O total desrespeito para com o trabalho da polícia era patente em comentários jocosos emitidos pelo advogado, diante da facilidade e rapidez com o mesmo conseguia libertar seus clientes após as prisões em flagrante.
Os procedimentos profissionais perante o município de Alta Floresta e o padrão comportamental do advogado Leonardo Marin, preso ontem a noite (16/06), por associação ao tráfico, durante uma abordagem investigativa da Gerência de Combate ao Crime Organizado – GCCO e os investigadores da Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso – PJC/MT e DRE (Divisão de Repreensão ao Tráfico, são de causar náuseas em quem preza pela ética e profissionalismo, tanto no setor público quanto no privado. Apesar de ter que cumprir horário de expediente público, por foçar de sua contratação perante o município de Alta Floresta, que o obrigava a permanecer em seu departamento no período das 07:00 às 12:00 – 14:00 ás 18:00, para todos o servidores contratados ou efetivos, o Dr. Leonardo Marin servia-se de uma “mãozinha” de alguém em sua repartição que ignoravam as suas diversas ausências durante o tempo que ficava na delegacia de Alta Floresta atendendo a “molecada” do tráfico.
|
HORÁRIO OFICIAL DE EXPEDIENTE PÚBLICO NA PREFEITURA DE ALTA FLORESTA:
Durante uma dessas “escapadinhas”, o servidor contratado foi mencionado em uma entrevista ao vivo com comandante da Força Tática, feita pelo repórter Abrahão Lincoln, da Rádio Progresso, aonde o oficial citou o nome do advogado como sendo o responsável pelo atendimento dos suspeitos de tráfico que tinham acabado de prender. O grande detalhe é que entrevista ao vivo, foi realizada às 14:41 hs, ou seja, justamente em período de expediente funcional, sendo que o comandante da Força Tática, Tenente Zufino, reforça ao repórter que o nome do advogado é “Dr. Leonardo Marin”, e que o mesmo estava juntamente com a família naquele momento acompanhando a prisão em andamento. |
VEJA O VÍDEO DA ENTREVISTA OCORRIDA NO DIA 20/05:
OUÇA ABAIXO O ÁUDIO DO ADVOGADO DEBOCHANDO DOS POLICIAIS:
Indiferente ao trabalho das equipes de combate ao tráfico no município, o advogado ainda festejava para alguns conhecidos que a polícia ficava indignada com a sua atuação, além de ostentar quantias de dinheiro em grupos e mensagens de seus recebimentos a serviço dos atendimentos que fazia aos suspeitos do tráfico, que em alguns casos o advogado chegava na delegacia antes de seus clientes serem trazidos pela polícia que tinha acabado de capturá-los. Diante de tamanha eficiência, o advogado passou a ser persona de máxima confiança da “molecada”, conforme ocorreu em sua prisão ontem, quando compareceu repentinamente na residência da abordagem policial, porém, não contava com as delações prestadas de sua clientes, acusando-o de estar a serviço do crime organizado e fazer parte da folha de pagamento da facção criminosa Comando Vermelho – CV, em Alta Floresta. A posição da Secretaria Municipal de Saúde Em contato com a secretária municipal de Saúde, a também advogada Sandra Correa de Mello, nos informou que está reunindo os elementos necessários para emitir o distrato do servidor que por não ser efetivo do município e sim contratado, terá suas atitudes devidamente investigadas e analisadas, para então tomar as providências que se fazem necessárias em caso de evidente quebra de contrato profissional. |
LEIA TAMBÉM:
Nenhum comentário:
Postar um comentário