTIs que nunca são concluídos e entregues no Hospital Regional Albert Sabin, de Alta Floresta, já dura pelo menos três governos estaduais e há quem diga que só acredita vendo.
Em visita a unidade regional de saúde do Estado de Mato Grosso, Hospital Regional Albert Sabin, o secretário estadual de saúde, Gilberto Figueiredo se comprometeu em reunião com autoridades e coletivas a imprensa que na primeira quinzena de Novembro, serão concluídos 10 leitos de Unidade de Terapia intensiva – UTIs, que estão paralisados dentro da estrutura do hospital há pelo menos 7 anos. Fruto de promessas eleitoreiras, desde a época em que o então governador Pedro Taques (PSDB), que foram demandadas desde 2012, pisava em solo alta-florestense e garantia que a conclusão e entrega de tais leitos era uma questão de honra em seu governo, espera-se que desta vez, Alta Floresta não seja novamente vítima de grupos políticos que ao ver as eleições se aproximando, apareçam para prometer o que nunca cumprirão.
Há que se ter cautela em comparar os governos, antes que a promessas seja descumprida, mas, como a região norte do Estado de Mato Grosso, já tem ampla experiência de como são tratados pela classe política os 7 municípios atendidos pelo Hospital Regional, ou seja, sempre com descaso e total falta de compromisso, até que chegue as vésperas das eleições, nunca é demais colocar as barbas de molho e pagar pra ver, mesmo por que, se realmente já tá 95% concluído e os equipamentos forma comprados, queremos crer que não será tão impossível assim contratar um equipe médica para a região. Porém, vale a pena lembrar que essa desculpa de que não haviam profissionais especializados interessados em atuar na região por que os salários não compensavam já foi queimada na última gestão do governo Taques, e assim, se protelou por mais alguns anos a conclusão e a entrega das tão sonhadas UTIs do Hospital Regional de Alta Floresta, que para alguns moradores da cidade, pelo descaso e falta de palavra do governo, acabou virando caso de polícia, diante de centenas de pessoas que acabaram perdendo sua vida por não ter condições financeiras ou tempo hábil de sair do município para a cidades vizinhas aonde o estado dispunha de vagas para salvar suas vidas. VEREADOR DIDA PIRES (PPS), FALA SOBRE A VISITA DO SECRETÁRIO E LEMBRA QUE UTIs SÃO PROMESSA ANTIGA: O hospital tem 77 leitos, incluídos os de Pronto-Atendimento e salas cirúrgicas e atende mais de 100 mil pacientes de Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde, Paranaíta, Peixoto de Azevedo e sul do Pará. No primeiro semestre foram realizados na unidade 8.440 atendimentos ambulatoriais e 3.390 internações. Foram 23.317 procedimentos somente de urgência e emergência, o que representa um aumento de pouco mais de 30% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 17.827 procedimentos, informa a assessoria. Gilberto Figueiredo, disse ainda que a Secretaria de Saúde não tem orçamento suficiente para arcar com os custos do hospital.
O secretário acompanhou os deputados estaduais da Comissão de Saúde que ontem estiveram, em Alta Floresta, identificando as principais carências da unidade hospitalar que está entre as maiores do Nortão. O deputado Paulo Araújo (PP), presidente da comissão, destacou que a comissão cumpre o cronograma de visitas técnicas elaboradas ainda no primeiro semestre de atuação parlamentar. |
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